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União Europeia aumenta sanções contra Irã por ataques a Israel

União Europeia aumenta sanções contra Irã por ataques a Israel | São Bento  em Foco - 24 horas de Notícias
Foto: RCP/Medea

 

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia chegaram a um consenso nesta segunda-feira (22) para ampliar as sanções contra o Irã, em resposta ao ataque recente com mísseis e drones contra o Estado de Israel, conforme declarou o chefe de política externa do bloco, Josep Borrell.

Embora a União Europeia já tenha implementado diversos programas de sanções contra o Irã devido à proliferação de armas de destruição em massa, violações dos direitos humanos e fornecimento de drones à Rússia, diversos países membros da UE solicitaram a ampliação do escopo das sanções para incluir mísseis e transferências para outras entidades, como o Hamas e o Hezbollah.

Borrell informou aos repórteres após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE em Luxemburgo que foi alcançado um acordo político para estender e aprimorar o regime de sanções existente relacionado aos drones, abrangendo agora também mísseis e sua possível transferência para a Rússia.

Fonte: Conexão Política

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Israel atacou para mostrar que consegue chegar ao centro do Irã

Ataque à embaixada, revide e nova ofensiva: a escalada sem precedentes  entre Irã e Israel | Mundo | G1
Foto: Firas Makdesi/Reuters

O ataque aéreo que Israel lançou nesta sexta-feira (19) contra o Irã teve como objetivo demonstrar a Teerã que os israelenses têm capacidade para chegar ao centro do país persa com as suas armas, segundo destacou o jornal The Washington Post.

O jornal americano garantiu que uma fonte oficial israelense confirmou o ataque aéreo que seu Exército realizou no interior do Irã, em retaliação ao bombardeio iraniano contra Israel no último sábado (13).

A fonte, que não quis ser identificada, disse que ainda não foi determinado se o ataque causou danos em qualquer parte do Irã. No entanto, especificou que a ofensiva pretendia demonstrar ao Irã que Israel tem capacidade para atacar dentro do país.

Embora vários meios de comunicação norte-americanos tenham confirmado o ataque israelense, até agora, nem o governo daquele país nem os Estados Unidos reconheceram oficialmente a operação.

Já o Irã ativou as suas defesas e afirmou apenas que tinham ocorrido explosões na cidade central de Isfahan, mas que as instalações nucleares iranianas estavam seguras.

A Agência Espacial do Irã também negou um ataque com mísseis, contrariando a informação dos EUA de que Israel tinha lançado projéteis contra solo iraniano.

No meio da confusão, as autoridades da aviação do Irã suspenderam inicialmente os voos em pelo menos três cidades do país, incluindo Teerã e seu aeroporto internacional, embora horas depois tenham decidido reabri-los.

Deu na EFE

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O que se sabe sobre o ataque de Israel ao Irã

Foto: RCP/Medea
Foto: RCP/Medea

 

Na madrugada desta sexta-feira (19), explosões foram registradas perto de uma base militar na cidade de Isfahan, no Irã. Embora o governo iraniano tenha sido vago sobre as causas do bombardeio, fontes militares dos EUA informaram à imprensa americana que se tratava de um ataque israelense, em retaliação ao lançamento de mais de 300 drones e mísseis em direção ao país em 13 de abril.

Os EUA afirmaram não estar envolvidos em qualquer ofensiva militar.

Conforme relatos da imprensa iraniana, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones foram abatidos enquanto sobrevoavam a área de Isfahan. A região, situada a 450 km de Teerã, abriga instalações nucleares. O espaço aéreo foi temporariamente fechado e voos foram cancelados. Explosões foram ouvidas na cidade, a terceira maior do Irã, com 1,9 milhão de habitantes.

Uma autoridade iraniana afirmou que não houve ataque com mísseis e alegou que o sistema de defesa aérea foi ativado, sendo as explosões resultado dessa ação. Um militar iraniano declarou que não houve danos significativos e que as instalações nucleares permanecem intactas. Outra autoridade militar do país, falando sob anonimato à agência Reuters, indicou que o país não planeja uma retaliação imediata contra Israel, dada a falta de clareza sobre o incidente.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, publicou uma única palavra em hebraico em sua conta no X (antigo Twitter), durante a madrugada, que pode ser interpretada como “fraco” ou “desapontador”. Embora não tenha especificado a que se referia, especula-se na imprensa israelense que sua mensagem esteja relacionada aos eventos em Isfahan horas antes.

Após o ataque iraniano em 13 de abril, Ben-Gvir havia defendido publicamente uma resposta “esmagadora” a Teerã, o que lhe rendeu uma repreensão pública do presidente de Israel, Isaac Herzog.

Deu no Conexão Política

Guerra

Instalações nucleares iranianas não sofreram danos, afirma AIEA após explosões

As instalações nucleares iranianas não sofreram danos, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nesta sexta-feira (19), após funcionários do governo dos Estados Unidos relatarem um ataque de Israel contra a República Islâmica, em uma possível resposta ao ataque contra o território israelense da semana passada. A agência, que tem sede em Viena, fez um pedido de “moderação” e reiterou que “nenhuma instalação nuclear deve ser alvo de conflitos militares”, em uma mensagem publicada na rede social “X” (antigo Twitter).

 

Três explosões foram registradas perto de uma base militar en Qahjavarestan, uma localidade entre a cidade de Isfahan e seu aeroporto, no centro do país, segundo a agência oficial Fars. As autoridades iranianas anunciaram que derrubaram drones e afirmaram que, “até agora”, não houve um ataque com mísseis. Outra agência de notícias, a Tasnim afirmou que as instalações nucleares da região de Isfahan estão “completamente seguras”. Uma fonte militar de alto escalão do regime iraniano declarou na quinta-feira (18) que, em caso de ataque contra as instalações nucleares, o país responderia com o lançamento de “mísseis potentes” contra áreas nucleares israelenses.

Israel acusa o Irã — que nega — de tentar desenvolver uma bomba atômica e afirma que faz o possível para impedir a iniciativa. O Estado hebreu é considerado uma potência nuclear, embora nunca tenha confirmado ou negado ter desenvolvido armamento atômico. As instalações nucleares iranianas estão localizadas no centro do país, em Isfahan, Natanz e Fordo, assim como na cidade portuária de Bushehr, onde está localizada a única central nuclear. O diretor da AIEA, Rafael Grossi, afirmou na segunda-feira (15) que o Irã fechou as instalações nucleares “por motivos de segurança” no dia do ataque contra Israel.

Deu na JP News

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Ataques do Irã a Israel podem impactar economia e aumentar ainda mais preço da gasolina no Brasil

Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 no preço do diesel | Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Diante dos ataques do Irã a Israel e a escalada de tensão no Oriente Médio que ocorreu desde sábado (14), o mercado internacional inicia uma movimentação para precificar os impactos econômicos do impasse geopolítico. De acordo com as avaliações dos especialistas, é possível que as ações possam trazer prejuízos para a economia brasileira.

Para analistas do mercado financeiro e economistas ouvidos pelo Estadão, o recente ataque iraniano pode trazer novas pressões inflacionárias a setores como o de petróleo, atrasar o ritmo de queda dos juros nos Estados Unidos e até impactar a trajetória de uma possível queda da Selic no Brasil.

O economista Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), lembra que o incidente entre os dois países já era algo aventado pelo mercado, o que impactou diretamente o preço do barril de petróleo e também no aumento à aversão ao risco por parte do investidor internacional. Ele explica que a situação afeta diretamente as economias emergentes, como no caso do Brasil, uma vez que os investimentos estrangeiros acabam migrando para ativos de maior segurança, como os títulos de divida norte-americana.

O especialista comenta que a expectativa é de que sem novos ataques e com o arrefecer da tensão entre as duas nações, a pressão inflacionária vista nos últimos dias tende a cair no curto prazo. “A experiência sugere que se a tensão for controlada, essa pressão deve ser controlada, deva ser um efeito transitório, como já aconteceu no passado recente”, avalia.

Ainda segundo pondera Castelar, o ambiente externo incerto é mais um ingrediente para que o Banco Central Brasileiro seja cauteloso nas futuras reduções da Selic no País.

Com informações do Estadão

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Biden chama ataque iraniano de ‘descarado’ e quer convocar líderes do G-7 para ‘resposta unida’

Foto: Reprodução

O presidente dos EUA, Joe Biden, condenou os ataques aéreos “sem precedentes” do Irã e seus representantes contra instalações militares em Israel e disse que reunirá os líderes do G-7 no domingo para coordenar uma “resposta diplomática unida ao ataque descarado do Irã”.

Os militares dos EUA deslocaram aeronaves e destróieres de defesa contra mísseis balísticos ao longo da semana passada em apoio a Israel, disse ele. “Graças a esses deslocamentos e à extraordinária habilidade de nossos membros do serviço, ajudamos Israel a derrubar quase todos os drones e mísseis que se aproximavam”, disse ele em um comunicado, reafirmando o compromisso “férreo” dos Estados Unidos com a segurança de Israel.

Nenhum ataque foi relatado contra as forças ou instalações dos EUA na região, disse ele. Biden havia conversado no início da noite com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disseram autoridades da Casa Branca e de Israel.

Biden estava de folga em sua casa de praia, em Delaware, horas antes do ataque iraniano e retornou à Casa Branca para se reunir com sua equipe de segurança. Ele já tinha antecipado que os Estados Unidos estavam prontos para ajudar Israel. “Estamos dedicados a defender Israel. Apoiamos Israel. Vamos ajudar a defender Israel, e o Irã não terá sucesso”, concluiu.

O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou em uma declaração televisionada no início deste domingo que, embora a atual onda de ataques contra Israel esteja completa, os israelenses devem permanecer em alerta “ainda não acabou”. Ele também elogiou as forças armadas de Israel e dos Estados Unidos por bloquearem o ataque iraniano e disse que a defesa contra o ataque iraniano foi “uma conquista impressionante”.

“Devemos estar preparados para todos os cenários. Dito isso, frustramos a onda mais significativa [do ataque], e o fizemos com sucesso”, disse ele.

Em sua primeira resposta pública ao ataque iraniano, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu escreveu no X na manhã de domingo: “Nós interceptamos. Nós bloqueamos. Juntos venceremos”.

Quase 99% das ameaças aéreas lançadas contra Israel no sábado foram interceptadas, disse o Contra-Almirante Daniel Hagari, porta-voz-chefe das forças armadas, durante comentários na televisão. Ele acrescentou que a base da força aérea de Nevatim, no deserto de Negev, no sul de Israel, sofreu apenas danos leves e estava funcionando. “O Irã pensou que paralisaria a base”, disse o contra-almirante Hagari. “Ele falhou.”

Um total de 12 pessoas foram levadas ao Soroka Medical Center, no sul de Israel, durante a noite, segundo a porta-voz do hospital, Inbar Gutter. Uma delas – uma menina de 7 anos – foi gravemente ferida por fragmentos de mísseis, levada para a sala de cirurgia e está atualmente em tratamento intensivo. Oito outras pessoas foram tratadas por ferimentos leves causados por estilhaços ou por correrem para se abrigar, enquanto três pessoas foram levadas para tratamento de ansiedade.

fonte: Estadão Conteudo

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Netanyahu se pronuncia após ataque iraniano: “Venceremos”

Foto: EFE/EPA/MENAHEM KAHANA

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, gravou um vídeo para se pronunciar sobre o ataque iraniano contra seu país. No sábado (13), o Irã enviou dezenas de drones em direção ao território israelense, uma ação que precede a apreensão de um navio português que, segundo o governo de Teerã, tem ligações com Tel Aviv.

No pronunciamento, Netanyahu enviou uma mensagem aos cidadãos, confiante de que vencerão mais este inimigo.

– Estamos preparados para qualquer cenário, tanto defensivamente como ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As Forças de Defesa de Israel são fortes. O povo é forte. Juntos resistiremos e, com a ajuda de Deus, juntos venceremos todos os nossos inimigos – declarou.

– Se houver qualquer ataque adicional que exija um aviso separado, o Exército informará à população.

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Exército do Irã diz que operação foi “concluída” e ameaça EUA e Israel contra retaliação

Foto: REUTERS/Amir Cohen

Sardar Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, disse que o país enviou uma mensagem aos Estados Unidos através da embaixada suíça alertando Washington que se cooperar com Israel em suas possíveis próximas ações, as bases americanas “não terão qualquer segurança” e o Irã irá “lidar” com elas.

Bagheri disse que da perspectiva do Irã, a operação militar contra Israel “foi concluída”. No entanto, ele enfatizou que as forças armadas iranianas permanecem em alerta máximo e estão preparadas para “agir se necessário”, de acordo com uma entrevista à TV estatal IRINN neste domingo (14).

“Se o regime sionista responder, a nossa próxima operação será muito maior”, disse Bagheri. O regime sionista é uma referência iraniana a Israel.

“As ações de Israel no consulado foram condenadas, portanto uma resposta deveria ter sido dada”, acrescentou Bagheri.

Deu na CNN Brasil

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Nobel da Paz critica ignorância de Lula sobre ditadura no Irã

 

A ativista pelos direitos humanos iraniana e Vencedora do Nobel da Paz de 2003, a ativista pelos direitos humanos iraniana, Shrin Ebadi, criticou o silêncio de Lula sobre o autoritarismo do regime teocrático do Irã.

Ebadi disse à Folha de São Paulo, que Lula está desinformado quando critica a ação do Estado de Israel em Gaza e passa pano para o regime de Teerã.
“Lamento com amargura que o presidente Lula não esteja bem informado, o que o levou a fazer uma visita ao Irã [em 2010] e a apoiar o regime iraniano”, afirmou a ativista.

E completou: “Eu protestei na época. E transmiti essa mensagem a ele, dizendo que ele estava equivocado. Que, se ele é de esquerda e defensor da classe operária, deveria saber que o regime iraniano é inimigo da classe operária”. 

Ebadi escancara, em sua declaração, o vexame diplomático protagonizado por Lula, consenso até mesmo entre intelectuais de esquerda. “E eu queria dizer mais uma coisa. Para ser justo, não basta se insurgir contra os EUA e protestar. É preciso ter outras coisas a dizer. O presidente Lula tem tendência a achar que basta ser contra os EUA para que se esteja do lado dele, que os inimigos dos meus inimigos são meus amigos. Já tentei transmitir essa mensagem a ele várias vezes, e eu o faço mais uma vez nesta ocasião”.

Deu no Diário do Poder

Guerra, Mundo

Base aérea dos EUA no Iraque é atacada por milícias ligadas ao Irã

 

Dois soldados americanos ficaram feridos neste sábado, 20, após um ataque à base aérea de Al-Asad, no Iraque. De acordo com autoridades, o ataque foi realizado por milícias apoiadas pelo Irã, que dispararam foguetes e mísseis contra a base. Esses ataques são considerados os mais graves entre os cerca de 140 disparos que ocorreram contra as tropas americanas no Iraque e na Síria desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em outubro. Além dos soldados americanos, um soldado iraquiano também ficou ferido. A base aérea de Al-Asad, localizada no deserto ocidental do Iraque, é usada principalmente pelas forças iraquianas, mas ainda abriga um contingente dos EUA. Atualmente, há 2,5 mil soldados americanos no Iraque e 900 na Síria, que apoiam as forças iraquianas e curdas na luta contra o Estado Islâmico.
Nos últimos três meses, ocorreram 140 ataques de milícias contra tropas americanas no Iraque e na Síria, sendo 57 no Iraque e 83 na Síria. Esses ataques resultaram em ferimentos para cerca de 70 membros do pessoal dos EUA, incluindo lesões cerebrais traumáticas. No entanto, a maioria das tropas conseguiu retornar ao trabalho rapidamente. O ataque à base de Al-Asad ocorreu horas depois de o Irã acusar Israel de lançar um ataque aéreo contra a capital síria, Damasco, que matou cinco militares iranianos. Ainda não está claro se os ataques das milícias no Iraque estão relacionados aos ataques anteriores na Síria. As milícias ligadas ao Irã no Iraque, conhecidas como o Eixo da Resistência, afirmaram em comunicado que o ataque à base de Al-Asad foi uma resposta à guerra de Israel em Gaza, sem mencionar o ataque na Síria.

Deu na EFE