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FMI piora previsão fiscal do Brasil durante Governo Lula

Imagem: Getty Images

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou as projeções fiscais para o Brasil. Para a instituição, o país deve registrar déficits primários (saldos negativos entre despesas e receitas, sem contar com o pagamento de juros da dívida) de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e de 0,3% em 2025.

Na última análise desse tipo, feita em outubro, esses números estavam negativos em 0,2% para os dois anos.

Pior que pares emergentes
A situação da dívida brasileira, segundo o estudo do FMI, é pior do que a verificada entre outros países emergentes, cuja média ficou em torno de 70,3% do PIB em 2024 (para o Brasil, é de 86,7%). O quadro do débito do Brasil, destacou a instituição, só é melhor do que o de países como o Egito e a Ucrânia. A Argentina, que passa por forte turbulência econômica, desfruta de situação melhor, com dívida de 86,2% do PIB neste ano.

Embora anunciadas nesta quarta-feira, as projeções do FMI foram feitas antes da mudança da meta fiscal para 2025, divulgada pelo governo federal. Agora, a estimativa é de um déficit zero para o ano que vem, com eventual saldo negativo de 0,25% do PIB. O alvo anterior era de um superávit de 0,5% do produto em 2025.

Fonte: Metrópoles

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FMI considera ‘impressionante’ progresso na Argentina com governo Milei

 

A diretora de comunicação do Fundo Monetário Internacional (FMI), Julie Kozack, afirmou nesta quinta-feira (5) que a Argentina vive um progresso “impressionante” sob a liderança de Javier Milei.

“O progresso até agora tem sido impressionante. Janeiro e fevereiro registraram um superávit fiscal pela primeira vez em mais de uma década, as reservas internacionais estão sendo reconstituídas, a inflação está caindo mais rapidamente do que o previsto e os indicadores de mercado, como a variação cambial e o spread (custo do endividamento externo) continuam melhorando”, disse.

Apesar disso, a organização internacional insiste que a Casa Rosada trabalhe para obter apoio social e político, a fim de ajudar a garantir a durabilidade das reformas econômicas que está implementando. “Continua sendo importante trabalhar de forma pragmática para construir apoio social e político, a fim de tornar eficaz as reformas apresentadas”, disse a porta-voz durante uma entrevista coletiva em Washington.

Deu na Gazeta do Povo

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Economia global vai atingir fundo do poço em 2023, admite FMI

Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu que a economia global deve “chegar ao fundo do poço” este ano e só deve voltar a acelerar em 2024. A declaração foi de Kristalina Georgieva, diretora-gerente do fundo.

Em coletiva de imprensa, a chefe do FMI afirmou que será um ano desafiador, especialmente porque os bancos enfrentam decisões difíceis sobre o aumento das taxas de juros para conter a alta da inflação. Ela espera que “a trajetória de desaceleração do crescimento global seja revertida no segundo semestre, para que em 2024 tenhamos um crescimento maior do que tivemos neste ano”.

Na semana passada, ela afirmou que um terço da economia global entrará em recessão este ano, mas disse que uma crise mundial pode ser evitada. Em outubro, o fundo previu um crescimento global de 2,7% neste ano, abaixo da projeção de alta de 3,2% em 2022.

Georgieva disse que a China é o “fator mais importante para o crescimento global” neste ano. “Se eles mantiverem o ritmo atual, no meio do ano a China se tornará um contribuinte positivo para o crescimento global médio”, explicou. Ela também acredita que os Estados Unidos ainda podem evitar cair em uma recessão, principalmente por causa da resiliência do mercado de trabalho que ela descreveu como “notável”.

Deu na Oeste

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FMI admite preocupação econômica com ‘agitação civil’ no Brasil e no Peru

invasão em brasília

 

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou nesta quinta-feira, 12, que existe uma preocupação com a “agitação civil” em países como Brasil e Peru, o que poderia levar a uma desaceleração econômica na região.

“Há preocupação com os acontecimentos nas frentes de agitação civil. O que vimos na América Latina durante o último ano é uma mudança política bastante significativa e está impulsionada por fatores econômicos subjacentes na América Latina. Se está por ver se isso leva a uma maior desaceleração”, declarou Georgieva em um encontro com um grupo de jornalistas.

Segundo o último relatório do FMI sobre as Perspectivas Econômicas Mundiais, que será revisado no final deste mês, a região crescerá apenas 1,7% este ano, mas quase todos os países – exceto o Chile – conseguirão se safar da recessão. Portanto, a região não entra nas projeções do órgão que alertam que este ano um terço da economia mundial entrará em recessão. “O que é realmente decepcionante é que a América Latina tem um potencial tão grande para crescer (…) É uma história de potencial subaproveitado”, acrescentou.

Nesse sentido, Georgieva destacou que as possíveis consequências da agitação civil devem ser observadas de perto. “O que vemos no início do ano é que a coesão social não está garantida e vemos mal-estar social por diferentes razões. É apenas 12 de janeiro e temos Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Reino Unido… todos por razões diferentes, mas com claras tensões sociais (…) O que isso significa no futuro é obviamente muito cedo para dizer, mas acho que temos que observar”, considerou.

A diretora-gerente do Fundo previu um ano difícil para a economia mundial e, uma vez que o trabalho dos bancos centrais “ainda não está feito” e “terão de continuar pressionando para alcançar a estabilidade de preços”, ainda não se conhece as consequências reais no mercado de trabalho, o que pode aumentar as tensões.

*Com informações da EFE

Economia

Diretora do FMI diz que economia mundial entrará em recessão este ano

FMI Kristalina Georgieva

 

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a economia mundial terá grandes desafios neste ano e que haverá uma recessão global em decorrência da desaceleração econômica dos Estados Unidos, China e da União Europeia.

“Para a maior parte da economia mundial, este será um ano difícil, mais difícil do que o ano que deixamos para trás. Por quê? Porque as 3 grandes economias estão desacelerando simultaneamente”, considerou. Na visão da gestora, os norte-americanos deverão reduzir o risco de uma crise financeira caso o Banco Central (FED – Federal Reserve) mantenha as taxas de juros altas para combater a alta na inflação. No caso do bloco europeu, os próximos meses serão de impacto dos efeitos da guerra na Ucrânia e metade dos que integram o grupo de países crescerão negativamente. Já a China terá um crescimento abaixo ou igual a média do mundo pela primeira vez nos últimos 40 anos após novas ondas de contaminação da Covid-19 e a imposição de restrições sanitárias.

Um relatório publicado pelo Fundo em novembro do último ano afirmou que as perspectivas para a economia global eram “sombrias”. “Os desafios que a economia global está enfrentando são imensos, e os indicadores econômicos enfraquecidos indicam mais desafios à frente. As perspectivas para uma parcela crescente de países do G20 caíram de território expansionista no início deste ano para níveis que sinalizam contração. Isso vale para economias de mercado avançadas e emergentes, ressaltando a natureza global da desaceleração”, diz trecho do documento que orientou para a continuidade de medidas para conter as altas inflacionárias.

Deu na JP News

Economia

FMI: Brasil cresce mais que EUA, Alemanha e França

 

As novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que o Brasil terá um crescimento econômico maior que Estados Unidos, França e Alemanha em 2022. De acordo com órgão, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve fechar 2022 com a expansão de 2,8%. Ao mesmo tempo, o desempenho é estimado em 1,6% para os norte-americanos, 1,5% para os alemães e 2,5% para os franceses.

O fundo divulgou os dados na terça-feira 11. O desempenho estimado para o Brasil é maior que o da média das economias avançadas (2,4%). A publicação de ontem traz a terceira revisão seguida com a elevação da estimativa de crescimento para o PIB brasileiro em 2022.

Em janeiro, o FMI reduziu a previsão de crescimento econômico deste ano para o Brasil de 1,5% para 0,3%. Em abril, a instituição reviu a projeção para 0,8%. No mês de agosto, as expectativas para a expansão do PIB brasileiro estavam em 1,7%.

Nesse mesmo intervalo, o órgão reduziu a estimativa para o crescimento médio das economias avançadas em 2022 — projetado em 3,9% em janeiro. Na projeção seguinte, publicada em abril, a estimativa caiu para 3,3%. No mês de julho, uma nova revisão derrubou a expectativa dessa expansão para 2,5%.

Para os EUA, por exemplo, a projeção de crescimento do PIB em 2022 estava em 4% no mês de janeiro. Na publicação de abril, o número caiu para 3,7% e chegou a 2,3% em julho.

No mês de janeiro, a instituição projetava o crescimento do PIB alemão em 3,8%, e o da economia francesa em 3,5%. Do mesmo modo, no mês de julho, as previsões mudaram para 1,2% e 2,3%, respectivamente.

Deu na Oeste

Economia

FMI eleva perspectiva de crescimento do PIB do Brasil em 2022

 

Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta terça-feira, 11, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer quase 3% neste ano, aumento de 1,1 ponto porcentual em relação à estimativa do órgão publicada em julho. Para o ano que vem, a projeção é de crescimento de 1%, diminuição de 0,1 ponto em comparação ao cálculo anterior, publicado naquele mês.

Na mais recente edição do relatório World Economic Outlook, o FMI manteve a projeção de 3,2% de crescimento para a economia global, mas reduziu a expectativa para 2023, de 2,9% para 2,7%. A estimativa é a de que cerca de um terço do PIB global tenha contração no próximo ano. Já a região da América Latina e Caribe deve crescer 3,5%, de acordo com os cálculos do FMI.

“Esse é o perfil de crescimento mais fraco desde 2001, exceto pela crise financeira global e pela fase aguda da pandemia, e reflete desacelerações mesmo para as economias mais desenvolvidas”, informou o relatório.

Além do PIB do Brasil, o FMI informou sobre a inflação do país. As projeções brasileiras são melhores que a média global. O FMI espera 6% ao fim de 2022 e 4,7% para 2023. A média global, pelos cálculos do fundo, deve ser de 8,8% neste ano e de 6,5% no próximo.

Deu no Estadão

Economia

Geração que perdeu aulas na pandemia terá salários mais baixos, aponta FMI

 

O fechamento de instituições de ensino durante a pandemia da Covid-19 trará duras consequências. A política do ‘tranca-tranca’, cumprida por autoridades do Brasil e do mundo, será responsável por efeitos danosos a longo prazo na educação de crianças e adolescentes do G20, bloco internacional que reúne as maiores economias do mundo.

De acordo com um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), se ações precisas não forem tomadas, as perdas no processo de aprendizado poderão diminuir a renda dessa geração em quase 10% ao longo da vida.

Os dados foram veiculado nesta quinta-feira (19), por meio de um relatório da organização. Outro dado preocupante gira em torno do Brasil. O país aparece na 3ª pior posição entre as nações do G20 que mais sofrerão perdas. Os piores números estão estimados para o México (-9,9%) e à Indonésia (-9,7%).

Ainda conforme o FMI, “o sem precedentes fechamento de escolas durante a pandemia prejudicou o aprendizado dos alunos em muitas economias do G20, mas principalmente os alunos em economias de mercados emergentes”, onde o “impacto foi mais grave para crianças de famílias mais pobres”.

A íntegra do relatório pode ser conferido aqui.

Deu na Agência Brasil

Economia

Paulo Guedes já está nos EUA para reunião com FMI e Banco Mundial

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, embarcou neste domingo, 17, para os Estados Unidos para participar da reunião anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O evento acontece em Washington entre os dias 17 e 23 de abril. Na próxima quarta-feira, 20,  está prevista a reunião do G20. Os efeitos econômicos da guerra da Ucrânia e da pandemia de Covid-19 estarão no centro do debate. Os representantes também discutirão a segurança energética e alimentar dos países, a crise de dívida e a falta de recursos das nações para identificação, enfrentamento e tratamento de potenciais futuras pandemias. A criação de um fundo para apoiar países em situação de vulnerabilidade estará em debate no FMI.

Guedes também terá agendas com representantes do setor privado. Segundo o Ministério da Economia, o ministro vai apresentar informações atualizadas sobre a recuperação da economia brasileira, sobre o processo de acessão do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o andamento da agenda de reformas. Osecretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt, o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Alfredo Gomes, e o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, vão acompanhar o chefe da pasta. 

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Economia do Brasil está se saindo melhor do que o esperado, diz o FMI

Foto: Divulgação

Enfim uma boa notícia sobre o Brasil.

O Fundo Monetário Internacional disse que o desempenho econômico do Brasil tem sido melhor do que o esperado “em parte devido à resposta enérgica das autoridades” à medida que a economia emerge da desaceleração causada pela pandemia.

O FMI afirma que a economia do Brasil recuperou o nível anterior à pandemia no primeiro trimestre deste ano e que o ímpeto continua “favorável”, apoiado pelos resultados positivos dos termos de troca e crescimento “robusto” do crédito ao setor privado.

“Um mercado de trabalho em melhoria e altos níveis de poupança das famílias apoiarão o consumo e, à medida que a vacinação continuar, a demanda reprimida por serviços pessoais retornará”, diz o relatório do FMI.

A previsão do Fundo para o crescimento econômico da maior economia da América Latina é de expansão de 5,3% do Produto Interno Bruto em 2021, inalterada em relação à estimativa de julho.

O FMI projeta que o Brasil deve crescer 5,3% em 2021. Para 2022 e 2023, as estimativas são de 1,9% e 2%, respectivamente.

FMI apoia aperto monetário adotado pelo BC

O FMI avaliou em relatório como positiva a atuação do Banco Central brasileiro ao adotar um ciclo de alta de juros a fim de combater a alta dos índices de preços ao consumidor, que foi motivada em boa medida pela depreciação cambial e elevação de preços de commodities.

“Diretores apoiam a atual (postura) de aperto da política monetária para enfrentar o aumento da inflação e manter as expectativas de inflação bem ancoradas”, apontou o FMI, no documento.

O FMI prevê que o IPCA subirá 5,8% neste ano, baixará para 3,7% em 2022 e recuará um pouco para 3,3% em 2023. Entre 2024 e 2026, a instituição multilateral prevê que o indicador apresentará taxa de 3% nestes três anos.

O Fundo destaca que, em relação às decisões do BC sobre os juros, “devido à incerteza em relação ao cenário (econômico), políticas precisariam continuar a depender de dados, complementadas por comunicação proativa e claro forward guidance”.

Os diretores do Fundo apontaram que é bem-vindo o compromisso do BC com a taxa de câmbio flexível e “limitar intervenções para conter condições desordenadas de mercado”.

Segundo os diretores do FMI, o “sistema bancário tem sido resiliente e apoiou a recuperação” do nível de atividade em meio à pandemia da covid-19. “Eles concordaram que a gradual retirada do apoio financeiro relacionado à crise é apropriado e endossam os esforços das autoridades para ampliar a inclusão financeira e promover competição no sistema bancário.”

Os diretores do FMI também receberam de forma positiva as iniciativas das autoridades no Brasil para “adotar atividades para responder a riscos climáticos” e ressaltaram que muitos deles encorajam uma colaboração próxima entre elas e membros do staff do Fundo para “analisar riscos climáticos em avaliações macroeconômicas e de estabilidade financeira”.

Desemprego deve continuar em 2 dígitos até 2025

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalias que o Brasil terá uma elevada taxa de desemprego, acima de dois dígitos, até 2025. Só a partir de 2026 é que ela reduzirá a um dígito, quando chegará a 9,8%.

“O mercado de trabalho está atrasado em relação à recuperação da produção e a taxa de desemprego é alta, especialmente entre jovens, mulheres e afro-brasileiros”, destacou o FMI, no documento que trata da conclusão das consultas do seu conselho executivo ao país.

O Fundo ressalta que a questão do desemprego é um dos principais desafios do país, que ocorrem especialmente em um contexto marcado de depreciação cambial e aumento das cotações internacionais de commodities que elevaram a inflação e as expectativas para os índices de preços, mesmo que ainda exista um hiato do produto.

O FMI estima que a taxa de desemprego subirá de 13,5% em 2020 para 13,7% neste ano. A partir de 2022, o indicador deve registrar redução, de 12,9% para 11,7% em 2023. No ano seguinte chegará a 10,9% e ainda estará em dois dígitos em 2025, quando alcançará 10,2%. Em 2026, a taxa ficará em 9,8%.

“Transferências emergenciais de dinheiro serão encerradas e, na ausência de permanente fortalecimento da rede de proteção social, a pobreza e desigualdade poderão se tornar mais agudas”, ressalta o FMI.

Deu na CNN