Economia

RN é o segundo estado do país com maior desigualdade de renda, diz IBGE

 

O Rio Grande do Norte é o segundo estado do país com maior desigualdade de renda e o primeiro do Nordeste. É o que aponta o módulo “Rendimentos de todas as fontes”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE com dados referentes a 2021.

O índice de Gini do rendimento domiciliar por pessoa – que é a medida de desigualdade usada na pesquisa – foi de 0,587 no Rio Grande do Norte em 2021. Neste indicador, quanto mais próximo do número 1, maior é a desigualdade.

Em relação a 2020, quando o índice era de 0,512 no estado, houve um aumento de 0,075, também a maior elevação do país. Além disso, o Gini potiguar foi superior ao índice nacional (0,544).

Em 2021, outros cinco estados também atingiram seu próprio recorde de desigualdade: Roraima (0,596); Paraíba (0,562); Pernambuco (0,579); Rio de Janeiro (0,565); e Mato Grosso do Sul (0,496).

O relatório aponta ainda que o RN teve a terceira maior desigualdade de renda do Brasil entre as pessoas com idade de trabalhar em 2021.

O índice de Gini do rendimento médio mensal real, das pessoas de 14 anos ou mais (com origem em todos os trabalhos), do RN também alcançou a maior marca da série histórica iniciada em 2012: 0,542. Só Distrito Federal (0,551) e Paraíba (0,558) têm desigualdade mais acentuada.

Informações do G1

Economia

Inflação continua desacelerando e fica em 0,47%, diz IBGE

 

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) —que mede a inflação oficial do país–, desacelerou a 0,47% em maio,  informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (9).

No ano, o indicador acumula alta de 4,78% e, nos últimos 12 meses, de 11,73%, abaixo dos 12,13% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O mercado esperava alta mensal de 0,6%, conforme a mediana das expectativas de analistas, e de 11,84% na comparação com maio do ano passado.

Em abril, quando o índice ficou em 1,06%, a inflação já mostrava desaceleração, já que havia sido de 1,62% em março.

O acumulado em 12 meses continua muito acima da meta para 2022, de 3,50%, com margem de 1,5 ponto para mais (5%) ou para menos (2%). O IPCA vem ultrapassando o teto da meta desde março do ano passado.

A principal divergência nas expectativas do mercado ocorreu em alimentação em domicílio, segundo Thomaz Sarquis, economista da Eleven Financial, que também destacou resultados abaixo do esperado em serviços e industriais.

Apesar do resultado geral abaixo do esperado, o especialista pondera que a inflação ainda está alta. “Ainda enxergamos a composição do índice de forma desfavorável, corroborando a projeção de mais uma elevação de 0,5 ponto na Selic na semana que vem”, diz.

“Apesar da surpresa positiva, a inflação continua em patamares muito elevados e não há sinais de que esteja desacelerando na margem. Esse resultado de maio sinaliza apenas que a alta inflação começa a perder fôlego”, diz Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank.

Economia

Dólar cai para R$ 4,80 com mercado externo e divulgação do PIB

 

A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre e a recuperação das bolsas no exterior amenizaram o clima no mercado financeiro nesta quinta-feira (2). O dólar caiu e voltou a ficar abaixo de R$ 4,80. A bolsa de valores subiu quase 1%, após ter ficado estável ontem (1º).

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,799, com recuo de R$ 0,016 (-0,33%). A moeda norte-americana teve um dia de volatilidade, alternando altas e baixas, mas firmou a tendência de queda perto do fim das negociações. Na máxima do dia, por volta das 10h40, a cotação chegou a aproximar-se de R$ 4,81. Em contrapartida, a divisa chegou a cair para R$ 4,77 por volta das 14h.

O mercado de ações teve um dia mais tranquilo. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quinta-feira aos 112.393 pontos, com alta de 0,93%. O indicador chegou a operar próximo da estabilidade durante a manhã, mas firmou a tendência de alta, com a melhoria dos mercados internacionais e com o desempenho do PIB brasileiro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao último trimestre de 2021. A expansão deveu-se ao setor de serviços, que retoma as atividades e recupera-se da pandemia de covid-19.

Economia

Com alta do PIB, Brasil passa a ser a 9º maior economia do mundo

 

O crescimento de 1,0% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2022 ante o trimestre anterior e de 1,7% ante igual período de 2021, fez o País figurar na 9ª posição em ranking internacional de desempenho da atividade econômica, desta vez com 32 países, compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

O país deixou a 13ª posição que ocupava no 4º trimestre do ano passado e passou para a 9ª. O Produto Interno Bruto (PIB) nominal brasileiro atingiu US$ 1,83 trilhão no primeiro trimestre de 2022. Com esse resultado, deixou para trás a Rússia (US$ 1,83 trilhão), a Coreia do Sul (US$ 1,8 trilhão) e a Austrália (US% 1,75 trilhão).

O Brasil ainda ficou à frente do Reino Unido, que está em 12º lugar com 0,8% de crescimento, Suíça, em 15º, com 0,5% de alta, e Alemanha, em 18º, com 0,2%.

Impulsionada pelo setor de serviços, a economia tupiniquim subiu 1% neste primeiro trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior patamar de atividade econômica desde o 4º trimestre de 2014.

Economia

Desemprego no Brasil cai 25% em um ano e atinge menor nível desde 2016

 

A taxa de desemprego no Brasil recuou 4,3 pontos percentuais em um ano, de acordo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O saldo positivo representa o maior patamar entre os países do G20.

No trimestre encerrado em abril, o índice chegou a 10,5% da população. Trata-se do mais baixo desemprego desde 2016. Já em comparação com os primeiros trimestres, é o melhor resultado desde 2015.

Em números absolutos, há 11,3 milhões de brasileiros desempregados, uma queda de 25,3% em um ano. A mínima na taxa de desocupação foi registrada em 2013, 6,3%. A máxima, em março de 2021, aos 14,9%.

O número de pessoas ocupadas chegou ao recorde histórico de 96,5 milhões, a maior taxa da série iniciada em 2012. A alta foi de 1,1 milhão de pessoas no trimestre e de 9 milhões de ocupados no ano.

 

 

 

Economia

No RN, número de empregados no setor privado cresce 14% no 1º trimestre

 

74 mil pessoas conseguiram emprego no primeiro trimestre deste ano no setor privado do Rio Grande do Norte, considerando as vagas com e sem carteira de trabalho. O segmento cresceu 13,8%, segundo a PNAD, saindo de um contingente de 536 mil para 610 mil trabalhadores, sendo 410 mil com carteira assinada e 200 mil sem carteira.

Os indicadores são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e correspondem ao primeiro trimestre de 2022. Também houve crescimento de 34% no número de empregadores no primeiro trimestre de 2022 em relação ao quarto trimestre de 2021. São 17 mil empregadores a mais no Estado.

Segundo o IBGE, o crescimento tem relação com o arrefecimento da pandemia. “Os resultados divulgados hoje mostram uma melhora na situação do mercado de trabalho potiguar em relação ao primeiro trimestre de 2021, quando o Brasil ainda vivia restrições de circulação em razão da pandemia de covid-19”, disse o órgão. “Pela ótica da posição na ocupação e setor, o emprego no setor privado cresceu e número de empregadores também. Por estarem associados à livre iniciativa, eles são bons ‘termômetros’ da economia”. Porém, o instituto alertou que, para saber melhor sobre a consistência desse crescimento, é preciso observar os próximos trimestres.

O órgão informou ainda que as outras informações divulgadas pela PNAD Contínua também seguem firmes. ”Vale frisar que a maioria dos outros indicadores da pesquisa permanecem estáveis, ou seja, sem mudança estatisticamente relevante em relação a períodos anteriores”, analisa.

Economia

IBGE estima safra recorde de 261,5 milhões de toneladas em 2022

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma safra recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano: 261,5 milhões de toneladas. A previsão é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em abril, o que aumentou em 1% o cálculo feito na pesquisa de março.

Caso a previsão se confirme, o Brasil encerrará o ano com uma expansão de 3,3% (ou 8,3 milhões de toneladas a mais) na safra, em relação a produção do ano passado. A área colhida deve ser 4,9% maior do que a de 2021.

A alta de 2022 em relação a 2021 decorre da expansão esperada de 11,6% no algodão herbáceo em caroço (com safra de 6,5 milhões de toneladas), de 1,4% para o trigo (safra de 7,9 milhões) e de 27,5% para o milho (safra de 111,9 milhões).

Paralelamente, há projeção de queda de 12,2% para a soja (com safra estimada de 118,5 milhões) e de 8,5% para o arroz em casca (safra de 10,6 milhões).

Além dos cereais, leguminosas e oleaginosas, a pesquisa também faz estimativas para outros produtos importantes. São esperados aumentos para as safras de cana-de-açúcar (19%), café arábica (16,7%), café canephora (3,3%), laranja (2%) e banana (1,5%).

Segundo o IBGE, são estimadas quedas nas safras de mandioca (-2,7%), tomate (-7,8%), uva (-12,2%) e batata-inglesa (-5,5%).

Informações da Agência Brasil

Economia

Vendas no varejo potiguar estão em alta, aponta IBGE

 

Depois de sete meses em queda, de agosto de 21 a fevereiro de 2022, as vendas do comércio varejista ampliado no Rio Grande do Norte registraram alta de 2,3% em março, comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação a fevereiro de 2022 (+2,9%), as vendas de março apontaram uma pequena queda de 0,2%. As informações são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMS), divulgada nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).

O RN fecha o primeiro trimestre do ano com uma queda de 3%, porém, no acumulado dos doze meses, encerrados agora em março, há avanço de 1,5%. “Podemos dizer que o crescimento de 2,3% nas vendas do Varejo Ampliado potiguar em março foi surpreendente. Exceto o ano passado, que foi atípico, e 2018, março de 2022 teve o melhor desempenho de vendas em cinco anos. Isso quer dizer que tivemos no terceiro mês deste ano vendas melhores inclusive do que em 2019, no período pré-pandemia”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Segundo o dirigente, era aguardada uma reversão das retrações a partir de abril, pelo impacto dos saques emergenciais do FGTS e as vendas de Páscoa. “O desempenho do terceiro mês do ano surpreendeu ainda mais por ter se dado sobre uma base de comparação alta (em março de 2021 houve alta de 7,9% nas vendas) e isso aconteceu muito em virtude da retomada cada vez mais consolidada do setor de Serviços que puxou para cima as vendas de setores como combustíveis, informática, artigos de escritório, roupas, calçados e tecidos”, concluiu Queiroz.

No país, o volume de vendas do varejo ampliado em março deste ano, apresentou alta de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Quando comparado a fevereiro deste ano, a alta é pouco expressiva, de 0,7%. No acumulado do ano, o desempenho do Brasil é de 1,1% e superior a 4% no acumulado dos últimos 12 meses.

Economia

Vendas do comércio brasileiro crescem 1% em março, terceira alta seguida

 

O volume de vendas do comércio varejista do país avançou 1% de fevereiro para março deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 1,6% nos três primeiros meses do ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo apresentou altas de 4% na comparação com março de 2021, de 1,3% no acumulado do ano (em comparação com o mesmo período do ano passado) e de 1,9% nos 12 meses.

O aumento de 1% no volume de vendas de fevereiro para março foi puxado por seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (13,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%), segundo informações da Agência Brasil.

Por outro lado, duas atividades tiveram queda no período: supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).

Varejo ampliado

O varejo ampliado, que também inclui as vendas de veículos e materiais de construção, cresceu 0,7% de fevereiro para março, com a alta de 2,2% no setor de veículos, motos, partes e peças. Os materiais de construção recuaram 0,1%.

O varejo ampliado teve ainda taxas de crescimento de 1,1% na média móvel trimestral e no acumulado do ano, de 4,5% na comparação com março de 2021 e de 4,4% no acumulado de 12 meses.

Deu no Conexão Política

Notícias

De forma inédita, IBGE vai divulgar dados sobre orientação sexual da população

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nessa quinta-feira (24), que irá divulgar em maio indicadores referentes à orientação sexual autodeclarada na Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 em parceria com o Ministério da Saúde. De forma inédita, os indicadores foram levantados no módulo sobre atividade sexual do inquérito nacional.

A PNS, que inclui temas relacionados à saúde da população, assim como os impactos nos serviços de saúde brasileiros, será divulgada no dia 25 de maio. A segunda edição atualiza os dados da primeira pesquisa realizada em 2013 e inclui novos temas, como a pergunta sobre orientação sexual voltada a pessoas com 18 anos ou mais.

De acordo com o IBGE, a coleta dessa informação na PNS faz parte do escopo da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT), instituída em 2011.

A política tem como objetivo geral promover a saúde integral dessa população, eliminando a discriminação e o preconceito institucionais e contribuindo para a redução das desigualdades.

A inclusão do tema na PNS contribui para a elaboração de políticas públicas voltadas para essa população e para o monitoramento de potenciais desigualdades de aspectos sociais e de saúde, segundo as diferentes orientações sexuais. Além de fomentar a construção do conhecimento científico relacionado ao tema.

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública na Justiça Federal no Acre, para que o IBGE incluísse campos para identificação de identidade de gênero e de orientação sexual nos questionários do Censo 2022, assim como nos próximos censos demográficos.

CNN Brasil