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Maduro condiciona avanço do diálogo com a oposição ao fim das sanções dos EUA

Maduro falou à Assembleia Nacional ontem para prestar contas sobre o ano de 2022

 

presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condicionou na última quinta-feira (12) o avanço do diálogo com a oposição, retomado em novembro do ano passado após um ano suspenso, à liberação pelos Estados Unidos de mais de US$ 3 bilhões (R$ 15,3 bilhões) congelados pelas sanções e que ambas as partes concordaram em “resgatar” a favor da população do país caribenho.

“Estamos esperando que o governo dos Estados Unidos da América do Norte cumpra sua palavra e libere os recursos de US$ 3,150 bilhões [R$ 16 bilhões] assinados com a [opositora] Plataforma Unitária (PU), com a participação do governo dos Estados Unidos da América do Norte. Esperamos esse depósito, então, para dar continuidade às conversas, para que sejam válidas”, disse o presidente venezuelano.

Durante a apresentação de sua prestação de contas perante a Assembleia Nacional (AN, Parlamento), de esmagadora maioria chavista, o chefe de Estado recordou que, em 26 de novembro do ano passado, a delegação governista no diálogo no México, chefiada pelo presidente do Legislativo, Jorge Rodríguez, assinou um acordo social com a PU para “resgatar US$ 3,150 bilhões”.

Parte desses recursos, acrescentou, será investida na melhoria dos serviços básicos, entre os quais citou água e eletricidade, além de infraestruturas escolares e de saúde.

Depois de um ano parado, o governo Maduro e a oposição retomaram as negociações em novembro e assinaram o Segundo Acordo Parcial de Proteção ao Povo Venezuelano para recuperar mais de US$ 3 bilhões retidos no sistema financeiro internacional devido ao bloqueio.

Deu no R7

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GRAVE: Venezuela determina captura de membros da oposição

Governo venezuelano emitiu ordem de captura contra parlamentares exiladas

 

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que a Justiça emitiu uma ordem de captura contra três ex-deputadas da oposição, no início da semana. O mandato das parlamentares terminou em janeiro de 2021, e ambas se exilaram na Espanha e nos Estados Unidos.

As ex-parlamentares são Dinorah Figuera, Marianela Fernández e Auristela Vásquez. “Nós as processamos e solicitamos os respectivos mandados de prisão”, disse Saab. O regime do ditador Nicolás Maduro conseguiu retomar o controle do Poder Legislativo, em dezembro do ano passado, depois de eleições consideradas suspeitas. A partir daquele mês, a oposição liderada pelo presidente Juan Guaidó passou a ser perseguida.

Acusações contra as ex-deputadas da Venezuela

De acordo com o procurador-geral, as opositoras são acusadas ​​de crimes de “usurpação de funções, traição à pátria, lavagem de capitais e associação criminosa”. O governo venezuelano fez um pedido de “alerta vermelho” à Interpol, em que espera uma colaboração da Espanha e dos Estados Unidos, onde as parlamentares residem. “Vamos ver o que os governos desses países fazem com nossos pedidos”, acrescentou Saab.

O procurador-geral também informou a solicitação para apreensão dos bens e o bloqueio das contas das três ex-deputadas. Além disso, dois mandados de prisão foram solicitados contra José Figueiredo Márquez e Luis Alberto Bustos, nomeados secretário e subsecretário do governo interino, que não reconhece a legitimidade do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Deu na Oeste

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Bonecos do “Super Bigode” são distribuídos na Venezuela como “presente de Natal”

Bonecos de Nicolás Maduro e sua mulher foram distribuídos na Venezuela durante natal

 

Bonecos do “Super Bigode” e da”Super Cilita”, que representam respectivamente o ditador Nicolás Maduro e sua mulher, Cilia Flores, foram dados de presente para crianças na Venezuela, durante o Natal. De acordo com a vice-presidente, Delcy Rodríguez, “mais de 12 milhões de brinquedos foram distribuídos em todo o país.”

Bonecos da série animada “Super Bigode”

O desenho animado surgiu em 2019, com a proposta de sustentar o discurso do regime em que Lenin Moreno, então presidente do Equador, acusou Maduro de causar protestos contra seu governo. À época, o ditador venezuelano não levou as acusações a sério e, assim, foi criado o cartoon que o apresenta como uma espécie de super-herói.

“Moreno diz que a culpa é minha, que eu mexo os bigodes e derrubo governos, já estou pensando em que outro governo posso derrubar com os bigodes”, disse Maduro, em tom de ironia. “Não sou o Super-Homem, sou o Super Bigode”.

O desenho é sobre o super-herói venezuelano Super Bigode que luta contra os Estados Unidos e seus aliados. Uma caracterização de Donald Trump é o principal vilão da “trama”.

O slogan do cartoon é: “Com sua mão de ferro”, frase em que o ditador repetia quando assumiu o governo em 2013, com a qual ameaçava quem subestimasse sua capacidade de liderar o Executivo depois da morte de Hugo Chávez.

Deu na Oeste

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Lula tenta derrubar veto de Bolsonaro para ter Maduro na posse em janeiro

AMIGO É COISA PARA SE GUARDAR - Nicolás Maduro e Lula, já ex-presidente, em encontro em Brasília 09/05/2013 | Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert/PT

 

O indicado por Lula paras Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou as viagens que o petista deve fazer depois de 1° de janeiro. O primeiro encontro será na Argentina para retribuir o abraço de Alberto Fernández e socorrer Cristina Kirchner, enrolada com a Justiça por casos de corrupção.

O país vizinho será sede da reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, possivelmente transformada num encontro do Foro de São Paulo.

A grande batalha, contudo, é para conseguir trazer o ditador venezuelano Nicolás Maduro para a sua posse em Brasília. Uma portaria de 2019, editada pelo governo Jair Bolsonaro, impede a visita. O Brasil não tem mais relações diplomáticas com a Venezuela nem reconhece Maduro como presidente.

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Ditador da Venezuela volta à cena internacional

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, foi à COP27, primeiro evento da ONU de que participa desde 2018 | Foto: Reprodução/Nicolás Maduro/Twitter

 

Ao mesmo tempo em que anuncia a reabertura das negociações com a oposição para agendar eleições livres, o ditador venezuelano Nicolás Maduro começou a reaparecer no cenário internacional, pessoalmente, ou por meio de emissários.

O diálogo com adversários políticos é uma imposição dos Estados Unidos para conceder licença à petrolífera californiana Chevron para voltar a atuar na Venezuela.

A aparição internacional mais recente de Maduro foi na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, em Sharm El Sheikh, no Egito, onde foi registrado seu encontro com um sorridente presidente da França, Emmanuel Macron, que no passado, tinha chamado Maduro de ditador e apoiado os esforços da oposição para derrubar o regime chavista.

Nessa conferência, o político sul-americano também teve um rápido encontro com o enviado dos EUA, John Kerry, e com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e se juntou a outros líderes mundiais para uma foto em grupo — todas publicadas em redes sociais e na imprensa estatal oficial venezuelana. É o caso dessas imagens, da COP 27.

Informações da Oeste

Política

Lula quer convidar Maduro para posse, mas portaria de Bolsonaro impede entrada do venezuelano no país

Lula quer convidar Maduro para posse, mas portaria de Bolsonaro impede entrada do venezuelano no país 

 

O modelo de convite que será enviado a líderes estrangeiros para participarem da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está pronto e aprovado, confirmaram fontes do governo de transição. A lista será longa, e um dos presidentes que Lula pretende incluir está atualmente impedido de entrar no Brasil por uma portaria de 2019, assinada pelos então ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: o venezuelano Nicolás Maduro.

A relação com a Venezuela vai mudar drasticamente com a volta de Lula ao poder. O autoproclamado governo interino de Juan Guaidó deixará de ser reconhecido como legítimo e, ciente disso, sua embaixadora no Brasil, Maria Teresa Belandria, já informou ao corpo diplomático estrangeiro em Brasília sua decisão de encerrar sua missão no país em 26 de dezembro. Belandria, reconhecida como embaixadora legítima da Venezuela em 2019, decidiu sair antes da posse de Lula, ainda como embaixadora, seguindo as regras do protocolo diplomático e por sua própria decisão, sem esperar uma ação do governo eleito.

Segundo O GLOBO apurou, a lista de venezuelanos proibidos de entrar no país pelo governo Bolsonaro inclui mais de 100 nomes, entre eles o de Maduro. Ela foi elaborada com base numa portaria ainda vigente: a Portaria Interministerial Número 7, de 19 de agosto de 2019, baseada, entre outros, em artigos da Constituição brasileira, resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e em declarações do extinto Grupo de Lima (criado em 2017 por 14 países para monitorar a crise em Caracas e, na prática, respaldar a oposição venezuelana).

O artigo 1º da portaria estabelece “o regramento para efetivação de impedimento de ingresso no país de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”. A portaria informa, ainda, que ficaria a cargo do Itamaraty elaborar um “rol taxativo” das pessoas impedidas de entrar e encaminhá-la ao Ministério da Justiça. “As pessoas listadas no rol não poderão ingressar no território nacional”, diz o texto.

O assunto ainda não foi discutido em contatos entre o governo de transição e o Itamaraty, mas a decisão de convidar Maduro está tomada e o conflito deve surgir nos próximos dias. Fontes do governo de Jair Bolsonaro afirmaram que “a lista tem seus fundamentos e, para o atual governo, esses fundamentos não mudaram”.

A bom entendedor, poucas palavras. Se o governo Bolsonaro não retirar o nome de Maduro da lista — o que parece altamente improvável — o presidente venezuelano não poderá estar presente na posse de Lula. Poderia vir depois, se o governo eleito, uma vez no poder, anular a portaria.

Na posse de Bolsonaro, em janeiro de 2019, por um erro que custou caro ao diplomata que na época estava no comando do cerimonial do Palácio do Planalto, Maduro foi convidado. Quando o erro foi detectado, o presidente venezuelano foi retirado da lista, o diplomata foi afastado e o posto foi assumido pelo atual chanceler, Carlos França. O mesmo que, agora, como ministro prestes a deixar o cargo, deverá lidar com a questão Maduro.

Informações do Globo

Mundo

Maduro exige fim das sanções dos EUA antes de fazer “eleições livres”

Maduro voltou a conversar com a oposição

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai promover eleições limpas em seu país apenas se nações como os Estados Unidos retirarem as sanções impostas à ditadura instalada em Caracas.

“Vocês querem eleições livres? Justas e transparentes? Queremos eleições livres de sanções e de medidas coercitivas unilaterais. Que tirem todas, que levem todas, para que tenhamos eleições frescas e belas”, afirmou, em encontro com correspondentes estrangeiros no Palácio de Miraflores, em Caracas.

O calendário oficial da Venezuela estabelece uma disputa presidencial para 2024, mas a ditadura ainda não definiu uma data. Em virtude da reorganização da oposição, que decidiu realizar primárias para ter um nome único na disputa, líderes do regime ameaçaram antecipar o processo.

Maduro acaba de retomar o diálogo com a oposição, um ano depois de suspender as conversas. Os opositores reivindicam que o regime ofereça garantias de um processo livre e justo, com supervisão independente da comunidade internacional.

Mundo

COP27 : Em clima amistoso, Macron convida Maduro a fazer “trabalho bilateral” para região

O ditador da Venezuela (esq), Nicolás Maduro, e o presidente da França, Emmanuel Macron (dir), durante encontro da COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito - 07/11/2022 | Foto: Divulgação/Nicolás Maduro/Twitter

 

Um vídeo que circula na internet mostra um encontro amistoso entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante a COP27, no Egito, na segunda-feira 7. Macron convidou Maduro para “realizar um trabalho bilateral útil” em toda a América Latina.

A conversa, de um minuto e meio, ocorreu em um corredor do espaço que sedia a conferência sobre as “mudanças climáticas”, na cidade de Sharm el-Sheikh. “Ficarei feliz se pudermos conversar mais”, disse Macron a Maduro. Nas imagens, é possível ver ambos dando um aperto de mãos e sorrindo.

Desde 2018, o apoio internacional ao presidente da Venezuela, Juan Guaidó, perdeu força na Europa. Em contrapartida, os canais de diálogo entre Macron e Nicolás Maduro se mantiveram abertos. Macron busca adotar uma política externa de “potência equilibradora” para a França, e não romper conversas com Maduro.

Macron parece querer aproximar-se de líderes de esquerda. O presidente francês vai receber em Paris seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, o primeiro de extrema esquerda do país, que restabeleceu as relações entre Bogotá e Caracas, depois de uma ruptura que durou três anos.

Em crise energética em virtude da invasão da Rússia à Ucrânia, a Europa sofre com a falta de gás e busca fontes de energia “sujas”, como o petróleo (em abundância na Venezuela), para manter-se aquecida no inverno.

Deu na Revista Oeste

Mundo

DITADURA: Maduro fecha 46 estações de rádio na Venezuela

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, diz ao povo que seu governo se importa com a população - 07/01/2020 | Foto: Divulgação/Fotos Púbicas

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, tirou do ar 46 emissoras de rádio em sete Estados do país. A denúncia foi feita pelo Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), uma associação local, no sábado 15, e publicada pela agência EFE.

A secretária-geral do CNP, Delvalle Canelón, explicou que a censura à imprensa se acentuou em julho deste ano. Desde aquele mês, a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), órgão regulador da Venezuela, vem determinando que emissoras saiam do ar. “A Conatel ainda apreende os equipamentos de transmissão dessas plataformas, o que é um roubo”, disse Delvalle.

“Estamos preocupados, porque isso representa um novo ataque do governo à sua chamada ‘hegemonia da comunicação’, que está cada vez mais se aproximando dos poucos meios de comunicação restantes”, disse a secretária.

Conforme Delvalle, o órgão regulador negou às estações de rádio licença para operar, apesar de terem apresentado a documentação necessária para esse fim em várias ocasiões. A secretária acrescentou que, nos últimos meses, a Conatel ordenou também a retirada do ar de programas de informação radiofônica que transmitem comentários ou fazem queixas à ditadura de Nicolás Maduro.

A Venezuela não é o único país onde a ditadura de extrema esquerda que o governa censurou a imprensa. Na Nicarágua, Daniel Ortega cortou o sinal da CNN local, em virtude de críticas da emissora ao regime totalitário.

Deu na Revista Oeste

Mundo

Maduro diz que “faltou liderança firme” para mudança de Constituição no Chile

 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira, 5, que faltou uma “liderança firme” para a aprovação de uma nova Constituição no Chile, após lamentar que a proposta apoiada pelo governo de Gabriel Boric tenha sido rejeitada com 62% dos votos no referendo realizado no domingo, 4.

“Faltou uma liderança firme, clara e crível, com apoio popular, para assumir a liderança do texto constitucional. No final, a Constituição da ditadura de (Augusto) Pinochet permaneceu em vigor”, disse o mandatário em reunião com a diretoria do partido governista PSUV, que foi transmitida pelo canal estatal “VTV”.

Maduro disse ainda que a proposta de nova Constituição “teve as suas asas cortadas pelo velho Congresso” que apoiava o ex-presidente Sebastián Piñera e, como resultado, nunca houve um “processo original, soberano e plenipotenciário”. “Eles encheram de limitações e, no final, convocaram uma Assembleia Constituinte. Que dor para os povos da América Latina e do Caribe, para a memória dos mártires, dos desaparecidos, dos torturados”, declarou.

O mandatário venezuelano também criticou o fato de o processo não ter sido “original”, mas sim “midiatizado”, o que, segundo ele, “amarrou” a proposta de mudança. “Todos os latino-americanos e caribenhos que amam o Chile, que amam o exemplo do presidente mártir Salvador Allende, estarão todos atentos. O que aconteceu no Chile é verdadeiramente doloroso”, acrescentou, enquanto lamentava esta “derrota do projeto histórico” e expressava solidariedade “ao povo do Chile”.

A maioria rejeitou a nova Constituição proposta no Chile no domingo com quase 62% dos votos, resultado que mantém por enquanto o texto atual, redigido em 1980 pela ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990) e parcialmente reformado ao longo da democracia. A opção de aprovar o novo texto, que declara o Chile um Estado social de direito e foi definido como o mais feminista e um dos mais vanguardistas do mundo em termos de igualdade de gênero e proteção da natureza, obteve apenas 38% do apoio, com mais de 95% dos votos apurados.

Deu na Jovem Pan