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Alexandre de Moraes manda PF apurar fake news contra ele próprio

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal apure, nos próximos 30 dias, uma suposta fake news divulgada contra o próprio magistrado. No mesmo período, os investigadores também deverão diligenciar no caso de supostas ameaças do general da reserva José Placídio Matias dos Santos ao ministro da Justiça Flávio Dino.

As ordens constam de despachos assinado na segunda-feira, 6. O caso da peça divulgada sobre Moraes e os militares foi remetida ao Supremo pelo juízo da 9ª Vara Federal de Campinas. Já a petição sobre suposto crime contra Dino aportou na Corte máxima após o Superior Tribunal Federal decidir que a investigação deveria ficar sobre a alçada do STF.

A investigação sobre a suposta fake news contra Moraes foi aberta após o general Décio Schons relatar ter recebido questionamentos sobre um vídeo publicado no YouTube. Tal gravação dizia que Décio teria denunciado o comandante do Exército e o ministro Alexandre de Moraes por crimes que teriam cometido.

As publicações em questão tratavam sobre um conluio de Paiva com ministros do STF.

Já no centro da investigação que mira José Placídio estão publicações feitas pelo general no 8 de janeiro, defendendo que militares com comando de tropa se rebelassem e “entrassem no jogo, desta vez do lado certo”.

No mesmo dia, o coronel da reserva fez outra postagem sobre o ministro da Justiça, Flávio Dino: “Sua purpurina vai acabar”.

José Placídio foi alvo de investigação militar, que concluiu pela existência de autoria e materialidade do crime de ‘incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de creme militar’. Os autos, no entanto, foram enviados à Justiça Federal para analise de crime contra a honra do ministro Flávio Dino.

Posteriormente, à Justiça Militar reconheceu sua incompetência para atuar no caso, mandando os autos ao STF. Eles foram distribuídos ao gabinete de Moraes em razão da conexão com o inquérito sobre os atos de 8 de janeiro.

Deu no Estadão

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MP investiga desvio de R$ 2 milhões de abrigo para crianças e adolescentes no RN, bloqueia bens e proíbe suspeitos de ter contato com jovens

 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Militar deflagraram nesta quinta-feira (5) a operação São Gabriel.

O objetivo é apurar a suposta formação de uma associação criminosa para desvio, por meio de contas bancárias de empresas e seus sócios, de mais de R$ 2 milhões de recursos para manter um abrigo de crianças e adolescentes em situação de risco.

O nome do abrigo não foi divulgado pelos investigadores.

A operação São Gabriel também investiga o crime de lavagem de dinheiro e cumpriu mandados de busca e apreensão, afastamento de cargo de direção, proibição da prática de atos de gestão financeira e administrativa do abrigo, proibição de acesso e de manter contato com crianças, adolescentes e funcionários da instituição, além da indisponibilidade e sequestro de bens e valores.

Ao todo, quatro promotores de Justiça, 17 servidores do MPRN e 16 policiais militares cumpriram os mandados judiciais. Dois veículos de propriedade do abrigo que estavam indevidamente na posse de terceiros foram recuperados.

O material apreendido será encaminhado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN para análise.

Deu no Portal da 98

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Em delação premiada, Elcio Queiroz revela quem matou Marielle e dá detalhes do atentado

 

O ex-PM Élcio de Queiroz firmou delação premiada com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e deu detalhes do atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Élcio está preso desde 2019, ao lado do ex-policial reformado Ronnie Lessa. Os dois são amigos. Eles serão julgados pelo Tribunal do Júri, mas a sessão ainda não foi marcada.

No depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou que dirigiu o Cobalt prata usado no ataque e afirmou que Ronnie de fato fez os disparos com uma submetralhadora contra Marielle. Élcio disse ainda que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele.

Suel foi preso nesta segunda-feira na Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios de março de 2018.

Deu no g1

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Cofre encontrado pela PF durante operação tinha R$ 4 milhões e remédio para impotência sexual

 

Uma caixa de remédio dentro do cofre lotado de dinheiro vivo encontrado pela Polícia Federal em um dos endereços alvos da operação Hefesto em Brasília, nesta quinta-feira (1º), chamou a atenção.

Na imagem, a câmera registra os maços de dinheiro de cima para baixo. Ao chegar na última prateleira, a câmera flagra uma caixa e uma cartela de Cialis (tadalafila) .

Segundo o fabricante, o medicamento é indicado para tratar disfunção erétil. A droga surgiu depois do Viagra e é conhecida por ter “efeito prolongado”.

Até a última atualização desta reportagem a Polícia Federal não havia informado quem mora no imóvel. A soma do dinheiro encontrado também não foi divulgada, mas a estimativa inicial é de que havia cerca de R$ 4 milhões no cofre.

A operação Hefesto investiga possíveis crimes ocorridos entre 2019 e 2022 na compra dos kits de robótica para 43 municípios no estado de Alagoas com verba do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Foram cumpridos 27 mandados de prisão, sendo oito no Distrito Federal.

Operação Hefesto

A investigação da Polícia Federal apontou que a licitação para a compra dos kits de robótica para 43 municípios no estado de Alagoas incluía, de forma ilegal, restrições para direcionar os contratos a uma única empresa. Segundo a PF, foram desviados com o esquema R$ 8,1 milhões.

O esquema já era alvo do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2022 quando determinou ao governo federal a suspensão dos contratos e os repasses para a compra dos kits.

Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão:

  • 16 em Maceió
  • 8 em Brasília
  • 1 em Gravatá-PE
  • 1 em São Carlos-SP
  • 1 em Goiânia-GO

Também foram cumpridos 2 mandados de prisão temporária em Brasília, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.

Além dos mandados, a Justiça determinou o sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados no valor de R$ 8,1 milhões e a suspensão de processos licitatórios e contratos entre a empresa investigada e os municípios alagoanos que receberam recursos do FNDE para aquisições de equipamentos de robótica.

O nome dos alvos de prisão ou de busca e apreensão não foram divulgados pela Polícia Federal.

Em abril de 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia determinado ao governo federal a suspensão dos contratos e os repasses de verba para a compra de kits de robótica para escolas de Alagoas.

O motivo da suspensão dos contratos foram indícios de irregularidades na destinação de R$ 26 milhões, pelo Ministério da Educação e o FNDE, para aquisição do material por municípios alagoanos, no valor individual de R$ 14 mil.

Fonte: g1

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Prefeito que casou com jovem de 16 anos já foi preso duas vezes em CPI do narcotráfico

Reprodução

 

Ser investigado não é uma novidade na vida do prefeito de Araucária, Hissam Hussein Dehaini, agora na mira do Ministério Público do Paraná por causa de seu casamento com uma menina de 16 anos e da indicação da mãe da jovem para um cargo de secretária no município.

Em seu segundo mandato à frente da cidade paranaense, ele já foi alvo da Justiça como pessoa pública e também como empresário. Na sua ficha, estão duas prisões durante a CPI do Narcotráfico, uma detenção após Operação da Polícia Federal que investigava licitações fraudulentas e outros casos de nepotismo investigados na prefeitura nos últimos anos.

Envolvimento com tráfico

Investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, entre o início dos anos 1990 e início dos 2000, Hussein foi indiciado por envolvimento com tráfico de drogas, furto e desmanche de veículos, concussão, extorsão, corrupção ativa e passiva. Na época, era apontado como empresário do ramo de hotéis e agência de carros. Em uma das chácaras de sua propriedade, Hussein teria uma pista de pouso para helicópteros e um laboratório para o refinamento de cocaína, o que foi negado por ele com a justificativa de que operava uma empresa de transporte aéreo.

Em março de 2000, foi preso por 60 dias pela Polícia Federal, a pedido da CPI nacional. Voltou a ser detido sete meses depois, em outubro de 2000, na fase paranaense da Comissão, denunciado por tráfico de drogas, proteção a traficantes e pagamentos a policiais. Permaneceu detido na Prisão Provisória do Ahú, em Curitiba, mas foi solto 104 dias depois, já em janeiro de 2001.

Em depoimento à época, de acordo com o inquérito final da investigação, o homem declarou que acumulou patrimônio equivalente a R$ 5 milhões em pouco mais de dez anos, com atividades de hotelaria, revenda de combustíveis e transporte. O brasileiro de origem libanesa também prestou serviço para o governo estadual e algumas empresas públicas, entre elas a Petrobras.

Fraude em licitações em outros estados

Cinco anos mais tarde, Hussein foi preso na Operação Metástase, em outubro de 2007, acusado de participar de um esquema de fraude de licitações públicas no estado de Roraima. A empresa Icaraí Taxi Aéreo supostamente vencia contratos de maneira fraudulenta e também recebia valores acima do devido. O indiciamento do inquérito, além da fraude de licitação, incluiu lavagem de dinheiro, descaminho, corrupção ativa, formação de quadrilha, sonegação fiscal, crime contra a ordem econômica e quebra de sigilo telefônico.

A principal fraude, segundo a investigação, era a licitação de helicópteros para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Entre os presos por essa operação, realizado em parceria entre as Justiças de Roraima e Paraná, estava um de seus filhos, Rihad Hussein Dehaini.

Nepotismo não é novidade

A indicação de parente para cargo de primeiro escalão no município não é novidade. Eleito prefeito pela primeira vez em 2016 — perdeu o pleito em 2012 —, indicou cinco familiares para cargos de secretários em seu primeiro mandato, incluindo duas filhas. Ryam Hissam Dehaini é a atual secretária de Gestão de Pessoas, enquanto Yasmin Hissam Dehaini é a secretária de Administração.

Uma de suas ex-esposas, Cristiane Inez Martins Dehaini foi nomeada Secretária Municipal de Assistência Social, mas já deixou o cargo. O então cunhado, José Roberto Martins, já esteve na pasta do Trabalho e Emprego, e Eduardo Rodriguez Mello, genro, na de Administração.

Já com a família formada agora, a sogra, Marilene Rode, foi nomeada secretária de Cultura e Turismo um dia após o casamento da filha.

Fonte: O Globo

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Veja todos os detalhes da investigação da PF sobre a tentativa de assassinato contra Sergio Moro

Moro está na mira do PCC | Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O delegado Martin Bottaro Purper, da Polícia Federal (PF), detalhou em 83 páginas o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR). O documento mostra que a facção criminosa montou uma estrutura sofisticada para concluir seu objetivo, com investimento maciço nos participantes da trama. Imóveis, carros e armamentos estão na lista dos benefícios concedidos aos bandidos.

A investigação teve início depois de uma testemunha procurar o Ministério Público Federal (MPF) e alegar que havia um plano de atentado contra Moro. Essas informações levaram à instauração de um inquérito policial, que teria o objetivo de aprofundar a investigação.

Trocas de e-mail, mensagens de WhatsApp e telefonemas confirmaram a intenção dos criminosos de atacar o ex-juiz. Um núcleo específico do PCC, chamado Restrita, seria o responsável pela operação.

Uma das imagens divulgadas pela PF mostra Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, pedindo que Aline de Lima Paixão salve alguns códigos no celular dela. “Para não esquecer”, justificou o criminoso. “Flamengo” é o código para “sequestro”, “Fluminense” é o código para “ação”, “Tokyo” é o código para “Moro” e “México” é o código para “Mato Grosso do Sul”.

Moro Investigação PF PCC

Outra imagem obtida pela PF mostra os integrantes da quadrilha. Trata-se de um print screen enviado por Nefo a Aline Paixão.

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Análise minuciosa e alto investimento

A investigação detalhou as despesas dos bandidos com material, viagens, veículos, combustíveis e aluguéis. Esses gastos ocorreram especificamente no Estado do Paraná — onde vive o ex-juiz da Lava Jato. Os criminosos alugaram apartamentos, casas e chácaras próximos à residência e ao escritório de advocacia da família de Moro. O dinheiro para financiar o atentado é do tráfico de drogas, de acordo com a investigação.

    

Aline Ardnt Ferri, uma das integrantes do plano, fez análises minuciosas sobre Moro e seus familiares. O resultado da pesquisa está numa página de caderno e em aplicativos de mensagens de celular.

Moro Investigação PF PCC Moro Investigação PF PCC

O plano teve início em setembro do ano passado, no período eleitoral. Por estar disputando uma vaga no Senado, Moro teve direito a escolta por 180 dias. Esse prazo se encerrou 24 de outubro de 2022. A partir daquele dia, haveria oportunidades para a ação dos criminosos.

Para não serem descobertos, os bandidos trocaram de telefones quase semanalmente. Essa prática evitaria possíveis interceptações telefônicas.

Quem é Nefo

Segundo a PF, o alto poder aquisitivo de Nefo mostra que o criminoso está no topo da pirâmide do PCC. “Em regra, todos os demais cometem crimes para sustentar os líderes, sem aumento de volume patrimonial”, diz um trecho da investigação. Nefo e Aline Paixão utilizam constantemente os nomes de outras pessoas para registrar seus bens. O objetivo é não serem identificados.

Quem é Forjado

Patrick Uelinton Salomão, o Forjado, aparece na imagem com outros quatro integrantes da facção criminosa. A PF identificou diversos contatos dele com os outros participantes do plano contra Moro.

Quem é Valter Lima Nascimento

Valter Lima Nascimento, o Guinho, também aparece na imagem com outros quatro integrantes do PCC. A Polícia Federal acredita que Guinho é um dos principais homens da cúpula organizacional da facção criminosa.

Quem é Reginaldo de Oliveira Sousa

“Rê”, como é conhecido no mundo do crime, é assaltante de bancos com vasta ficha criminal. Ele é considerado um dos mais violentos do PCC.

Quem é Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan

A PF descreve “El Sid” como “conhecidíssimo pela violência empregada em suas ações”. Ele também aparece na imagem em que estão reunidos os integrantes da facção criminosa.

Quem é Claudinei Gomes Carias

“Nei/Carro Sem Moto Leguas”, como é conhecido, é responsável pelas vigilâncias e pelo levantamento sobre Moro. Imagens descobertas pela PF mostram Nei prestando contas ao PCC.

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Quem é Herick da Silva Soares

O “Sonata” é um dos responsáveis por controlar os gastos da facção criminosa. A PF mostrou que o criminoso também presta contas sobre a compra de móveis para as residências utilizadas pelo PCC.

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Quem é Franklin da Silva Correa

“Frank” participou do processo de análise de informações das vítimas. Ele é um dos beneficiários dos imóveis, carros e aluguéis pagos pelo PCC.

Quem é Aline Lima Paixão

Ela participa não apenas da análise das informações das vítimas, mas também do núcleo de contabilidade da facção criminosa. Aline presta auxílio direto a Nefo, como mostra a imagem a seguir.

Quem é Aline Ardnt Ferri

Responsável por compilar todos os dados da família de Moro, de acordo com a Polícia Federal. A corporação afirma que há um imóvel de alto padrão em posse da criminosa, provavelmente de origem ilícita.

Quem é Hemilly Adriane Mathias Abrantes

Ela auxilia na manutenção de bens vinculados ao PCC. O namorado de Hemilly foi preso na Operação Alcântara. O irmão dela, Helden José Abrantes, é um dos resgatados pelo PCC em um presídio do Paraná.

Quem é Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui

Também conhecida como “Luana”, a criminosa busca alugar imóveis que atendam às necessidades dos responsáveis pelo plano contra Moro.

Quem é Oscalina Lima

Ex-namorada de Nefo, Oscalina se beneficia de empresas de fachada. Ela investe dinheiro ilícito para seu proveito, com colocação de bens em nome de terceiros.

Quem é Ana Carolina Moreira da Silva

Atua como operadora financeira de Claudinei, um dos organizadores do plano. Sua atividade denota alto nível de confiança pela alta cúpula do PCC.

Milco

Manteve contato direto com Nefo. É um dos principais integrantes da facção criminosa, visto que é responsável pela cobrança de prestação de contas.

Como funciona a hierarquia entre os criminosos

De acordo com a PF, desta maneira:

 

Deu na Revista Oeste

Mundo, Notícias

CORRUPÇÃO DO PT: EUA investigam venda até de informações confidenciais da Petrobras nos governos do PT

Lesa pátria do PT: EUA investigam venda até de informações confidenciais da Petrobras nos governos do PT

 

Além do pagamento de propina para obtenção de contratos de petróleo e gás na Petrobras, nos governos do PT, desde 2010, investigações do Departamento de Justiça e do FBI, do governo dos Estados Unidos, colheram provas da venda de informações confidenciais ou privilegiadas de funcionários graduados da estatal brasileira à empresa americana, por meio dos responsáveis, tanto nos EUA, quanto no Brasil. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

As informações privilegiadas da área de combustíveis foram compradas pelas tradings americanas, diz o Departamento de Justiça.

O Departamento de Justiça confirmou o envolvimento do americano Glenn Oztemel, de Connecticut, e do ítalo-brasileiro Eduardo Innecco.

Documentos judiciais não deixam dúvidas: propinas eram pagas a funcionários da Petrobras a título de “comissão” ou “consultoria”.

Clique aqui para ler a informação divulgada pelo Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos.

Com informações do Diário do Poder.

 

Política

Petista Humberto Costa vai pedir investigação sobre Michelle à PF e ao MPF

 

O senador petista Humberto Costa pôs Michelle Bolsonaro em sua mira neste fim de semana.

Em post no Twitter, ele disse que pedirá ao MPF e à PF que apurem “os possíveis crimes de apropriação indébita, corrupção e atos de improbidade administrativa cometidos pela ex-primeira-dama”. À Controladoria Geral da União (CGU) deverá ser requerida a apuração de danos ao patrimônio público e desvio de recursos públicos.

Costa se amparou em reportagem do portal Metrópoles, segundo a qual Michelle teria sido a destinatária de quantias em dinheiro vivo retiradas na boca do caixa, com uso do cartão corporativo da presidência, pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Cid.

Ela também teria recebido com frequência pacotes e envelopes com dinheiro enviados por sua amiga Rosimary Cardoso Cordeiro,funcionária do gabinete do senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB-MA). Depois da chegada dos Bolsonaro ao Planalto, Rosimary multiplicou seu salário no Congresso e a hipótese é que uma parte do aumento teria sido transferida a Michelle, em mais um exemplo de rechadinha.

A ex-primeira dama rebateu as acusações pelas redes sociais. Disse que havia roupas e acessórios nos pacotes trocados com Rosimary. Disse ainda que tem comprovantes de todos os gastos que fez no Alvorada com uso de dinheiro público e prometeu conceder em breve uma entrevista para detalhar os fatos.

Deu no Antagonista

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CVM vai investigar se houve informação privilegiada no caso Americanas

CVM vai investigar se houve informação privilegiada no caso Americanas 

 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia responsável pela regulação do mercado de capitais no Brasil, anunciou nesta sexta-feira (27) a abertura de dois inquéritos sobre o caso Americanas.

O objetivo é investigar possível uso de informação privilegiada e indícios de fraudes contábeis de R$ 20 bilhões. Na prática, eventuais responsáveis serão acusados, e os casos devem ir a julgamento.

Os inquéritos foram instaurados a partir de processos já abertos pela autarquia. No dia 19 de janeiro, a CVM havia ampliado de cinco para sete o número de processos abertos para investigação do caso da varejista.

Na ocasião, a autarquia também anunciou uma força-tarefa composta por diversas superintendências, entre elas a de Relações com Empresas (SEP) e a de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI).

Os processos administrativos abertos vão apurar:

  • eventuais irregularidades envolvendo informações contábeis;
  • eventuais irregularidades na divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados;
  • eventuais irregularidades nas negociações com ativos de emissão da companhia;
  • denúncias recebidas pelos canais de atendimento da CVM;
  • a conduta da companhia, acionistas de referência e administradores;
  • a atuação de intermediários no processo de ofertas públicas envolvendo ativos da companhia;
  • a atuação das agências de classificação de risco de crédito em relação à Americanas.

“Após a investigação e apuração de fatos e eventos, caso venham a ser formalmente caracterizados ilícitos e/ou infrações, cada um dos responsáveis poderá ser devidamente responsabilizado com o rigor da lei e na extensão que lhe for aplicável”, informou, em nota, a CVM.

A autarquia também afirmou que tem o apoio da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), além de estar “em constante diálogo com a Advocacia-Geral da União, notadamente a PRF2, a fim de coordenar eventual atuação conjunta em juízo”.

Entenda o caso

O escândalo contábil da Americanas começou na semana passada, quando a empresa informou que havia descoberto “inconsistências em lançamentos contábeis” no valor de R$ 20 bilhões.

Com isso, o então presidente da companhia, Sergio Rial, e o diretor de relações com investidores, André Covre, decidiram deixar a companhia, menos de dez dias após serem empossados.

Desde então, a companhia viu as ações derreterem na bolsa de valores brasileira, perdendo mais de R$ 8 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias.

Deu no g1

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Ministério Público do RN arquiva investigação sobre cargos fantasmas na Assembleia Legislativa

ALRN confirma intenção de realizar concurso público em 2021

 

O Ministério Público do RN arquivou um inquérito civil público que investigava uma denúncia de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O arquivamento foi publicado nesta terça-feira (18), na edição do Diário Oficial do Estado (DOE), assinado pelo procurador de Justiça Eudo Rodrigues Leite.

De acordo com o “aviso de arquivamento”, da promotoria de Defesa do Patrimônio Público, o ato considera que “a investigação não revelou conduta irregular”. “Após ultimada a instrução do feito por meio das diligências instrutórias pertinentes, relevantes e proporcionais ao objeto investigado, não há elementos de prova a ensejar propositura de demanda judicial, estando este membro do Ministério Público convencido da inexistência de elementos claros da prática de ato de improbidade administrativa, sendo caso de arquivamento, mormente em consideração à duração razoável da investigação e da natural dificuldade de identificação de elementos de informação e provas em razão do decurso do tempo”, apontou.

O inquérito foi aberto em 2016, ainda na gestão de Rinaldo Reis como procurador-geral de Justiça.

Deu na 96 FM