Mundo

Míssil russo atinge edifício residencial e deixa 15 mortos no leste da Ucrânia

 

Um míssil russo atingiu um edifício residencial em Chasiv Yar, leste da Ucrânia, e deixou 15 mortos, informou as autoridades locais, acrescentando que 24 pessoas permanecem sob os escombros.

“Durante as operações de resgate, 15 pessoas foram encontradas mortas no local e cinco pessoas foram resgatadas com vida”, segundo o balanço atualizado divulgado pela unidade local do Serviço de Situações de Emergência da Ucrânia.

De acordo com as autoridades, as equipes de resgate estão em contato com três pessoas vivas. O edifício ficou parcialmente destruído e as equipes de emergência trabalham no local.

O bombardeio aconteceu durante a noite nesta pequena cidade de 12 mil habitantes ao sudeste de Kramatorsk. O exército russo, que reivindicou no início do mês o controle da região de Luhansk, pretende agora conquistar Donetsk, o que permitira a Moscou ter o controle de toda a bacia de mineração do Donbass.

Separatistas pró-Rússia controlam parte desta área desde 2014. O Estado-Maior ucraniano relatou no sábado bombardeios russos no leste e em Kharkiv (nordeste), mas a única ofensiva terrestre aconteceu em Dolomitne, perto de Bakhmut.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acuso Moscou de atacar “deliberada e intencionalmente alvos civis, casas, pessoas”.

Deu na Jovem Pan

Guerra

Ex-militar brasileiro morre em bombardeio russo na Ucrânia

Foto: Reprodução/Instagram

A família de um brasileiro que havia se alistado para lutar na guerra da Ucrânia foi informada nesse sábado (02/07) que ele, que estava lutando desde março, foi morto em um bombardeio russo na região de Kharkiv.

Trata-se do gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo (imagem em destaque), 40 anos, que serviu ao Exército brasileiro por quatro anos e viajou para a Europa, onde lutou ao lado dos militares ucranianos.

Ele postou registros do campo de batalha em sua conta no Instagram. Na última postagem, feita há duas semanas, falava de “aproveitar cada momento”.

A morte ainda não foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mas foi informada ao portal G1 pelo pai do combatente, Pedro Elson Vieira Búrigo.

“Quase todo dia a gente se comunicava. Ele estava com o telefone, comprou um chip europeu e falava todo dia”, disse o pai. “Ele foi, a princípio, para serviço humanitário. A ideia dele era chegar lá e fazer serviço humanitário. Era o sonho dele ajudar, mas acho que depois deu errado e foi direto para a linha de frente, e o mais errado aconteceu”, completou.

Com informações de Metrópoles

Guerra

Rússia só vai parar ofensiva após rendição da Ucrânia, diz Kremlin

 

Quase cinco meses depois do início da guerra na Ucrânia, a Rússia ainda não desistiu da ideia de fazer com que o país de Volodymyr Zelensky se renda. “A parte ucraniana pode acabar (com o conflito) no dia de hoje”, afirmou Dmitri Peskov, porta-voz de Vladimir Putin nesta terça-feira, 28.

“Deve ordenar às unidades nacionalistas e aos soldados ucranianos que entreguem as armas e todas as condições estabelecidas pela Rússia devem ser aplicadas”, acrescentou. “Então, tudo terminará em um dia”, concluiu.

Segundo Peskov, não há prazo nem calendário definido pelos russos: “Nos orientamos com base nas declarações do nosso presidente”. Peskov reiterou que “a operação militar especial ocorre de acordo com os planos”, usando o eufemismo que a Rússia utiliza para se referir ao ataque à Ucrânia.

Esse anúncio vem um dia após Zelenksy discursar na cúpula do G7 e pedir mais ajudar militar e apoio para fazer com que a guerra se encerre antes do final do ano, quando é inverno no hemisfério norte, e após as tropas russas bombardearem um shopping center lotado e deixarem ao menos 18 pessoas mortas e 36 desaparecidos.

Esse ataque, realizado em uma região que não apresenta perigo e só está tentando viver normalmente, como informou Zelensky, só fez com que os ucranianos revigorassem ainda mais a determinação.

Ao mesmo tempo em que a Rússia volta as ofensivas e aperta o cerco, ficando próxima de conquistar o último reduto ucraniano em Luhansk, região de Donbass, líderes do G7 aumentam as sanções sobre Putin e seu país.

“A Rússia não pode e não deve vencer” a guerra e as sanções contra ela serão mantidas “enquanto for necessário”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, ao final do G7, que concluiu seus trabalhos nesta terça-feira. O objetivo geral é “aumentar” os custos da guerra para a Rússia, resumiu o chanceler alemão Olaf Scholz, anfitrião da cúpula. O grupo também promete participar da reconstrução da Ucrânia por meio de uma conferência e plano internacionais.

Os ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, prometeram assim apertar o cerco contra Moscou, visando a indústria de defesa russa em particular. Apesar do fim da cúpula do grupo de países mais desenvolvidos do mundo, a maratona dos ocidentais continua esta noite com uma cúpula da Otan em Madri, um encontro em que Zelensky também deve participar remotamente, e o qual a Aliança deve anunciar o maior reforço militar desde a Guerra Fria.

“Acredito que os aliados deixarão claro em Madri que consideram a Rússia como a maior e mais direta ameaça para a nossa segurança”, declarou o norueguês Jens Stoltenberg ao apresentar a agenda da cúpula. “Vamos fortalecer nossos grupamentos táticos na parte leste da Aliança, até o nível de brigada”, acrescentou.

Informações da Jovem Pan

Guerra

Míssil russo atinge shopping center lotado na Ucrânia

 

Um míssil russo atingiu um shopping center lotado nesta segunda-feira, 27, na cidade de Kremenchuk, na Ucrânia. Segundo um comunicado do presidente Volodymyr Zelensky, mais de mil civil estavam no local na hora do ataque. “Os ocupantes dispararam foguetes contra o shopping”, escreveu em sua conta no Telegram.

“Está pegando fogo, os socorristas estão combatendo o fogo, o número de vítimas é impossível de imaginar”, acrescentou. Segundo Kyrylo Tymochenko, chefe-adjunto da administração presidencial ucraniana, ao menos duas pessoas morreram e 20 outras ficaram feridas, incluindo nove gravemente.

 

 

Vitali Maletsky, prefeito de Kremenchuk, informou em sua conta no Facebook que “o tiro de míssil atingiu um local muito movimentado sem qualquer relação com as hostilidades”.

Segundo o líder ucraniano, a região não apresenta “nenhum perigo para o exército russo” e é sem “valor estratégico”. O governador regional, Dmytro Lunin, denunciou um “crime de guerra” e um “crime contra a humanidade”, bem como um “ate de terror não dissimulado e cínico contra a população civil”. Zelensky criticou esse ataque e disse que Kremenchuk é um local em que as pessoas “tentam levar uma vida normal” e isso irrita os russos.

Além disso, declarou que a “Rússia continua a colocar sua impotência nos cidadãos comuns” e que é “inútil esperar adequação e humanidade da parte dela”. Kremenchuk  é a cidade em que fica a maior refinaria de petróleo na Ucrânia e antes da guerra tinha  220 mil habitantes.

Informações da Jovem Pan

Guerra

Guerra na Ucrânia “pode durar por anos”, afirma secretário da Otan

 

A guerra na Ucrânia pode durar anos, afirmou, neste domingo (19), o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, cobrando apoio constante dos aliados dos ucranianos no momento em que as forças russas lutam por território no leste do país.

Stoltenberg declarou que fornecer armamentos de última geração às tropas ucranianas aumentaria as chances de liberar a região de Donbas, no leste, que está sob controle russo.

Após não conseguir tomar Kiev, capital ucraniana, no começo da guerra, as forças russas concentraram esforços na tentativa de completar o controle de Donbas, que já tinha partes nas mãos de separatistas apoiados pela Rússia antes da invasão de 24 de fevereiro.

“Precisamos nos preparar para o fato de que [a guerra] pode levar anos. Não podemos desistir de apoiar a Ucrânia”, frisou o secretário-geral. “Mesmo se os custos forem altos, não apenas em apoio militar, mas também na alta dos preços de energia e alimentos”, acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que visitou Kiev na sexta (17) com uma proposta de treinamento às forças ucranianas, também reforçou no sábado que era importante que o Reino Unido desse apoio no longo prazo, alertando para o risco de haver “saturação da Ucrânia”, com o conflito se arrastando.

Em um artigo de opinião no jornal Sunday Times, de Londres, Johnson defendeu que isso significava garantir que “a Ucrânia receba armas, equipamentos, munição e treinamento mais rapidamente do que o invasor”.

Um dos principais objetivos da ofensiva de Moscou para tomar o controle da região de Luhansk – uma das duas províncias que compõem Donbas — é a cidade industrial de Sievierodonetsk. A Rússia afirmou neste domingo que o ataque na cidade estava avançando com sucesso.

O governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse à televisão ucraniana que os combates tornavam a retirada de pessoas da cidade impossível, mas que “todas as alegações da Rússia de que controlam a cidade são mentira. Eles controlam a principal parte da cidade, mas não toda a cidade”.

Política

Em agenda com Biden, Bolsonaro diz que Brasil está à disposição para construir saída para guerra na Ucrânia

 

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), se reuniu na noite desta quinta, 9, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a Cúpula das Américas que está acontecendo em Los Angeles.

Durante a parte do encontro bilateral que pode ser acompanhada por jornalistas, os dois comentaram sobre diversos assuntos, como as eleições no Brasil e a guerra na Ucrânia.

Ambos ressaltaram a amizade entre os dois países, e disseram ter valores em comum, como a defesa da liberdade e da democracia. Biden citou a preservação da Amazônia e disse que o Brasil deve ter ajuda internacional no financiamento para preservá-la; Bolsonaro afirmou que o Brasil preserva cerca de 2/3 de seu território.

Em outro ponto, Bolsonaro disse que ‘quer eleições limpas, confiáveis e auditáveis, para que não sobre nenhuma dúvida’. “Tenho certeza que será realizada nesse espírito democrático. Cheguei [ao cargo] em uma democracia e tenho certeza de que deixarei em uma democracia também de forma democrática”, projetou Bolsonaro, antes de dizer que os dois países se complementam e poderão se integrar comercialmente.

Ao citar a invasão da Rússia à Ucrânia, Bolsonaro destacou os efeitos econômicos que o Brasil sofre por causa do conflito e disse que, assim como o resto do mundo, o país deseja o fim da guerra, e está à disposição para ajudar na construção de uma saída negociada entre os dois países.

Deu na Jovem Pan

Guerra

Itamaraty confirma morte de brasileiro em conflito na Ucrânia

 

O Ministério das Relações Exteriores recebeu, por meio da Embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, confirmação da morte de um brasileiro em território ucraniano na guerra com a Rússia. O órgão mantém contato com familiares para prestar assistência.

“Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país”, diz o comunicado do Itamaraty.

Em março o ministro de Relações Exteriores, Carlos França, enviou cinco embaixadas com novas tarefas para auxiliar os brasileiros que estavam na Ucrânia ou que conseguiram deixar o país.

De acordo com o ministro, isso foi feito “diante do agravamento da situação”. O conflito entre a Rússia e Ucrânia começou em 24 de fevereiro.

Desdeo início do conflito mais de sete milhões de pessoas cruzaram a fronteira da do país invadido por forças russas, segundo a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

O número de refugiados individuais da Ucrânia registrados em toda a Europa foi de 4.712.076. O documento diz ainda que a Polônia, Rússia e Moldova são os países que mais receberam ucranianos.

Informações da CNN Brasil

Guerra

‘EUA jogam lenha na fogueira ao enviar mísseis à Ucrânia’, afirma porta-voz do Kremlin

 

Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar que vai fornecer ‘sistemas mais avançados’ de mísseis para a Ucrânia, o Kremlin acusou os norte-americanos de estarem jogando “lenha na fogueira”.

“As entregas de armas não encorajam as autoridades ucranianas a retomar as negociações de paz”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. As reuniões de cessar-fogo estão paralisadas desde o fim de março, quando os russos anunciaram que estavam retirando as tropas dos arredores de Kiev e informaram que se concentrariam em Donbass – o que tem acontecido.

Essa não é a primeira vez que os russos culpam os EUA pela continuação do conflito. Eles já tinham declarado que o envio de armas por parte dos países Ocidentais estava contribuindo para a extensão da guerra.

Guerra

Rússia diz que está disposta a retomar negociações com a Ucrânia

 

O negociador russo Vladimir Medinsky afirmou neste domingo, 22, que a Rússia está disposta a retomar os diálogos em busca de um cessar-fogo na Ucrânia, assegurando que as tratativas foram suspensos por causa de Kiev. “De nossa parte, estamos dispostos a continuar o diálogo”, afirmou Medinski, conselheiro do Kremlin e encarregado das negociações.

Segundo ele, “o congelamento das conversas foi completamente uma iniciativa da Ucrânia”. “A Rússia nunca rechaçou as negociações”, completou. Depois que as forças russas entraram na Ucrânia, em 24 de fevereiro, foram organizadas rodadas de conversações entre os dois países.

Os ministros das Relações Exteriores russo e ucraniano se reuniram em março na Turquia e as delegações se encontraram em Istambul, mas sem sucesso. O negociador ucraniano, Mikhailo Podoliak, declarou na terça-feira, 17, que as conversas tinham sido suspensas, a medida que a Rússia centralizava sua “operação especial” no leste do país.

Deu na Jovem Pan

Economia

Guedes diz que Covid-19 e guerra da Ucrânia são responsáveis pela falta de aumento do salário mínimo

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 9, que a falta de aumento do salário mínimo no governo do presidente Jair Bolsonaro é consequência da pandemia da Covid-19 e da guerra da Ucrânia. Nesta segunda-feira, O Globo publicou um levantamento da consultoria Tullett Prebon Brasil apontando que Bolsonaro foi o único chefe do Executivo desde o Plano Real a diminuir o poder de compra do brasileiro. Durante o lançamento do Monitor de Investimentos do ministério, Guedes disse que o país está “avançando em direção a um futuro de prosperidade”. Segundo ele, se o Brasil estivesse “na outra direção”, “já estaríamos na miséria”.

Em justificativa à falta de aumento do salário mínimo, o ministro apontou que o país foi atingido por uma guerra da “comida e da energia” e por uma da “crise sanitária”.  “A verdade é que essa geração pagou pela guerra. Nós pagamos pela guerra. Nós fizemos sacrifícios e ficamos sem aumento de salário, tivemos uma recuperação econômica forte. Não houve aumento de salário real, porque, durante uma guerra, o normal é que haja perdas importantes”, justificou Guedes. De acordo com o ministro, o governo lutou para manter o salário, os empregos e a capacidade de investimento do Brasil.

Deu na Jovem Pan