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Bolsonaro quer replicar atos pelo Brasil e aliados devem manter Moraes na mira

Foto: Pilar Olivares/Reuters

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer replicar em outras cidades do país os atos que já ocorreram em Copacabana, no Rio, e na Avenida Paulista (SP). A ideia, segundo aliados, é fazer uma manifestação no Sul, outra no Nordeste e uma em Brasília.

A próxima deve ser em Joinville (SC), possivelmente já no próximo mês. A escolha da cidade se deu por ser a mais populosa do estado, predominantemente bolsonarista, e ficar a duas horas de Curitiba (PR).

Bolsonaro é forte em Joinville: a cidade deu 76,6% dos votos a ele no segundo turno da eleição de 2022. Além disso, fica a cerca de uma hora e meia de Balneário Camboriú (SC), onde o seu filho Jair Renan concorrerá neste ano ao cargo de vereador.

Os próximos atos devem seguir a tônica do que ocorreram até o momento: poucos discursos, defesa jurídica e política do ex-presidente e críticas enfáticas a Moraes.

Deu na Folha de S. Paulo

Política

No dia da Proclamação, manifestantes saem às ruas e pedem impeachment de Lula

 

Nesse feriado de 15 de novembro, data em que se comemora a Proclamação da República, pessoas foram às ruas em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na capital do Rio Grande do Sul e em outras cidades, nem mesmo as fortes chuvas afastaram a população dos atos de protesto.

Apesar da pauta predominante do eventos, os manifestantes pediram a comprovação impressa dos votos, nas próximas eleições, e a limitação dos poderes do Supremo Tribunal Federal.

Manifestações pró-Israel também foram vistas, feitas com o objetivo de expressar apoio à guerra contra o grupo terrorista Hamas.

Deu no DP

Notícias

Manifestações: Moraes dá decisões com trechos repetidos e frases genéricas

Advogados e defensores públicos citam trechos genéricos e repetidos em decisões de Moraes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Quase três meses depois das manifestações em Brasília, que resultaram na detenção de mais de 1,4 mil pessoas, incluindo idosos e mães com crianças pequenas, 313 pessoas ainda continuam presas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal (STF).

Reportagem da Folha de S.Paulo, publicada nesta segunda-feira, 3, mostra que em muitos casos as decisões de Moraes têm trechos idênticos entre si e alegações genéricas.

No Direito Penal, isso se constitui como uma ilegalidade, já que a lei exige a individualização de condutas e detalhamento do suposto crime praticado por cada um dos réus.

Até mesmo as denúncias ajuizadas até agora pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra quase 1,2 mil pessoas que participaram das manifestações são em grande parte genéricas, ou seja, a PGR não especificou a conduta de cada investigado, de acordo com advogados e defensores públicos que têm trabalhado na defesa dos manifestantes. A intenção da lei é que o réu possa ter clareza das acusações para se defender adequadamente.

Para manter as prisões de quem participou das manifestações, Moraes afirma genericamente que há “risco concreto de reiteração de mobilizações criminosas” e o “fundado receio” de que os investigados, em liberdade, possam “encobrir os ilícitos e alterar a verdade sobre os fatos, sobretudo mediante coação a testemunhas e outros agentes envolvidos e ocultação de dados e documentos que revelem suas ligações com terceiros”.

Entretanto, não especifica os fatos individuais que levariam à conclusão de que esse “risco” ou “receio” existem em relação a cada preso.

Folha cita o caso de três manifestantes que foram presos em 9 de janeiro, na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília, sob o mesmo argumento de Moraes de que incitaram, publicamente, a animosidade das Forças Armadas contra os Poderes constituídos.

Nesses casos, o jornal, que analisou as decisões de Moraes sobre eles, afirma que o ministro repetiu em relação aos três o trecho: “Importante ressaltar, nesse caso em específico, que, em certidão elaborada pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], está consignado que o investigado, no dia dos atos criminosos, mesmo depois de detido, realizou postagens nas redes sociais com desinformação a respeito das condições da detenção e com apologia à continuidade dos atos criminosos”.

No processo de um deles, por exemplo, a Defensoria Pública da União (DPU), que fez a sua defesa inicial, disse que havia generalidade e precariedade dos autos de prisão em flagrante, sem informações básicas da individualização da conduta do suspeito. “A alegação de fatos genéricos não pode resultar na presunção de participação nos autos. Ademais, a ordem pública já está restaurada e assegurada pela intervenção federal na segurança pública do DF”, diz o pedido da DPU.

Deu na Oeste

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Bolsonaro diz que manterá oposição a Lula: “Mundo não acaba no dia 1º”

Bolsonaro diz que manterá oposição a Lula: “Mundo não acaba no dia 1º”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (30/12) que não deixará de fazer oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume seu terceiro mandato à frente da Presidência da República.

Após dois meses sem realizar as tradicionais lives semanais e com a agenda reclusa, Bolsonaro fez uma transmissão nas redes para fazer um balanço de sua gestão. Desde que foi derrotado nas eleições deste ano, ele adotou uma agenda reclusa, com poucos compromissos oficiais e raras aparições públicas.

Com informações do Metrópoles.

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Justiça peruana se recusa a libertar ex-presidente Pedro Castillo

Justiça peruana se recusa a libertar ex-presidente Pedro Castillo

 

A Justiça do Peru disse nesta terça-feira (13) que o ex-presidente Pedro Castillo, acusado de “rebelião” e “conspiração” em flagrante após um autogolpe fracassado, permanecerá preso em uma base policial de Lima, capital do país.

O juiz César San Matín decidiu, após uma audiência virtual, “declarar improcedente o recurso interposto pela defesa do réu”, que pediu a soltura antes que expirassem os sete dias de prisão preventiva.

Na sentença, o magistrado aponta que existe risco de fuga, já que Castillo tentou chegar à embaixada do México para pedir asilo.

O ex-presidente esquerdista permanecerá detido na sede da Dinoes (Direção Nacional de Operações Especiais), leste de Lima, até quarta-feira (14).

Os sete dias de prisão preventiva impostos na semana passada a Castillo são contados de forma corrida a partir do momento de detenção, em 7 de dezembro, explicou à AFP uma fonte do judiciário.

A resolução judicial que declara sem fundamento o recurso abre o caminho para o Ministério Público apresentar um novo pedido de prisão preventiva contra Castillo.

A lei peruana permite determinar até 36 meses de prisão preventiva em casos complexos e com risco de fuga.

Mundo

Em dois dias, manifestações no Peru deixam ao menos sete mortos

Protesto realizado segunda-feira 12 | Foto: Reprodução/YouTube

 

Desde domingo 11, quando os protestos contra a situação política no Peru se intensificaram, pelo menos sete pessoas morreram. Duas mortes, de dois adolescentes, foram registradas no domingo, em uma manifestação em Andahuaylas, na Província de Apurimac.

Na segunda-feira 12, mais cinco pessoas morreram, incluindo três adolescentes de 15 e 16 anos, de acordo com o gabinete do Ministério da Justiça do Peru. “Registámos sete mortes desde domingo”, informou o órgão, acrescentando que as vítimas foram mortas a tiro.

A instabilidade cresceu no país depois de quarta-feira 7, quando o ex-presidente Pedro Castillo tentou dar um golpe, mas teve o mandato cassado pelo Congresso e acabou preso. Agora, os manifestantes querem a renúncia imediata da nova presidente, Dina Boluarte, que assumiu na quarta-feira. Ainda na manhã de segunda 12, ela declarou que anteciparia as eleições de 2026 para abril de 2024, o que não foi suficiente para acalmar os ânimos.

Na segunda, manifestantes invadiram diversos locais, incluindo o aeroporto de Arequipa, a segunda maior cidade do Peru, onde uma pessoa morreu. A pista foi bloqueada, a iluminação foi cortada e o aeroporto parou de funcionar. Policiais retiraram os manifestantes usando gás lacrimogêneo.

As outras quatro pessoas foram mortas durante uma marcha reprimida pela polícia antimotim na cidade de Chincheros, na região de Apurimac, local de nascimento de Dina Boluarte, no sudeste do país.

Deu na Oeste

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Aras reunirá segunda-feira “gabinete de crise” sobre manifestações

Aras reunirá segunda-feira “gabinete de crise” sobre manifestações

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, irá realizar uma reunião com o gabinete de crise do MPF (Ministério Público Federal) na segunda-feira (21/11) para discutir sobre as manifestações contra o resultado da eleição e que pedem intervenção do Exército.

As informações foram confirmadas pela assessoria da PGR (Procuradoria Geral da República) neste domingo (20/11).

Manifestantes estão nas ruas desde 30 de outubro, quando foi declarada a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pelas redes sociais, os participantes dos protestos programaram atos em todo país. Acampamentos foram montados em frente a quartéis das Forças Armadas. Eles pedem a anulação da eleição presidencial.

Além disso, alguns conservadores paralisaram estradas em todo o Brasil. Embora o número de bloqueios tenha caído nos últimos 15 dias, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) registrou 9 bloqueios e 20 interdições (quando o fluxo está parcialmente interrompido) em rodovias do país no sábado (19.nov).

A maioria dos bloqueios foi registrada em Mato Grosso (6). Outros Estados que também tiveram obstruções totais foram Pará (2) e Paraná (1).

Informações do Poder 360.

Judiciário

Moraes manda bloquear contas bancárias de empresas que estariam supostamente financiando manifestações

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante coletiva de imprensa para falar sobre os resultados do segundo turno da eleição - 31/10/2022 | Foto: Wallace Martins/Estadão Conteúdo

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas, entre elas físicas e jurídicas, que estariam financiando manifestações de caminhoneiros no Brasil.

Assinada no sábado 12, a decisão informa que o bloqueio é “necessário, adequado e urgente, diante da possibilidade de utilização de recursos para o financiamento de atos ilícitos e antidemocráticos”. Os protestos de caminhoneiros começaram em virtude da eleição de Lula, no segundo turno.

Moraes também determinou que a Polícia Federal colha depoimentos de todas as empresas e pessoas listadas em até dez dias, além de indicar as diligências necessárias para apurar o caso. Ao mencionar bloqueios de rodovias, Moraes criticou o deslocamento de 115 caminhões para o Quartel General do Exército, em Brasília, “com objetivo de reforçar atos criminosos”.

“O potencial danoso das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultuosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas”, argumentou Moraes, sobre as manifestações dos caminhoneiros, que ainda resiste em alguns Estados.

Deu na Oeste

Notícias

R$ 100 mil por hora: Moraes amplia punição para manifestantes de todo o país

A decisão do ministro foi dada na sexta-feira 11 e estende os efeitos da determinação assinada por ele em 31 de outubro

 

Contrário às manifestações de caminhoneiros no país, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou a determinação para que os Estados adotem as medidas necessárias para identificar veículos e empresas que financiam e oferecem apoio logístico aos atos.

A decisão do ministro foi dada na sexta-feira 11 e estende os efeitos da determinação assinada por ele em 31 de outubro para a desobstrução das vias federais.

No despacho, Moraes afirma que as medidas devem ser tomadas pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Militar dos Estados, para proceder à imediata desobstrução de todas as vias e locais públicos que estejam com o trânsito interrompido. A decisão ainda prevê a aplicação de multa de R$ 100 mil por hora, em caso de descumprimento.

“A persistência de atos criminosos e antidemocráticos em todo país, contrários à democracia, ao Estado de Direito, às instituições e à proclamação do resultado das eleições gerais de 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral, recomenda a extensão da decisão cautelar a quaisquer fatos dessa natureza em curso em todo o território nacional”, afirma o ministro, no despacho.

Moraes determinou ainda que sejam incluídos no processo os documentos pelos procuradores-gerais de Justiça dos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, “mantendo-se sigilo processual sobre elementos informativos que identificam pessoas jurídicas e físicas que, ilicitamente, vem financiando a ocorrência de atos criminosos e antidemocráticos”.

Deu na Oeste