Política

Como as revoltas estudantis contra Israel podem atrapalhar a reeleição de Biden

Foto: EFE/EPA/TOM BRENNER

Na quinta-feira passada, o mandatário fez seu primeiro pronunciamento direto da Casa Branca sobre os episódios que já afetaram mais de 30 instituições por todos o país e resultaram em milhares de prisões. No discurso, ele criticou qualquer ato de violência que seja realizado nos campi universitários e reafirmou seu apoio a Israel, apesar das recentes críticas a Tel Aviv nos últimos meses sobre a crise humanitária no enclave palestino.

Parte do eleitorado democrata já demonstrou estar insatisfeita com o apoio do governo Biden a Israel em alguns Estados, como no Michigan, onde ele enfrentou uma significativa oposição de aproximadamente 100 mil pessoas (13%), que votou como “descomprometida” com o candidato à reeleição na legenda em protesto à política externa dos EUA.

Agora, o democrata pode sofrer as consequências de seu posicionamento em assuntos internacionais nas urnas. Estudantes que formaram acampamentos nas universidades nos últimos dias a favor da “causa palestina” representam uma parcela importante do eleitorado de Biden, que optam historicamente pelo Partido Democrata, votos que se perdidos, podem fazer uma diferença significativa em uma eleição acirrada com o republicano Donald Trump.

Uma pesquisa feita no mês passado pela emissora CNN com 1212 entrevistados apontou que o atual presidente teve uma desaprovação de 71% no quesito política externa devido à guerra entre Israel e o Hamas. Entre os eleitores com menos de 35 anos, essa avaliação negativa chegou a 81%.

“A perda de apoio da Geração Z, que se mostrou bastante crítica às políticas do presidente em relação a Israel e ao conflito em Gaza, pode definir o resultado do pleito. Esses jovens eleitores, nascidos entre 1997 e 2010, são significativos em número e em influência. Considerando o histórico de Biden de liderança entre os jovens em eleições anteriores e a perda atual de apoio, as repercussões podem ser significativas nas urnas em novembro”, explicou o analista político e professor de Relações Institucionais do Ibmec Brasília, Eduardo Galvão.

Segundo o especialista, o democrata está em uma posição complicada ao ficar divido entre o eleitorado jovem e seu apoio ao Estado de Israel para se defender do terrorismo do Hamas. “Qualquer mudança significativa em sua política em relação a Israel pode alienar partes de sua base eleitoral tradicional e complicar as relações diplomáticas”.

Para Galvão, uma possível estratégia para mitigar os danos seria Biden adotar uma abordagem mais equilibrada nesse atual cenário, enfatizando a necessidade de uma solução pacífica e duradoura para o conflito israel-palestino, enquanto, na prática, mantém o compromisso dos EUA com a segurança de Israel. “Além disso, ele poderia intensificar o diálogo com os líderes jovens e grupos estudantis para entender melhor suas preocupações e demonstrar empatia e compromisso com questões de justiça global, sem comprometer sua política externa”, destacou.

Como consequência do descontentamento do eleitorado, o especialista avalia que a situação atual pode até mesmo fortalecer Trump, seu adversário de novembro nas urnas.

“Trump tem se posicionado como um defensor da ordem, usando os protestos para pintar o Partido Democrata como incapaz de manter a segurança em universidades e, por extensão, no país. Isso ressoa a uma parcela do eleitorado que valoriza a ordem e a segurança. Além disso, se Biden continuar perdendo o apoio dos jovens eleitores devido à sua posição sobre Israel e Gaza, esses eleitores podem se tornar apáticos ou explorar alternativas, beneficiando indiretamente Trump ou outros candidatos que se apresentem como alternativas viáveis”, analisou.

Deu no Poder360

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Tanques israelenses fecham passagem de Rafah e tomam controle do lado palestino da travessia para o Egito

Foto: Hatem Khaled/ReutersIsrael afirmou nesta terça-feira (7) que tomou o controle do lado palestino da travessia de Rafah, na cidade palestina de Rafah, que faz fronteira com o Egito no sul de Gaza. De acordo com a agência Reuters, tanques israelenses bloquearam a passagem.

Na segunda-feira (6), as Forças de Defesa de Israel (FDI) haviam ordenado que pessoas da região leste da cidade de Rafah deixassem suas casas. A evacuação dos refugiados fazia parte da “preparação para uma operação terrestre na região”, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês) , Daniel Hagari.

O Exército israelense também fechou a passagem de Kerem Shalom, no sul de Gaza, que fica na tríplice fronteira entre Gaza, Israel e Egito.

Fontes ligadas à ajuda humanitária disseram à Reuters que o fluxo de ajuda humanitária, que chegava ao território exclusivamente via Egito, está interrompido.

O local é considerado o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos de todas as regiões da Faixa de Gaza que tiveram que abandonar suas casas e migrar para o sul por conta da guerra — a campanha militar israelense iniciou ataques ao norte do território e seguiu ao sul.

Israel afirma que Rafah, no extremo sul de Gaza, é o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha para completar sua guerra contra o grupo terrorista.

Porta de entrada de ajuda

Desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023, a cidade serviu como o principal ponto de comunicação de Gaza com o restante do mundo.

Rafah tem servido como a porta de entrada da maior parte da ajuda humanitária para os palestinos, e foi ponto saída dos estrangeiros que estavam em Gaza e recebiam autorização para deixar o território — além de reféns libertados pelo Hamas durante o cessar-fogo de novembro de 2023.

Com o avanço da guerra, Rafah começou a receber muitos refugiados e viu sua população explodir de cerca de 280 mil pessoas para 1,5 milhão, que se alocaram provisoriamente em tendas.

Último refúgio

Por meio de um comunicado nas redes sociais, Israel pediu para que os moradores deixem a região leste de Rafah e se dirijam a Al-Mawasi, uma cidade vizinha, também na Faixa de Gaza, onde Israel disse ter criado uma zona humanitária com hospitais de campanha, tendas, alimentos e água.

O governo local, controlado pelo Hamas, afirmou que as tropas israelenses fizeram nesta segunda-feira os primeiros bombardeios à cidade, na parte leste.

Há semanas, as Forças Armadas de Israel vêm preparando a entrada em Rafah, onde Israel afirma que o Hamas tem seu último reduto dentro da Faixa de Gaza. No entanto, a cidade, na fronteira com o Egito, é também o último refúgio para palestinos que fugiram de suas cidades no norte, no centro e até no sul do país ao longo da guerra.

Atualmente, cerca de 1,5 milhão de palestinos, mais da metade da população total da Faixa de Gaza, estão na cidade.

Proposta de cessar-fogo

O grupo terrorista Hamas afirmou na segunda-feira que aceitou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Egito e Catar –os dois países trabalham na mediação do conflito.

De acordo com a agência Reuters, uma autoridade de Israel afirmou que os termos da proposta foram suavizados pelo Egito e que Tel Aviv não pode aceitá-lo. Ele disse que, aparentemente, o Hamas teria aceitado o cessar-fogo para que os israelenses sejam vistos como a parte que se recusa a chegar a um acordo.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que o país está ainda estudando como vai responder à proposta, mas que por ora eles vão seguir operando na Faixa de Gaza.

Houve comemoração de palestinos em Rafah após a notícia sobre um ossível cessar-fogo. Mas o gabinete de guerra de Israel não recuou em seus planos de bombardear a cidade, deslocar sua população e realizar uma incursão por terra.

O gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que a proposta do Egito e do Catar está “longe das demandas essenciais de Israel”, mas que mesmo assim enviará negociadores ao Cairo para continuar as conversas sobre um acordo de cessar-fogo.

Deu no G1

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Homem usa camisa do grupo terrorista Hamas em evento na Câmara dos Deputados

Foto: Reprodução/Print de vídeo redes sociais

Um homem foi visto, na Câmara dos Deputados, usando uma camisa com o nome do grupo terrorista Hamas. O flagrante ocorreu nesta quarta-feira (24). As informações são do jornal O Globo.

O nome do homem não foi divulgado. Ele foi visto entregando panfletos a parlamentares presentes à sessão da Comissão de Legislação Participativa que discutia a crise humanitária vivida na Faixa de Gaza.

Imagens que mostram o homem foram exibidas na TV Câmara e armazenada no YouTube da Casa.

Homem foi visto com camiseta do Hamas Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados disse que não tinha a identificação do homem.

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Chanceler de Lula cumpre agenda na Palestina em meio à crise diplomática entre Brasil e Israel

 

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, desembarcou neste domingo (17) em Ramala, na Palestina, em meio à crise diplomática entre o Brasil e Israel. Representando Lula (PT) na primeira agenda deste domingo, Mauro Viera se reuniu com o chanceler palestino, Riyad al-Maliki.

No encontro, Vieira e al-Maliki discutiram a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza. A reunião entre os dois chanceleres aconteceu no contexto da crise diplomática do Brasil com Israel, causada por desastrosas declarações recentes de Lula, que tem se referido ao que acontece em Gaza como um “genocídio”.

Em razão dessas e de outras declarações — como a que comparou as mortes na região ao que Adolf Hitler fez contra os judeus —, Lula foi declarado “persona non grata” pelo governo de Benjamin Netanyahu.

Neste domingo, Vieira também representará Lula em uma cerimônia na qual será concedido ao petista o título de membro honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat.

Deu no g1

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Lula é um idiota útil do Hamas, diz autor de livro sobre antissemitismo

 

Exatos 30 dias antes de o Hamas invadir Israel e matar cerca de 1.200 pessoas, entre elas 36 menores e 364 frequentadores de um festival de música, o jornalista britânico Jake Wallis Simons lançou “Israelophobia – The Newest Version of the Oldest Hatred and What To Do About It”, ou Israelofobia – a mais nova versão do mais antigo ódio e o que fazer a respeito, em tradução livre.

Na obra, Simons defende a ideia de que o atual ódio ao Estado de Israel é a mais nova face do velho ódio aos judeus, perseguidos por sua religião na Idade Média e como raça na Alemanha nazista. A bola da vez, diz ele, é o ódio político.

Questionado sobre a fala de Lula (PT), que comparou a ofensiva israelense em Gaza aos atos de Adolf Hitler, Simons afirma que o brasileiro é um “idiota útil do Hamas” ao reproduzir o discurso do grupo terrorista.

Deu na Folha de S. Paulo

Guerra, Mundo

Nova proposta do Hamas pede libertação de até mil prisioneiros palestinos em troca de parte dos reféns

 

O grupo terrorista Hamas enviou nesta sexta-feira (15) a Israel uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza dividida em duas fases, na qual mantém o fim definitivo da guerra, mas mostra maior flexibilidade na troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses e na libertação das mulheres.

Na primeira fase do acordo, todas as mulheres, crianças, doentes e idosos israelenses sequestrados seriam libertados em troca de entre 700 e mil prisioneiros palestinos, detalharam fontes relacionadas às negociações sob condição de anonimato.

Além disso, nesta etapa inicial – sem dar detalhes da duração, que anteriormente era de seis semanas – todas as soldados mulheres em cativeiros também seriam libertadas em troca de cerca de 100 prisioneiros palestinos em prisão perpétua. Depois dessa parte, segundo a proposta, seria fixada uma data para um cessar-fogo permanente e para a retirada de Israel da Faixa de Gaza.

Por fim, a libertação de “todos os prisioneiros de ambos os lados”, referindo-se também aos reféns israelenses, ocorreria em uma segunda fase do plano.

Na noite desta quinta (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter recebido uma “visão integral de um acordo de trégua” proposto pelo Hamas, mas reiterou que as exigências do grupo são mais uma vez “pouco realistas”, segundo um comunicado oficial do governo.

Hoje, Netanyahu deverá abordar a proposta do Hamas de uma maneira mais formal, após sua reunião com o gabinete de guerra na base militar de Kirya, em Tel Aviv. Familiares dos raptados anunciaram protestos nesse mesmo período.

“Pela primeira vez podemos imaginar abraçá-los novamente, por favor conceda-nos este direito”, pediu o grupo familiar a Netanyahu em um comunicado. Os familiares exigem que o primeiro-ministro aceite o acordo para salvar a vida dos 134 “filhas e filhos cruelmente sequestrados, apenas por serem israelenses”.

Deu na Gazeta do Povo

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UNIÃO: Em vídeo, líder do Hamas agradece apoio de Lula à Palestina

 

O chefe de relações políticas e internacionais do Hamas, Basem Naim, agradeceu ao governo brasileiro e a Luiz Inácio Lula da Silva pelas recentes manifestações de apoio à causa palestina. Os comentários de Naim foram transmitidos em vídeo para a conferência nacional do Partido da Causa Operária (PCO). O dirigente do grupo terrorista responsável pelo ataque a Israel em 7 de outubro diz que os membros da organização estão “honrados” por todas as declarações do Estado brasileiro.

O representante do Hamas também declarou que aguarda o dia em que a organização poderá comemorar a “liberdade da Palestina” junto com o Brasil e outros aliados.

As declarações do dirigente do Hamas vêm à tona poucas semanas após a eclosão da crise diplomática entre Brasil e Israel com as polêmicas falas de Lula em relação às ações das Forças Armadas Israelenses na Faixa de Gaza.

Durante o avanço do conflito, o Itamaraty e o presidente passaram a criticar mais fortemente as ações do Israel em Gaza, qualificando-as de desproporcionais e solicitando, junto a outros aliados, a condenação do país por genocídio.

Fonte: Estadão Conteudo

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G1 publica matéria usando termo ‘governo do Hamas’ para falar sobre o conflito em Gaza

G1 publica matéria usando termo ‘governo do Hamas’ para falar sobre o conflito em Gaza 1

 

De orientação sunita, o Hamas, que é maior organização islâmica em atuação na Palestina, foi designado como uma Organização Terrorista Estrangeira (OTE) pelos Estados Unidos em 1997, devido à sua longa história de envolvimento em atividades terroristas, como ataques suicidas, lançamentos de foguetes e outras formas de violência contra civis israelenses.

A União Europeia também passou a classificar oficialmente o Hamas como uma organização terrorista em 2003, após uma série de ataques terroristas realizados pelo grupo. Essa designação proíbe qualquer forma de apoio ou financiamento ao Hamas nos Estados membros da UE.

Além dos EUA e da UE, o Canadá, o Japão e Israel também consideram o Hamas como uma organização terrorista, citando suas ações violentas e sua recusa em reconhecer o direito de Israel de existir como um estado judeu.

Apesar dessas designações, alguns países, como China, Rússia e Brasil, não classificam oficialmente o Hamas como uma organização terrorista. No entanto, as ações do Hamas, incluindo seu uso de terrorismo e violência contra civis, continuam sendo amplamente condenadas pela comunidade internacional.

Nos últimos anos, tem havido debate amplo e controverso sobre a representação do Hamas na mídia. Grande parte dos veículos de comunicação o descrevem como um ‘movimento de resistência’ ou ‘grupo militante’, enquanto outros, como o portal de notícias G1, têm sido criticados por usar termos como ‘governo do Hamas’ em referência ao conflito em Gaza.

Em matéria recente, o G1 veiculou a seguinte publicação: “Número de mortes em Gaza devido a ofensiva de Israel supera 30 mil, diz governo do Hamas.” A manchete chamou a atenção de corrigidos, que argumentam que tal terminologia pode inadvertidamente legitimar o Hamas como uma autoridade governante, apesar de sua falta de reconhecimento internacional e seu status como organização terrorista já designada.

Além disso, o G1 também tem sido alvo de críticas por veicular estatísticas e informações do próprio Hamas, como feito em alguns relatórios de notícias, que põem em dúvida a credibilidade e imparcialidade das reportagens publicadas.

Deu no Conexão Política

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Dados de funcionários da ONU ligados ao Hamas são revelados

funionários da onu hamas

 

A Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), unidade ligada ao Ministério da Defesa de Israel, divulgou, neste domingo (25), uma lista com fotos e informações sobre oito funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) que atuaram como agentes do Hamas e participaram dos ataques de 7 de outubro do ano passado.

Em postagens na rede X, antigo Twitter, a COGAT divulgou nomes e fotos dos funcionários da agência da ONU que contribuíram com o grupo terrorista. Além disso, a unidade israelense também detalhou quais seriam as funções desses funcionários dentro da UNRWA e como eles participaram dos ataques, realizados em outubro pelo Hamas, que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel.

Confira as fotos dos funcionários da UNRWA e a contribuição deles com o Hamas:

Mousa El Qidra Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Mousa Subhi Musa El Qidra
Função na UNRWA: conselheiro escolar
Contribuição com o Hamas: assistente da Brigada Khan Yunis. Ajudou o filho a sequestrar uma mulher israelense.

Rami Ramadan Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Rami Mohammad Ramadan Sabbah
Função na UNRWA: professor de matemática
Contribuição com o Hamas: ocupou um cargo logístico no Batalhão Dir al-Balah. Envolvido no recebimento e manutenção de reféns e também foi visto fotografando uma mulher refém.

Faisal Al-Naami Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Faisal Ali Mussalem Al-Naami
Função na UNRWA: assistente social
Contribuição com o Hamas: agente do Hamas no ramo de comunicações e apoio ao combate do batalhão Nusirat. Identificado no território israelense, esteve envolvido no sequestro de um soldado de Beeri e coordenou a transferência de armas e caminhões.

Abd Abu Awad Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Abd Al-Rahman Atiya Salem Abu Awad
Função na UNRWA: vice-diretor escolar
Contribuição com o Hamas: comandante de pelotão no Batalhão Nuseirat. Atualizado sobre a infiltração do Hamas em tempo real, foi instruído a acompanhar os acontecimentos pelo rádio PTT e a garantir que os demais agentes relevantes fizessem o mesmo.

Mohammad El Ghafari Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Mohammad Tawfiq Ibrahim El Ghafari
Função na UNRWA: professor de árabe
Contribuição com o Hamas: comandante de esquadrão do Hamas no Batalhão Nuseirat. No dia 7 de outubro, recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro anterior à infiltração, juntamente com os preparativos logísticos.

Ali Isa Hamuda Matar Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Ali Isa Hamuda Matar
Função na UNRWA: professor
Contribuição com o Hamas: também foi comandante de pelotão do Hamas no Batalhão Nuseirat. Recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro antes da infiltração.

Shadi Darabiah Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Shadi Mohammad Jamal Razak Darabiah
Função na UNRWA: auxiliar de escola
Contribuição com o Hamas: agente do Hamas no Batalhão de East Jabalia. No dia 7 de outubro, recebeu um SMS chamando-o para se apresentar no ponto de encontro anterior à infiltração, juntamente com os preparativos logísticos.

Ala Abd Jouda Foto: Divulgação/COGAT

Nome: Ala Abd Al-Hamid Qassem Jouda
Função na UNRWA: professor de religião árabe
Contribuição com o Hamas: comandante de companhia no Batalhão Nuseirat. Foi preso no território israelense.

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Lula ‘nunca nos deu apoio; esqueceu da gente’, afirma brasileira judia vítima do Hamas

 

Israek Katz, ministro de Relações Exteriores de Israel, expôs um vídeo endereçado a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que ele ouça o depoimento de uma brasileira judia cujo companheiro foi assassinado pelo grupo terrorista Hamas.

Em uma nova mensagem veiculada nas redes sociais, Katz voltou a queixar-se da comparação que o esquerdista fez entre a ação dos militares israelenses com o Holocausto. Desta vez, Katz apareceu ao lado de uma brasileira identificada como Rafaela Tristman. Ele afirma que ela estava presente na festividade alvo do Hamas, em 7 de outubro.

“Rafaela sobreviveu, mas seu companheiro, o Hanani Glazer, foi brutalmente assassinado pelos terroristas”, introduziu.

Na sequência, em uma mensagem forte, a jovem faz relatos sobre o ataque terrorista e diz lamentar não poder voltar ao Brasil, ciente de que o país está, segundo ela, contribuindo para o antissemitismo e representando um perigo concreto para a comunidade de judeus.

Apesar de o governo brasileiro ter atuado para buscar os brasileiros que estavam em solo israelense e acionaram interesse em retornar, Rafaela relata ‘abandono’, argumentando que as autoridades brasileiras, incluindo o governo Lula, deram as costas para as vítimas do terrorismo promovido pelo Hamas.

“O Brasil, o governo brasileiro, em nenhum momento entrou em contato comigo, [conosco, — as vítimas]. Realmente, o governo não foi mobilizado e, simplesmente, nós sentimos que esqueceram da gente”, declarou.

Deu no Conexão Política