Notícias

STF anula uso de provas da Odebrecht contra Kassab

Gilberto Kassab

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli,  anulou o uso de provas da Odebrecht contra o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).

Toffoli atendeu a um pedido da defesa de Kassab para anular os materiais encontrados em dois sistemas utilizados pela empreiteira, o Drousys e o My Web Day B, um deles funcionava para operar a contabilidade e o outro era utilizado pelos funcionários do Setor de Operações Estruturadas para se comunicar. Nestas plataformas, a empresa teria registrado o pagamento de supostas propinas e estes elementos foram utilizados no acordo de leniência celebrado pela Odebrecht.

No pedido apresentado pela defesa do ex-prefeito de São Paulo, há o argumento de que os procedimentos derivam exclusivamente de material fornecido por delatores da empreiteira e que já foram declarados pelo STF como imprestável.

Deu na Jovem Pan

Notícias

Palácio do Planalto e Kassab sonham com divisão bolsonarista

 

Por razões diferentes, Planalto e Gilberto Kassab, presidente do PSD, sonham com o rompimento de Tarcísio de Freitas com o PL e o próprio Jair Bolsonaro.

A esperança se fortaleceu após as hostilidades contra o governador de São Paulo desta quinta (6) nas redes sociais e durante reunião na sede do PL em Brasília.

Para Kassab, empurrado para fora da direita, Tarcísio poderia virar um candidato competitivo do PSD em 2026. Para o Planalto, o rompimento cumpre o papel de enfraquecer a direita.

Tarcísio é grato a Bolsonaro, por sua eleição em São Paulo, e sabe que o preço do rompimento seria muito alto. Quem fez isso se deu muito mal.

Políticos do PL que se destacaram nos ataques a Tarcisio aspiram candidatura a prefeito, em 2024, e até a presidente, na sucessão de Lula.

Reforma Tributária foi o tema mais comentado nas redes sociais, mas sob domínio bolsonarista. Não havia defesa da reforma, só críticas.

Bolsonaristas menos radicais atribuem a Kassab a visita de Tarcísio a Fernando Haddad. Mas o gesto de civilidade virou “traição” a Bolsonaro.

Deu na Coluna Cláudio Humberto

Notícias

Tarcísio afirma que Kassab será secretário de governo durante sua gestão

Gilberto Kassab

 

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou de um evento promovido pelo Esfera Brasil na cidade de Guarujá, litoral de São Paulo, e conversou rapidamente com jornalistas no local.

Ao ser questionado sobre a possível presença do presidente do PSD, Gilberto Kassab, em seu secretariado, o ex-ministro da Infraestrutura afirmou que contará com o político durante sua passagem pelo Palácio dos Bandeirantes:

“Vai (ser secretário), secretário de governo”. É esperado que o anúncio ocorra na próxima semana. No mesmo evento, porém, Kassab pontuou que não houve convite realizado até o momento, mas que seria uma “honra” integrar o futuro governo paulista. “Vou ajudar o governador Tarcísio nas missões desejadas. Se houver [convite], vou ficar honrado. Será uma honra participar do seu governo se ele achar adequado”, ressaltou.

A presença do ex-prefeito de São Paulo no governo pode ser vista como um elo entre a gestão de Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes e do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.

Hoje, inclusive, Kassab afirmou que tanto Tarcísio quanto Lula estão unidos na preocupação com as questões sociais, ainda que ambos encontram-se em campos opostos ideologicamente.

“Entendo que será um governo de centro-esquerda. […] Em contraponto com o que está acontecendo em São Paulo, um governo de centro-direita”, analisou.

Deu na Jovem Pan

Política

Tarcísio é lançado candidato ao governo de SP com presença de Bolsonaro e apoio de Kassab a distância

 

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) é oficialmente candidato ao governo de São Paulo. Considerado o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio dos Bandeirantes, o carioca de 47 anos também tem o apoio de Gilberto Kassab e seu PSD, mas só o primeiro esteve na convenção realizada no Expo Barra Funda, na zona norte de São Paulo. O chefe do Executivo inclusive discursou no evento, propalando os feitos de Tarcísio como ministro, mas também dizendo que “reza” para que o Brasil “nunca experimente as dores do comunismo”. Já Kassab apenas enviou seu correligionário Felipe Ramuth, ex-prefeito de São José dos Campos e candidato a vice na chapa. Embora apoie Freitas em São Paulo, o presidente nacional do PSD prefere se distanciar de Bolsonaro — ele já sinalizou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual segundo turno entre os presidenciáveis do PT e do PL.

“Eu agradeço muito a presença de Jair Bolsonaro, que me abriu portas que eu nunca imaginava serem abertas. Uma pessoa com meu perfil jamais chegaria o ministério. O critério de escolha era outro. Mudou a minha vida. Hoje é um dia histórico, celebrou Tarcísio. A sequência de seu discurso foi marcada por exaltação de suas ações no Ministério da Infraestrutura e diversas críticas ao PSDB, que governa o Estado há 28 anos. Neste ano, o candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes será Rodrigo Garcia, que assumiu o governo após João Doria se licenciar, quando ainda aspirava concorrer ao Palácio do Planalto. “[O PSDB] É um partido que criou raízes profundas que impedem o Estado de andar. Um partido que deixou de olhar para as pessoas e não compreende mais o que o cidadão precisa. Um grupo que aumentou impostos, afastou crianças das escolas, fechou comércio, maltratou servidores públicos, aposentados. Ficou indiferente ao sofrimento das pessoas, dos moradores de rua, dos dependentes químicos, das pessoas com deficiência”, declarou Freitas. “Chega, acabou. Muda, São Paulo!”

“Esse Estado merece mais”, seguiu Tarcísio. “Pode mais. Nós vamos fazer a diferença. Esse Estado merece mais oferta de energia. O nosso empreendedor, o pequeno empeendedor, o microprodutor rural merecem respeito, merecem crédito. O Nosso Estado merece uma carga tributária menor, menos asfixia tributária. Merece menos fila para tratamentos, uma educação de qualidade. O Estado de São Paulo não pode ser quinto lugar no Idep, tem que ser o primeiro. Merece o maior programa de habitação da história, as pessoas precisam de teto. Quem não tem casa não tem saúde, não tem trabalho. O Estado de São Paulo merece ferrovias, que voltaram ao Brasil no governo Bolsonaro. Merece aeroportos regionais, rodovias duplicadas, a conclusão do Rodoanel.”

Último a discursar no evento de quase três horas, Bolsonaro contou que seu “colega na Academia de Agulhas Negras” titubeou quando foi convidado para disputar o governo de São Paulo. “Falei para ele: ‘Tarcísio, isso é uma missão. Você está muito bem no ministério, poderia estar bem também na iniciativa privada’. Mas ele atendeu o nosso apelo. Precisamos de aliados que levem avante essa nova política que começamos a implementar em Brasília: a política de resultados. Não existe qualquer acusação de corrupção orgânica em nosso governo”, declarou o presidente, que também destacou a “competência” de seu apadrinhado, as “questões de privatizações” das quais Tarcísio participou e, sobretudo, “a ressurreição” do modal ferroviário brasileiro. “Temos pedidos para mais de 20 mil quilômetros de ferroviais. Inclusive, a malha paulista está em vias de ser inaugurada.” Para marcar que estava em um evento paulista, o chefe do Executivo lembrou torcer para o Palmeiras. “Desculpem os corintianos, mas o Palmeiras será bicampeão mundial.”

O fim do discurso do presidente foi marcado pelo chamado a uma suposta “luta do bem contra o mal”. Bolsonaro não citou o nome de Lula em nenhum momento, mas fez diversas críticas ao seu principal concorrente na corrida eleitoral deste ano — e também ao vice na chapa petista, Geraldo Alckmin. “O pessoal reclamava do preço do combustível. A nossa Petrobras, entre 2003 e 2015, se endividou na casa dos bilhões de reais. Além de corrupção, foram três refinarias não concluídas. Também a entrega de duas refinarias para o governo da Bolívia no início do governo daquele cara, que agora quer voltar à cena do crime com outro criminoso, conhecido por suas falcatruas aqui no Estado de São Paulo. Os bandidos se unem para voltar a assaltar”, vociferou Bolsonaro. “Sabemos que o outro lado quer destruir a família brasileira, liberar as drogas, legalizar o aborto. O outro lado quer desarmar a população. Povo armado jamais será escravizado. O outro lado relativiza a propriedade privada. Não nos alinhamos de ditaduras pelo mundo. Não me aproximo de Cuba, da Venezuela.”

Política

Kassab diz não ver ‘a menor chance’ de Alckmin ser vice de Lula pelo PSD

 

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e ex-prefeito de São Paulo, afirmou não ver “a menor chance” da sua sigla apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) como vice na chapa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nós não vamos deixar uma pessoa do gabarito de Geraldo Alckmin se filiar sonhando com algo que possa não acontecer. Ele é muito qualificado, mas não vejo a menor chance dele ser vice do Lula pelo PSD”, disse Kassab em entrevista ao Correio Braziliense. Desde que se desfiliou do PSDB, após 33 anos no partido, Alckmin negocia sua filiação com foco nas eleições de 2022.

 

Ao analisar a possível chapa Lula-Alckmin, o presidente do PSD se posicionou contra as coligações nas eleições majoritárias. “Eu sou contra a coligação nas eleições. Trabalhei para que a gente acabasse com as coligações nas eleições proporcionais. E se a gente tivesse acabado com as coligações nas eleições majoritárias, a gente não estaria vivendo esse processo. Nós estaríamos discutindo propostas de governo, compromisso com a nação”, disse.

 

Para Kassab, o foco das discussões agora deveria ser o aumento do distanciamento social causado pela pandemia. “É isso que a gente precisava ficar discutindo, não discutindo se vão apoiar fulano ou sicrano. Não é isso que o brasileiro quer saber, ele quer saber quando nós vamos melhorar o Brasil”, complementou.

 

IstoÉ

 

 

Política

“Só não será candidato à presidência se não quiser” diz Kassab sobre Rodrigo Pacheco

Mais um candidato entra na corrida das eleições do próximo ano.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi anunciado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, como o candidato do partido para a presidência da República em 2022.

O anúncio foi feito durante um evento da legenda no Rio de Janeiro neste sábado (23).

“Nós teremos a filiação de um chefe de governo, nós teremos a filiação do presidente do Senado Nacional. E ele só não será nosso candidato à presidência da República se não quiser”, afirmou o ex-prefeito da cidade de São Paulo.

A filiação de Pacheco ao PSD está marcada para a próxima quarta-feira (27) no Memorial JK, em Brasília. A mudança foi a convite de Kassab. O presidente do Senado anunciou que deixaria o DEM na última terça-feira (20).