Economia

Para assumir Petrobras, Jean Paul Prates manterá apenas holding para administrar seus imóveis

Foto: Roque de Sá

 

Indicado pelo presidente Lula (PT) à Presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT) iniciou o processo de desincompatibilização de parte das empresas da área de petróleo e gás natural, às quais ele constava como sócio.

A saída é uma forma de atender aos requisitos da Lei das Estatais, que veda a indicação de pessoas em situação de “conflito de interesses” para atuar na Petrobras. Ele disse que optou por este caminho por questões de transparência.

Conforme noticiou o Poder360, Jean constava como sócio nas empresas Carcará Petróleo, de exploração de petróleo; Singleton Participações Imobiliárias, constante na Receita Federal como empresa de consultoria e sócia da Carcará; Expetro, de consultoria em petróleo e gás natural e Bioconsultants, especializada em recursos naturais e meio ambiente.

TRANSPARÊNCIA

Por meio de nota, o senador negou a existência de qualquer irregularidade e conflito de interesses das empresas com a sua ida à Petrobras, que precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da petroleira.

No entanto, para manter a transparência em suas ações, se desincompatibilizaria das empresas, permanecendo apenas com a Singleton, uma holding para administrar suas propriedades.

Ele disse que a Carcará Petróleo é registrada como operadora C, de pequeno porte, na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que este é de difícil acesso, por isso, a empresa era mantida ativa, sem atividade ou faturamento.

“É uma empresa parada, nunca faturou nota fiscal, que serve para entrar em campo, se for necessário. Não há problema de sair dela e não há conexão com a Petrobras em nenhum momento recente em menos de 10 anos. Não há conflito algum”, argumentou.

Deu no Poder 360

Economia, Política

Novo presidente da Petrobras tem 4 empresas no setor; isso o proíbe de assumir o cargo

Novo presidente da Petrobras tem 4 empresas no setor; isso o proíbe de assumir o cargo: “Eu vendo elas”

 

O indicado à presidência da Petrobras pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jean Paul Prates, tem 4 empresas na área de óleo e gás e petróleo. Essa situação é incompatível para quem vai assumir a presidência da empresa de acordo com a Lei das Estatais. Prates nega que haja conflito de interesse.

Essas são as companhias de Jean Paul Prates que aparecem ativas na Receita Federal:

– Carcará Petróleo – a exploração de petróleo aparece como atividade principal da empresa na Receita;

– Singleton Participações Imobiliárias – é registrada na Receita como consultoria. É sócia da Carcará Petróleo e das outras duas consultorias abaixo;

– Expetro – consultoria especializada na área de petróleo e gás natural. Jean Paul participa da empresa via Singleton;

– Bioconsultants – consultoria especializada em recursos naturais e meio ambiente.

Há também uma 5ª empresa, a Prates & Associados Advogados, que atua na área de advocacia e direito.

A Lei das Estatais veda a indicação de “pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse” para estar na diretoria da companhia. Jean Paul Prates tem empresa que atua no mesmo ramo e outras que podem prestar serviços a concorrentes da Petrobras.

De acordo com apuração do site Poder360, Jean Paul Prates precisará vender sua participação nas empresas para obter o aval da governança da Petrobras, na etapa de elaboração do parecer pelo Comitê de Elegibilidade.

Jean Paul Prates confirmou que é sócio da Carcará Petróleo e da Singleton. Disse que deixará a Carcará. Sobre a Singleton, ainda não informou nada.

O senador disse que as empresas não têm “nenhum serviço ou conexão com a Petrobras”. O Poder360 confirmou que todas as empresas do senador não constam na base de contratos da Petrobras. Mas segue incerto o nome dos clientes desses empreendimentos e se são concorrentes da estatal.

Informações do Poder 360

Economia, Política

O que falta para Jean Paul Prates assumir a Petrobras ?

jean

 

Confirmado como futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT) não deve assumir o cargo imediatamente. Antes, deverá passar por um rito que pode se estender por, pelo menos, 60 dias. Fazem parte dele uma espécie de processo interno de avaliação na empresa, bem como pontos do estatuto social e da Lei das Estatais que também serão consideradas até que ele assuma o comando da estatal. Há um rito que começa no Ministério de Minas e Energia (MME) e segue uma série de prazos.

O primeiro passo deve partir de fora da estatal petroleira: cabe ao MME emitir um ofício à Petrobras com a indicação do presidente da empresa e também dos novos conselheiros. Neste ofício, é necessária a indicação de Jean Paul para integrar o conselho de administração e também como presidente-executivo, que na BR também ocupa vaga como conselheiro.
Além disso, o mesmo documento precisa indicar novos membros do colegiado indicados pela União, que pode apontar oito pessoas. Segundo o Estatuto Social da Petrobras, dois dos oito nomes indicados pela União, precisam ter origem em listas tríplices elaboradas por empresas de recrutamento e seleção.

Após o ofício e os documentos exigidos conforme as normas da empresa estatal, há uma espécie de verificação de antecedentes, o chamado Background Check de Integridade (BCI), que faz parte do programa de Compliance da Petrobras, e faz parte de um processo de análise de integridade de candidatos indicados para atuar na companhia em funções que recebem gratificação ou em posição na alta administração da companhia.

Outro procedimento é o Background Checking de Gestão (BCG), promovido pela área de pessoal da empresa. Este processo tem tempo estimado que varia de 5 a 20 dias e pode superar este prazo caso seja necessário algum parecer jurídico de fora da companhia. Com toda a documentação feita, há ainda uma reunião no Comitê de Pessoas (Cope) para uma análise das indicações com base no BCI e no BCG. O prazo é de oito dias úteis que pode ser prorrogado.

No entanto, existem ainda dois caminhos que podem interferir no prazo. Um deles é se o atual presidente da Petrobras renunciar ao cargo. O outro, segue caminho contrário. Caso renuncie e a maior parte dos conselheiros restantes elegerem Jean Paul Prates como substituto, o conselho atual elege o novo presidente em uma reunião extraordinária. Vale ressaltar que em assembleia de acionistas, o nome do presidente e demais novos conselheiros indicados vão precisar ser confirmados. Com uma possível renúncia, estima-se cerca de 30 dias para que Jean Paul assuma o comando.

Mas caso o atual presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, não quiser renunciar ao cargo ou então a maioria dos membros do conselho não eleger Prates, haverá a necessidade de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para uma destituição do atual conselho e eleição dos novos indicados pela União. Só depois desta AGE, em que Jean Paul se tornaria um dos novos conselheiros eleitos, haveria uma reunião para eleger o novo presidente e os novos diretores que estejam com toda documentação definida.

Vale ressaltar que esta assembleia só pode acontecer após 30 dias da publicação do edital de convocação, que será feita pelo conselho após cumprimento das exigências legais (BCI, BCG e Cope) dos nomes indicados pela União. Se não houver renúncia do atual presidente, Jean Paul Prates e os novos conselheiros podem demorar período maior que 60 dias para assumirem seus cargos.

Informações do Agora RN

Economia

Indicado de Lula à Petrobras quer adotar nova política de preço de combustíveis, mas ‘sem traumas ao investidor’

Saiba quem é o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates | Economia | O Globo

 

Indicado pelo governo eleito para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse que a política de preços de combustíveis do país irá mudar no governo Lula, mas ressaltou que isso não significa descolar totalmente os valores pela estatal dos praticados no mercado internacional. A jornalistas, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Prates defendeu rever a utilização do Preço de Paridade de Importação (PPI) como referência para os preços internos dos combustíveis, uma vez que o Brasil é “quase” autossuficiente em refino, mas notou que não se pode “traumatizar investidores”.

“Quando falamos em extinguir ou parar de usar o PPI como referência, não é que vamos desgarrar o preço completamente do mercado internacional, o país não é louco, não vamos criar uma economia paralela no Brasil”, disse. “Quer dizer que vamos parar de balizar o preço da porta da refinaria com o preço de um produto produzido em lugares completamente aleatórios, distantes, do mundo, mais frete e mais despesas de colocação. “Prates disse ainda que a política de preços da Petrobras mudará “não necessariamente para traumatizar investidor, nem o retorno dos investimentos”, mas porque a “política do país vai ser alterada”. “A mudança de diretrizes de preços vai ser dada por um consórcio do governo, Ministério da Fazenda, Ministério de Minas e Energia, Petrobras, Conselho Nacional de Política Energética. Esse pessoal vai dizer: ‘olha, temos que chegar em uma fórmula, alguma coisa de referência, que não seja apenas o preço de Rotterdam mais despesas’”, explicou.

Sobre sua indicação para o cargo de CEO da estatal, ele avaliou que poderá ser efetivado no cargo em meados de janeiro e disse que está “totalmente tranquilo” sobre a Lei das Estatais em relação à sua indicação. Prates indicou que, quando assumir o posto, ainda levará um tempo para que decisões comecem a ser tomadas. “Temos que nos organizar e saber como a companhia está, todo mundo aqui é responsável, ninguém vai sair no primeiro dia já anunciando uma coisa.”

A escolha de Prates para presidir a Petrobras confirma a intenção do governo eleito de promover uma grande mudança na estratégia da petroleira, que nos últimos anos colocou grande parte de seus investimentos na exploração e produção de petróleo no pré-sal. Prates já indicou que quer a petroleira com uma atuação mais diversificada e voltada à transição energética. “A própria discussão da política de combustíveis também vai ganhar uma trégua… Provavelmente vamos ter uma trégua de 30, 60 dias para segurar os impostos”, acrescentou. A proposta de Prates vai na linha das promessas de campanha do presidente eleito, após o país ter sofrido nos últimos anos os impactos da volatilidade dos preços do petróleo, cujo mercado foi atingido fortemente neste ano pela guerra na Ucrânia e embargos à Rússia.

Informações da JP News

 

Notícias

Em reunião sobre a Petrobras, Jean Paul se esquiva sobre preços e afirma que essa questão é “assunto de governo”

 

A equipe de transição de Lula na área de óleo e gás se reuniu, nesta segunda-feira (5), na Petrobras para buscar entender a venda de ativos da estatal durante a gestão do governo Jair Bolsonaro. Esse foi o segundo encontro dos membros realizado na sede do órgão, no Rio de Janeiro.

Um dos presentes na reunião, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), um dos coordenadores do grupo e cotado para a presidência da estatal. O petista disse que não há muitos temas para tratar, menos a política de preços de combustíveis. “Isso não é assunto para a Petrobras, é assunto de governo”, afirmou.

Conforme publicado pela Coluna Estadão, Jean e alguns técnicos do PT não veem com bons olhos o atual preço feito pela companhia e quer uma fórmula que considere a produção de petróleo local, que nada tem a ver com as cotações do mercado à vista.

Economia

Jean-Paul é cotado para assumir presidência da Petrobras; Ações da estatal despencam

Jean Paul Prates | Partido dos Trabalhadores

 

O mundo girou rápido para o senador Jean-Paul Prates, do PT. Recordista em pedidos de impeachment contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PT), Jean-Paul saiu da derrota, como suplente do candidato Carlos Eduardo Alves (PDT), como um dos principais nomes para assumir a Presidência da Petrobras. Como consequência do rumor, as ações da Estatal despencaram.

A possibilidade, inclusive, foi destaque nos principais jornais do Brasil, como o Exame, o Estadão e O Globo.

AÇÕES DESPENCARAM

Diante das incertezas com relação ao futuro, as ações da Petrobras operaram em queda desde o início do pregão desta segunda-feira, que se “acentuaram as perdas após notícia de que o senador Jean Paul Prates (PT-RN) é cotado para assumir a presidência da estatal”, conforme ressaltou a Valor Econômico.

As ações preferenciais (PETR4) chegaram a cair 10% logo após a divulgação da notícia, e fecharam em baixa de 8,47%, a R$ 29,81. As ações ordinárias (PETR3) recuaram 7,04%, a R$ 33,26. O Ibovespa subiu 1,31%, aos 116.037 pontos.

BNDES

Para o BNDES, um nome discutido no entorno de Lula é do economista Gabriel Galípolo, escalado durante a campanha para ajudar na interlocução com o mercado financeiro e empresários. Tendo presidido o Banco Fator até 2021, Galípolo, hoje com 39 anos, é professor da UFRJ, pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e conselheiro da Fiesp. Durante a campanha, ele atuou principalmente na análise das concessões e parcerias público privadas, além de defender a criação de garantias soberanas para investimentos privados em infraestrutura. Esse perfil combina com o que Lula espera para o banco público.

Política

Senador do RN entra com 7° pedido de impeachment contra Bolsonaro

 

O líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN), apresentou dois novos pedidos de impeachment contra o presidente da República. Ao todo, o parlamentar já protocolou sete pedidos de afastamento de Bolsonaro.

Um dos pedidos trata dos atos do dia 7 de setembro. Segundo o parlamentar, Bolsonaro transformou a data oficial do bicentenário da independência em momento de ataque ao Estado Democrático de Direito, por meio da instrumentalização das Forças Armadas brasileiras, em plena campanha eleitoral para o pleito de outubro de 2022.

“O que vimos foi um comício ou uma celebração individual e eleitoreira com o uso da estrutura pública e das forças armadas”, declarou em coletiva de imprensa, realizada no salão azul do Senado, nessa quinta-feira (09)

Jean declarou ainda que o presidente discursou para apoiadores, fazendo uso de ato oficial do estado brasileiro promovido com recursos públicos para fins eleitorais.

“O denunciado promoveu ainda episódio de violência política, ao atacar adversários do atual processo eleitoral e afirmar que ‘esse tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública’. Também fez declarações machistas e misóginas”, disse o líder da Minoria.

“As declarações e atos do denunciado contra o Supremo Tribunal Federal no discurso proferido em Brasília no sete de setembro constituem os crimes de responsabilidade de opor-se diretamente e por fatos ao livre exercício do Poder Judiciário e de usar de ameaça para constranger juiz, na medida em que tratou com honras de Chefe de Estado notório investigado pelo STF, incitou agressões de apoiadores contra magistrados da mais alta corte do país e ameaçou enquadrá-los caso venha a ser reeleito”, afirma o senador potiguar.

O uso das forças armadas também foi destacado pelo parlamentar. “Os atos e declarações do denunciado ao longo do sete de setembro de 2022 se amoldam, ademais, nos crimes de responsabilidade de servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder e incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina, quando usou sua condição de comandante supremo das Forças Armadas para alterar o local onde comumente ocorre o desfile cívico militar de sete de setembro no Rio de Janeiro e fez uso das Forças Armadas em atos antidemocráticos convocados pelo próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro, incentivando membros de instituições militares a violarem o ordenamento jurídico, atentando contra as instituições democráticas”, completa Jean.

O outro pedido do parlamentar tem como base os ataques do presidente a jornalista Vera Magalhães e ao presidente do Chile, no debate presidencial realizado na Band, na semana passada.

Na ocasião, Vera perguntou sobre a diminuição da cobertura vacinal no país. Em resposta o mandatário disparou: “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, tem uma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como essa, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.

Deu na 96 FM

Política

Jean Paul ataca Rafael Motta: ‘Votou pelo impeachment de Dilma’

O senador Jean Paul Prates criticou duramente Rafael Motta durante evento de campanha. A crítica foi contundente ao mesmo tempo que revelou certo desprezo, já que ele não mencionou o nome de Rafael.

O registro foi postado por Carlos Eduardo Alves em seu Instagram.

 

“Outros que estão agora disputando o senado conosco também, curiosamente num partido de esquerda, aliado a Lula, votou no impeachment de Dilma. A quem aproveita essa candidatura? Eu gostaria de ter um companheiro que dê continuidade ao que eu tenho feito e ao que Fátima vinha fazendo”, disse Prates.

Vale lembrar que recentemente, Rafael Motta divulgou nota pública expondo a relação dele e de Prates. No texto, o candidato do PSB se dizia decepcionado com a conduta do petista a quem outro dia procurava ele e elogiava.

Com informações do Blog do BG

Política

Senador petista do RN protocola o 146° pedido de impeachment contra Bolsonaro

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria do Senado, protocolou o 146° pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A solicitação se deve à convocação que o presidente fez aos atos na rua no 7 de Setembro deste ano. Nenhum dos pedidos feitos até hoje teve andamento no Congresso Nacional.

“O ato foi convocado e promovido publicamente, de modo leviano e inconsequente, atos antidemocráticos no 7 de Setembro”, informou o documento. “Além disso, o presidente se comportou de forma desrespeitosa contra magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).”

O pedido para depor Bolsonaro também cita as declarações do presidente durante a convenção do PL que oficializou a candidatura do atual chefe do Executivo à Presidência. Em seu discurso, o chefe do Executivo convocou a população brasileira para ir às ruas pela última vez e fez referências aos atuais ministros do STF. “Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo.”

Para Prates, a fala do presidente incitou seus apoiadores a atentarem contra a democracia com as comemorações de 7 de Setembro, além de agredir verbalmente o Poder Judiciário. “Não se trata de força de expressão ou de liberdade de pensamento. O presidente da República deve se comportar como a representação maior da nossa democracia. Bolsonaro sabe do poder que detém, enquanto presidente, e usa disso para incitar pessoas contra as instituições e contra o regime democrático. Isso é criminoso.”

Durante o mês de junho, esse foi o segundo pedido de impeachment apresentado pelo mesmo senador, e deve parar na gaveta de Arthur Lira (Progressistas/AL), presidente da Câmara dos Deputados. “Não é porque Arthur Lira se recusa a dar andamento a esses pedidos que devemos desistir deles”, afirmou Prates. “Todas as vezes em que Bolsonaro atentar contra a democracia ou o cargo que ocupa, vou protocolar um novo pedido. A gaveta de Lira vai ficar pesada, mas ele vai ter que se explicar com a história em muito pouco tempo.”

Deu no Terra Brasil Notícias

Política

ESQUENTOU: Rafael Motta cobra respeito ao senador petista Jean Paul Prates

 

O clima entre o deputado federal Rafael Motta (PSB) e o senador Jean-Paul Prates (PT) esquentou de vez. Após entrevista do senador a uma rádio em que criticou a pré-candidatura de Motta ao Senado, o deputado foi às redes sociais e cobrou respeito ao petista. Na postagem, que foi realizada na manhã desta quinta-feira (21), Rafael Motta foi duro com Jean-Paul.

Na entrevista concedida à Rádio Santa Rita, o senador Jean-Paul Prates comentou a pré-candidatura de Rafael Motta e a composição da chapa majoritária aliada à governadora Fátima Bezerra. O senador disse que Rafael Motta não foi escalado para a posição que queria. Além disso, o petista disse que o deputado apresentou sua pré-candidatura de maneira “extemporânea e individualista”.

“Pensemos que é um time e que tem um comando que escala. Aí o cara do time, um pedaço do time, diz que não gostou e vai fazer outro time. É extemporâneo e individualista. Para quê a candidatura avulsa?”, questionou Jean-Paul Prates.

Definindo a postura de Rafael Motta como uma “aventura”, Jean-Paul Prates levantou ainda o questionamento se a disputa de Motta no Senado não teria como foco (ou resultado) beneficiar Rogério Marinho (PL), que também disputará vaga no Senado.

“É uma egotrip. Acho que tem o direito, democracia é isso, mas acho que tem fôlego curto. Eu me permito dizer isso. Não porque Rafael seja fôlego curto, mas porque o entorno requer estrutura. A não ser que haja um plano que a gente não conhece, que seja de ‘retrofinanciamento’ e de alimentação de um adversário para atrapalhar o adversário. Claro, por que Rafael tira voto de que lado? Divide voto de que lado? Não vai ser do lado de Bolsonaro e de Rogério Marinho”, disse o senador, na entrevista que foi realizada na quarta-feira.

Nesta quinta, Rafael Motta foi às redes e cobrou respeito por parte de Jean-Paul Prates. Para Motta, que se refere a Jean como amigo, o petista deveria ter recebido apoio integral do PT para disputar uma vaga no senado, por ser “uma pessoa preparada, leal e que nos daria a certeza de oito anos votando de acordo com o interesse da população”.

“Respeito que você tenha aceitado essa preterição e que ache que o nome que você passou a apoiar será melhor senador do que você é. Mas peço que respeite o fato de eu pensar diferente. Como penso que não há como vencer o bolsonarismo com o bolsonarismo. Não há como vencer o fascismo com quem é cúmplice do fascismo”, postou Rafael Motta.

O deputado, ainda na postagem, relembrou que ambos estiveram aliados em “muitas lutas”, e por isso disse que precisava pedir para que Jean-Paul “não use a sua abertura em veículos de comunicação para tolher o meu direito de ser candidato”.

“O nosso lado é o mesmo, Jean. Eu nunca fui seu adversário. Sou eu, amigo, o ‘Rafa’. O mesmo que, nos momentos difíceis, nunca lhe faltou. Falo por aqui porque nos últimos dias, de repente, minhas palavras passaram a encontrar obstáculos. Espero que o mandato que foi exercido pela governadora Fátima Bezerra e que hoje tem você como titular siga em ótimas mãos, dando a certeza aos potiguares do comprometimento com as boas pautas. Sem arrependimentos, sem frustrações”, postou Rafael Motta.

Deu no Blog do FM