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Lula, Haddad e Prates se reúnem hoje para discutir volta de impostos sobre combustíveis

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve discutir a desoneração de impostos federais sobre combustíveis nesta segunda-feira (27), em reunião com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O encontro está previsto para às 18h.

Em 2022, o governo de Jair Bolsonaro aprovou um projeto que limitou o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis em até 17%. O imposto variava conforme o estado, No Rio de Janeiro, por exemplo, era de 32%.

A desoneração dos combustíveis tinha validade até 31 de dezembro. Ao tomar posse em 1º de janeiro, Lula estendeu a medida até 28 de fevereiro.

O ICMS constitui a mais importante fonte de arrecadação dos estados, que são obrigados a repassar 25% da arrecadação aos municípios. Pelo projeto aprovado, os estados que tiveram perda de arrecadação no exercício de 2022 acima de 5% do que arrecadaram em 2021, o governo federal arcaria com o excedente. Esse valor do excedente vai ser abatido das dívidas do estado atingido com a União.

Deu na CNN Brasil

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Receita passa a permitir quitação de débitos com cartão de crédito

 

Contribuintes que têm pendências com o Fisco podem quitar alguns débitos com cartão de crédito. A Receita Federal iniciou projeto piloto que permite o uso da ferramenta para o pagamento de algumas guias de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Neste primeiro momento, o pagamento com cartão de crédito vale para alguns ambientes da Receita Federal, do Programa Regularize e do Simples Nacional. Ao longo do ano o Fisco estenderá a modalidade para as demais situações.

O serviço poderá ser usado para os débitos em Darf na versão numerada emitidos pelo sistema Sicalc Web. Poderão ser quitados com cartão de crédito parcelamentos ordinários e simplificados da Receita Federal, débitos na Dívida Ativa da União no renegociados pelo Programa Regularize e multas por atraso na entrega das declarações do Simples Nacional.

Construído em parceria com o Banco do Brasil, o serviço estará disponível 24 horas por dia nos sete dias da semana e poderá ser realizado nessas plataformas na opção “Pagar Online”. Para pagamentos após às 20h e em dia não útil, a data efetiva de pagamento será considerada como o dia útil seguinte.

Inicialmente, somente poderão ser pagos débitos até R$ 15 mil com cartões das bandeiras Visa, Mastercard e Elo, de qualquer instituição. O contribuinte poderá acompanhar o pagamento e seu comprovante por e-mail e pelo Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).

Fonte: Agência Brasil

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Congresso se movimenta para discutir alcance de decisão do STF sobre cobrança de impostos retroativos

 

Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) tomar uma decisão que coloca em xeque uma série de decisões judiciais já concluídas sobre questões tributárias, algumas iniciativas voltadas a discutir o alcance da determinação começaram a surgir na Câmara dos Deputados.

Em resumo, os ministros aprovaram a possibilidade de que decisões anteriores — mesmo finais — sejam anuladas, se forem diferentes de um novo entendimento da Corte sobre o assunto.

Na prática, significa que ações que tratem do pagamento de impostos podem ser revistas — mesmo que o contribuinte tenha saído vitorioso em todas as instâncias do Judiciário.

O principal efeito imediato é uma revisão completa de dívidas tributárias de empresas brasileiras que, no passado, ganharam na Justiça o direito de não pagar algum imposto.

Com a decisão revertida, a empresa pode até passar a ter uma dívida em aberto com a Receita Federal, que pode ser referente inclusive aos anos em que os impostos deixaram de ser pagos.

Projetos
Até o momento, foram protocolados na Câmara pelo menos dois projetos que propõem a modulação da decisão do Supremo. Modular significa definir o alcance da decisão. Ambas as iniciativas são do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ)

Uma delas, um projeto de lei, propõe a manutenção dos efeitos de decisão judicial transitada em julgado – quando não cabem mais recursos – em matéria que discute exigência de crédito tributário, até 10 de fevereiro de 2023.

“Não é conveniente se instaurar a maior surpresa fiscal da década aos contribuintes, razão pela qual se propõe o projeto em tela”, afirmou o deputado na justificativa para apresentação do projeto.

Outra proposta, um projeto de lei complementar, trata sobre “transações excepcionais” dos atingidos pela decisão do Supremo.

Segundo o texto, entre outros pontos, as empresas poderão transacionar os valores com abatimento de 100% de juros, multas e encargos legais, resguardada a correção monetária.

“São dois projetos sobre a decisão do STF. Um trabalha pra frente, e outro para trás. O objetivo é modular os efeitos da decisão”, afirmou Paulo. “É uma decisão que não pode demorar cinco, dez anos para ser modulada”, disse.

Os dois projetos foram protocolados nesta terça-feira (14) e dependem de um despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para começarem a tramitar.

Outros textos ainda podem ser protocolados. Eles devem passar por comissões temáticas da Casa, mas podem ir direto ao plenário se tiverem a urgência aprovada.

Fonte: g1

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PREPARE O BOLSO: Governo não estuda prorrogar isenção de impostos federais sobre gasolina e álcool, diz Padilha

Alexandre Padilha é o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula

 

Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha disse neste sábado, 28, que o governo federal não estuda prorrogar a isenção de impostos sobre a gasolina e o álcool – a Medida Provisória é válida por 60 dias e se encerra no dia 28 de fevereiro.

“Não existe neste momento no governo qualquer discussão de prorrogação, de mudança desses prazos”, declarou Padilha, que não descartou o debate do tema no Congresso Nacional.

O ministro, por outro lado, lembrou que as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre óleo diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo foram zeradas até 31 de dezembro deste ano.

“Essa media tem impacto maior nas famílias mais pobres, na inflação de alimentos e em toda cadeia produtiva”, comentou o chefe da pasta, após participar da inauguração do Super Centro Carioca de Vacinação, no Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, na zona sul do Rio.

Deu na Jovem Pan

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Medida provisória exclui ICMS do cálculo do PIS/Cofins

Superintendência da Receita Federal | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O governo editou a Medida Provisória 1159/23, que exclui o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),  cobrado pelos Estados, da base de cálculo do PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), dois tributos federais.

Publicada no dia 12, a medida provisória altera dispositivos das Leis Tributárias 10.637/02 e 10.833/03, e, segundo o governo, a nova regra segue entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento iniciado em 2017 e concluído em 2021.

Até então, a Receita Federal considerava que o ICMS embutido nos produtos vendidos integraria o faturamento das empresas, sobre o qual é calculado o valor do PIS/Cofins. Porém, o STF considerou que o imposto é uma receita dos Estados, e não dos contribuintes. Deste modo, a parcela do ICMS não poderia ser compreendida como faturamento da empresa.

“Caso persista a inclusão do ICMS na base de cálculo dos créditos da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, pode-se gerar acúmulo de créditos por parte dos contribuintes, causando esvaziamento na arrecadação das contribuições destinadas à seguridade social”, justificou o governo, na MP.

Ainda segundo o texto enviado ao Congresso, a MP, de acordo com cálculos da Receita Federal, “provocará potenciais impactos orçamentários e financeiros positivos”: R$ 4,5 bilhões mensais em 2023, ou seja, quase R$ 32 bilhões em 2023; R$ 58  bilhões para 2024; e R$ 61 bilhões para 2025.

Deu na Oeste

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Haddad anunciará pacote econômico que altera PIS/Cofins, Carf e ICMS

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciará na tarde desta quinta-feira (12) seu primeiro pacote de medicas econômicas à frente do governo federal.

O Conexão Política ouviu servidores do Ministério da Fazenda e apurou que, neste momento, serão apresentados dois decretos, quatro medidas provisórias e uma portaria interministerial.

O anúncio está programado para ocorrer no Palácio do Planalto, e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), num sinal de apoio político às medidas —muitas delas impopulares, pois representam, na prática, um aumento de impostos.

As iniciativas devem causar um impacto direto nos impostos federais, como o PIS/Cofins, que deve sofrer alterações.

Haverá ainda a retomada do voto de desempate a favor da União em conflitos com contribuintes no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF), órgão que julga contenciosos tributários.

Com esse voto pró-governo agora garantido, as chances de vitória da Receita Federal passam a ser maiores e, portanto, a arrecadação poderá ser ampliada com isso.

É possível também que Haddad divulgue mudanças em relação à cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas, restabelecendo uma cobrança de ao menos R$ 30 bilhões.

Informação do Conexão Política

Economia

No Brasil, empresas gastam R$181 bi por ano só para pagar impostos, e vai piorar

 

Empresas brasileiras gastam R$181 bilhões por ano para atenderem o complexo sistema tributário. São mais de 4.600 normas no total. Desde a promulgação da Constituição, em 1988, foram criadas 390 mil normas tributárias, média de 37 novas ao dia.

O tema foi discutido em almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, que acabou com o triste aviso do deputado José Neto (PT-BA), no evento, de que o novo governo promete ainda mais regras e não a desburocratização dessa área.

José Neto foi o principal autor da nota publicada após o almoço, que prometeu ressuscitar o Ministério da Indústria e Comércio.

A cada reunião trimestral do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), são criadas, em média, 100 novas normas tributárias.

O Confaz reúne os secretários estaduais de Fazenda e dita regulação, isenções e incentivos tributários estaduais, principalmente o ICMS.

Enquanto isso, o empreendedor brasileiro fica  cada vez mais prejudicado com a alta carga de impostos e tributos, sem sequer ter uma esperança de mudança, na tão falada e esperada reforma tributária.

Deu no Cláudio Humberto

Economia

Arrecadação atinge R$ 202,5 bi em julho, melhor resultado desde 1995

 

A arrecadação do governo federal atingiu R$ 202,588 bilhões em julho deste ano. O valor é o maior para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1995.

O resultado representa alta real de 7,47% na comparação com o mesmo mês de 2021, quando a arrecadação foi de R$ 188,5 bilhões (descontada a inflação).

Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (26/8), pela Receita Federal. No acumulado de janeiro a julho deste ano, a arrecadação federal somou R$ 1,292 trilhão.

Em valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 1,309 trilhão, o que representa alta real (descontada a inflação) de 10,44% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os números da Receita Federal também mostram que a arrecadação nos sete primeiros meses deste ano foi a maior para o período na série histórica corrigida pela inflação. Ou seja, mais um recorde.

De acordo com a Receita, os resultados podem ser explicados, principalmente, pela alta no recolhimento de Imposto de Renda de Pessoa Juridica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incidem sobre empresas públicas e privadas.

Deu no Metrópoles

Economia

Paulo Guedes: “Vamos criar emprego em massa e exterminar os impostos destruidores de emprego”

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende “exterminar” os impostos que, segundo ele, limitam a criação de empregos no país em um eventual 2º governo Jair Bolsonaro.

“Vamos criar emprego em massa, vamos reduzir –eu diria que exterminar– os impostos que são os destruidores de emprego, que são os encargos trabalhistas.”

Guedes deu a declaração em evento com investidores, em São Paulo, promovido pelo banco BTG Pactual, nesta quinta-feira (18).

Segundo o economista, o governo quer implementar o programa Carteira Verde Amarela novamente, no qual seria permitido pagar menos tributos e encargos nas contratações.

O ministro afirmou que pretende incluir o sistema de capitalização em uma eventual reforma da Previdência. A medida foi incluída na reforma da Previdência de 2019, mas não foi aprovada pelos congressistas.

Cidade

Prefeitura de Natal sanciona lei de isenção de multas e impostos no transporte público

 

A Prefeitura do Natal sancionou, nesta quinta-feira (23), a isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para as concessionárias e permissionários de transporte público municipal de passageiros.

A medida, que também vai beneficiar os alternativos, prevê a isenção de multas que foram efetuadas aos permissionários que tenham atuado de maneira irregular.

Para ter direito ao benefício, as empresas deverão garantir o retorno gradativo da frota que compõe o sistema de transporte coletivo municipal, de forma proporcional ao número de passageiros.

Além disso, a isenção só será mantida caso o Estado do Rio Grande do Norte mantenha a isenção do ICMS que incide sobre os combustíveis utilizados no sistema de transportes coletivos, assim também é a condição para a continuidade da isenção do ISSQN a continuação do serviço gratuito da linha de ônibus circular no campus da UFRN em Natal.

Na lei sancionada, também está como condição para a isenção a liberação do acesso da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) ao banco de dados atual do sistema de Informações do Natalcard, tendo acesso as informações em tempo real do quantitativo numérico dos passageiros.

Ainda para a garantia do ISSQN zerado, os permissionários e empresas devem garantir todas as gratuidades previstas no ordenamento jurídico vigente e a aplicação da tarifa social.

Por outro lado, a lei sancionada pelo Executivo garante que empresas e permissionários que estejam em débito com o município disputem licitações ou participem de chamamentos para operacionalização das linhas, assim como também não ficarão vedados de receber pelos serviços.

Além disso, a lei também prevê a anistia de multas aos permissionários decorrentes de infrações tipificadas ao Código de Infrações do Sistema de Transporte Público de Passageiros do Município do Natal.

Assim como foi acordado com o Governo do Estado, a isenção deixa de existir em caso de aumento de tarifa. A isenção vale para os serviços concedidos a partir do dia 1º de janeiro deste ano.

Informações da Tribuna do Norte