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Parlamentares acusam STF de criar insegurança jurídica no Brasil

Foto: Agência Câmara

 

O governo Lula anunciou acordo com os 17 setores da economia que mais empregam no Brasil para adiar o encaminhamento de um novo debate sobre a reoneração da folha de pagamentos. Mas não convenceu parlamentares insatisfeitos com os avanços do Executivo sobre as prerrogativas do Congresso Nacional. A coluna do jornalista Cláudio Humberto mostrou a repercussão das manobras do governo entre membros do legislativo, incomodados com o questionamento da desoneração da folha de pagamentos na Justiça, contrariando decisão conjunta da Câmara e do Senado.

O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) diz que há uma “coalizão espúria” entre Planalto e STF. “Derrotado no Congresso, o governo Lula não aceita a derrota e recorre ao STF nesta coalizão espúria que foi construída para contrapor as decisões do Congresso que o desagradam”, analisou.

E completou: “Com uma liminar monocrática de seu ex-advogado pessoal debaixo do braço, trazendo insegurança jurídica para empresas de todo o país, Lula pressiona o Congresso a aceitar um acordo, a ser homologado pelo STF, que deveria ser uma corte constitucional”.

Para o parlamentar gaúcho, não haverá recuo do Legislativo diante das alianças entre o governo e judiciário. “O Congresso se manifestou de forma clara sobre essa questão, mais de uma vez, e sua decisão precisa ser respeitada pelos demais Poderes. Qualquer outra solução é um assalto ao Poder Legislativo”, destacou.

Para o deputado Luciano Zucco (PL-RS) a insistência do governo em driblar o Congresso ‘abre um precedente perigoso’.  “Judicializar uma decisão do legislativo, órgão competente para tal função, é um ataque nítido a independência dos poderes”.

Kim Kataguiri (União-SP) classificou como ‘chantagem institucionalizada’ as investidas do governo petista contra o Legislativo. “Com certeza, esse desrespeito à decisão do parlamento passa a mensagem de que se o governo for derrotado, basta apresentar uma medida provisória inconstitucional pra forçar o congresso a rever sua decisão”, arrematou.

Capitão Alden (PL-BA) afirma que o governo Lula tenta atropelar o Congresso Nacional ao “apelar para o STF quanto à constitucionalidade da desoneração, sendo que as duas Casas Legislativas já tinham derrubado o veto de Lula”. Para o parlamentar, a negociação com os setores da economia é ‘narrativa’“Onde fica o respeito da decisão tomada pela Câmara dos Deputados Federais e Senado Federal? Isso compromete a harmonia entre os Poderes e só gera mais desgaste para o próprio Lula que até outro dia estava com mais de 130 assinaturas em um pedido de impeachment. Acho que ele quer que esse tema volte com força”, concluiu.

Deu no Diário do Poder

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OAB decide interpelar Marcel van Hattem após discurso na Câmara

Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados
Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu tomar medidas judiciais contra um pronunciamento feito por um deputado federal durante uma sessão na Câmara dos Deputados. A entidade optou por iniciar um processo de interpelação devido às declarações de Marcel van Hattem (Novo-RS).

A entidade acusa o direitista de proferir comentários considerados “ofensivos” e com “informações falsas”. O procedimento será formalizado na próxima semana.

Durante discurso no plenário, Marcel van Hattem mencionou uma suposta “perseguição” da OAB aos próprios advogados, alegando que a entidade não apenas se omite, mas também respalda investigações que seriam inconstitucionais conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado gaúcho também citou declarações e ações recentes do presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, e exigiu uma retratação por parte da entidade em relação ao ocorrido.

“A OAB, que vinha sendo acusada de ser omissa na defesa das prerrogativas dos advogados, tanto do 8 de Janeiro, como daqueles que têm processos nos inquéritos, agora, revela-se por meio dos Twitter Files, que não foi apenas omissa, foi cúmplice dos abusos de autoridade de Alexandre de Moraes. É escandaloso”, afirmou.

Em resposta ao site Poder360, a OAB afirmou ter ingressado com uma ação civil pública junto à Justiça Federal em 2021 e ao STF em 2023, contra a OACB (Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil), argumentando que existia utilização de nome e logotipo semelhantes aos da OAB para distorcer a função da Ordem dos Advogados do Brasil e realizar captação indevida de clientes.

A Ordem se defendeu dizendo que, ao contrário do que afirmou o deputado Marcel van Hattem, essa medida não representa uma perseguição nem busca censurar advogados, mas visa desempenhar seu papel de “coibir atividades irregulares e de defender a reputação da instituição”.

Após ser informado sobre a interpelação que receberá, o deputado comentou que essa ação apenas confirma sua ideia de que a “atual gestão da Ordem não está nem aí para o que diz a Constituição”. Segundo ele, “tem coisas que a gente só acredita vendo e tem coisa que nem vendo a gente acredita. A OAB dizer que vai interpelar judicialmente um deputado por uso da tribuna…. Surreal”, completou.

Quando questionado sobre sua resposta à interpelação, o deputado mencionou inicialmente que não tinha intenção de tomar nenhuma atitude. No entanto, “como a situação é tão absurda”, pretende enviar “como resposta um exemplar da Constituição grifada em amarelo no artigo 23 sublinhado a caneta”.

Deu no Conexão Política

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Os EUA e o mundo agora sabem que o Brasil vive uma ditadura, diz Marcel Van Hattem

Os EUA e o mundo agora sabem que o Brasil vive uma ditadura, diz Marcel Van Hattem 1

 

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez um pronunciamento em solo americano, afirmando que o Brasil não é mais uma democracia, mas sim uma ditadura.

“Estamos aqui para lutar pela nossa liberdade e chamar a atenção do mundo sobre os severos contratempos que estamos enfrentando”, disse o parlamentar gaúcho.

Segundo ele, tanto os Estados Unidos quanto outros países estão cientes de que o Brasil está sob um regime ditatorial, no qual os direitos fundamentais estão sendo violados, com perseguições a opositores e prisões políticas determinadas por decisões arbitrárias.

Judiciário, Política

Van Hattem: ‘não acredito que Lira terá medo de Moraes’

 

A CPI do abuso de autoridade é uma das medidas estratégicas da oposição ao governo Lula no Congresso Nacional para fazer frente às alegações de avanço do judiciário sobre as prerrogativas dos parlamentares.

O Diário do Poder ouviu o proponente da CPI, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), sobre a nova conjuntura instalada entre Câmara e Senado após operações autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com buscas e apreensões em gabinete de parlamentares.

O gaúcho afirmou não acreditar que eventuais pressões do Supremo sobre Câmara dos Deputados   interfiram no curso regimental de instalação da CPI. “Eu não acredito que Arthur Lira vai ter medo de Alexandre de Moraes e deixar de instalar por isso”, provocou.

O parlamentar reitera que a evidente relação entre Planalto e judiciário, que reverbera sobre a Câmara, não deve impedir a criação do colegiado. “[A CPI] é  fato determinado, tem todas as condições constitucionais, é a terceira na fila. Eu espero que seja instalada seguindo o rito normal”, acrescentou.

Deu no DP

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Van Hattem: ‘não acredito que Lira terá medo de Moraes’

 

A CPI do abuso de autoridade é uma das medidas estratégicas da oposição ao governo Lula no Congresso Nacional para fazer frente às alegações de avanço do judiciário sobre as prerrogativas dos parlamentares.

O Diário do Poder ouviu o proponente da CPI, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), sobre a nova conjuntura instalada entre Câmara e Senado após operações autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com buscas e apreensões em gabinete de parlamentares.

O gaúcho afirmou não acreditar que eventuais pressões do Supremo sobre Câmara dos Deputados   interfiram no curso regimental de instalação da CPI. “Eu não acredito que Arthur Lira vai ter medo de Alexandre de Moraes e deixar de instalar por isso”, provocou.

O parlamentar reitera que a evidente relação entre Planalto e judiciário, que reverbera sobre a Câmara, não deve impedir a criação do colegiado. “[A CPI] é  fato determinado, tem todas as condições constitucionais, é a terceira na fila. Eu espero que seja instalada seguindo o rito normal”, acrescentou.

Deu no Diário do Poder

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‘STF notabiliza-se por ajudar a criminalidade’, acusa Marcel van Hattem

 

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) deu declaração ao Diário do Poder para reagir à fala do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, sobre a conduta da Polícia Militar ao abordar traficantes e usuários de drogas. O ministro classificou como ‘discriminatória’ a ação dos policiais.

O vice-líder da oposição fez reflexão sobre o trabalho dos ministros Da Suprema Corte, o resultado de decisões recentes, que, nas palavras dele, ajudaram a criminalidade e ainda lançou olhar sobre a pauta da descriminalização das drogas, em curso, no Senado.

“Em primeiro lugar, o presidente do Supremo deveria evitar falar de temas que não lhe competem, como obriga a Lei da Magistratura”, enfatizou o gaúcho.

E completou: “as decisões recentes do Supremo, como a que impede ação da polícia nas favelas, ajudaram o crime a se organizar e ampliar ainda mais suas ações contra a população”. 

Para o vice-líder da oposição, “o STF notabiliza-se, portanto, por ajudar a criminalidade em vez de combatê-la, tanto a do tráfico como a do colarinho branco”.

O deputado afirmou que, na prática, as opiniões dos ministros “devem ser tomadas como irrelevantes”, já que o assunto não deveria adentrar a alçada do judiciário.

Marcel enfatizou que a discussão sobre a criminalização das drogas cabe ao Congresso.  “Como representante do povo defendo repressão ao criminoso, não leniência com o delinquente e desprezo pelo trabalho da polícia”.

Deu no Diário do Poder

Política

Deputado acusa site de fake news sobre ‘isolamento’ de Dallagnol

 

“Ex-deputado Deltan Dallagnol isolado no plenário da Câmara dos Deputados no seu último dia de trabalho como parlamentar, após ser confirmada a cassação do seu mandato pelo Mesa Diretora”. Essa foi a chamada do site Metrópoles ao divulgar na terça-feira 6, por meio do Twitter, fotos em que o agora ex-parlamentar aparece sozinho no Congresso Nacional.

Nas imagens divulgadas pelo Metrópoles, Dallagnol aparece em quatro momentos no plenário da Câmara. Os registros foram feitos pelo fotojornalista Igo Estrela. Segundo o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), o cenário não foi bem esse. Também por meio da rede social, o congressista acusou a publicação de promover fake news com o tema. Além disso, avisou que o colega apenas topou participar de um “ensaio”, conforme sugestão do profissional do site.

“Não é verdade”, escreveu Van Hattem ao compartilhar a postagem com a afirmação de que o ex-coordenador da Operação Lava Jato estava “isolado”. “Eu estava lá: as fotos foram tiradas exclusivamente a pedido do fotógrafo enquanto os demais deputados presentes, como foi o meu caso, foram ao fundo do plenário assistir ao ‘ensaio’ solicitado pelo jornalista”, prosseguiu o integrante do Partido Novo.

Por fim, Van Hattem criticou a postura por parte do veículo de comunicação. “Costumam chamar de fake news isso aí.”

 

Cassação de Dallagnol

Nesta semana, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a cassação do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol. Ex-procurador e ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, ele foi eleito pelo Podemos para ocupar uma das cadeiras na Câmara dos Deputados pelo Paraná. Com 344 mil votos, foi o mais bem votado para o cargo. Em 16 de maio, contudo, o Tribunal Superior Eleitoral indeferiu o registro de candidatura dele.

Deu na Oeste

Notícias

Marcel van Hattem dispara a Randolfe: “Nem tem lei e já tá querendo censurar”

Marcel van Hattem dispara a Randolfe: “Nem tem lei e já tá querendo censurar! Larga de autoritarismo”

 

Nesta segunda-feira (1), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), chamou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP,) de ‘autoritário e prepotente’. Declaração ocorreu após acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) contra o Google, após a plataforma fazer contra a PL das Fake News.

“Solicitarei ao CADE, cautelarmente, a remoção do conteúdo, abstenção de reiteração de práticas análogas e fixação de multa no valor máximo de 20% do faturamento bruto, além do bloqueio cautelar nas contas bancárias do Google”, disse Randolfe no Twitter.

“Nem tem lei e já tá querendo censurar! Larga de autoritarismo e prepotência, Randolfe. Você só sabe tentar ganhar no tapetão? Deixa de mimimi e vai tentar convencer o povo do teu ponto de vista. Ou não tem capacidade?”, questionou Marcel van Hattem a Randolfe.

Deu na Gazeta Brasil

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“Lula voltou à Presidência para se vingar”, afirma Marcel van Hattem

Marcel van Hattem

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 23, que o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e assassinar autoridades e políticos, dentre eles o senador Sergio Moro (União-PR), seria uma “armação” do ex-juiz. Ameaças contra Moro e outras autoridades foram investigadas pela Polícia Federal e basearam a Operação Sequaz, realizada na quarta, 22, que terminou com a prisão de 12 pessoas.

Para falar sobre este embate entre o presidente e o senador, o Jornal da Manhã entrevistou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo), que repudiou as falas do presidente: “Lula voltou à Presidência da República no modo ódio de rancor. Aqueles que achavam que seria ‘Lula paz e amor’, apesar de não haver nenhuma evidência de que isso aconteceria, agora estão provando de um governante que voltou para a Presidência da República para se vingar, como ele mesmo disse”.

“É algo que eu já vinha dizendo há alguns meses, inclusive em artigos veiculados na imprensa, de que este governo Lula é ódio e rancor. Mas agora ele mesmo está dizendo isso. E não apenas disse que um dos seus objetivos, para que tudo fique bem, é se vingar de Sergio Moro e que ele vinha repetindo isso durante o tempo em que estava preso, como agora também desacreditou trabalho da própria Polícia Federal, atacando diretamente as instituições. Isso horas depois do seu ministro da Justiça, Flávio Dino, dizer que foi o governo que protegeu Moro por meio das ações coordenadas, não apenas pela Polícia Federal, como por outros órgãos de segurança pública. A quem interessa isso?”, criticou o parlamentar.

Para Van Hattem, além dos ataques serem “injustificáveis”, não se trata apenas de uma “troca de farpas”, mas um reflexo do risco de instabilidade que o país atravessa em diversos setores.

“Já vivemos em uma instabilidade política e econômica muito grande. No Congresso, nada ainda foi votado, mas também percebe-se que nada avança. A estabilidade econômica está aí: Bolsa caindo, moedas estrangeiras subindo em virtude da desvalorização do real (a maior do mundo ontem). Esses ataques ao Banco Central promovidos por Luiz Inácio Lula da Silva são justamente para tentar encobrir esse fracasso econômico, que até aqui tem sido também o seu governo, com aumento de gastos e sem nenhum tipo de responsabilidade fiscal.”

Deu na Jovem Pan