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Defesa de Bolsonaro quer entregar em mãos explicações sobre estadia na Embaixada da Hungria

Foto: ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Encerra-se nesta quarta-feira (27) as 48 horas que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), estabeleceu à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para explicar as imagens dele na embaixada da Hungria. Após o alinhamento da defesa de Bolsonaro, uma maneira rápida e habitual de enviar esse tipo de justificativa é inserir no sistema eletrônico do STF (Supremo Tribunal Federal). Entretanto, os advogados do ex-presidente pretendem ir até a sala do ministro para efetuar a entrega presencialmente. Além disso, desejam deixar claro que não havia nenhum planejamento de fuga de Bolsonaro nesse momento e que ele apenas atendeu a um convite da embaixada. E, ao aceitar, permaneceu por esses dias (entre 12 e 14 de março) para aprofundar sua relação com a outra nação.

A defesa de Bolsonaro ainda alega que não existia nenhuma pretensão de o ex-presidente ser o alvo de uma nova operação da Polícia Federal, já que, quatro dias antes, havia sido alvo de uma operação no Rio de Janeiro, devido ao seu passaporte ter sido retido. Um de seus advogados chegou na capital federal pela manhã e está aguardando se a resposta será aceita pelo STF. Caso não for aprovado, o envio terá que ser virtual.

Deu na JP News

*com informações do repórter Bruno Pinheiro

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Moraes diz que não há evidências de que Bolsonaro buscou asilo na Embaixada da Hungria e arquiva ação

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que não há elementos concretos que indiquem que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao se hospedar por duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília, buscava asilo diplomático para, posteriormente, fugir do país.

Essa ação específica visava apurar se Bolsonaro descumpriu medidas cautelares. Moraes entendeu que não e arquivou a ação. No entanto, Moraes manteve medidas cautelares impostas a Bolsonaro.

“Não há elementos concretos que indiquem – efetivamente – que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do País e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”, escreveu o ministro.

Reportagem do jornal norte-americano “The New York Times” mostrou vídeos de Bolsonaro chegando à embaixada. Ele ficou lá entre os dias 12 e 14 de fevereiro, depois de ter sido alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 daquele mês.

Para o ministro, não há indícios claros de que essa foi a intenção de Bolsonaro.

Fonte: g1

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Jornalista do New York Time diz que não há provas de que Bolsonaro foi pedir asilo para evitar prisão

Foto: Arquivo/Reprodução

 

A jornalista Raquel Landim, da CNN Brasil, foi contraposta pelo colega Jack Nicas, jornalista do New York Times. Ao questionar se ‘fazia sentido’ a hipótese do ex-presidente Jair Bolsonaro ter ido à Embaixada da Hungria no Brasil para pedir asilo, na hipótese de uma prisão, o jornalista do NYT foi enfático: “O que eu tenho a dizer é que eu não tenho provas disso”.

Na ocasião, a comunicadora referenciava uma reportagem do veículo americano que publicou imagens de câmeras de segurança da Embaixada, onde aparece Bolsonaro, quatro dias depois de ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal em fevereiro, e lá permaneceu por dois dias.

Nas imagens das câmeras, Bolsonaro aparece acompanhado de dois seguranças, do embaixador húngaro e de outros membros da equipe do ex-presidente.

Ao ser confrontada ao vivo, ela respondeu à negativa: “Certo. Não há provas disso”, disse Landim, alegando que o comentário feito seria, segundo ela, apenas um “raciocínio político, de análise”.

O posicionamento da comunicadora, no entanto, foi interpretado por parte do público como uma sugestão de crime. Internautas rebateram a abordagem, dizendo que ela estava tentando criar uma narrativa contra o ex-presidente da República.

Deu no Conexão Política