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Bombardeio intenso russo atinge Kiev e outras regiões ucranianas

Incêndio em Kiev nesta quinta-feira, 09 de março, depois do bombardeio russo | Foto: Reprodução/Twiiter

 

Depois de algumas semanas de relativa calmaria, a Rússia bombardeou nesta quinta-feira, 9, a capital ucraniana Kiev e cidades de várias regiões, visando principalmente estruturas civis, segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Em um intenso bombardeio, o governo russo lançou dezenas de drones e mísseis, incluindo seis mísseis hipersônicos Kinzhal.

Em Kiev, os moradores foram acordados por explosões, e um alerta de ataque aéreo de sete horas durante a noite foi o mais longo em cinco meses. Além da capital, as principais regiões atingidas foram Kharkiv, no leste, e Odessa, sul.

Ao menos seis pessoas morreram nos ataques, de acordo com o governo ucraniano. Entre as mortes, pelo menos cinco foram registradas um ataque com míssil em uma área residencial na região oeste de Lviv. Segundo a Reuters, o local fica distante 700 quilômetros de qualquer área militar. Outro civil foi morto na região de Dnipro.

Falta eletricidade e água para parte da população nas regiões atingidas pelos bombardeios. A usina nuclear de Zaporizhzhya também está sem energia.

O governador de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, relatou mais de 15 ataques. O governador de Odesa informou danos graves em instalações de energia e também em edifícios residenciais. Explosões também foram relatadas nas cidades de Dnieper, Lutsk e Rivne.

O governo russo afirma que sua campanha de visar a infraestrutura da Ucrânia longe da frente visa reduzir sua capacidade de combate. Kiev diz que os ataques aéreos não têm propósito militar e visam prejudicar civis, um crime de guerra.

“Os ocupantes só podem aterrorizar os civis. Isso é tudo o que podem fazer. Mas isso não os ajudará. Eles não vão evitar a responsabilidade por tudo o que fizeram”, disse Zelensky, sobre o bombardeio. No comunicado, também afirma que obras de infraestrutura e edifícios residenciais em 10 regiões foram atingidos.

Especialistas em segurança afirmam que além dos seis mísseis hipersônicos kinzhal disparados nesta quinta-feira, a Rússia deve ter apenas algumas dezenas de outros mísseis. Esse tipo de armamento comumente é referenciado por Vladimir Putin “como uma arma para a qual a Otan [aliança militar ocidental] não tem resposta”.

Deu na Oeste

Mundo

Rússia retoma bombardeios a Kiev, capital da Ucrânia

 

A capital da Ucrânia, Kiev, voltou a ser alvo de ataques da Rússia nesta segunda-feira, 10. O governo local informou que 24 pessoas ficaram feridas e cinco morreram. O ataque ocorreu no distrito central chamado Shevchenkivskyi.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, publicou no Telegram que as explosões atingiram prédios importantes da cidade. Ele pediu aos moradores para protegerem-se em abrigos, evitando o centro. Há suspeita de mais ataques.

Conforme o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a Rússia disparou 75 mísseis em retaliação ao bombardeio à ponte que liga a Rússia à Crimeia. A estrutura servia como meio para abastecer o Exército russo, na invasão.

“Com Emmanuel Macron, discuti o fortalecimento de nossa defesa aérea, a necessidade de uma forte reação europeia e internacional, bem como o aumento da pressão sobre a Russa”, informou Zelensky, no Twitter.

Kiev sofreu intensos bombardeios ​​no início do ataque russo, mas viveu relativa calmaria por meses, até o momento. A Rússia desistiu de avançar contra Kiev, por causa da resistência fortalecida pelo recebimento de armas ocidentais.

A agência de notícias ucraniana Uniam comunicou que vários mísseis atingiram Dnipro, um importante centro industrial na região da capital do país. A agência informou ataques a Zhytomyr, Ternopil, Khmelnytskyi e Lviv.

Deu no R7

Mundo

U2 faz show surpresa no metrô de Kiev

 

Dois integrantes da banda U2 fizeram um show improvisado no metrô de Kiev, capital da Ucrânia. As imagens foram divulgadas neste domingo (8) pelas autoridades ucranianas.

No vídeo, é possível ver Bono Vox e The Edge tocando uma versão da canção Stand By Me com a banda ucraniana Antytila.

“Não há outro lugar no mundo onde preferíssemos estar hoje do que na grande cidade de Kiev”, afirmou Bono Vox, vocalista da banda irlandesa.

 

Guerra

Pentágono afirma que Putin desistiu de tomar Kiev

Foto : AFP

 

Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos, participou de uma audiência no Congresso nesta quinta-feira, 7, e afirmou que o presidente da Rússiadesistiu de tomar a capital ucraniana, Kiev. “[Vladimir] Putin pensou que poderia tomar rapidamente o controle da Ucrânia ao tomar rapidamente o controle da capital e ele estava errado”, alegou o governista. De acordo com o chefe do Pentágono, a mudança nos planos levou o Kremlin a redirecionar seu exército e focar em ocupar “o sul e o leste da Ucrânia“. Mark Milley, chefe do Estado-Maior norte-americano, opinou sobre as declarações de Austin e declarou que as tropas de Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, ainda terão uma “grande batalha pela frente no sudeste, onde os russos pretendem concentrar forças e continuar seu ataque”.

Notícias

Rússia intensifica bombardeio em Kiev; Veja o vídeo

Foto: EFE

 

A capital da Ucrânia, Kiev, voltou a ser alvo de bombardeios russos na madrugada de domingo (27), considerando o horário local. Trata-se do quarto dia de ataques. As forças armadas do país vizinho tentam ganhar território na principal cidade da Ucrânia e continuam atacando pontos estratégicos na tentativa de minar a resistência local.

Um dos alvos da madrugada deste domingo foi uma refinaria de petróleo em Vasylkil, cidade ao sul de Kiev, a cerca de 37 km da capital. Ainda não há dados sobre possíveis feridos no ataque.

O bombardeio acontece poucas horas após o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmar em pronunciamento no sábado (26) que o país lutará o tempo necessário para dar fim à ação russa no território ucraniano. “Lutaremos o tempo que for necessário para libertar o país. Se as crianças nascem em abrigos, mesmo quando o bombardeio continua, então o inimigo não tem chance nesta indubitavelmente guerra popular”, afirmou o presidente em pronunciamento divulgado nas redes sociais.

 

Informações do jornal O Povo