Guerra, Política

Bolsonaro afirma que torce pela paz na Ucrânia: “Brasil tudo fará”

 

O presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira, 16, que torce pela paz na Ucrânia. Desde fevereiro deste ano o país europeu vive em guerra com a Rússia, que invadiu o território ucraniano.

“Por que nós chegamos até aqui? Vocês, em grande parte, pelo país de origem, um país pacífico, um país também produtor rural, que na bandeira de lá impera as mesmas cores da bandeira daqui. Somos irmãos, queremos o bem um do outro, torcemos pela paz. E o Brasil tudo fará, como vem fazendo, para que essa paz seja alcançada”, disse durante comício em Prudentópolis, no interior do Paraná, com candidatos locais.

Prudentópolis é conhecido por ter a maior comunidade de imigrantes e descendentes de ucranianos no Brasil. Antes disso, cumprindo agenda da campanha eleitoral, o presidente participou de uma motociata e cumprimentou apoiadores. Já nesta tarde e à noite, Bolsonaro cumpre agenda em Londrina.

Deu na Jovem Pan.

Guerra

Putin afirma que não tem pressa para fim da guerra na Ucrânia

 

O presidente russo Vladimir Putin afirmou nesta sexta-feira (16/09) que ainda não planeja mudanças nas operações militares da Rússia na Ucrânia, apesar da retirada russa na região de Kharkiv: “Não estamos com pressa… não há mudanças

O plano não está sujeito a ajustes“, destacou Putin aos repórteres em evento no Uzbequistão. “As nossas operações ofensivas no Donbass em si não pararam. Estão avançando em ritmo lento… e o exército russo está a ocupar territórios cada vez mais novos“, disse Putin.

Moscou tem sido condenada internacionalmente por invadir a Ucrânia desde o início do conflito, mas Putin recusa a culpa pelo conflito.

Infelizmente, a liderança da Ucrânia anunciou a sua rejeição do processo de negociação, e declarou que quer alcançar os seus objetivos por meios militares, no campo de batalha“, disse Putin.

Nesta quinta (15/09), o Presidente Zelensky, da Ucrânia, afirmou que “a Rússia deixa apenas morte e sofrimento. Assassinos. Torturadores“. O líder ucraniano fez a declaração após valas comuns com mais de 440 corpos serem descobertas em Izium.

 

 

 

Mundo

Ucrânia destruiu mais de 2 mil tanques e 250 aviões russos, diz Zelensky

 

A Ucrânia destruiu mais de 2 mil tanques, 4,5 mil veículos de combate blindados, 250 aviões e 200 helicópteros russos desde o início da guerra, anunciou neste domingo, 11, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No seu habitual discurso noturno, desta vez sobre os 200 dias de guerra, o líder do país disse que as forças armadas da Ucrânia também destruíram mais de 1 mil sistemas de artilharia, outros 1 mil drones, 15 navios e barcos e “milhares de outras peças de equipamento inimigo”.

“Hoje todos veem e tomam nota” das ações do Exército ucraniano “no norte, sul e leste da Ucrânia”, disse Zelensky, para quem “o mundo está chocado” e “o inimigo está em pânico”. Os defensores da Ucrânia, “todos aqueles que têm estado de pé corajosamente durante 200 dias”, são a razão pela qual o país está “de pé”, disse ele. “Fortes, e é por isso que somos livres. Inquebráveis, e é por isso que somos independentes.

Os nossos combatentes, que heroicamente contiveram o inimigo, e agora não se contêm. E expulsam os ocupantes do norte, do sul e do leste. Em todas as direções, mas movendo-se numa só direção: em frente e em direção à vitória”, declarou. Ainda no discurso aos militares ucranianos, o presidente garantiu que “o caminho para a vitória é difícil”, mas está confiante de que eles são capazes de alcançá-lo.

“Vocês chegarão à nossa fronteira, a todas as seções da mesma. Verão as nossas fronteiras e as costas dos nossos inimigos”, comentou o mandatário.

Informações da EFE

Mundo

EUA aprovam US$ 675 milhões em armas para a Ucrânia; líderes de defesa se reúnem

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou US$ 675 milhões adicionais em armas para a Ucrânia, disse o secretário de Defesa Lloyd Austin nesta quinta-feira (8), enquanto ministros se reuniam para discutir como continuar apoiando o país a longo prazo no combate à invasão russa.

O conflito de seis meses, que matou milhares e reduziu cidades ucranianas a escombros, se transformou em uma guerra de atrito travada principalmente no Leste e no Sul da Ucrânia.

Austin, que falava no início de uma reunião de dezenas de ministros da Defesa na base aérea de Ramstein, na Alemanha, disse que o encontro discutirá como os países podem trabalhar juntos para treinar forças ucranianas e melhorar suas próprias bases industriais de defesa.

“Esse grupo de contato precisa se posicionar para sustentar os bravos defensores da Ucrânia no longo prazo”, disse Austin, referindo-se à reunião. “Isso significa um fluxo contínuo e determinado de capacidade agora”.

O mais recente pacote dos EUA incluirá mais munições, humvees e sistemas antitanque.

Washington já forneceu mais de US$ 10 bilhões em assistência militar ao governo do presidente Volodymyr Zelensky desde a invasão das tropas russas em 24 de fevereiro.

Separadamente, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciará US$ 2 bilhões em novos financiamentos militares dos EUA para a Ucrânia e 18 outros países em risco de futuro ataque russo, disse uma autoridade do Departamento de Estado.

A Ucrânia vem realizando uma contraofensiva no Sul, embora os detalhes sobre isso sejam escassos. Analistas militares ocidentais dizem acreditar que a Rússia pode ter se exposto em outras áreas ao se apressar para reforçar o Sul.

Autoridades dos EUA dizem estar cientes de que a Rússia espera que a unidade ocidental seja testada nos próximos meses com os países europeus pressionados pela redução da oferta de gás natural russo e pelas próximas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

O controle do Congresso dos EUA está em jogo nas eleições de meio de mandato de novembro, juntamente com a agenda política restante de Biden. Aqueles que defendem a Ucrânia estão preocupados que a atenção de Washington possa se voltar para questões domésticas à medida que novembro se aproxima e os eleitores possam ser mais motivados por questões mais próximas de casa, como a economia.

No início deste mês, a Casa Branca disse que Biden solicitaria US$ 11,7 bilhões em financiamento de emergência do Congresso para fornecer armas e apoio orçamentário à Ucrânia.

“Nosso apoio ao direito fundamental da Ucrânia de se defender não vacila com base em nenhum confronto”, disse Austin. “Devemos evoluir à medida que a luta evolui”.

O presidente russo, Vladimir Putin, chama a campanha de “operação especial” para desmilitarizar a Ucrânia, enquanto Kiev acusa Moscou de uma apropriação de terras ao estilo imperial para retomar um vizinho pró-ocidente que se livrou do domínio russo quando a União Soviética se separou em 1991.

Informações da CNN Brasil

Mundo

Ucrânia inicia 1ª contraofensiva na guerra e Zelensky alerta tropas russas: “Se querem sobreviver, é hora de fugir”

 

Após seis meses de conflito, as tropas ucranianas, reforçadas por novos fornecimentos de auxílio militar do Ocidente, iniciaram uma contraofensiva para retomar território invadido pela Rússia no sul do país, informou o Comando Militar do Sul da Ucrânia, na segunda-feira, 29.

“Hoje começamos ações ofensivas em várias direções, inclusive na região de Kherson”, disse a porta-voz do comando do sul Natalia Humeniuk, segundo a emissora pública ucraniana Suspilne.

Nesta terça-feira, 30, o governo de Kherson reportou que combates violentos entre as forças ucranianas e o exército russo foram registrados em quase toda a região.

“Durante todo o dia e toda a noite foram registradas explosões potentes na região de Kherson”, afirmou a presidência em um comunicado divulgado, acrescentando que a Ucrânia iniciou “ações ofensivas em várias direções” e destruiu alguns “depósitos de munições e de todas as grandes pontes” que permitiam aos veículos atravessar o rio Dniepr.

Diante dos ataques, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu às tropas russas que fujam para salvar suas vidas. “Se querem sobreviver, é hora de os militares russos fugirem. Vão para casa”, disse ele.

“A Ucrânia está recuperando sua própria (terra)”, declarou Zelensky, acrescentando que não divulgaria os planos de batalha precisos de Kiev, mas que as Forças Armadas estavam fazendo seu trabalho. A ofensiva acontece após semanas de relativa estagnação na guerra.

O conflito assentou e se tornou uma guerra de exaustão, principalmente nas regiões sul e leste do país, marcada por bombardeios de artilharia e ataques aéreos. Natalia Humeniuk disse que os recentes ataques da Ucrânia nas rotas logísticas do sul da Rússia “inquestionavelmente enfraqueceram o inimigo”.

No entanto, ela se recusou a dar mais detalhes sobre a nova ofensiva. “Qualquer operação militar precisa de silêncio”, disse ela, acrescentando que as forças da Rússia no sul são “bastante poderosas” e foram construídas ao longo do tempo.

Informações da Jovem Pan

Mundo

Conflito entre Rússia e Ucrânia leva mundo ao risco de recessão

 

Em seis meses de conflito entre Rússia e Ucrânia, esses dois países que representam apenas 2% do PIB do comércio mundial, segundo o OCDR, conseguiram fazer a economia mundial ir de recuperação para recessão. “Há seis meses, o quadro macroeconômico era muito diferente de hoje”, disse a agência de classificação S&P Global em nota.

Na época, havia boas perspectivas de crescimento e a inflação era considerada “em boa parte transitória”. Entretanto, de acordo com o S&P Global “as coisas mudaram, e não foi para melhor”. Grandes organizações internacionais reduziram sistematicamente suas previsões de crescimento global para este ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) agora prevê um crescimento de 3,2%. Em outubro de 2021, a projeção era de 5%. Especialistas ouvidos pela Jovem Pan explicam como a Ucrânia e a Rússia conseguiram mudar drasticamente este cenário.

Segundo Daniel Miraglia, economista chefe da Integral Group, “o que a guerra trouxe foi um choque de oferta de commodities, principalmente as agrícolas”, porque “tanto a Rússia como a Ucrânia são produtoras de trigos e de fertilizantes” e isso gerou um choque de oferta e, em economia, você tem duas alternativas quando isso acontece. “O processo inflacionário que traz para baixo a oferta” e ocasiona o aumento dos preços.

O economista Lucas Dezordi explica que a economia mundial já vinha crescendo com algumas restrições de produção de custo de alimentos e custo de energia. Ele ressalta que os dois países em conflito “não são grandes economias do ponto de vista de per capita, mas são importantes em setores que já estavam com restrição de oferta”. Isso por causa da pandemia de Covid-19, que já tinha deixados traços a serem reconstruídos.

O professor de economia da Unicamp Marco Antônio Rocha vai além e fala que apesar de os países não estarem entre as economias mais importantes e desenvolvidas do mundo, eles possuem participação no mercado mundial de 40%. Dessa forma, fica mais fácil entender como o mundo foi impactado economicamente pelo conflito que acontece no Leste Europeu. “O aumento do preço dos alimentos, sobretudos dos grãos, cria um processo inflacionário que reduz a renda disponível das famílias” e cria uma tensão social que vai afetando outros mercados.

O professor cita o exemplo de recessão que já está acontecendo na Alemanha. “A economia alemã está desacelerando, e isso puxa a zona do euro para um quadro mais recessivo”.

Da Europa aos Estados Unidos, da América Latina à África, o cenário é o mesmo. Na Tunísia, “as classes trabalhadoras estão passando por uma catástrofe”, afirmou Naima Degaoui, uma enfermeira aposentada de 70 anos, em entrevista à agência de notícias AFP.

“Os preços sobem em quase todos os lugares, é o pêssego, o damasco, a pimenta, cujo preço quadruplicou, a carne vermelha”, acrescentou. A 11.000 km de distância, em Valparaíso, no Chile, Nayib Piñeira, assistente social de 33 anos, disse que “tudo está mais caro”. Um litro de gasolina custa 1.300 pesos, “praticamente o que um cidadão europeu paga com um salário europeu”.

A alta dos preços dos alimentos somada ao custo do transporte e de produtos como o trigo, os azeites e os fertilizantes, foi tamanha que a ONU alertou para o risco de um “furacão de fome” na África, embora os preços tenham baixado nas últimas semanas. Diante da inflação galopante, a política de ajuda maciça associada aos confinamentos durante a pandemia voltou à tona, apesar das dívidas públicas historicamente altas.

Subsídios ao aquecimento, descontos nos combustíveis, tetos de preços e impostos sobre os lucros das companhias petrolíferas… Os países europeus competem na imaginação, enquanto os Estados Unidos adotam sua “Lei de Redução da Inflação”, um plano de investimentos de US$ 370 bilhões. O apoio público tornou-se ainda mais essencial à medida que os bancos centrais endurecem a política monetária para reduzir a inflação.

Deu na Jovem Pan

Mundo

“Guerra só termina quando Ucrânia reconquistar a Crimeia”, afirma presidente ucraniano

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelesnky, afirmou nesta terça-feira, 23, durante a segunda reunião internacional “Plataforma da Crimeia”, que a guerra contra a Rússia só termina quando a Ucrânia reconquistar o território anexado por Moscou em 2014. “É necessário que a Crimeia seja libertada para que se chegue verdadeiramente à vitória, para que o direito internacional seja restabelecido”, declarou  líder ucraniano.

“Tudo começou na Crimeia e deve terminar lá”, acrescentou e prometeu aos cidadãos que são de lá ou que moram lá que fará o território voltar a fazer parte da Ucrânia. O encontro realizado nesta terça-feira, 23, aconteceu na véspera no 31º aniversário de independência do país, que coincide com o dia em que o conflito completa seis meses.

“As bandeiras azuis e amarelas voltarão para casa, onde têm o direito de existirem, em todas as vilas e cidades da Ucrânia temporariamente ocupadas”, declarou Zelensky. “Não reconhecemos jamais nenhuma outra cor em nossa terra e em nossos céus”, acrescentou e afirmou: “Estamos sempre prontos para defender a bandeira azul e amarela”.

A Crimeia é um território localizado no Mar Negro e foi tomada pelos russos em 2014 durante um conflito separatistas que atingiu a região no final do ano anterior. Além da anexação unilateral da área, Moscou treinou e enviou dinheiro e armamentos para os grupos separatistas da região do Donbass, formados por Donetsk e Lugansk, e que agora são o atual foco do conflito.

A presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que estava presente na reunião, afirmou que o bloco “nunca reconhecerá a anexação ilegal” e disse que vão trabalhar “incansavelmente com a Ucrânia para denunciar as violações dos direitos humano, assegurar a justiça aos responsáveis e para apoiar as vítimas”.

Von der Leyen também aproveitou o momento para comentar sobre o ingresso dos ucranianos ao bloco. Atualmente o país tem status de candidata. “A UE estará ao lado da Ucrânia pelo tempo que for preciso e nosso desejo em ver a Ucrânia como um membro da UE nunca foi tão forte”, pontuou.

Autoridades de outros países também estiveram presente na reunião e mostraram o seu apoio à Zelensky. Mario Draghi, premiê da Itália, afirmou que seu país apoia “sem hesitação” a Plataforma da Crimeia e ressaltou que o governo “sempre condenou” a ocupação feita pelos russos há mais de oito anos. Olaf Scholz declarou que Berlim vai continuar fornecendo armas à Ucrânia e apoiando Kiev com as sanções e financeiramente.

Deu na Jovem Pan

Guerra

Guerra na Ucrânia faz cinco meses e sem perspectivas de cessar-fogo

A invasão da Rússia à Ucrânia completa cinco meses neste domingo (24). O conflito não tem perspectivas de um cessar-fogo e já é considerado o mais grave na Europa desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945)

 

O confronto entre russos e ucranianos continua deixando um grande rastro de destruição e morte. De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 5.024 civis foram mortos e 6.520 ficaram feridos desde o início da guerra no Leste Europeu, no dia 24 de fevereiro. A maioria das mortes ocorreram nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, onde 2.951 civis morreram.

Em abril, as autoridades ucranianas encontraram cerca de 400 cadáveres de civis espalhados pela cidade de Bucha, a noroeste de Kiev. Alguns dos corpos foram encontrados com as mãos amarradas para trás, o que caracterizaria execuções por parte dos militares russos.

Em cinco meses, a guerra deixou mais de 11,5 milhões de refugiados e 6,3 milhões de pessoas precisaram se deslocar dentro do país, segundo a ONU. O Operational Data Portal indica que 9.567.003 pessoas cruzaram as fronteiras da Ucrânia. A Polônia foi o país europeu que mais recebeu pessoas que fugiam dos ataques russos.

 

Guerra

Mísseis russos atingem cidade inofensiva na Ucrânia e deixam ao menos 17 mortos

 

Mísseis russos atingiram nesta quinta-feira, 14, uma cidade na região central da Ucrânia e deixou ao menos 17 pessoas mortas, incluindo duas crianças, e dezenas de feridos, informou as autoridades ucranianas.

“A cada dia, a Rússia mata civis, mata crianças ucranianas, lança mísseis contra alvos civis onde não há nada militar. O que é isto senão um ato aberto de terrorismo?”, denunciou no Telegram o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e pediu a criação de um tribunal especial de crimes de guerra em Haia.

O ataque aconteceu no momento em que começava uma reunião de ministros das Relações Exteriores e da Justiça da União Europeia (UE), além de líderes políticos, diplomatas e autoridades judiciais de todo o mundo, em Haia para abordar os supostos crimes de guerra na Ucrânia desde 24 de fevereiro.

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que a Rússia deve ser considerada responsável por suas ações na Ucrânia. Poucos dias depois do início do conflito, o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia abriu uma investigação sobre possíveis crimes de guerra na Ucrânia e enviou dezenas de investigadores para coletar provas.

O promotor Karim Khan visitou Bucha, cidade na periferia de Kiev que virou símbolo das atrocidades das forças russas após a descoberta de vários corpos nas ruas. Desde que a Rússia iniciou a ofensiva milhares de pessoas morreram e milhões foram obrigadas a fugir dos combates.

Informações do Jovem Pan

Guerra

“Vou dar a Zelensky a solução para a guerra”, diz Bolsonaro

 

Em entrevista à CNN, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (14), que sabe a solução para o fim da guerra na Ucrânia e que irá conversar em breve com o presidente daquele país, Volodymyr Zelensky.

Jair Bolsonaro também disse que o contato para haver o encontro partiu do governo ucraniano.

“Vou dar minha opinião a ele o que eu acho. A solução para o caso [guerra]. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso… Como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí. A gente lamenta. A verdade são coisas que dói, machuca, mas você tem que entender. Foi ele que buscou conversa conosco. E eu disse de imediato que conversaria com ele, sim. Ele tem um país grande para administrar. Tudo que foi acordado com o presidente Putin está sendo cumprido. Da minha parte e da parte dele. Vou conversar bastante com ele [Zelensky]. É um liderança e vou dar minha opinião para ele. Essa guerra tem causado transtorno não só para o Brasil. Brasil menos. É muito mais para a Europa.

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro visitou o presidente russo Vladmir Putin e pediu que o envio de fertilizantes ao Brasil não fosse interrompido.

No mês passado em encontro com o presidente norte-americano, Joe Biden, Bolsonaro lamentou o conflito na Ucrânia, mas ressaltou que tem um país para administrar.

“Queremos a paz e faremos tudo para que a paz seja alcançada. Lamentamos os conflitos, mas tenho um país para administrar. E pelas suas dependências, temos que ser sempre cautelosos”.

Informações da CNN Brasil