Política

União Brasil e MDB lideram disputa em 10 Estados; PT perde protagonismo

 

A menos de um mês do primeiro turno das eleições 2022, o cenário político já se consolida em algumas regiões do país, com ampla vantagem de partidos e candidatos Brasil afora. Segundo as últimas pesquisas eleitorais, como a série do Instituto Ipec, divulgada ao longo do mês de agosto, por exemplo, ao menos 12 Estados podem eleger seus novos governadores ainda no primeiro turno, reforçando a estabilidade em parte das disputas estaduais.

Neste cenário, um levantamento feito pelo site da Jovem Pan com base nos dados aponta que, se a eleição fosse hoje, os governos locais seriam comandados por 12 partidos, com destaque para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o União Brasil, que, somados, podem conquistar 10 Estados, sendo os principais líderes dos levantamentos eleitorais. Para essa análise, a reportagem considerou dois cenários: primeiro, levando em conta apenas os primeiros colocados, enquanto o segundo contempla candidatos com candidaturas competitivas, ainda que em segundo ou terceiro lugar.

O União Brasil lidera como partido com maiores chances nos Estados. Fruto da fusão entre o antigo Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), a legenda tem seis candidatos liderando as pesquisas com mais de 30% das intenções de votos. Bahia, com ACM Neto, Goiás, com Ronaldo Caiado e Mato Grosso, com Mauro Mendes, representam os Estados em que o União Brasil pode garantir vitória já no primeiro turno, com seus concorrentes registrando de 48% a 56% de apoio e vantagens de mais de 20 pontos para os demais concorrentes. No Ceará, o deputado federal Capitão Wagner tem 37% dos votos, contra 25% de Roberto Cláudio (PDT), apoiado pelo ex-ministro Ciro Gomes, presidenciável do partido. No Piauí, Silvio Mendes tem 38% e Rafael Fonteles (PT), 23%. Por último, em Rondônia, o cenário é apertado: Coronel Marcos Rocha soma 30% das intenções de votos, contra 29% de Ivo Cassol (PP), o que representa um empate técnico. Com a fusão DEM e PSL, o União Brasil tem, atualmente, cinco governadores nos Estados.

O cenário para o MDB é semelhante ao das eleições de 2018, embora tenha particularidades diferentes. Atualmente com três governos estaduais, os emedebistas mantêm vantagem no Distrito Federal, com Ibaneis Rocha, e em três Estados: Alagoas, com Paulo Dantes, Mato Grosso do Sul, com André Puccinelli, e Pará, com Hélder Barbalho, onde seus candidatos aparecem na liderança, ainda que, em alguns casos, em disputa acirrada com outros partidos. Em solo alagoano, por exemplo, Dantas tem pouco mais de dois pontos de vantagem para o senador Fernando Collor (PTB). No Mato Grosso do Sul, o emedebista está cinco pontos acima de Marquinhos Trad (PSD), o que também descarta uma vitória em primeiro turno. Diferente do último pleito, dessa vez, o Pará representa o reduto de maior vantagem emedebista do país: lá, Barbalho chega aos 62% dos votos – e com chances reais de garantir a reeleição logo no primeiro turno. Na capital do país, Ibaneis tem 41% das intenções de voto, ante 9% da segunda colocada, a senadora Leila Barros, do PSD.

No mapa dos Estados, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, vice na chapa do ex-presidente Lula (PT), tem três candidatos líderes nas pesquisas. O melhor cenário ocorre no Espírito Santo, onde Renato Casagrande tem 52% das intenções de voto, segundo o Ipec, o que indica possibilidade de liquidar a fatura ainda na primeira etapa de votação. Já no Maranhão, Carlos Brandão tem 28% dos votos, contra 16% de Weverton Rocha (PDT), enquanto, na Paraíba, João Azevedo soma 32% de apoio, o que representa uma vantagem de 16 pontos percentuais para Pedro Cunha Lima, do PSDB. Além do União Brasil, MDB e PSB, outros partidos aparecem liderando em um ou dois Estados brasileiros. O Progressistas do presidente da Câmara, Arthur Lira, por exemplo, tem vantagem na disputa no Acre, com Gladson Cameli, e em Roraima, com Antonio Denarium.

Já o Solidariedade, que não elegeu governadores em 2018, também apresenta dois nomes como líderes: Clécio Luís, do Amapá, e Marília Arraes, de Pernambuco. Legenda do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, o Partido Liberal (PL) também possui apenas dois concorrentes liderando as pesquisas. Além de Cláudio Castro, no Rio de Janeiro, Valmir de Francisquinho tem vantagem de 13 pontos percentuais em Sergipe, onde concorre diretamente contra Fábio Mitidieri (PSD), candidato do atual governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD).

No Rio de Janeiro, porém, Castro está em situação de empate técnico, no limite da margem de erro, com Marcelo Freixo, do PSB, segundo pesquisa Datafolha divulgada na noite da quinta-feira, 1º. Também compondo a base de apoio do atual chefe do Executivo federal, o Republicanos também desponta em dois Estados: em Santa Catarina, com 23% de Carlos Moisés, e no Tocantins, onde Wanderlei Barbosa soma 40% das intenções de votos. Em São Paulo, ainda que oscilando em segundo ou terceiro lugar, o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas também tem chances na disputa, somando 17% dos votos – se a eleição fosse hoje, o bolsonarista disputaria a preferência do eleitorado paulista com o ex-prefeito da capital Fernando Haddad (PT).

Quem também enfrenta um cenário de desvantagem nas eleições 2022 é o Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência e líder das pesquisas eleitorais. A sigla, que chegou a eleger quatro governadores nas eleições de 2018, sendo o partido que mais conquistou cadeiras para o Executivo estadual, lidera agora apenas no Rio Grande do Norte, com a atual governadora Fátima Bezerra, que soma 46% de apoio, e em São Paulo, com Haddad, que tem 36% dos votos, segundo o último Datafolha, divulgado na noite da quinta-feira, 1º – apesar da dianteira, o petista viu sua vantagem para Tarcísio e para o governador, Rodrigo Garcia (PSDB) diminuir em relação à pesquisa que havia sido divulgada no dia 18 de agosto.

Nas últimas eleições, marcadas pela derrota do ex-prefeito de São Paulo no segundo turno contra Bolsonaro, e pelo revés em Estados como Minas Gerais e Acre, os petistas elegeram governadores na Bahia, Ceará, Piauí e no Rio Grande do Norte. Por outro lado, uma eventual vitória em São Paulo garantiria um feito histórico: os petistas chegariam ao comando do maior Estado do país pela primeira vez. Por fim, outros quatro partidos podem garantir a eleição de ao menos um governador. São eles: Cidadania no Amazonas; Novo em Minas Gerais, com a reeleição de Romeu Zema; Partido Social Democrático (PSD) no Paraná, com a reeleição de Ratinho Júnior; e o Partido Social Democracia Brasileira (PSDB) no Rio Grande do Sul, com a continuidade de Eduardo Leite no Estado.

Informações da Jovem Pan

Política

Ala do MDB ingressa na Justiça contra oficialização de Tebet à Presidência

 

Uma ala do MDB ingressou na Justiça Eleitoral a fim de anular a convenção do partido marcada para quarta-feira (27). O evento deve confirmar o nome de Simone Tebet para a disputa à Presidência da República.

Depois de integrantes da legenda defenderem que a convenção poderia ser adiada, o presidente do partido, deputado federal Baleia Rossi (SP), garantiu a realização da solenidade na data prevista.

A petição foi apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda (25). O documento é assinado por Hugo Wanderley. Ele é ligado à ala do MDB, encabeçada pelo senador Renan Calheiros (AL), que defende o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno.

No documento, é dito que a sigla comete “grave irregularidade” ao estabelecer que a reunião será por videoconferência.

“O edital de convocação, ao prever a realização da reunião por meio da plataforma ‘Zoom’, reveste-se de grave irregularidade, notadamente relacionada à garantia do sigilo do voto, representando violação às disposições estatutárias do MDB”, diz o pedido.

“A ausência de sigilo nas votações representa grave risco de escolha antidemocrática entre filiados, haja vista a possibilidade de culminar no afastamento de pré–candidatos que desejariam disputar o pleito, no direcionamento dos votos e opiniões de filiados e, ainda, no receio quanto a possíveis represálias da cúpula partidária”, acrescenta o militante.

Em reposta à investida judicial, Baleia Rossi disse estar tranquilo e lembrou que o sistema virtual foi adotado em convenções partidárias durante o pico da pandemia de covid-19, em 2020, e agora em estados como São Paulo, Tocantins e Paraná.

“Nós estamos bem seguros. […] É uma questão jurídica”, afirmou o presidente à CNN. “O jurídico do MDB está absolutamente seguro, pois tem previsão do próprio Tribunal Superior Eleitoral. Esse sistema já foi utilizado em vários estados”, completou.

Deu no Conexão Política

Política

MDB oficializa candidatura de Walter Alves como vice de Fátima

 

O Diretório Estadual do Movimento Democrático Brasileiro no Rio Grande do Norte (MDB-RN) realizou nesta manhã (23) no auditório do edifício Executive Park, em Natal, sua convenção cartorial definindo o deputado federal Walter Alves como candidato a vice governador na chapa da governadora Fátima Bezerra (PT), que tenta a reeleição.

Além dele, o ex-senador Garibaldi Filho está candidato a Câmara Federal junto a outros 8 postulantes ao cargo e 23 candidatos a deputado estadual.

“A nominata para a Câmara Federal ficou muito boa com Garibaldi Filho puxador de votos e, para a Assembleia Legislativa, 23 candidatos, com Adjuto Dias puxador de votos. Vamos eleger de 2 a 3 deputados estaduais e 2 federais. O apoio à nossa candidatura a vice-governador com a governadora Fátima Bezerra representa a união de forças para ajudar o estado”, disse Walter Alves.

Apesar do filho Adjuto Dias candidato, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), não compareceu à convenção do MDB.

O ex-senador e ex-governador Garibaldi Filho demonstrou otimismo com a nominata formada pelo partido e a chapa majoritária com Walter Alves postulante a vice.

“Estamos sentindo receptividade e entusiasmo grande pelo estado. A despeito da necessidade de coeficiente alto para elegermos, conseguiremos. Eu creio que a chapa com Walter Alves como vice vai ser vitoriosa porque Walter foi grande vitorioso nas eleições municipais quando fizemos 38 prefeitos graças a sua atuação. Fátima como governadora tem o e conhecimento da população”.

Após a convenção cartorial, os emedebistas seguem para a Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti (Floca), na zona Sul de Natal, onde ocorre a grande convenção que vai oficializar a candidatura da governadora Fátima Bezerra com os partidos aliados.

Deu na Tribuna do Norte

Política

Ala do MDB tenta adiar convenção de Simone Tebet para o início de agosto

 

A ala do MDB que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tenta viabilizar a aliança da sigla com o petista ainda no primeiro turno decidiu atuar para tentar adiar a convenção nacional da sigla, evento que oficializaria o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata à Presidência da República.

A articulação foi discutida pelos emedebistas aliados de Lula com o ex-presidente Michel Temer na tarde desta terça-feira, 19, em São Paulo. Na prática, caciques do MDB tentam ganhar tempo para tentar convencer a cúpula da legenda a desistir da candidatura da parlamentar, escolhida pela chamada terceira via, bloco também composto pelo PSDB e pelo Cidadania, que ainda não decolou nas pesquisas de intenção de voto.

Segundo apurou a Jovem Pan, os caciques esperam que Temer atue como um conciliador e tente convencer o presidente nacional do partido, Baleia Rossi, de quem é próximo.

“[Fizemos esse apelo ao ex-presidente Michel Temer] Para restaurar a instância da conversação. Veja que o Baleia se recusou a conversar com os representantes dos onze diretórios [que apoiam o ex-presidente Lula]”, disse à Jovem Pan o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O parlamentar se refere à publicação feita na tarde desta terça-feira, 19, por Baleia Rossi, em seu perfil no Twitter. No post, o dirigente diz que MDB, PSDB e Cidadania “decidiram que suas convenções nacionais para homologar Simone Tebet como candidata à Presidência do Brasil serão no dia 27 de julho”. “Esta data está mantida”, escreveu.

Parlamentares aliados a Calheiros que estiveram na reunião com Temer nesta terça dizem, porém, que as próximas horas serão decisivas para o desfecho da articulação. 

Na segunda-feira, 18, líderes do MDB de 11 Estados se reuniram com a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) para manifestar o apoio à candidatura de Lula. “Estamos aqui representados por 11 estados e pelas lideranças das duas bancadas do MDB para dizer da nossa decisão, portanto, de caminhar com a candidatura Lula e Alckmin já no primeiro turno”, disse o líder do partido no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).

No encontro, também estiveram presentes os senadores Veneziano Vital do Rêgo (PB), Rose de Freitas (ES), Marcelo Castro (PI), o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE), o ex-senador e ex-governador Edison Lobão (MA), o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA) e o presidente do diretório estadual MDB no Rio de Janeiro, Leonardo Picciani.

O movimento desta ala do MDB já estava precificado pela cúpula do partido. Segundo relatos feitos à Jovem Pan, Baleia Rossi deu aval às negociações firmadas pelos correligionários com o ex-presidente Lula. O presidente nacional do partido teria pedido, porém, que os caciques não criassem “obstáculos” para que a candidatura de Tebet fosse oficializada na convenção, movimento que ganha contornos reais dias antes do evento.

Um interlocutor de Rossi disse à reportagem que o fato do evento ter sido programado para ocorrer de forma virtual era “a prova cabal” de que o mandatário da sigla estava confiante no acerto firmado.

Informações da Jovem Pan

Política

Em apoio a Lula, MDB abandona Tebet em 9 estados

 

O MDB abandonou a pré-candidatura de Simone Tebet à Presidência da República em pelo menos 9 estados da federação. O motivo? Apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

A senadora sul-mato-grossense oscila nas pesquisas entre 1% e 4%, e corre o risco de ser barrada na convenção partidária, como já ocorreu no passado com outras figuras.

Na última terça (12), Lula esteve em Brasília (DF) e conversou com as lideranças emedebistas a fim de selar a aliança junto à chapa dele com Geraldo Alckmin (PSB).

O petista deve anunciar em breve o apoio oficial dos diretórios regionais do MDB em Alagoas, Amazonas, Pará, Piauí, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia.

“O MDB está liberado neste momento, mas há uma questão que a gente obviamente precisa conversar. 9 dos 27 estados já estão no palanque do presidente Lula. Não teria palanque [para Simone]. Essa questão precisa ser conversada com Lula e com Baleia [Rossi, presidente nacional da sigla]”, defendeu o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Renan Calheiros (MDB-AL), por sua vez, acredita que o nome de Simone Tebet deve ser retirado da disputa caso a parlamentar não decole nas intenções de voto. Para ele, a legenda precisa alinhar-se ao PT na eleição nacional e tentar eleger deputados federais e senadores.

O presidente nacional do partido, Baleia Rossi, tem sido um defensor de candidatura própria do MDB ao Palácio do Planalto. Na avaliação dele, a congressista conta com o apoio da maioria dos diretórios estaduais.

Em qualquer das hipóteses, a situação de Tebet não é fácil, uma vez que ela não tem unanimidade nem em Mato Grosso do Sul, sua terra natal e onde iniciou a carreira política.

Em 2014, o ex-governador André Puccinelli (MDB) abriu mão da disputa ao Senado Federal para apoiá-la. Agora, no entanto, ele deve disputar novamente o governo e, em vez de seguir com a senadora, pretende abrir seu palanque para Lula e Bolsonaro.

Deu no Conexão Política

Política

Família dona de plano de saúde já doou R$ 3 milhões ao PT, MDB e PSDB

 

Dona do maior plano de saúde das regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Grupo Hapvida, a família Koren de Lima desponta em 2022 como uma grande doadora de partidos políticos.

Quatro membros da família cearense, cuja fortuna foi avaliada em cerca de 30 bilhões de reais pela revista Forbes, já contribuíram com um total de 3 milhões de reais aos cofres de PT, MDB e PSDB.

O dinheiro foi repassado aos partidos entre abril e maio por Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador da Hapvida, por seus filhos, Jorge e Cândido Júnior, integrantes do conselho de administração do grupo, e Ana Christina Fontoura Koren de Lima.

Cada um deles doou 312.500 reais ao PT, num total de 1,25 milhão de reais, mesmo valor depositado ao MDB por Cândido, Jorge, Júnior e Ana Christina. Os donos da Hapvida foram mais econômicos com o PSDB: 125.000 reais cada, num total de 500.000 reais aos cofres tucanos.

Cândido Koren de Lima e seus filhos já haviam colocado a mão no bolso para ajudar partidos na eleição de 2020. Naquele ano, Koren doou 250.000 reais, divididos entre PT (100.000 reais), PSD (100.000 reais) e DEM (50.000) reais, enquanto Jorge Koren de Lima e Cândido Júnior contribuíram, cada um, com R$ 50 mil reais ao PT e $ 50 mil reais ao PSD.

Desde as eleições de 2016, por decisão do Supremo Tribunal Federal, estão proibidas doações eleitorais feitas por empresas. No entanto, os empresários podem ajudar a bancar campanhas e partidos por meio de doações registradas na pessoa física.

Segundo a revista Forbes, Cândido Pinheiro Koren de Lima, que é médico oncologista, é dono da décima quarta maior do Brasil, estimada em 14,8 bilhões de reais. Ele abriu seu primeiro hospital em Fortaleza, no fim dos anos 1980, e desde então expandiu a atuação a hospitais, clínicas de saúde e seguros de saúde.

O Grupo Hapvida abriu capital na bolsa de valores de São Paulo em 2018. Seus filhos tiveram patrimônios estimados pela Forbes em 7,4 bilhões de reais cada.

Deu na 96 FM

Política

Simone Tebet sinaliza apoio a Lula em um possível segundo turno

 

A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que, caso a sua candidatura não chegue ao segundo turno das eleições, escolherá estar no “palanque que defende a democracia”, indicando que pode apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Planalto.

“Eu não estarei assistindo na sala, na frente de uma TV. Eu estarei em um palanque eleitoral defendendo a democracia e defendendo as propostas que possam efetivamente tirar o País dessa vergonhosa estatística de ser um dos países mais desiguais do mundo”, disse a senadora nesta segunda-feira (20), em sabatina promovida pelo portal G1.

A sinalização do eventual apoio a Lula fica clara diante do histórico de posicionamentos da senadora, que ganhou destaque nacional atuando na CPI da Covid. Ela já disse que o presidente Jair Bolsonaro “namora com o autoritarismo” e, em entrevista ao Estadão em dezembro de 2021, quando questionada sobre suas opiniões sobre o petista e o atual presidente, a parlamentar afirmou que “a única coisa diferente é que um é democrata e o outro, não”.

Contudo, Tebet afirmou que acredita na possibilidade de crescer nas pesquisas até outubro e chegar ao segundo turno. Nesta segunda-feira (20), ela falou sobre seu plano para conquistar o eleitorado.

Ciente do desafio de tornar seu nome competitivo, a emedebista pretende abrir canais de diálogo com os demais nomes do centro político e vê espaço para uma aproximação com Ciro Gomes. “Não quero palanque exclusivo. Quero espaço de fala”, afirmou. “Essa é uma eleição de dois rejeitados e que tem uma franja muito grande de eleitores que buscam alternativa.”

Ao G1, a senadora reiterou que o projeto eleitoral da terceira via, que é representado pelo seu nome e vem da união do MDB, PSDB e Cidadania, tem o intuito de “pacificar” o País diante da polarização Lula-Bolsonaro.

“Essa polarização política não só está fazendo mal para o Brasil, mas está levando o País para o abismo”, declarou. “Nós temos condições de nos apresentar ao Brasil como a única alternativa capaz de pacificar o Brasil”, completou.

Informações do Estadão

Política

MDB e Cidadania lançam pré-candidatura de Simone Tebet à Presidência da Republica

 

Os partidos MDB e Cidadania confirmaram o nome da senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, como indicada para concorrer à Presidência da República. Em nota, o presidente da Comissão Executiva Nacional do Cidadania, Roberto Freire, disse que o partido busca, com a pré-candidatura, manter a democracia “em sua plenitude” e garantir o livre exercício das instituições.

— Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do século XXI. Um encontro com o novo mundo digital, as novas relações sociais e de trabalho e os desafios que elas ensejam. Espera-se a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais — destaca o comunicado.

À imprensa, a parlamentar afirmou que busca acabar com a polarização existente no país no campo político. “A minha maior missão é pacificar com as pessoas. É dialogar com as pessoas. E resolver o problema de todas as pessoas. É para isso que eu me predisponho a estar ao lado desses homens públicos de outros partidos que virão para dizer que o Brasil tem jeito. Eu acredito”, relatou.

Simone Nassar Tebet tem 52 anos, é advogada e compõe uma das 81 vagas do Senado Federal. Ela nasceu em Três Lagoas (MS) e, em 2002, tornou-se deputada estadual. Em 2004, foi eleita prefeita de sua cidade natal. Em 2008, foi reeleita para o mesmo cargo. Em 2011, foi eleita vice-governadora de MS. Em 2014, foi eleita para ocupar o cargo de senadora.

Política

‘Vou jogar em qualquer posição’, diz Simone Tebet sobre candidatura de terceira via

 

Simone Tebet, pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, afirmou nesta segunda-feira, 16, que vai “jogar em qualquer posição” nas eleições de outubro. Antes, a senadora havia rejeitado a possibilidade de disputar como vice-presidente.

“Estou nesse palanque de qualquer forma. Eu jogo em qualquer posição. Estou no banco de reserva, artilheira, centroavante, na defesa ou no gol. Vou estar no palanque do centro-democrático por convicção de que a polarização está levando o Brasil para o abismo”, declarou Tebet durante um ciclo de debates da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A emedebista disse que “aceitou as regras do jogo” e, caso perca as pesquisas contratadas pelos partidos, cederá para que João Doria (PSDB) dispute o Planalto.

Tebet, no entanto, disse que vai manter a candidatura se for escolhida, “independente de outros partidos”. “Se ele [Doria] não aceitar os resultados da pesquisa e eu for a escolhida, eu sigo firme e forte”, ressaltou. O ex-governador aparece à frente nos levantamentos, mas tem mais rejeição que a emedebista. Apesar disso, Doria indica que não deve abrir mão da disputa. Neste fim de semana, o tucano enviou uma carta ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, em que cobrou respeito às prévias da sigla e disse ser alvo de “tentativas de golpe”. Em entrevista à Jovem Pan, o presidente estadual da agremiação, Marco Vinholi, disse que “não tem sentido” Doria desistir da candidatura para dar lugar a Tebet.

Informações da Jovem Pan

Política

Ala do MDB que apoia Lula gostou de “mamar nas tetas” do governo, diz Pedro Simon

 

Para o ex-senador Pedro Simon (foto), decano do MDB, a ala de seu partido que apoia a eleição de Lula para a Presidência deixa uma marca “triste e dolorosa” na legenda. Em entrevista ao Estadão, Simon foi questionado sobre a posição de Renan Calheiros e Eunício Oliveira.

“Esse grupo está identificado com a Operação Lava Jato. Está provado e reconhecido, embora os processos não andem porque o Supremo Tribunal Federal deixou na gaveta. A marca que eles deixaram é triste e dolorosa. Lula deveria estar na cadeia e essas pessoas deveriam estar respondendo a seus processos. Esses nomes têm condenações graves e sérias, mas o Supremo fez uma espécie de troca-troca: um não mexe com o outro.”

Para Simon, o grupo de seu partido que apoia Lula “gostou de mamar nas tetas do governo” petista.

“Hoje, não tenho dúvida de que nesse drama cruel que estamos vivendo – em que, de certa forma, querem determinar que metade do Brasil seja Lula e metade Bolsonaro -, o MDB reúne condições de dar a grande caminhada para um Brasil realmente democrático. Simone Tebet é um nome espetacular. É uma mulher digna, honesta e competente.”

Informações de O Antagonista