Polícia

Polícia Federal irá investigar mudança de domicílio eleitoral de Sergio Moro

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) estabeleceu que a Polícia Federal (PF) investigue a mudança no domicílio eleitoral do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (União Brasil). Após a mudança de partido – o ex-juiz encontrava-se filiado ao Podemos – seu domicílio passou de Curitiba, no Paraná, para a capital paulista.

O pedido do MPE-SP baseia-se na notícia-crime encaminhada pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) no início do último mês em que uma eleitora acusa Moro e sua esposa de transferir seus documentos “mediante possível fraude e inserção de informação falsa no cadastro eleitoral”.

Em suas redes sociais, Sergio Moro negou qualquer irregularidade com seu novo endereço eleitoral e traçou um comparativo com os “questionamentos” feitos a si à situação vivida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nada há de ilegal com meu novo domicílio eleitoral. É um direito de todo brasileiro mudar. Sem problemas, prestarei todas as informações necessárias. Agora, é estranho esse questionamento enquanto a candidatura de um condenado em 3 instâncias seja tratada com naturalidade”, alegou.

 

Política

Veleiro é encontrado à deriva na costa potiguar com tripulante morto

 

Um veleiro foi encontrado à deriva na costa potiguar neste sábado (7) com um tripulante morto há cerca de 30 dias, segundo informações oficiais.

A embarcação com bandeira da Suíça, localizada há cerca 4 milhas da costa, também estava com o mastro quebrado.

O veleiro está sendo periciado pela Polícia Civil, Polícia Federal e Capitania dos Portos.

Nota da Marinha do Brasil:

Marinha  do  Brasil  informa  que  tomou  conhecimento,  na  manhã  deste  sábado  (7),  que um veleiro foi encontrado à deriva, a cerca de 26 quilômetros da costa de Natal. De  imediato,  a  Marinha  iniciou  uma  Operação  de  Socorro,  coordenada  pelo  Salvamar Nordeste,  para  apoiar  a  embarcação,  que  foi  rebocada  por  um  barco  pesqueiro,  o  qual  se encontrava nas proximidades.

No  interior  do  veleiro  rebocado,  foi  encontrado  um  corpo  não  identificado.  O  Instituto Técnico-Científico   de   Perícia e a   Polícia   Federal   foram   acionados   para   a   realização   dos procedimentos cabíveis.

Com informações de Gustavo Negreiros

Notícias

Senado realiza nesta quarta-feira audiência sobre supostas irregularidades no MEC

 

A Comissão de Educação do Senado volta realiza nesta quarta-feira (27) audiência sobre as suspeitas de favorecimento no repasse de verbas do Ministério da Educação e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e de integrar um gabinete paralelo na pasta, com anuência do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

O colegiado aprovou em 12 de abril um requerimento para ouvir o depoimento oito pessoas que teriam praticado irregularidades na destinação de verbas públicas do fundo e do MEC. Por se tratar de um convite, nenhuma das pessoas chamadas é obrigada a comparecer à comissão, visto que esse instrumento não tem caráter coercitivo.

Os senadores querem esclarecimentos sobre as suspeitas de superfaturamento na finalização de uma licitação feita pelo FNDE para a compra de ônibus escolares. Documentos do FNDE mostram, por exemplo, que o governo aceitou pagar até R$ 567,6 mil por um ônibus de 59 lugares que, segundo a área técnica, deveria custar, no máximo, R$ 361,8 mil.

O superfaturamento acabou sendo notado pela CGU (Controladoria-Geral da União), que recomendou a revisão do preço da licitação, mas o FNDE reduziu para R$ 2,045 bilhões. Somente na véspera do pregão, que aconteceu em 5 de abril, a autarquia definiu que o valor máximo da licitação deveria ser de R$ 1,5 bilhão.

Deu no R7

Polícia

Bolsonaro diz que investigação sobre facada “vai chegar em gente importante”

Foto: Vinícius Nunes/ Estadão

O presidente Jair Bolsonaro falou com a imprensa após receber alta nesta quarta-feira, 5, do Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. O chefe do Executivo estava internado desde a última segunda-feira, 3, com um quadro de obstrução intestinal. Segundo o médico Antônio Luiz Macedo, o quadro ainda é um desdobramento do atentado sofrido por Bolsonaro em 2018, quando o presidente recebeu uma facada durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ao ser questionado sobre a veracidade do incidente, Bolsonaro assegurou que a facada foi real e negou que a internação tenha objetivo político.

“Querem politizar uma tentativa de homicídio. As imagens mostram a faca entrando e tem um brilho dela quando sai. Falar que isso é uma faca fake? O pessoal tem dúvida, alguns dizem que seria armação da minha parte. A faca entrou e, na hora, alguns falaram que não sangrou, mas uma facada nessa região não sangra porque vai tudo para dentro”, explicou o presidente. “Estava previsto para eu retornar na terça-feira a Brasília, mas vim parar aqui. Agora, querer levar para o lado da politização, que estou vitimizando, está de brincadeira comigo. Nós temos muito a zelar”, acrescentou Bolsonaro, que defendeu o trabalho de Macedo. “Eu fui um candidato paupérrimo, pobre, miserável. Se eu quisesse armar, iria armar em cima do hospital Albert Einstein? Do hospital de Juiz de Fora? Pelo amor de Deus”, afirmou o chefe do Executivo.

Bolsonaro ainda criticou as investigações sobre o atentado pela Polícia Federal. “Três advogados imediatamente chegaram lá [em Juiz de Fora]. Um, inclusive, com avião particular. Uma pessoa tentou entrar na Câmara com o nome do Adélio como álibi. Da pousada, duas pessoas já morreram. Está muito parecido com Celso Daniel”, avaliou o presidente. “O delegado que estava no caso saiu, está indo para o exterior. O processo foi reaberto, e espero que a PF aprofunde mais, porque conseguimos agora adentrar nos telefones dos advogado [de Adélio]. Não foi da cabeça dele. No meu entender, não está difícil de desvendar esse caso. Vai chegar em gente importante, com toda certeza. Não há dúvida da tentativa de homicídio”, completou. O presidente Bolsonaro ainda acrescentou que as eleições de 2022 serão “limpas” e que os votos serão “contados”. “As Forças Armadas foram convidadas pelo ministro Barroso para participar das eleições. Aceitamos para participar de todo o processo, sem exceção.”

Quadro de saúde do presidente pós-facada

O médico-cirurgião aproveitou o momento para cumprir os colegas da Santa Casa de Juiz de Fora que realizaram a primeira cirurgia de Bolsonaro e explicou o quadro de saúde do chefe do Executivo. “O presidente sofreu um atendo há anos atrás que originou uma cirurgia muito bem feita pelos profissionais que o atenderam em Juiz de Fora. Mas, depois disso, ele teve uma peritonite, em 12 de setembro, alguns dias depois do atentado, que gerou uma grande reação imunológica no abdômen dele”, detalhou Macedo. Essas aderências acabam por possibilitar o quadro de obstrução intestinal. Segundo o especialista, normalmente os médicos não operam direto nesses casos e optam por seguir com um tratamento clínico.

“A cirurgia foi descartada porque, depois que foi passada a sonda nasogástrica para descomprimir o estômago, grande volume de líquido saiu do órgão, que ficou vazio. Então o peristaltismo retornou e empurrou aquele bolo que estava parado no lado esquerdo do intestino, onde tem mais aderência”, acrescentou. Macedo afirmou que na terça-feira de madrugada, quando chegou ao Brasil para tratar o presidente, o intestino do presidente estava voltando a funcionar. “No dia seguinte, já estava bem. Agora vai fazer dieta especial por uma semana, vai fazer apenas caminhadas, sem exercícios intensos. Mas ele está curado e pronto para o trabalho”, disse o médico. Apesar disso, ele salienta que ainda há chance do presidente voltar a sofrer com obstrução intestinal. “Temos chance de ter novamente? Temos. Se operar, como a barriga ele é muito inflamada, existe chance de aderir novamente em outro lugar e obrigar uma outra cirurgia”, finalizou.

Deu no Jovem Pan

Política

COMEÇOU MAL : Promotoria vai investigar Presidente socialista do Peru por conluio e tráfico de influência após mandato

A Procuradoria-Geral do Peru informou na noite desta terça-feira (4) que vai abrir uma investigação contra o presidente do país, Pedro Castillo, por conluio e tráfico de influência após o fim do seu mandato.

“A procuradora da nação, Zoraida Avalos Rivera, abriu uma investigação preliminar contra o presidente da República, José Pedro Castillo, por ter cometido supostos crimes contra a administração pública”, diz a nota oficial. No entanto, a ação só vai começar a tramitar em 2026 “por conta da imunidade absoluta” conferida pela Constituição.

Ainda conforme o comunicado, seriam três suspeitas contra Castillo. No primeiro, ele é acusado de “ter interferido de maneira imprópria e indireta” em uma concorrência pública para a construção de uma ponte sobre o rio Huallaga na região de San Martin, no valor de US$ 58 milhões.

No segundo, o Ministério Público o acusa de ter interferido em um processo de compra de biodiesel no mercado local para “que a empresa Heaven Petroleum Operator, liderada pelo empresário Samir Abudayeh, conseguisse um contrato de importação de US$ 74 milhões”.

O terceiro é por suposto crime de “tráfico de influência e patrocínio ilegal” para a promoção de oficiais militares que são simpatizantes de seu governo.

Desde que assumiu o poder, em 28 de julho, Castillo vem sendo alvo de ações de opositores de direita e fujimoristas para ser deposto. No início de dezembro, um pedido de abertura de impeachment foi rejeitado. O caso envolvia a suposta promoção dos militares que apoiaram a eleição do presidente.

Há décadas, o Peru vive numa intensa e profunda crise política, com a renúncia de dois dos últimos presidentes, além de diversos pedidos de abertura de impeachment.

 

 

Política

PGR abre investigação preliminar de denúncias da CPI

 

Augusto Aras abre apuração para avaliar denúncias a 13 pessoas com foro privilegiado feitas pela CPI da Covid
Augusto Aras abre investigação para investigar 13 pessoas com foro privilegiado. Foto : Antonio Augusto

 

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, determinou nesta quinta-feira (28) a abertura de apuração preliminar para avaliar as denúncias apresentadas no relatório final da CPI da Covid. Entre os citados pelo texto produzido por senadores estão o presidente Jair Bolsonaro e outras 13 autoridades com foro privilegiado.

Os senadores da comissão entregaram pessoalmente, na manhã desta quarta-feira (27), o relatório final da CPI ao procurador-geral Augusto Aras. A reunião na PGR durou cerca de 30 minutos. Em seguida, os senadores foram ao STF. Existia o receio entre os parlamentares de o relatório não ter andamento na PGR. A cúpula tem dito que, se a Procuradoria não analisasse o relatório no prazo de 15 a 30 dias, a intenção seria entrar com uma ação penal privada subsidiária da pública.

Aras havia manifestado pelo Twitter do MPF que a “CPI já produziu resultados”. “Temos denúncias, ações penais, autoridades afastadas e muitas investigações em andamento e agora, com essas novas informações, poderemos avançar na apuração em relação a autoridades com prerrogativa do foro nos tribunais superiores”, disse Aras.

O relatório final foi aprovado na última terça-feira, após mais de cinco meses de trabalho. O documento sugeriu o indiciamento de 78 pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, e duas empresas. Os senadores pretendem agora entregar o relatório a todos os órgãos que apuram irregularidades relacionadas ao combate à Covid e outros inquéritos, como o das fake news.

O relatório final entregue à PGR e ao STF foi aprovado pela CPI na terça-feira (26) por 7 votos a 4. O documento, com 1.289 páginas, foi elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e sofreu alterações desde a semana passada, quando ele fez a leitura.

O documento é o compilado de tudo o que foi apurado nos quase seis meses de reuniões no Senado, desde a abertura dos trabalhos, em 27 de abril deste ano. Além das sugestões de indiciamento, o texto traz pedidos de investigação.

Entre os principais pedidos de indiciamento estão o do presidente Jair Bolsonaro, o do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o do ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello e o do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. O único governador na lista de sugestões de indiciamento é Wilson Lima (PSC), do Amazonas, incluído nesta terça logo no início da sessão.

Também foram incluídos os nomes do senador Flávio Bolsonaro e de vários deputados, como Ricardo Barros (PP-PR), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Osmar Terra (MDB-RS) e Carlos Jordy (PSL-RJ).

 

Informações do R7

Política

STF envia a PGR pedido de investigação contra Alcolumbre

 

Foto: Divulgação

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta sexta-feira (15) para análise da Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação do presidente da Comissão e Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pela demora na marcação da sabatina de André Mendonça, indicado ao tribunal.

A decisão da ministra ocorre após o Supremo ter sido acionado por um advogado que questiona a conduta de Alcolumbre.

A escolha de Mendonça para ocupar a cadeira do ministro aposentado Marco Aurélio Mello foi oficializada por Bolsonaro no dia 13 de julho, mas até agora a sabatina não foi marcada. Alcolumbre tem sido cobrado por Bolsonaro e aliados a definir uma data.

A Constituição exige que o indicado ao Supremo passe por sabatina e aprovação na CCJ e ainda pelo plenário do Senado.

Na ação, o advogado pede que Alcolumbre seja afastado da presidência da CCJ diante dos indícios dos crimes de responsabilidade, discriminação religiosa e contra o Estado Democrático de Direito.

Rosa Weber afirmou que cabe à PGR avaliar se há elementos que justifiquem a investigação da conduta de Alcolumbre já que o senador tem foro privilegiado na Corte. O envio da notícia-crime nesse tipo de caso é praxe no Supremo.

“Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”, escreveu a ministra.

 

 

Notícias

ANS investiga Hapvida e faz diligências para apurar suspeitas em prescrições contra a covid-19

Em meio ao escândalo sobre denúncias de supostas ilegalidades da Prevent Senior, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também apura a conduta de outra empresa na pandemia de covid-19: a Hapvida, a principal operadora de saúde do Nordeste e do Norte e uma das maiores do país.

Há também uma apuração sobre o Grupo São Francisco, no interior de São Paulo, que foi comprado pela Hapvida em 2019.

A ANS, agência reguladora dos planos de saúde, passou a investigar a Hapvida após relatos de que a empresa supostamente pressionava médicos de diferentes locais, inclusive no Grupo São Francisco, para receitar hidroxicloroquina em casos suspeitos ou confirmados de covid-19.

Na manhã desta segunda-feira (27/09), a ANS fez “diligências in loco” nas sedes da Hapvida e do Grupo São Francisco para buscar “mais informações para o processo de apuração” sobre as suspeitas de irregularidades. A agência não detalhou quais os materiais que foram alvos e que serão analisados na investigação.

Em abril, o Ministério Público Estadual do Ceará (MP-CE) multou a Hapvida em R$ 468 mil por, segundo o MP-CE, “impor, indistintamente a todos os médicos conveniados, que receitem determinados medicamentos no tratamento de pacientes com Covid-19”. Após aplicar a penalidade, o promotor de Justiça Hugo Vasconcelos Xerez, responsável pelo procedimento, pediu ainda que o caso fosse encaminhado para a ANS.

A Hapvida protocolou recurso contra a multa aplicada pelo MP-CE e aguarda resposta.

Em 30 de agosto, a ANS começou a investigação contra a Hapvida. “Há processo apuratório em andamento em virtude de denúncia feita por prestador referente à restrição de liberdade profissional, quanto à prescrição de medicamentos”, explica a agência em comunicado à BBC News Brasil.

No caso da operadora São Francisco, o procedimento da ANS foi aberto em 8 de setembro, após denúncias de médicos que atuam na empresa. A agência reguladora explica que conduz “a apuração de eventual restrição, por qualquer meio, à liberdade do exercício de atividade profissional do prestador de serviços”.

Apesar de a operadora do interior de São Paulo pertencer à Hapvida, a ANS argumenta que abriu duas apurações distintas porque a “São Francisco tem CNPJ próprio, devendo obedecer à legislação de saúde suplementar e estando sujeita a sanções caso cometa infrações”.

Em nota à reportagem, a Hapvida nega que tenha feito pressão para o uso da hidroxicloroquina em seus hospitais e afirma que respeita a autonomia médica. “Além disso, a prescrição de quaisquer medicações sempre foi feita de comum acordo, formalizado entre médico e paciente durante consulta”, diz comunicado da empresa.

A ANS também conduz atualmente duas apurações contra a Prevent Senior. As denúncias contra a operadora de saúde não se resumem, como no caso da Hapvida, à suposta imposição do uso de medicamentos sem comprovação contra a doença.

Segundo a ANS, contra a Prevent Senior há uma apuração, aberta em 8 de setembro, “para verificar se os médicos sofreram restrição na sua liberdade profissional” e outra, aberta em 20 de setembro, “para verificar se os beneficiários foram devidamente informados sobre os riscos da utilização dos medicamentos”.

De acordo com um dossiê elaborado de forma anônima por médicos e ex-médicos da Prevent Senior, a empresa também cobrava a utilização de hidroxicloroquina contra a covid-19. O uso do medicamento seria imposto junto com azitromicina, em um “kit covid”.

Outras denúncias contra a empresa, que vieram à tona durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, apontam supostas fraudes em um estudo sobre a hidroxicloroquina e ocultação de mortes pela doença.

Em 17 de setembro, a ANS fez diligência na Prevent Senior. A agência afirma que atualmente está analisando a documentação obtida e aguarda respostas sobre um pedido para ter acesso a informações e documentos encaminhados à CPI da covid-19.

A Prevent Senior nega as acusações, alega que o dossiê contra a empresa é fruto de dados roubados e manipulados e pede que a Procuradoria-Geral da República investigue o caso.

BBC Brasil

 

Polícia

PF cumpre mandados contra fraude na compra de remédios nos governos Dilma e Temer

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (21/9), a Polícia Federal cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na Operação Pés de Barro. A investigação busca apurar fraudes na compra de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde entre 2016 e 2018, nos governos Dilma e Temer.
Segundo a PF, 61 policiais cumprem os mandados nos estados de Alagoas (Maceió), Minas Gerais (Belo Horizonte e Montes Claros), Pernambuco (Recife), São Paulo e no Distrito Federal.

A operação investiga a aquisição dos medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde. A estimativa é que a pasta tenha perdido R$ 20 milhões após as empresas não entregarem os remédios depois do pagamento.

Além disso, a falta dos medicamentos pode ter levado a óbito ao menos 14 pacientes, de acordo com a investigação.

informações do Terra Brasil

Política

TCU suspende por 45 dias auditor que teria criado falso relatório sobre suposta supernotificação da Covid

Fachada do Tribunal de Contas da União (TCU) 

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu suspender por 45 dias o auditor Alexandre Marques. Ele produziu, sem base na realidade, um relatório falso sobre suposta supernotificação de mortes por Covid no país em 2020. Durante a suspensão, o auditor não receberá salário.

O “levantamento” chegou a ser divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro em junho e depois replicado por bolsonaristas nas redes sociais.

Na ocasião, o TCU imediatamente esclareceu que o material não foi produzido pelo tribunal e não tinha legitimidade. O próprio Bolsonaro teve de dizer que o documento, de fato, não era do TCU.

Na CPI da Covid, Alexandre Marques disse que tinha preparado um rascunho e que em nenhum momento ele havia concluído que as mortes por Covid eram supernotificadas.

Segundo Marques, o documento foi compartilhado com servidores do TCU no dia 31 de maio. No dia 6 de junho, o servidor disse que enviou o documento ao pai, sem nenhuma informação relativa ao TCU, e que o mesmo arquivo foi repassado ao presidente, que compartilhou o arquivo dia 7 de junho.

O material que circulou nas redes sociais de bolsonaristas tinha um cabeçalho com o nome do TCU, o que, segundo o auditor, não constava no documento que ele produziu. Marques alega que o documento foi editado, mas não sabe por quem.

O auditor negou ter relações com a família Bolsonaro, mas admitiu que seu pai mantém “relações de contato” com o presidente. Ele também confirmou que o pai, Ricardo Marques, foi indicado para o cargo de gerente executivo de inteligência na Petrobras.

Marques já estava cumprindo afastamento cautelar, enquanto o TCU fazia investigações sobre o documento falso. Com a suspensão, a situação dele dentro do tribunal se complica. Qualquer nova falta, ele estará sujeito a demissão.

Blog do Valdo Cruz – G1