Política, Turismo

Deputado Luiz Eduardo defende mais investimentos no turismo do RN

Foto: Eduardo Maia

 

Citando o problema do voo que vinha de Recife com destino ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante e que precisou retornar para a capital pernambucana porque a pista estava apagada, o deputado Luiz Eduardo (SDD) defendeu urgentes investimentos no turismo. O parlamentar fez pronunciamento sobre o tema na sessão plenária desta quarta-feira (14).

“Ontem o turismo do RN sofreu mais um abalo, quando o aeroporto deixou de funcionar por duas horas. Houve um apagão na pista e o voo que vinha de Portugal teve que pousar em Recife. Logo quando o turismo já vem sendo prejudicado, com perdas, sérios problemas de todos os lugares, tem mais esse abalo”, lamentou.

Luiz Eduardo defendeu mais investimentos oficiais no setor, devido a sua importância no desenvolvimento socioeconômico do RN. “Parece que não estão dando a devida importância que o turismo tem, logo uma das cadeias produtivas mais importantes do nosso Estado, que tem representação de 8% do nosso PIB, que possibilita a geração de emprego”, observou.

O deputado disse que a valorização do turismo, num Estado que não é industrializado e que tem vários problemas para gerar emprego e renda, é extremamente importante. “Saímos de uma crise de segurança pública, aumento de impostos, passagem aérea mais cara do País e o turismo passando por essa decepção mais uma vez. Deixo aqui um voto de repúdio e de pesar com a forma como estão tratando o turismo do RN”, disse.

Economia

FIERN e Marinha lançam Cluster Tecnológico Naval no RN

 

O Sistema FIERN e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), da Marinha – principal referência em engenharia estratégica no Brasil – lançam, nesta terça-feira (24), o “Cluster Tecnológico Naval” do Rio Grande do Norte, o primeiro a ser criado na região Nordeste do país.

“O Cluster será uma associação de instituições, com o objetivo de discutir desafios, estratégias e soluções que ajudem a fortalecer a nossa pujante economia do mar”, diz o presidente do Sistema FIERN, que engloba a Federação das Indústrias, o SENAI-RN, o SESI e o IEL no estado, Amaro Sales de Araújo.

A criação do grupo, segundo ele, ocorre em um momento chave para o estado, em que os primeiros projetos de energia eólica offshore – a energia que será gerada por parques eólicos no mar – estão à espera de licenciamentos e da regulamentação da atividade no Brasil.

Representantes do setor, que tem o RN como uma das zonas mais promissoras para investimentos, e de outros já tradicionais na economia, como o turismo, as indústrias metal mecânicas, de petróleo e gás, além da pesca oceânica – que lidera a produção e as exportações nacionais de pescados – estão entre os participantes convidados. Governos, portos e outras instituições que contribuem para a competitividade dos negócios, como a própria Federação, o SENAI, o Sebrae e a academia também são esperados.

A proposta de criação do Cluster Tecnológico Naval do Rio Grande do Norte será apresentada pelo diretor presidente da Emgepron, vice-almirante Edesio Teixeira Lima Junior, na palestra “Oportunidades para a Economia do Mar”, com início previsto às 16h na Casa da Indústria.

São esperadas para o evento instituições como Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Agência Espacial Brasileira (AEB), Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Prefeitura de Natal, SENAI-RN, SESI e IEL.

Informações do AgoraRN

Economia

RN receberá investimentos de grupo chinês para implantação de fábrica de cimento

 

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, recebeu na tarde de sexta-feira (13), no Salão dos Grande Atos, empresários da ABG Mineração, integrantes de grupo que vai instalar uma fábrica de cimento em Mossoró.

“Nós recebemos a ABG Mineração, que está investindo no município de Mossoró na construção de uma nova e moderna fábrica de cimento que vai gerar mais de 1.000 empregos no setor cimentício. Mossoró tem uma característica muito especial, temos aqui calcário e argila com qualidade e em abundância. E o nosso calcário possui um baixo teor de impurezas, ou seja, um calcário que propicia utilizarmos na produção do clínquer e posteriormente cimento. É uma expectativa muito forte que, nos próximos meses, já comece o trabalho de construção da indústria, que, posteriormente, vai estar recebendo diversos profissionais de Mossoró para trabalhar”, declarou o prefeito Allyson Bezerra.

Jairo Abud, Diretor Executivo da empresa ABG Mineração, afirmou que os investidores ficaram muito impressionados com o potencial de Mossoró. “Nós estamos nos instalando no município e também trouxemos investidores para possíveis ampliações de negócios dentro da cidade. Esses investidores ficaram bastante impressionados com o município. Mossoró oferece principalmente na área de energia, muitas oportunidades e, por isso, esses investidores vieram conhecer pessoalmente a cidade”, declarou.

O representante da Sinoma Brasil, Wang Long, destacou que “a Sinoma tem um projeto aqui na cidade juntamente com o grupo SEDU e nós viemos até Mossoró para investigarmos esse projeto e na sequência tivemos hoje a reunião com o prefeito, justamente para discutir o possível desenvolvimento da iniciativa e as possibilidades que a cidade oferece na área de energia”, frisou.

Na quarta-feira (12), o titular da pasta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Franklin Filgueira esteve em uma reunião técnica com os empresários repassando informações e dados da economia da cidade. Essa reunião também contou com a presença do presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), Nilson Brasil e do diretor da PROEX Engenharia LTDA, Paulo Coelho.

“A ABG Mineração é um dos mais importantes grupos cimenteiros do mundo, atuando em vários países e está sediada na Espanha, em Valência. A Sinoma faz parte de um conglomerado chinês, sediado em Changai, que atua na indústria mecânica pesada, engenharia e produção de pás eólicas em fiberglass. Ambos são parceiros na cimenteira da ABG Mineração e poderão desencadear outros investimentos na cidade, inclusive na área de energias renováveis. A Prefeitura de Mossoró, através da SEDINT, recebe os empreendedores e dá todo apoio institucional, técnico e informacional, de modo a garantir o melhor ambiente de negócios para que se viabilizem todos os investimentos que aproveitem o potencial do município, zonas rurais e perímetro urbano, a mão-de-obra e os fornecedores locais”, disse Franklin Filgueira.

Deu no AgoraRN

Economia

Setor de energia renovável projeta investir R$ 35 bilhões no RN, nos próximos quatro anos

 

Representantes do setor de energias renováveis projetam investimentos da ordem de R$ 35 bilhões no Rio Grande do Norte ao longo dos próximos quatro anos. A estimativa foi dada durante a primeira edição do RMT Eólica & Solar, evento que reuniu, nesta quinta-feira (12), empresários, investidores e autoridades nacionais e internacionais do setor de energias renováveis. O encontro foi promovido pela Baur, multinacional de serviços e tecnologia para manutenção de cabos isolados, que vê o Rio Grande do Norte como uma terra fértil para investimentos em redes de média tensão em plantas renováveis. A empresa se prepara para atuar diretamente no Estado.

O Estado foi escolhido para receber o evento por abrigar cerca de um terço das usinas eólicas do País. O diretor executivo e representante da Baur no Brasil, Daniel Bento, diz que a tendência é de que o Rio Grande do Norte siga como protagonista no segmento. “Nos últimos 10 anos, mais de R$ 200 bilhões foram investidos em eólica e solar no País, só nesse ano estão previstos R$ 80 bilhões de investimentos. São números muito expressivos. O aerogerador, que é a parte mais cara, vai gerar a energia, mas para escoar essa energia é preciso uma rede de média tensão, por isso a importância de estarmos aqui discutindo isso nesse evento”, destacou.

O encontro também teve a presença de Markus Baur, CEO da multinacional austríaca que se prepara para começar a atuar diretamente no RN. “A Baur Áustria vai dar todo esse suporte técnico para todo o Brasil, principalmente em conhecimento, que é a parte mais importante nesse momento”, disse o empresário. Markus informou ainda que existe a possibilidade de instalar uma sede da Baur no Estado para aproximar a empresa dos negócios que serão fechados em solo potiguar. “Existe sim a chance disso acontecer porque esse Estado tem muito potencial, portanto é uma ótima ideia ter uma filial, uma base por aqui”, complementa.

O evento teve foco no desenvolvimento do setor e no debate de questões pertinentes a projeto, operação e manutenção de redes elétricas de média tensão, utilizadas para conectar as usinas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os parques eólicos e solares, por contarem com diversas unidades geradoras afastadas entre si, precisam deste tipo de rede, instalada de forma subterrânea na maioria dos casos. Com o aumento da oferta de plantas renováveis, cresce também a infraestrutura de redes elétricas para transmitir essa energia aos pontos de consumo, bem como a necessidade de capacitação de profissionais para atuar na área.

O diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Sandro Yamamoto, também esteve no evento e fez uma apresentação sobre o cenário do Rio Grande do Norte. Ele reforçou que o Estado deve se tornar um importante polo de distribuição de renda, a partir das oportunidades profissionais que serão geradas nos próximos anos.

A compensação ambiental é a contrapartida do empreendedor pela utilização dos recursos ambientais e respectivo proveito econômico. O modelo federal foi incorporado na legislação estadual que é de 2004 e prevê a aplicação de, no mínimo, 0,5% do valor do investimento para apoiar a implantação e manutenção de unidades de conservação e até o limite máximo de 5% para apoiar ou executar outras medidas ambientais de compensação à comunidade e ao ecossistema atingidos.

Informações da Tribuna do Norte