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PP quer cassar mandato de Janones por fake news

Como a “janonização” da campanha de Lula pode favorecer Bolsonaro | VEJA

 

O PP quer cassar o mandato do deputado André Janones (Avante), coordenador da campanha digital de Lula (PT), por produção e disseminação em massa de fake news durante as eleições.

O partido de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, protocolou uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o parlamentar por quebra de decoro.

“Desde o dia 02 de outubro de 2022, o deputado federal André Janones (Avante-MG) tem realizado publicações disseminando notícias falsas – as chamadas fake news – sobre o presidente Jair Bolsonaro em redes sociais, principalmente no Twitter e Facebook”, diz o partido no documento obtido por O Antagonista.

“É fato público e notório que alguns bolsonaristas já foram punidos pelo TSE pela divulgação de fake new e, em uma das postagens de Janones no Twitter, ele afirma estar combatendo o bolsonarismo de igual para igual”, acrescenta.

Polícia

Governador de Alagoas recebeu PF de cueca, com moça sem sutiã em SP

 

Ao ser alvo da Operação Edema na terça-feira (11), quando foi afastado do cargo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador de Alagoas e candidato à reeleição, Paulo Dantas (MDB), passou a dever muito mais explicações do que sobre sua suposta liderança no esquema de corrupção que desviou R$ 54 milhões. Ele foi flagrado pela Polícia Federal somente de cueca, no quarto 501 do luxuoso Hotel Unique, em São Paulo, onde também estava uma jovem mulher, debaixo do edredom, sem sutiã. Paulo Dantas diz ser bem casado e não ter amante.

A informação está no relatório circunstanciado de diligências da equipe da PF, que ainda encontrou R$ 14 mil, ao cumprir o mandado de busca e apreensão do STJ, na capital paulista. O delegado federal Emanuel Fernandes e Souza, que assina o documento da PF, narra que, no Hotel  Unique, segundo ele “um dos mais caros da cidade”, Paulo Dantas reagiu com naturalidade.

“Ao entrarmos no quarto 501 do Hotel, o alvo Paulo Suruagy do Amaral Dantas estava de cueca. No quarto, estava presente Eweliny Alves de Oliveira (que estava debaixo do edredom, sem a parte de cima do sutiã) [sic]”, relatou o delegado da PF.

Veja o relatório completo da Operação Edema no Hotel Unique, recebido pelo Diário do Poder:

 

Política

BOMBA: Internautas resgatam fala em que Janones assume que o PT é uma quadrilha e que aparelhou o Estado; VEJA VÍDEO

 

Coordenador da campanha digital do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o deputado federal André Janones (Avante-MG) era um crítico ferrenho dos petistas. Em junho deste ano, por exemplo, durante entrevista ao portal UAI, o parlamentar qualificou o Partido dos Trabalhadores (PT) como “quadrilha”.

“No governo Lula, era uma roubalheira”, disse Janones, ao responder se usufruía das emendas de relator. “Não participo disso nem da base do governo. Também não tenho compromisso com a oposição. Primeiro, não existe ‘Orçamento secreto’. ‘Orçamento secreto’ havia antes, quando o ministro pegava [a verba] e dava para os seus apaniguados. Hoje, quem também faz isso é o Congresso.”

Segundo Janones, as emendas de relator não apresentam irregularidades. “No governo Lula, só a bandidagem do PT tinha acesso a isso”, afirmou. “Era pior. Hoje, pelo menos, a imprensa tem acesso. A imprensa bate, o STF responde. Quando a quadrilha do PT estava no poder, não tinha isso.”

Na época, o deputado disse que “não se venderia” para a “quadrilha” do PT. Dois meses depois, Janones retirou-se da corrida presidencial e anunciou apoio à candidatura de Lula. De lá para cá, o parlamentar assumiu as rédeas da campanha petista nas redes sociais e passou a coordenar o assassinato de reputação dos opositores, especialmente de Bolsonaro.

A porteira da desinformação abriu-se em 5 de setembro, quando o deputado defendeu o uso de fake news contra o chefe do Executivo. “Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu Janones, no Twitter. “Se for confirmado, é grave. Muito grave.” Em seguida, ele próprio assumiu a falsidade da acusação e explicou que tinha o objetivo de manchar a imagem do presidente da República. “Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou. “Vou fazer live, também. Façam chegar a todo o Brasil. Olho por olho, dente por dente.”

De lá para cá, Janones acusou o atual presidente de agredir mulheres, de ser adepto do canibalismo, de praticar zoofilia e de participar da maçonaria. Nenhuma dessas alegações corresponde à realidade.

Informações da Revista Oeste.