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Lula volta a defender moeda comum com a China e o restante dos Brics

 

O presidente Lula voltou a defender uma moeda comum entre os países do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A fala ocorreu durante o encontro do G7, no Japão. O modelo sugerido pelo petista é o mesmo em vigor com o euro, na União Europeia.

“Eu sonho com a construção de várias moedas entre outros países que façam comércio, que os Brics tenham uma moeda”, disse o político. “Como o euro.”

Apesar da fala do petista, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, costuma defender um modelo diferente do europeu. Euro funciona circulando entre pessoas físicas e jurídicas da União Europeia. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Haddad propõe uma moeda exclusiva para transações comerciais, como uma espécie de câmara de compensação para substituir o dólar.

“Não é possível depender do dólar para fazer comércio exterior”, declarou o presidente brasileiro no encerramento da visita para participar do G7. Lula afirmou que a “moeda dos Brics” será discutida “em algum momento.”

Deu na Oeste

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Lula é chamado de ‘fujão’ após Brasil ficar de fora da ‘fórmula da paz’ da Ucrânica

 

A ausência do Brasil na “fórmula da paz” da Ucrânia durante o encontro da cúpula do G7, sediada em Hiroshima, Japão, está causando grande repercussão nos jornais brasileiros e internacionais. O episódio está sendo amplamente classificado como um vexame de proporções internacionais, especialmente diante dos esforços do governo brasileiro em retratar o país como uma figura protagonista na busca pela paz entre Rússia e Ucrânia.

O centenário Gazeta do Povo descreve o incidente como uma “fuga” do chefe do Executivo federal. Uma reportagem do jornal cita:- “Lula foge de reunião com Zelensky alegando problemas de agenda”. Essa atitude foi interpretada como um claro desprestígio do presidente brasileiro em relação ao presidente ucraniano.

O site Metrópoles também deu destaque ao assunto, com o colunista Mário Sabino dizendo que “Zelensky desmascara Lula no palco internacional”.

De acordo com ele, o esquerdista “resistiu a encontrar-se com Zelensky porque, além de nutrir antipatia pessoal pelo presidente ucraniano, ele não teria como continuar a bancar a pombinha da paz se confrontado diretamente com Zelensky. A incompatibilidade não foi de agenda, mas de lado”. Além disso, é dito que, “ao dar uma banana final para o presidente brasileiro, Zelensky desmascarou Lula, por ser um profissional da política internacional”, ao contrário do mandatário tupiniquim.

O portal de notícias G1, da Globo, também critica o governo petista no âmbito internacional. “Ao não encontrar Zelensky, Lula perde a oportunidade de endossar seu discurso de mediador do conflito”, ressalta a jornalista Sandra Cohen. Ela acrescenta que o mandatário dá a impressão de estar mais alinhado à Rússia, o que contradiz a imagem que ele tenta projetar como mediador imparcial.

Nas redes sociais, o petista também tem sido alvo de duras críticas em relação à sua ausência na “fórmula da paz”. Muitos usuários expressam decepção e indignação, descrevendo o ocorrido como descaso e falta de compromisso do presidente em questões que realmente possuem relevância.

Desde seu retorno ao Palácio do Planalto, as ações e declarações de Luiz Inácio Lula da Silva têm sido alvo de críticas e controvérsias. Seja por suas posturas ambíguas, alianças questionáveis ou alegações de falta de transparência, Lula tem enfrentado uma série de questionamento sobre sua conduta no cenário nacional e internacional. O bombardeio constante que ele vem recebendo reflete um sentimento generalizado de descontentamento e desconfiança da população e de diversos setores da sociedade.

Deu no Conexão Política

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Com Lula no G7, Brasil fica de fora de conversas da Ucrânia sobre “fórmula da paz”

 

Durante o encontro da cúpula do G7, sediado em Hiroshima, no Japão, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teve a oportunidade de se reunir com um grupo seleto de líderes mundiais, incluindo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, não teve a chance de se encontrar com Zelensky devido a conflitos de agenda. Essa ausência significou que o Brasil ficou de fora das discussões relacionadas à tão discutida “fórmula da paz” proposta pela Ucrânia, cujo objetivo é pôr fim ao conflito com a Rússia.

Quando o conflito completou um ano, em 24 de fevereiro, Zelensky expressou seu desejo de envolver a China, a Índia e os países da América Latina e da África na “fórmula de paz”. Ainda assim, Lula ficou de fora.

Segundo comunicados oficiais do governo ucraniano, Zelensky aproveitou as reuniões bilaterais com líderes como Narendra Modi (Índia), Charles Michel (União Europeia), Emmanuel Macron (França), Olaf Scholz (Alemanha), Justin Trudeau (Canadá), Joko Widodo (Indonésia), Joe Biden (EUA) e Fumio Kishida (Japão) para abordar esse assunto importante.

Durante esses encontros, o líder ucraniano destacou a necessidade de apoio apoio amplo, de escala internacional. As reuniões mais notáveis ocorreram com os líderes da Índia e da Indonésia.

Deu no Conexão Política

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G7 anuncia novas sanções contra ‘máquina de guerra’ russa e é surpreendido com presença de Zelensky

G7 o Japão

 

Os líderes do G7, que estão reunidos e Hiroshima, no Japão, para a cúpula anual, anunciaram nesta sexta-feira, 19, – primeiro dos três dias do encontro – novas sanções de Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) contra a “máquina de guerra” russa. A informação já era esperada, visto que os membros pretendem pressionar ainda mais Moscou, que ataca a Ucrânia desde fevereiro de 2022.

Todos os Estados que integram o G7 preparam novas medidas, e os Estados Unidos contribuem com um pacote de sanções que “tornarão ainda mais difícil para a Rússia alimentar sua máquina de guerra”, afirmou um alto funcionário da Casa Branca, que também informou que, concretamente, Washington vai proibir as exportações americanas para 70 entidades na Rússia e em outros países. Também vão aplicar 300 sanções contra diversos alvos, “indivíduos, organizações, embarcações e aeronaves”, na Europa, Ásia e no Oriente Médio.

O premiê britânico, Rishi Sunak, também informou que essas medidas vão afetar o setor de mineração russo, com proibições à importação de alumínio, diamantes, cobre e níquel. O comércio dessa pedra preciosa é avaliado entre US$ 4 e 5 bilhões anuais (entre R$ 20 e 25 bilhões) e é uma importante fonte de receitas para o Kremlin.

Os países ocidentais adotaram uma série de sanções sem precedentes contra a Rússia desde a invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, visando afetar economicamente aquele país, ao reduzir a receita gerada pelo petróleo e desorganizar sua indústria de defesa. Sua preocupação, agora, é impedir que a Rússia consiga driblar as sanções, e as medidas americanas mais recentes também pretendem diminuir as chances de que isto ocorra.

Os Estados Unidos buscam “pressionar o setor financeiro russo e a capacidade russa de produção de energia a médio e longo prazos”, ressaltou a fonte da Casa Branca. Trata-se, também, de “manter o congelamento dos ativos soberanos” russos.

Deu na Jovem Pan

Mundo

G7 anuncia US$ 600 bilhões para conter avanço da China em países menores

 

Os líderes do G7 se comprometeram neste último domingo (26) a levantar US$ 600 bilhões em fundos públicos e privados ao longo de cinco anos para financiar a infraestrutura necessária em países em desenvolvimento e se contrapor ao projeto mais antigo e que reúne trilhões de dólares em investimentos, o Cinturão e Rota da China (BRI, na sigla em inglês).

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros líderes do G7 relançaram a recém-renomeada “Parceria para Infraestrutura e Investimento Global”, durante o encontro realizado este ano em Schlöss Elmau, na Alemanha.

Biden disse que os EUA mobilizarão US$ 200 bilhões em doações, fundos federais e investimentos privados ao longo de cinco anos para apoiar projetos em países de baixa e média renda que ajudem a combater as mudanças climáticas, bem como melhorar a saúde global, igualdade de gênero e infraestrutura digital.

“Quero ser claro. Isso não é ajuda ou caridade. É um investimento que trará retorno para todos”, afirmou o líder da Casa Branca, acrescentando que isso permitirá aos países “ver os benefícios concretos da parceria com as democracias”.

A Europa mobilizará 300 bilhões de euros para a iniciativa no mesmo período a fim de construir uma alternativa sustentável ao esquema da iniciativa do Cinturão e Rota da China, que o ditador chinês, Xi Jinping, lançou em 2013.

Os líderes da Itália, do Canadá e do Japão também falaram sobre seus planos, alguns dos quais já foram anunciados separadamente. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não estiveram presentes, mas seus países também participam do projeto.

Nova Rota da Seda

O esquema de investimentos da China envolve iniciativas de desenvolvimento e investimentos em mais de 100 países com uma gama de projetos, que incluem ferrovias, portos e rodovias, com o objetivo de criar uma versão moderna da antiga rota comercial da Rota da Seda da Ásia para a Europa.

Em 2013, Xi Jinping apresentou a proposta, com um orçamento previsto de US$ 1 trilhão para criação de infraestruturas destinadas a fazer ligações marítimas e ferroviárias entre seu país e as demais nações do planeta.

Desde a realização do 2º Fórum da Rota da Seda, em 2019, diversos países como Cuba, Peru, Bolívia, Uruguai, Venezuela e Argentina aderiram à iniciativa de acesso a empréstimos.

Os Estados Unidos, especialmente durante o governo de Donald Trump, figuraram como um dos principais detratores do plano, alertando para o perigo que a estratégia representa para a soberania e a integridade regional dos povos.

O projeto geopolítico do regime comunista busca abrir novos mercados para suas empresas controladas pelo Estado e ao mesmo tempo lograr os recursos dos países mais vulneráveis ​​por meio de ‘armadilhas de dívida’, que basicamente consiste em endividá-los a fim de forçá-los a fazer concessões se os acordos não forem cumpridos.

Deu no Conexão Política

Mundo

Biden desembarca na Alemanha para participar da cúpula do G7 e discutir situação da Ucrânia

 

O Presidente de Estados Unidos, Joe  Biden desembarcou  em Munique, na Alemanha, na noite deste sábado (hora local), um dia antes da participação na cúpula do G7. O líder norte-americano chegou ao aeroporto internacional da capital da Bavária e se dirigiu ao castelo de Elmau, onde encontrará com líderes do país anfitrião, Canadá, Reino Unido, Itália, Japão e França. O castelo e hotel de luxo receberá neste domingo, 26, pela segunda vez, uma cúpula do G7, em que os chefes de governo e Estado das principais potências do planeta voltarão as atenções, especialmente, para a guerra na Ucrânia.

O primeiro dia será marcado por reunião bilateral entre Biden e o chanceler alemão, Olaf Scholz, após as habituais fotos de família e plenárias. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, terá um papel de protagonista na segunda-feira, em um discurso feito por vídeo. A Casa Branca explicou que, na cúpula do G7, Biden buscará tratar proximamente com aliados prioridade como “isolar ainda mais a Rússia da economia global, afetar a cadeira de abastecimento de defesa de Moscou e acabar com a evasão das sanções impostas a indivíduos, empresas e autoridades russas”.

Outra das prioridades dos EUA será o lançamento de “uma colaboração global em infraestruturas”, para respaldar aos países de baixa e média renda, em iniciativa que os dirigentes do grupo concordaram em explorar na cúpula do ano passado, no Reino Unido. Após participar do encontro do G7, o presidente americano irá para Madri, aonde chegará na terça-feira, para participar da cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Informações da Agência EFE