Política

Defesa indica que Forças Armadas vão fiscalizar eleições

 

O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que indica o nome de 10 representantes das Forças Armadas para fiscalizar as eleições de outubro deste ano.

De acordo com a lei, vários órgãos podem atuar como “entidades fiscalizadoras” do pleito brasileiro. Entre elas estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Polícia Federal (STF), o Ministério Público Federal (MPF), o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.

Os militares foram incluídos pelo TSE na lista de fiscalizadores em 2019. Na ocasião, o plenário da Corte concordou com as normas relatadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do Tribunal.

No dia 20 de junho, a Defesa já havia informado à Justiça Eleitoral que indicaria seus representantes. Dois dias depois, a pasta enviou os nomes dos 10 técnicos militares. São eles:

Coronel Marcelo Nogueira de Souza, do Exército, que atuará como chefe da equipe das Forças Armadas;

Coronel Wagner Oliveira da Silva, da Aeronáutica;

Coronel Ricardo Sant’ana, do Exército;

Capitão Marcus Rogers Cavalcante Andrade, da Marinha;

Capitão Helio Mendes Salmon, da Marinha;

Capital Vilc Queupe Rufino, da Marinha;

Tenente-coronel Rafael Salema Marques, da Aeronáutica;

Major Renato Vargas Monteiro, do Exército;

Major Antônio Amite, do Exército;

e Capitão Heitor Albuquerque Vieira, da Aeronáutica.

“Aproveito a oportunidade para agradecer a Vossa Excelência pelas manifestações de apreço e de consideração, bem como renovo permanente interlocução deste Ministério com a Corte Eleitoral”, diz trecho do ofício endereçado ao ministro Edson Fachin.

Deu no Conexão Política

Política

Em ofício, Fachin reforça convite para Forças Armadas participarem de reunião de comissão eleitoral

Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, reiterou o convite para as Forças Armadas participarem da reunião da Comissão de Transparência Eleitoral nesta segunda-feira, às 15h.

Em ofício ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Fachin destaca o trabalho técnico da comissão e disse contar com militares sobretudo para o suporte logístico das votações.

O documento, enviado na última sexta-feira e divulgado neste domingo, é uma resposta ao ofício encaminhado pelo ministro da Defesa pedindo um encontro entre técnicos militares e da Corte. Em sua manifestação, Fachin diz esperar a presença na reunião do general Heber Portella, representante das Forças Armadas no Comissão de Transparência.

VEJA MAIS: Ministro da Defesa propõe encontro entre equipes técnicas do TSE e Forças Armadas

No ofício, o presidente do TSE reforça que a comissão formada por técnicos da Corte e por instituições, mesmo na reta final dos preparativos da realização das eleições, “têm dado relevante contribuição para que as eleições sejam realizadas de forma segura e transparente.”

Como é do conhecimento de vossa excelência, a grande maioria das sugestões apresentadas no âmbito da comissão de transparência foram acolhidas, a indicar o compromisso público desta Justiça Eleitoral com a concretização de diálogo plural não apenas com os parceiros institucionais, mas também com a sociedade civil”, disse Fachin.

O presidente do TSE acrescentou ainda que, embora algumas sugestões não tenham sido acolhidas, elas poderão ser avaliadas novamente para as próximas eleições.

Fachin encerra o convite reforçando que conta com as Forças Armadas na Comissão, mas sobretudo superior operacional e logístico prestado por elas em todas as últimas eleições.

O ministro da Defesa e o presidente da Corte Eleitoral têm trocado uma série ofícios. O general Paulo Sérgio Nogueira Oliveira tem cobrado que o TSE acate as sugestões feitas por militares. Em um documento enviado no dia 10 de junho, o ministro disse que as Forças Armadas, convidadas a participar da comissão, não se sentiam prestigiadas e cobrou medidas para eliminar divergências. Leia aqui o documento na íntegra.

As Forças Armadas foram convidadas em 2021 pelo ex-presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, a integrar o Comitê de Transparência das Eleições (CTE). Isso ocorreu diante da insistência do presidente da República Jair Bolsonaro questionar, sem provas, a confiabilidade das urnas eletrônicas, usadas há mais de 20 anos nas eleições do país sem qualquer caso de fraude comprovado.

Com informações de O Globo
Notícias

Bolsonaro rebate Fachin e diz que Forças Armadas não querem ‘atacar as urnas’

 

O presidenteJair Bolsonaro (PL) rebateu as declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, nesta quinta-feira, 12, e disse que as Forças Armadas não querem atacar as urnas eletrônicas. “Eu não sei de onde ele está tirando esse fantasma de que as Forças Armadas querem interferir no processo eleitoral”, declarou durante sua live semanal. O chefe do Executivo ressaltou que a instituição foi convidada a participar do comitê de transparência eleitoral por meio de uma portaria publicada pelo então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. “O senhor [Fachin] pode revogar a portaria. Enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas. Eu, como chefe supremo das Forças Armadas, determinei que prossigam nessa missão. Não existe interferência, ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia, nada disso. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos, pelo amor de deus”, disse Bolsonaro.

Na tarde desta quinta-feira, Fachin fez um trocadilho e afirmou que “quem trata de eleições são forças desarmadas”. O ministro também disse que “nada e nem ninguém vai interferir no processo eleitoral”. Bolsonaro classificou a declaração como “descortês” e assegurou que as Forças Armadas vão continuar “fazendo o seu trabalho”. “Prezado ministro Fachin, a gente não entende essa maneira do senhor falar. As Forças Armadas vão continuar fazendo seu trabalho, a não ser que o ministro revogue a portaria. Mas, por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Eu sou capitão do Exército, me coloco como militar, e é uma forma bastante descortês de tratar uma instituição que presta excelente serviço ao Brasil em várias áreas”, acrescentou.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

TSE divulga respostas para sugestões da Defesa e diz que não há ‘sala escura’ de apuração

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) respondeu nesta segunda-feira, 9, os apontamentos e sugestões do Ministério da Defesa para o sistema eleitoral. O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, enviou o ofício a todos os membros da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), que inclui um representante das Forças Armadas. No documento, o Tribunal rejeitou as propostas e esclareceu que algumas já estão em prática. O órgão também negou a existência de uma “sala escura” para apuração dos votos. Uma das sugestões das Forças Armadas era que a totalização fosse feita nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), “visando a diminuir a percepção da sociedade de que somente o TSE controla todo o processo eleitoral”.

A Corte Eleitoral respondeu que a proposta apresentada pelo representante das Forças Armadas contém equívoco quanto à descrição da atual realidade da totalização”. “A rigor, é impreciso afirmar que os TREs não participam da totalização: muito pelo contrário, os TREs continuam comandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação”, ressaltou. “Não há, pois, com o devido respeito, ‘sala escura’ de apuração. Os votos digitados na urna eletrônica são votos automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil”, acrescentou o TSE. O documento desmente as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirmou que a contabilização dos votos nas eleições era feita em uma “sala secreta” e que o Tribunal quer “eleger Lula dentro de uma sala escura”.

O TSE afirmou que “apresentou esclarecimentos e apontou as medidas que já são adotadas, a fim de assegurar eleições íntegras, seguras e transparentes.” Também esclareceu que o quadro de normas aplicáveis ao ano eleitoral de 2022 já está “definido e estabilizado, à luz dos ditames da Constituição, das leis e das regulamentações do Tribunal”. O Ministério da Defesa abordou sete pontos nas recomendações para o sistema eleitoral. Confira todas as respostas do TSE aqui. 

Deu na Jovem Pan

 

Política

Forças Armadas solicitam ao TSE que exponha questionamentos técnicos feitos por militares sobre o sistema eleitoral

 

O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, solicitando que seja dada notoriedade a todos os documentos que foram trocados entre as Forças Armadas e a corte eleitoral.

O documento tem gerado um certo desconforto no TSE, visto que o documento evidencia o registro de que o tribunal não atendeu a um pedido de audiência do ministro. Com isso, a Defesa quer abrir todas as sugestões que foram feitas no âmbito do Comitê de Transparência Eleitoral, colegiado do TSE que visa atuar com ações para aprimorar o sistema eleitoral.

É de interesse das Forças Armadas tornar públicas as amostras técnicas que foram feitas por elas. Os militares querem que a população esteja ciente de como o TSE se posicionou em relação a todas medidas de aperfeiçoamento que eles indicaram.

Conforme apurou o Conexão Política, uma das sugestões conta com observações do comandante cibernético do Exército, general Heber Portella, o representante das forças no colegiado. É recomendado que o sistema eleitoral implemente um plano efetivo para ampliar a transparência do processo no país.

Outro ponto mencionado no documento é relacionado ao presidente do TSE, Edson Fachin. O ofício afirma que o ministro Paulo Sergio Nogueira solicitou uma audiência para expor a situação, mas que não foi atendido.

O ofício da Defesa também registra que o ministro Paulo Sergio Nogueira solicitou ao presidente do TSE, Edson Fachin, uma audiência para expor o caso, mas que não foi atendido.

O Tribunal Superior Eleitoral, por sua vez, disse que a audiência foi pedida na quarta-feira (4). O Ministério da Defesa, no entanto, nega a resposta dada pelo TSE. Segundo a Defesa, a reunião com Fachin “foi pedida e confirmada na segunda-feira (2) para ser realizada nesta quarta-feira (4)”.

Clique aqui para ter acesso ao documento enviado pelas Forças Armadas.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Bolsonaro diz que Fachin deve ‘tomar as providências’ sobre sugestões das Forças Armadas ao TSE

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 5, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, deve “tomar as providências” sobre as sugestões das Forças Armadas para as eleições. O chefe do Executivo também disse que a instituição não vai participar do pleito apenas como expectadora. “O que eu entendo que o atual presidente do TSE, o ministro Fachin, teria que fazer: agradecer, tomar as providências, discutir com a equipe das Forças Armadas para que as eleições de fato fossem realizadas sem qualquer suspeição de irregularidade”, declarou durante sua live semanal. Bolsonaro também informou que o PL vai contratar uma empresa para fazer a auditoria do processo. “Deixo claro, não adianta, TSE, essa auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez contratada, a empresa já começa a trabalhar”, ressaltou.

O presidente ironizou as pesquisas presidenciais, que mostram Lula à frente da disputa, e disse que a auditoria nas eleições será contratada para “garantir” a vitória do petista. “A gente vê no mundo, nas republiquetas, o chefe do Executivo conspirar para ficar no poder, cooptar órgãos para fraudar eleições. Aqui é exatamente o contrário. Já que as pesquisas dizem que o Lula tem 40% [das intenções de voto], o Lula vai ganhar. Eu quero garantir a eleição do Lula com esse processo”, declarou. Ele também alfinetou ministros do STF. “Não precisa, por exemplo, uma autoridade ou outra ficar desmonetizando páginas de pessoas que nos apoiam, ficar ameaçando ou prendendo pessoas que nos apoiam. Não precisa mais fazer isso aí, o Lula vai ganhar. A empresa vai fazer esse trabalho e, se estiver de acordo, o Lula vai ganhar.”

Durante a transmissão ao vivo, o presidente disse que “não está duvidando das eleições” e nem fazendo ataques à democracia, mas voltou a questionar a legitimidade das urnas eletrônicas. Ele cobrou que o TSE acate o pedido do Ministério da Defesa e divulgue as sugestões feitas pelos militares. “Se as urnas são inexpugnáveis, não são passiveis de fraude, por que esconder esse documento, essas sugestões das Forças Armadas?”, perguntou. “As Forças Armadas não estão se metendo no processo eleitoral, elas foram convidadas”, acrescentou.

Deu na Jovem Pan

Política

Planalto avalia invocar o art. 142

 

A expectativa no Planalto é de solução pacífica das diferenças com o Judiciário, representado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, assim como surpreendeu o País com o decreto de graça a um deputado aliado, o presidente Jair Bolsonaro também considera “carta na manga” invocar o artigo 142 da Constituição para que as Forças Armadas exerçam “papel moderador”, como preconizam vários juristas, entre os quais o Ives Gandra Martins, a fim de resolverem a crise institucional.

Bolsonaro tem dito que o decreto da graça não teve objetivo de “peitar” o STF etc, mas ele mantém a “faca na bota”, como dizem os gaúchos.

O ato indultando Daniel Silveira animou Bolsonaro, que passou a avaliar as opções que a Constituição oferece ao chefe do Poder Executivo.

O constitucionalista Ives Gandra Martins defende que “cabe às Forças Armadas moderar os conflitos entre os poderes”.

Cabe agora ao presidente Bolsonaro decidir a hora de invocar ou não o art. 142.

Veja o que diz o artigo na CF :

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(Revogado)
II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
III – O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antigüidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(Revogado)
III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(Revogado)
VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
IX – aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 4º,5º e 6º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(Revogado)
IX – aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003)
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

 

Política

General Girão defende ampliação da participação das Forças Armadas no processo eleitoral

O deputado federal General Girão (PL) rebateu as falas do ministro Barroso a respeito do uso das Forças Armadas para ataques ao sistema eleitoral. Em entrevista nesta segunda-feira, 25, o parlamentar questionou a segurança das urnas eletrônicas ao afirmar que nenhum equipamento eletrônico “está imune” e que as urnas “são fraudáveis sim”.

“Isso é uma realidade no mundo todo. Infelizmente, não é realidade na cabeça desse ministro Luís Roberto Barroso, que negou mais transparência. […] Todo e qualquer equipamento eletrônico está passível de ser invadido”, afirmou o deputado, que é general do reserva e defende maior presença das Forças Armadas no processo eleitoral. “As Forças Armadas precisam participar de todo processo eleitoral, inclusive da transmissão do voto eletrônico. A quem interessa não ter transparência nas eleições?”, questionou.

“O que nós queremos, o que a população brasileira quer é mais transparência, mais segurança e garantia que o meu voto vai ser representado autenticamente. Essa é a grande verdade. Cumprimento o ministro Paulo Sérgio pela resposta imediata a algo feito por esse vagabundo [Luís Roberto Barroso]. Me desculpem, não aceito que um ministro queira dizer que está defendendo a democracia. Eles estão prostituindo a palavra democracia”, afirmou General Girão, que invocou o 53º da Constituição Federal no início da entrevista. “Me garante inviabilidade por quaisquer opiniões, palavras e votos”, completou, em clara atitude pela condenação do deputado federal Daniel Silveira.

 

Informações da Jovem Pan

Judiciário

Ministério da Defesa classifica como ‘ofensa grave’ fala de Barroso sobre Forças Armadas

General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da defesa.

Em reação às declarações do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Defesa afirmou, na noite deste domingo (24), que repudia qualquer ilação ou insinuação de que as Forças Armadas teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia.

“Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”, destaca trecho da nota, assinada pelo ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

A nota ressalta, inclusive, que as Forças Armadas têm a “ampla confiança da sociedade”, destacando também que elas têm “uma história de séculos de dedicação a bem servir à Pátria e ao Povo brasileiro, quer na defesa do País, quer na contribuição para o desenvolvimento nacional e para o bem-estar dos brasileiros”.

“Assim, o prestígio das Forças Armadas não é algo momentâneo ou recente, ele advém da indissolúvel relação de confiança com o Povo brasileiro, construída junto com a própria formação do Brasil”, concluiu o Ministério da Defesa.

O que disse Barroso?

Apesar de dizer que desde a redemocratização do país, “se teve uma instituição de onde não veio notícia ruim e que teve um comportamento exemplar, foram as Forças Armadas”, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou neste domingo que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo” eleitoral brasileiro e “tentar desacreditá-lo”.

Barroso, no entanto, não citou quem seria o responsável por supostamente orientar os militares contra o processo eleitoral do país. Segundo ele, os “ataques” ao processo eleitoral são “totalmente infundados e fraudulentos”.

— Desde 1996 não tem um episódio de fraude no Brasil. Eleições totalmente limpas, seguras e auditáveis. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar? Gentilmente convidadas a participar do processo, estão sendo orientadas para atacar o processo e tentar desacreditá-lo? — questionou o integrante do Supremo.

 

Deu no Conexão Política

Judiciário

Barroso puxa mais a corda, e agora critica Forças Armadas e o Executivo

 

 

E a polêmica só aumenta…

O ministro Luís Roberto Barroso (foto), do STF, fez duros ataques às instituições democráticas neste domingo (24/04). O ministro do Supremo acusou as Forças Armadas de estarem sendo orientadas – sem dizer por quem – para atacar o processo eleitoral no país.

Um desfile de tanques é um episódio com intenção intimidatória. Ataques totalmente infundados e fraudulentos ao processo eleitoral. Desde 1996 não tem nenhum episódio de fraude. Eleições totalmente limpas, seguras. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar. Gentilmente convidadas para participar do processo, estão sendo orientadas para atacar o processo e tentar desacreditá-lo”, disse Barroso em referência às observações feitas pelas Forças Armadas sobre vulnerabilidades no processo eleitoral.

Os ataque de Barroso foram feitos em um evento chamaso “Brazil Summit Europe”, organizado por alunos e ex-alunos brasileiros da universidade alemã Hertie School.

Barroso esperava que o convite das Forças Armada fosse encarado pelas corporações como mera formalidade, apenas para dar legitimidade ao processo eleitoral. Para Barroso, encontrar vulnerabilidades no sistema é desrespeito à Constituição.

O ministro ainda encontrou ainda uma forma de atacar o Poder Executivo, embora sem citar o Presidente da República, ao tentar promover um desgaste entre Bolsonaro e as Forças Armadas ao citar militares afastados pelo presidente.

Até agora, o profissionalismo e o respeito à Constituição têm prevalecido. Mas não se deve passar despercebido que militares profissionais e admirados e respeitadores da Constituição foram afastados, como o general Santos Cruz, general Maynard Santa Rosa, o próprio general Fernando Azevedo. Os três comandantes da Força foram afastados. Não é comum isso, nunca tinha acontecido”, atacou Barroso.