Judiciário

Marco Aurélio Mello defende Daniel Silveira e detona Lula

Marco Aurélio Mello defende Daniel Silveira e detona Lula

 

 

O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello criticou nesta terça-feira (19/4) as falas de Lula sobre revogar a reforma trabalhista e sobre a possibilidade de regular os meios de comunicação. Mello emitiu as opiniões durante um debate promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI).

O assunto foi trazido ao debate após o professor Joaquim Falcão dizer que “os candidatos estão muito receosos em tocar na questão da reforma trabalhista”.

“Penso que um candidato que se diz de um partido dos trabalhadores já cogitou uma marcha à ré quanto à reforma implementada. Como também cometeu um ato falho quando disse que nós, da classe média, temos mais do que merecemos. Como também cometeu um ato falho quando cogitou o controle da mídia. Como? Controlar a mídia? Só se quisermos ter no Brasil uma visão totalitária, maior do que a que se diz que pode estar a reinar no cenário hoje em dia”, respondeu o ex-ministro.

Posteriormente, Mello tratou sobre a reabilitação dos direitos políticos de Lula, assegurada após o STF ter anulado as condenações do ex-presidente na Operação Lava Jato. “Tivemos um caso de processos findos em que se aceitou a incompetência territorial do órgão julgador e se ressuscitou um candidato, quem sabe, para fazer frente a uma candidatura à reeleição. Ressuscitou-se alguém que já estava, inclusive, cumprindo pena”, afirmou.

Mello disse que, ao participar de um debate em 2017 na Universidade de Coimbra, demonstrou preocupação com a eleição para o Planalto de um deputado federal “que fizera a vida parlamentar batendo em minorias”, mas ponderou que Bolsonaro “é o nosso presidente” e que cabe à população decidir quem deve assumir o cargo nas eleições. “Ele foi diplomado para ser o chefe do Executivo durante quatro anos e precisamos respeitar regras estabelecidas.”

Mello, por fim, considerou que a ação movida contra o deputado Daniel Silveira é “algo muito sério” ao levar em conta o direito à imunidade parlamentar. Silveira, que estava preso por criticar o STF, está usando tornozeleira eletrônica como medida cautelar definida pela Corte.

Política

Mesmo com manifestações em festivais musicais, PT aciona TSE por propaganda antecipada em motociata de Bolsonaro

O PT apresentou nesse domingo (17.abr.2022) uma representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda eleitoral antecipada na participação de “motociata” realizada na sexta-feira (15.abr), em São Paulo.

O partido pede que a Corte condene Bolsonaro e o pastor Jackson Vilar, organizador do evento, ao pagamento de multa, “dada a promoção de ‘motociata’, carreata e comício, com pedido de voto, a configurar campanha eleitoral antecipada”. A representação foi assinada por 10 advogados.

Bolsonaro saiu de São Paulo e percorreu de moto estradas do interior paulista até a cidade de Americana. Um trecho de 121 km da rodovia dos Bandeirantes foi bloqueado para o evento.

Além do chefe do Executivo, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo do Estado, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ex-secretário da Pesca Jorge Seif, e deputados federais bolsonaristas participam da motociata. A representação do PT não cita os outros políticos.

Poder360

Política

Lula deve desistir da candidatura : rumores aumentam em Brasília

Tudo indica que Lula deve arregar mais uma vez, visando se poupar de uma “possível” derrota eleitoral.

São cada vez mais frequentes os rumores em Brasília de que o ex-presidente Lula desistirá da sua candidatura presidencial. Sua intenção, na qual acreditam inclusive próceres do PT, é passar o bastão para Fernando Haddad “na hora certa”, quando avaliar que sua campanha necessitar de uma jogada como esta para empolgar o eleitorado de classe média que resiste a votar nele, em razão dos processos e das múltiplas acusações de corrupção, tráfico de influência, quadrilha etc.

Na cúpula do PT atribui-se a provável desistência de Lula a sua mulher, Janja, a quem ele teria prometido, ao ser solto, que não seria candidato.

Trabalhar nunca mais 

Alegando que foi presidente duas vezes e já tem lugar na História, ele pretenderia “curtir” o resto da vida com Janja, viajando, divertindo-se.

A eventual desistência resolveria o problema da aliança PT-PSB em São Paulo, liberando Lula para apoiar Márcio França ao governo estadual.

Esse assunto recebe tratamento de “proibido”, na cúpula do PT, até para não esvaziar as consequências políticas do “fator surpresa”.

Informações do Cláudio Humberto
Política

Dilma estreia em propaganda partidária do PT sem mencionar Lula

Foto : Reprodução

 

A ex-presidente Dilma Rousseff aparece em um dos novos vídeos de propaganda partidária do PT exibido na noite deste sábado (16) em TV aberta. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela diz, no comercial, que as mulheres obtiveram conquistas durante o período em que o PT governou o país.

“Nos governos do PT, as mulheres alcançaram avanços: Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Mais Médicos, Lei Maria da Penha, do feminicídio, Disque 180. Conquistaram posições de poder. Elegeram a primeira presidenta da República”, declarou Dilma na peça publicitária com 30 segundos de duração.

“O ciclo de 13 anos de conquistas foi interrompido pelo golpe. Agora, é hora de assumir o que sabemos fazer de melhor: lutar pela vida, pela renda, pelo emprego e contra a inflação”, acrescenta a ex-presidente no vídeo.

O papel que Dilma desempenharia na campanha eleitoral do ex-presidente Lula foi tema de discussão interna no PT, como apurou o analista de política da CNN Gustavo Uribe.

No partido, apesar de algumas lideranças estaduais defenderem em caráter reservado a ausência da petista na linha de frente da campanha eleitoral, dirigentes nacionais consideravam que a medida poderia ser prejudicial.

A avaliação deles feita à CNN é de que, como uma espécie de vacina eleitoral, a legenda deveria se antecipar às críticas e já colocar a petista nas primeiras inserções da legenda na televisão e rádio.

O receio, nas palavras de dirigentes petistas, é cometer o mesmo equívoco do PSDB nas eleições de 2002 e 2006, quando o partido evitava mostrar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A ausência do tucano na linha de frente foi usada como uma munição eleitoral justamente pelo PT, que venceu as duas eleições presidenciais com a candidatura de Lula.

Deu na CNN

Política

Solidariedade pode ser o primeiro partido a desembarcar da base aliada de Lula

Vaiado e humilhado pela claque petista em evento que contou com a presença dos pré-candidatos à Presidência e à Vice-Presidência, Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) e de sindicalistas em São Paulo nesta quinta-feira (14/04), o deputado Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade, cancelou o evento em que seu partido anunciaria apoio à candidatura do ex-condenado pela Lava Jato ao Palácio do Planalto. O evento ocorreria no dia 3 de maio.

Paulinho comunicou a decisão à presidente petista, Gleisi Hoffmann, na manhã desta sexta (15/04). O deputado disse à dirigente petista, segundo se soube nos bastidores, que ouvirá o partido novamente para definir o caminho do Solidariedade. Como Paulinho manda e desmanda na legenda, ouvir o partido significa ganhar tempo para avaliar outros caminhos.

E um caminho que se abriu é o do apoio a Jair Bolsonaro. Convidado por Ciro Nogueira para integrar o bloco de apoio à reeleição do Presidente da República, o sindicalista prometeu avaliar o convite do Ministro-Chefe da Casa Civil.
O crescimento de Bolsonaro nas pesquisas e as recentes declarações que revelam o radicalismo ideológico de Lula têm provocado dúvidas em alguns daqueles de quem Lula busca apoio, como o o empresariado e os investidores.

A verdade é que a candidatura do ex-presidente e ex-condenado Lula vai se derretendo com a proximidade das eleições .

Política

Bolsonaro afirma que Lula “irá aprovar o aborto no STF”, caso seja eleito

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista nesta quarta-feira, 13, e acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de articular uma aprovação do aborto no Brasil via Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o mandatário, “hoje, tem cinco ou seis ministros do Supremo que já são favoráveis ao aborto” e o petista busca vencer as eleições para indicar outros dois magistrados que apoiem o tema. “Vamos supor que o Lula consiga aprovar o aborto dentro do Parlamento — eu acho difícil. Por que não consegue? Ele vai aprovar o aborto dentro do Supremo Tribunal Federal. Está na cara que vai botar abortistas lá também. Então, o aborto será aprovado no Brasil, se o Lula voltar, pelo STF, a exemplo de como foi aprovado o aborto na Colômbia”, alegou o presidente.

O chefe do Executivo federal aproveitou para opinar sobre a união entre Lula e Alckmin (PSB), seu antigo adversário político enquanto esteve no PSDB. Bolsonaro afirmou que ambos eram “cão e gato” e que se uniram “pelo poder”. “Ou eles mentiram no passado ou mentem no presente. E eu entendo que não ter que ter uma luta pelo poder, tem que ter um consenso por parte da opinião pública. Alckmin está ajudando Lula a voltar à cena do crime. Essa chapa perdeu a sua razão de ser, perdeu a sua credibilidade perante a opinião pública”, argumentou o presidente.

 

Informações da JP News

Política

PoderData: sem Moro, diferença entre Lula e Bolsonaro fica em 5%. No 2° turno, o petista aparece pela 1ª vez abaixo dos 50%

 

 

Pesquisa PoderData realizada de 10 a 12 de abril de 2022 mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 40% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%.

A diferença de 5 pontos percentuais entre os 2 candidatos é a menor registrada pelo PoderData em 2022. Em novembro de 2021, Lula chegou a marcar 34% contra 29% de Bolsonaro em 1 dos cenários testados, com uma lista de candidatos diferente da atual.

Na pesquisa feita há 15 dias, Lula tinha 50% e Bolsonaro, 38%, uma diferença de 12 pontos.

Os nomes da chamada “3ª via” seguem distantes de Lula e de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) pontua 5%. Logo atrás, empatados na margem de erro de 2 pontos percentuais, estão João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), com 3% cada 1, e Simone Tebet (MDB), com 2%….

No Twitter, Alexandre Borges, comentarista da CNN, analisou:

– Com margem de erro de 2 pontos, é praticamente empate. No 2° turno, a diferença caiu de 25 para 9 pontos em 6 meses. Pelos números do @poderdata_, não se pode mais falar em favoritismo de Lula. Sua recente radicalização não ajudou.

Sem 3a via, centro e direita vão migrando para Bolsonaro.


informações do Poder 360

Política

Governo consegue assinaturas para abrir CPI sobre obras do PT

Senadores governistas conseguiram 28 assinaturas para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre obras inacabadas da Educação e possíveis irregularidades no Fies de 2006 a 2018, período que abarca principalmente gestões do PT.

A abertura de uma comissão para investigar governos petistas é um contra-ataque do Palácio do Planalto à tentativa da oposição de criar uma CPI sobre as recentes suspeitas no MEC. O autor do pedido é o líder do PL no Senado, Carlos Portinho, que já apresentou formalmente o documento à Presidência da Casa.

De 2006 a 2018, o Brasil teve como presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A lista dos governistas tem 1 nome a mais do que o número mínimo necessário para determinar a instalação de uma CPI no Senado, de 27 assinaturas.

Eis os senadores que apoiaram o pedido de abertura da CPI sobre obras inacabadas da Educação e possíveis irregularidades no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) de 2006 a 2018:

Carlos Portinho (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO), Carlos Viana (PL-MG), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Rose de Freitas (MDB-ES), Wellington Fagundes (PL-MT), Carlos Fávaro (PSD-MT), Eduardo Gomes (PL-TO), Romário (PL-RJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Luiz do Carmo (PSC-GO), Reguffe (União Brasil-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Zequinha Marinho (PL-PA), Eliane Nogueira (PP-PI), Mailza Gomes (PP-AC), Elmano Férrer (PP-PI), Marcio Bittar (União Brasil-AC), Telmário Motta (Pros-RR), Lucas Barreto (PSD-AP), Jorginho Mello (PL-SC), Giordano (MDB-SP), Soraya Thronicke (União Brasil-MS), Fernando Collor (PTB-AL), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Chico Rodrigues (União Brasil-RR) e Roberto Rocha (PTB-MA).

Para justificar a abertura da CPI sobre governos petistas, Portinho aproveitou-se do depoimento à Comissão de Educação do presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Marcelo Lopes da Ponte. Ele compareceu ao colegiado a pedido do líder da Oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

“O Sr. Marcelo Lopes da Ponte, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, ligado ao Ministério da Educação afirmou que a maioria das obras não concluídas são de governos anteriores”, escreve Portinho no pedido de criação da CPI.

Com informações do Poder 360

 

Política

Bolsonaro lidera com folga entre pré-candidatos nas redes sociais

Faltando menos de 6 meses para as eleições de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue liderando com folga em número de seguidores nas redes sociais. Fechou o 1º trimestre de 2022 com 21 milhões a mais que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerando Twitter, Instagram e Telegram. Porém, apesar da liderança esmagadora, o petista ganhou mais seguidores no Twitter e no Instagram no período.

Dados da Bites, mostram que o petista cresceu 14,6% no Instagram. Eis os números de seguidores de Lula no comparativo de 1º de janeiro a 31 de março:

Instagram: foi de 3.817.145 para 4.374.859;
Twitter: foi de 2.988.087 para 3.244.087 (8,6%);
Telegram: foi de 46.472 inscritos para 53.649 (15,4%).

Números de seguidores de Bolsonaro no mesmo período:

Instagram: foi de 19.083.548 para 19.542.175 (2,4%);

Twitter: 7.210.109 para 7.505.626 (4,1%);
Telegram: 1.021.166 para 1.337.550 (31%).

Além de Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes (PDT) estão usando o Telegram como canal de comunicação. A Bites afirmou que os demais principais pré-candidatos estão inativos na plataforma ou têm volume insignificante de inscritos, não sendo possível acompanhar a evolução.

 

Política

Lula se contradiz e ainda acusa Bolsonaro de espalhar fake news

O ex-presidente Lula tenta desmentir o que ele mesmo disse — e que está gravado em vídeo. Conforme publicado pela revista VEJA no dia 5, o ex-presidente defendeu limites para o consumo da classe média. Primeiro, o o ex-presidente desferiu uma crítica: “Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que nenhum lugar do mundo a classe média ostenta.  Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares, as pessoas são mais humildes. Aqui na América Latina, a chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”.

Em seguida, Lula defendeu limite para o consumo da classe média: “É uma pena que a gente não nasce e a gente não tem uma aula: o que que é necessário para sobreviver?  Tem um limite que pode me contentar como um ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero uma televisão, não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá boa”, disse o ex-presidente. “Eu quero um computador, eu quero um celular, ou seja, na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas comprem um barco e 400 milhões de dólares e comprem um outro para pousar o seu helicópetro.

O ex-presidente diz que tudo não passa de “fake news”, difundidas por seu adversário, Jair Bolsonaro.“Para tentar desviar o foco dos escândalos de corrupção do seu governo, o presidente Jair Bolsonaro mobiliza radicais e para disseminar fake news e falas descontextualizadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mentira de agora é que Lula teria sugerido limitar o poder de compra da classe média”, diz texto um publicado pelo no site do petista.

Com informações da Veja