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Política

Sem candidatura de Tebet, MDB pode aderir a Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/PR e Geraldo Magela/Agência Senado/Divulgação 

Se o MDB declinar da decisão de ter uma candidatura própria ao Palácio do Planalto, a ala que defende o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) seria amplamente majoritária na convenção nacional do partido.

Esta foi uma constatação feita pela direção emedebista após um levantamento recente com base nos delegados eleitos pelos diretórios estaduais, nas bancadas e nos prefeitos do partido. O resultado mostra que, embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantenha forte interlocução com caciques do MDB no Nordeste, o bolsonarismo é mais forte na correlação de forças interna.

A pesquisa se tornou uma arma na estratégia da cúpula emedebista para tentar consolidar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS). A direção do partido, presidido pelo deputado Baleia Rossi (SP), enfrenta resistências internas para manter a candidatura própria.

O argumento é que somente com um nome na disputa presidencial a sigla conseguirá manter a coesão e formar uma bancada forte no Congresso a partir de 2023. Apesar dos baixos índices de intenção de voto nas pesquisas, Simone Tebet é vista por articuladores de uma candidatura unificada no centro político como o nome mais viável no momento. Pesa a seu favor o fato de ser mulher em uma eleição na qual o segmento feminino costuma concentrar parcela maior de indecisos.

No caso do MDB, Tebet é vista como trincheira à força gravitacional da polarização Lula-Bolsonaro. O antipetismo, contudo, tem força nas bases mais organizadas da legenda.

Com informações do Estadão

Judiciário

STF anula condenação de ex-senador do MDB no caso Petrolão

 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na sexta-feira (29) o julgamento do ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO). Por maioria, os ministros acolheram a tese defensiva e absolveram o político das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a alta cúpula da Petrobras.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o então congressista recebeu da empreiteira Queiroz Galvão, em 2010, a quantia de R$ 500 mil a título de doação eleitoral.

O valor, repassado ao Diretório Regional do MDB em Rondônia, teria sido obtido por meio de um esquema fraudulento estabelecido na Diretoria de Abastecimento da estatal, tendo como contrapartida o voto de Raupp à manutenção de Paulo Roberto Costa no cargo de diretor.

Ao analisar o pedido, o entendimento do ministro Gilmar Mendes, que constatou insuficiência de provas no curso do processo, foi seguido pelos colegas Ricardo Lewandowski, André Mendonça e Kassio Nunes Marques.

Somente o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou para rejeitar o recurso, por entender que os advogados buscavam reabrir a discussão da causa e reanalisar fatos e provas já superados em outras fases processuais.

Informações do Conexão Política

Política

PSDB, MDB e União Brasil terão candidato único à Presidência

Os presidentes do PSDB, do MDB e da União Brasil concordaram em começar o processo de escolha de um nome para concorrer à Presidência da República a partir do mês que vem. Segundo os dirigentes, assim que chegar ao fim o período da janela partidária, em 1º de abril, as legendas vão reunir os pré-candidatos e decidir qual deles é o melhor para liderar a chapa dos partidos.

A decisão de esperar até abril para discutir o tema foi tomada em uma reunião no domingo (13) entre os presidentes Bruno Araújo (PSDB), Baleia Rossi (MDB) e Luciano Bivar (União Brasil), em São Paulo. O Cidadania, que deve formar uma federação com o PSDB, também fará parte desse bloco.

“Tive ontem mais uma conversa com os presidentes Luciano Bivar (União Brasil) e Bruno Araújo (PSDB). A partir de abril, devemos nos reunir de novo para estudar critérios de escolha de um nome único ao Planalto. O MDB defende e defenderá Simone Tebet”, afirmou Baleia Rossi, pelas redes sociais.

Até o momento, PSDB e MDB já têm os seus pré-candidatos à Presidência: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). O União Brasil ainda não confirmou se também vai defender a candidatura de algum filiado, mas o presidente Luciano Bivar é cogitado para concorrer ao Planalto.

No mês passado, os três partidos chegaram a pensar na possibilidade de formarem uma federação, mas desistiram da ideia pela dificuldade que poderiam enfrentar no futuro, visto que as legendas que montarem uma federação serão obrigadas a permanecer com a aliança por pelo menos quatro anos.

Apesar disso, os três partidos não desistiram da ideia de se juntar para disputar o Palácio do Planalto. Uma opção é formarem uma coligação partidária, que pode ser desfeita logo após o fim da eleição. Dessa forma, as legendas poderiam compartilhar o tempo de propaganda gratuita em rádio e televisão e recursos do fundo partidário.

Com o início das conversas no mês que vem, os três partidos terão até 15 de agosto para solicitar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o registro de candidatura do nome escolhido.

R7

Política

Vereador de São Paulo tenta proibir Pix na capital

Um projeto de lei protocolado na Câmara Municipal de São Paulo propõe proibir o envio e recebimento de dinheiro via Pix na capital paulista, sob multa diária de R$ 10 mil para as instituições financeiras que efetuarem a modalidade de pagamentos instantâneos.

Autor do projeto, o vereador Marcelo Messias (MDB) argumenta que o sistema de transferência fez “explodir” o número de sequestros relâmpagos na cidade. O parlamentar sugere que as contas vinculadas a agências bancárias da capital voltem a dispor apenas de TED e DOC, modalidades não instantâneas e que podem incluir taxas.

“Para os correntistas, sobra a insegurança gerada pela falsa ‘comodidade instantânea’, o desgaste emocional de sofrer um sequestro relâmpago e a dor de cabeça que terá depois, para tentar que o banco o reembolse”, diz o PL.

“Na verdade, a sua instantaneidade não traz necessariamente benefício algum aos paulistanos, mas apenas aos bancos.”

A tramitação na Câmara Municipal está apenas começando, a proposta precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa e outras comissões temáticas antes de passar por duas votações no plenário; não há previsão ainda para que isso aconteça.

Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada em dezembro do ano passado mostra que o pix é aprovado por 85% dos brasileiros. A partir de dados coletados pelo Ipespe, o levantamento mostra que a aprovação é maior entre pessoas mais jovens, ficando acima de 95% entre pessoas até 44 anos. Entre quem tem 60 anos ou mais, a aceitação fica na casa dos 65%. Nesse recorte etário se concentra a maior taxa de rejeição do serviço: 22%.

No fim do ano passado, o Banco Central mudou algumas regras do pix com o objetivo de ampliar a segurança das transações. No caso de instituições financeiras identificarem uma conta suspeita, usada para receber transferências, esta poderá ser suspensa –bloqueado o recebimento de depósitos– por até 72 horas. Antes, ainda em outubro, o BC limitou transações noturnas entre pessoas físicas via pix a até R$ 1 mil.

Política

Jantar de Lula com o MDB foi um fiasco: Walter Alves foi o único que foi do RN

Foto: Divulgação

O jantar de Lula ontem com caciques do MDB, na mansão de Eunício Oliveira, foi um fiasco. A avaliação é d’O Antagonista. Além do anfitrião, compareceram apenas Lobão e seu filho, Veneziano Vital do Rêgo a a mãe Nilda Gondim, além de Isnaldo Bulhões, Walter Alves (filho de Garibaldi Alves Filho), Raul Henry e Marcelo Castro. Garibaldi, como noticiamos aqui, não compareceu.

O ex-presidiário usou a carta de Léo Pinheiro para convencer seus interlocutores de que sua imagem de condenado está se dissipando perante o eleitorado. Lula também afirmou que está disposto a conversar com todos os partidos, mas não conseguiu nenhum compromisso do MDB em apoio à sua candidatura. O petista, que foi alvo de protestos de um grupo de dilmistas, foi acompanhado de Gleisi Hoffmann, Paulo Rocha, José Guimarães, Paulo Rocha e Luiz Dulci.

Deu no Antagonista

Política

Fátima deixa “golpe” para trás e fala sobre aliança com MDB no RN para eleição do próximo ano

Foto: Elisa Elsie

A governadora Fátima Bezerra (PT) esqueceu de vez o discurso de “golpe” usado frequentemente contra o MDB na época do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e escancarou a reaproximação de seu partido com a legenda comandada no Rio Grande do Norte pelo deputado federal Walter Alves e seu pai, o ex-senador Garibaldi.

Em entrevista nesta quarta-feira (22) à Band RN, a governadora falou sobre a importância da parceria administrativa com prefeitos do MDB no seu governo e a pretensão de estender essa união eleitoralmente através de uma aliança política para as eleições de 2022.

“Estamos conversando sim com o MDB, que é um partido importante, que tem mais de 30 prefeitos em todo o Estado. O ex-presidente Lula esteve aqui [em Natal], em uma conversa [com Garibaldi Alves Filho e Walter Alves], que inclusive eu também participei. Então, o PT tem uma ótima convivência e uma parceria administrativa muito boa com os prefeitos do MDB”, afirmou a governadora.

A declaração da governadora acontece mesmo após membros do próprio Partido dos Trabalhadores, com destaque para a deputada federal Natália Bonavides, criticarem essa reaproximação entre as duas legendas. A parlamentar considera negativa a união com o que ela chama de “oligarquias… que trouxeram o Rio Grande do Norte à situação em que a governadora Fátima pegou”.

A governadora Fátima Bezerra, por sua vez, não tem a mesma opinião sobre o MDB de Walter e Garibaldi e confirmou a pretensão de uma união política de olho em 2022. “Nós já temos aliança firmada aqui no Rio Grande do Norte com o PCdoB, PROS e com o PSB, então estamos conversando sim com o MDB”, declarou.

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