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Amigo de ditadores, Lula demonstra otimismo com a farsa eleitoral de Maduro

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

Em café da manhã com jornalistas na terça-feira, 23, Lula chamou a movimentação da oposição em torno de Edmundo González de “extraordinária”, omitindo que a opositora María Corina Machado foi impedida pelo regime chavista de se candidatar e também de registrar sua aliada Corina Yoris.

“A questão da Venezuela, está acontecendo uma coisa extraordinária: a oposição toda se reuniu, está lançando candidato único. Vai ter eleições. Acho que vai ter acompanhamento internacional sobre as eleições, há interesse de muita gente em acompanhar. E, se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento das eleições”, afirmou o presidente Lula.

“[Estamos] na perspectiva de que quando terminar as pessoas voltem à normalidade. Ou seja, quem ganhou toma posse e governa e quem perdeu se prepara para as outras eleições, como eu me preparei depois de três derrotas aqui no Brasil”, acrescentou.

Lula também voltou a criticar as sanções impostas pelos Estados Unidos à ditadura venezuelana.
“Eu fico torcendo para que a Venezuela volte à normalidade, para que os Estados Unidos tirem as sanções e que a Venezuela possa voltar a receber de volta o povo que está deixando a Venezuela por conta da situação econômica”, disse.

Liderada por María Corina Machado, a Plataforma Democrática Unitária (PUD) declarou apoio a Edmundo González, um dos 12 candidatos liberados pelo regime chavista para integrar a farsa eleitoral montada pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro.

Diplomata de carreira, González havia sido inscrito de forma provisória no site do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela pouco antes do fim do prazo eleitoral.

A farsa eleitoral de Maduro

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou para 28 de julho, aniversário do ex-ditador Hugo Chávez, a farsa eleitoral que deve chancelar mais um governo para Nicolás Maduro.

A data bate na porta do segundo semestre, período previsto para ocorrer o pleito, em respeito ao acordo de Barbados, firmado entre a ditadura e a oposição com a intenção oficial de garantir eleições limpas.

Foi a Assembleia Nacional da Venezuela, dominada pelo regime de Maduro, que iniciou, em fevereiro, o processo de consulta a autoridades e a integrantes da oposição para o agendamento da eleição.

Independentemente dos aportes da oposição, quem definiu a data foi o CNE, também aparelhado pelo chavismo.

Deu no Estadão

Mundo

Venezuela considera retomada das sanções dos EUA como ‘ação lesiva’

 

Após o anúncio dos Estados Unidos sobre a retomada das sanções, o governo da Venezuela se posicionou e classificou a decisão norte-americana como uma “ação lesiva”. “É uma ação lesiva contra a Venezuela (…) vamos continuar com nossa vida, com uma vida boa, vamos continuar com a recuperação e a Venezuela vai se recuperar mais do que já se recuperou”, disse à imprensa o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez, também chefe da delegação do governo nos processos de negociação política. Para ele, os EUA deram contra si mesmos “dois tiros no pé”, já que essa decisão terá consequências em termos de migração, com os EUA querendo impedir a entrada irregular de venezuelanos, e em termos de energia, já que a Venezuela tem as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo.

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PIADA: Maduro diz que sistema eleitoral da Venezuela é o mais confiável, transparente e auditado do mundo

Nicolás Maduro diz que sistema eleitoral da Venezuela é o mais confiável, transparente e auditado do mundo 1

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu o sistema eleitoral de seu país, afirmando que é o mecanismo em vigor é “mais confiável” de todos. De modo audacioso, ele condenou as preocupações internacionais sobre a rejeição da candidatura da opositora María Corina Machado para as eleições de julho, classificando-as como um ‘circo’ da direita.

Durante o programa ‘Con Maduro+’, transmitido pela TV estatal venezuelana, Maduro acusou os Estados Unidos de liderarem uma campanha contra o sistema eleitoral venezuelano, dizendo cinicamente: “A Venezuela tem o sistema eleitoral mais confiável, transparente e auditado do mundo”, rebateu o esquerdista.

As inquietações de lideranças globais com o processo eleitoral da Venezuela forçaram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil a expressar inquietação. Em uma nota divulgada em 26 de março, o Itamaraty apontou que o impedimento da candidatura de Corina viola o Acordo de Barbados, no qual a Venezuela se comprometeu a realizar eleições livres em troca do fim das sanções ao petróleo local.

Deu no Conexão Política

Mundo

María Corina pede “protesto mundial” contra o bloqueio eleitoral na Venezuela

 

A líder opositora María Corina Machado convocou nesta terça-feira (2) um “protesto mundial” para o próximo sábado (6) contra o que classificou como um “bloqueio eleitoral” imposto pelo regime da Venezuela, em relação às eleições presidenciais marcadas para ocorrer no dia 28 de julho, das quais está proibida de participar.

Em mensagem divulgada por meio de seu perfil no X (antigo Twitter), Corina Machado convidou os venezuelanos que vivem no exterior a “levantar a voz” em “várias cidades do mundo” contra o “bloqueio”, pelo qual responsabilizou o ditador Nicolás Maduro, que vai “concorrer” a um terceiro mandato consecutivo.

“Temos de fazer com que o mundo nos ouça, conseguimos um apoio muito importante e temos de continuar a avançar […] não vamos permitir que Nicolás Maduro escolha o candidato que vai enfrentar, porque nós, venezuelanos, é que temos esse direito”, disse.

Machado pediu ainda aos venezuelanos que vivem no exterior para que procurem os consulados do país para se cadastrarem para votar em julho, um processo que tem sofrido atrasos em vários países.

“Neste sábado, 6 de abril, o mundo deve ver a Venezuela unida, firme, determinada a avançar no caminho da liberdade”, acrescentou, sem especificar as cidades onde os protestos poderão ser realizados.

Machado, eleita em primárias como candidata da maior plataforma de oposição, não pode concorrer às eleições devido a inabilitação política imposta contra ela pelo regime chavista. Tal inabilitação impede a opositora de exercer cargos públicos até 2036.

A ex-deputada propôs a filósofa Corina Yoris como sua substituta, mas ela também foi barrada, sem nenhuma justificativa legal, pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), órgão controlado pelo chavismo responsável pelas eleições no país.

De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 7,7 milhões de venezuelanos vivem fora de seu país natal, um número contestado pelo regime de Caracas, que alega que ele é de apenas 2 milhões de pessoas.

Deu na Gazeta do Povo

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VÍDEO: Opositora de Maduro não consegue se registrar para eleições

 

A candidata à Presidência da Venezuela, Corina Yoris, não conseguiu realizar sua inscrição para concorrer às eleições de 28 de julho. O prazo se encerrou à 1h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (26.mar.2024). A informação foi dada por Omar Barboza, representante da coalizão de oposição, em vídeo publicado no X (antigo Twitter).

Na segunda-feira (25.mar), Yoris havia dito que estava sem acesso ao sistema do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) e, por isso, impossibilitada de se registrar. No vídeo publicado na madrugada desta terça-feira (26.mar), Barboza informou que foram realizadas tentativas durante todo o dia. Ele falou em “violação” dos direitos daqueles que “querem votar pela mudança” e exigiu a reabertura do registro.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou seu registro durante a tarde de segunda-feira (25.mar). O líder venezuelano confirmou sua candidatura em 16 de março. No poder desde 2013, o candidato busca seu 3º mandato consecutivo. Caso vença, ocupará o cargo por mais 6 anos, até 2030.

Deu no Poder360

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Ignorando julgamento na ONU e acordo com a Guiana, Venezuela cria novo estado de Essequibo

 

Mesmo com julgamento em andamento na Corte Internacional de Justiça, órgão judicial máximo da ONU, a Venezuela decidiu criar o novo estado de Essequibo, zona disputada com a Guiana que representa 70% do território vizinho.

A decisão foi aprovada por unanimidade durante sessão na Assembleia Nacional, controlada pelo ditador Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (21).

A criação do novo estado é uma prova de que o regime chavista está ignorando as conclusões do encontro entre as lideranças de seus países, o presidente guianense, Irfaan Ali, e o ditador Nicolás Maduro. Em dezembro, os lados se comprometeram a buscar uma solução pacífica para a disputa, embora tensões e dúvidas permanecessem.

À época, o ministro venezuelano das Comunicações, Freddy Ñáñez, divulgou um vídeo na rede social X com Ali e Maduro trocando um aperto de mão. Na publicação, ele escreveu que a reunião bilateral foi “bem-sucedida” e “a única forma de resolver a controvérsia territorial é o diálogo, com compreensão e respeito, livre de interferências, priorizando o bem-estar” da região.

Ainda, depois do encontro, os países divulgaram um comunicado conjunto afirmando que concordaram que “direta ou indiretamente, não ameaçarão ou usarão a força uma contra a outra sob quaisquer circunstâncias, incluindo aquelas decorrentes de qualquer disputa existente entre ambos os Estados”.

A decisão final sobre o futuro da região de Essequibo, rica em petróleo, deve ser definida pela CIJ, apesar da falta de reconhecimento da Venezuela sobre a legitimidade do órgão da ONU. O processo pode levar vários anos para ser decidido.

Na terça-feira (19), a Assembleia Nacional (AN) da Venezuela já havia aprovado, em segunda discussão, os artigos finais da Lei Orgânica de Defesa da Guiana Essequiba. Um dos artigos que passaram prevê que quem apoiar a posição de Georgetown nessa questão não poderá concorrer a cargos públicos na Venezuela, mais um sinal do autoritarismo do atual regime chavista.

Informações da Gazeta do Povo

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Maduro sequestra diretor de campanha de Corina Machado

 

Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana, denunciou o sequestro de seu diretor de campanha do estado de Barinas,Emill Brandt, no oeste venezuelano, pelo regime de Nicolás Maduro.“Denuncio aos venezuelanos e ao mundo que o regime de Nicolás Maduro sequestrou o nosso Diretor do Comando de Campanha do estado de Barinas, Emill Brandt, poucas horas depois de eu ter visitado este estado”, publicou Corina Machado na rede social Instagram.

No post, a  ex-deputada fez menção ao histórico de perseguição liderado por Maduro contra sua equipe e lembrou que teve dirigentes de sua campanha sequestrados em mais outros três estados. “Há 47 dias sequestraram nossos Diretores dos Comandos de Campanha dos estados de Trujillo, Vargas e Yaracuy, que hoje estão presos em El Helicoide, o maior centro de tortura da América Latina”, afirmou.

E Completou: “Exigimos uma reação firme de todos os atores nacionais e internacionais que apoiam uma verdadeira eleição presidencial na Venezuela”.

Deu no Diário do Poder

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Lula afirma que oposição não deve questionar “lisura” no embate contra ditadura venezuelana

O ditador Nicolás Madura E Lula da Silva

 

Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira, 6, estar feliz com a convocação de eleições presidenciais na Venezuela pelo regime controlado pelo ditador e aliado político Nicolás Maduro. Lula levantou dúvidas sobre como será o comportamento da oposição venezuelana e disse esperar que eles não questionem, durante o processo, a “lisura do pleito”.

A Venezuela é controlada desde 1999 pelo partido de Hugo Chávez, ditador que morreu em 2013 e travou uma guerra contra as instituições venezuelanas e a sociedade civil, esvaziando a democracia de seu país. Ele recorreu ao clientelismo e à imprensa estatal para manter seus apoiadores e aliados cruciais, como os militares. Maduro, que era vice-presidente do país, assumiu o cargo após a morte de Chávez, em 2013, e desde então segue a mesma cartilha, proibindo a participação de opositores e sufocando adversários pelas mais diversas razões, contando com ajuda de um Judiciário ocupado por chavistas.

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O grande revés para a ditadura da Venezuela

 

A ditatura de de Nicolás Maduro na Venezuela enfrentou uma derrota na Corte Penal Internacional (CPI), após a rejeição de um recurso de apelação que visava suspender as investigações sobre supostos crimes contra a humanidade.

O juiz Marc Perrin de Brichambaut, em declaração proferida no tribunal localizado em Haia, conforme reportagem da agência AFP, afirmou: “A Câmara de Apelações (…) rejeita os argumentos apresentados pela Venezuela. Recusa as apelações e confirma a decisão impugnada”.

Em um marco histórico para a América Latina, a Venezuela se tornou, em novembro de 2021, o primeiro país da região a ter uma investigação formal aberta pela CPI. Isso ocorreu após o promotor britânico Karim Khan anunciar o início das investigações no caso denominado “Venezuela I”, que se concentra em alegados crimes contra a humanidade que teriam sido cometidos no ano de 2017.

Em 2017, a Venezuela foi palco de intensos e violentos protestos contra a ditadura de Nicolás Maduro. Essas manifestações massivas foram desencadeadas por uma série de crises profundas no país, incluindo a escassez crítica de alimentos e medicamentos, uma inflação galopante e níveis alarmantes de insegurança.

Deu no Conexão Política

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Senadora critica omissão de Lula em ataque covarde do ditador Maduro a mulheres

 

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) condenou, nesta sexta-feira (16), o silêncio do governo de Lula (PT) diante da nova covardia do ditador venezuelano Nicolás Maduro, que prendeu a advogada e ativista de oposição Rocío San Miguel, em um centro de tortura na Venezuela, quando esta tentava deixar o país dominado pela esquerda bolivariana.

A senadora e ex-ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) fez referência à relativização que Lula fez da democracia, ao citar o que ela classificou como mais uma arbitrariedade covarde contra mulheres cometida pelo ditador Maduro.

Tereza Cristina lembra que antes de Rocío San Miguel ser presa acusada de terrorismo e traição por conspirar contra a ditadura venezuelana, o regime de Maduro cassou a candidatura de Maria Corina Machado, banindo a oposição das eleições presidenciais deste ano. 

Organizações e a defesa de Rocío San Miguel protestara contra o “desaparecimento forçado” da ativista e de cinco de seus parentes: uma filha, dois irmãos, seu pai e seu ex-marido.

E ainda relata que o déspota venezuelano anunciou, ontem (15), expulsar integrantes e suspender as atividades do Escritório de Assessoria do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela, após este órgão da ONU denunciar a prática corriqueira de perseguição de opositores de Maduro, na Venezuela.

A senadora cita que os 13 funcionários que atuam no escritório da ONU, em Caracas, desde 2019, têm, desde ontem, 72 horas para deixar o país. E lembra que o último relatório do órgão internacional, de julho de 2023, denunciou perseguição e tortura a centenas de opositores, além de fechamento de TVs, rádios e sites.

“Essa é a ‘democracia relativa’, na definição de Lula, que Maduro impõe ao sofrido povo venezuelano. O governo Lula 3, que estendeu tapete vermelho para Maduro e não cobrou dele a dívida bilionária com o Brasil, vai optar de novo pela omissão do silêncio?”, provocou Tereza Cristina, em suas redes sociais. 

Deu no Diário do Poder