Judiciário, Política

Dino diz que função militar é “subalterna” em julgamento sobre limites das Forças Armadas

 

No dia em que o golpe militar de 1964 completa 60 anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino chamou a ditadura de “período abominável” e a função militar de “subalterna”.

As afirmações ocorreram em voto apresentado em plenário virtual do STF neste domingo (31). O Supremo julga uma ação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) que pede esclarecimentos sobre os limites para a atuação das Forças Armadas.

“Este voto na ADI 6457, ora em julgamento, é proferido em data que remete a um período abominável da nossa História Constitucional: há 60 anos, à revelia das normas consagradas pela Constituição de 1946, o Estado de Direito foi destroçado pelo uso ilegítimo da força”, escreveu Dino.

O ministro afirmou que um dos “impressionantes resquícios” da ditadura está na necessidade do Supremo se pronunciar sobre os limites das Forças Armadas.

Dino comentou sobre “eventos recentes” em que pessoas chegaram a propor um poder moderador “na delirante construção teórica seria encarnado pelas Forças Armadas”.

Além de chamar os militares de subalternos, o ministro também escreveu que não existe um poder militar.

“O PODER é apenas civil, constituído por TRÊS ramos ungidos pela soberania popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a função militar é subalterna, como, aliás, consta do artigo 142 da Carta Magna”, completou.

Entenda o julgamento

O julgamento que pede esclarecimentos sobre os limites para a atuação das Forças Armadas tem três votos para determinar que a Constituição não permite intervenção militar e não encoraja ruptura democrática.

Até o momento, o relator do caso, ministro Luiz Fux, foi seguido integralmente pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso.

O ministro Flávio Dino acompanhou Fux com apenas uma ressalva. Ele pede que o Ministério da Defesa seja notificado para difundir a informação correta sobre os limites das Forças Armadas para os militares.

“A notificação visa expungir desinformações que alcançaram alguns membros das Forças Armadas – com efeitos práticos escassos, mas merecedores de máxima atenção pelo elevado potencial deletério à Pátria”, escreveu.

O julgamento vai até o dia 8 de abril e ocorre no plenário virtual, em que os ministros incluem o voto e não há discussão. Em caso de pedido de destaque, a análise do caso vai ao plenário físico.

Na ação, o PDT contesta três pontos de uma lei de 1999 que trata da atuação das Forças Armadas. São eles: hierarquia sob autoridade suprema do presidente da República; definição de ações para destinação das Forças conforme a Constituição; e atribuições do presidente para decidir a respeito do pedido dos demais poderes sobre o emprego das Forças Armadas.

Para o relator, a Constituição não permite uma intervenção militar constitucional e nem encoraja uma ruptura democrática.

“A Constituição proclama, logo em seu artigo 1º, que o Brasil é um Estado Democrático de Direito, no âmbito do qual todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição”, escreveu Fux.

De acordo com ministro, são esses os canais de legitimação do poder do povo. “Qualquer instituição que pretenda tomar o poder, seja qual for a intenção declarada, fora da democracia representativa ou mediante seu gradual desfazimento interno, age contra o texto e o espírito da Constituição”, completou.

Fux reforçou que a legislação não autoriza o presidente da República recorrer às Forças Armadas contra o Congresso e o STF, e que também não concede aos militares a atribuição de moderadores de eventuais conflitos entre os três poderes.

Deu na CNN

Judiciário, Política

Após série de ausências, Flávio Dino deixará Justiça com 47 convocações em aberto

Ministro deixa o cargo no final do mês para assumir vaga como magistrado do STF e sem prestar esclarecimentos à Câmara.| Foto: Joedson Alves

 

O ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, vai deixar a pasta no final do mês com 47 convocações de deputados federais em aberto sem prestar esclarecimentos sobre os diversos temas a que foi chamado para falar na Câmara dos Deputados.

Entre as convocações feitas por deputados principalmente da oposição estão os ligados aos atos de 8 de janeiro de 2023, em que ele se negou a fornecer imagens gravadas pelo circuito interno de segurança do prédio do ministério, as visitas da “dama do tráfico amazonense” a dois de seus assessores, entre outros.

Dino é o campeão de convocações para prestar esclarecimentos por conta do seu estilo combativo e até mesmo “desrespeitoso”, como disse o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) em outubro do ano passado durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Na época, o ministro deveria falar ao colegiado sobre o decreto contra armas editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no começo do novo governo.

Também vão ficar pendentes requerimentos para Dino prestar esclarecimentos sobre políticas de combate ao crime organizado, regulação das plataformas digitais – que ele e o governo são defensores – e invasões do MST.

Em uma outra convocação, Dino não compareceu alegando que a comissão representa um “inusitado clima agressivo e hostil” a ele, em que afirma ser alvo de “agressões” dos integrantes e que “falta capacidade e isenção” a Sanderson ao conduzir as votações dos requerimentos.
“É verossímil pensar que eles andam armados, o que se configura uma grave ameaça à minha integridade física, se eu comparecesse à audiência. Lembro, a propósito, que os parlamentares não se submetem aos detectores de metais, o que reforça a percepção de risco, inclusive em razão dos reiterados desatinos por parte de alguns”, disse Dino em um ofício enviado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao negar a ida à comissão.
Dino se comprometeu a comparecer apenas a convocações em “comissão-geral”, que tem uma composição maior de deputados. No entanto, com o fim da gestão no ministério marcada para o final do mês, ele não terá mais como ir à comissão – a Câmara está em recesso – e voltará ao cargo de senador por alguns dias antes de renunciar para assumir oficialmente a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Deu na Gazeta do Povo

Notícias

Flávio Dino herdará processos envolvendo Bolsonaro no STF

 

O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, herdará acervo de 344 processos ao assumir o cargo. Ele deve tomar posse em fevereiro de 2024. A data ainda não foi definida. Entre os processos que Flávio Dino receberá estão apurações sobre a atuação do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e sobre a legalidade dos indultos natalinos assinados durante a gestão do ex-presidente.

Dino deve ser empossado em fevereiro de 2024, após o período de recesso do Supremo.

O recesso dos ministros começa no dia 20 de dezembro. Os trabalhos serão retomados em 1° de fevereiro de 2024. Segundo a Corte, não há tempo hábil para realização da posse em uma semana.

Judiciário, Política

Supremo poderá ter ministro que recebeu apelido “Cuba” na lista de propinas da Odebrecht; Veja o vídeo

 

 

Refrescando a memória! Neste trecho de vídeo a delação premiada do executivo da Odebrecht na época da Lava Jato, o José de Carvalho Filho, confessou ter pago 200 mil reais de propina, a título de Caixa 2, para o Flávio Dino.

Na época, o então deputado federal era relator de projeto de Lei de interesse da construtora, que investia em Cuba com recursos do BNDES e se planejava para a candidatura ao governo do Maranhão.

Na famosa lista de operações estruturadas o codinome que o Flávio Dino recebeu foi “Cuba”. Anos depois o judiciário determinou o arquivamento da denúncia, alegando falta de provas.

O curioso é saber se o Supremo Tribunal Federal terá como ministro um dos apelidados na lista de beneficiários de propina da Odebrecht.

Com a palavra o Senado Federal

Política

Rejeição no Senado vai dificultar o caminho de Dino para o STF

André Borges/EFE

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, iniciou nesta segunda-feira (27) uma batalha pelo apoio de ao menos 41 dos 81 senadores para confirmar a sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Independentemente do resultado que obtiver, a busca nos próximos dias por votos favoráveis será marcada por obstáculos – os maiores enfrentados por um indicado à Corte. O histórico de aprovações de ministros do STF pelo Senado até joga a favor de Dino, mas as contrariedades e as controvérsias geradas por sua indicação darão aspectos menos protocolares e mais políticos ao processo. A oposição promete empenho para tentar barrar a indicação do ministro da Justiça para a Suprema Corte, começando pela sabatina na Comissão de Constituição a Justiça (CCJ), que deverá ser longa e tensa.

Na prévia para o embate final no plenário, senadores questionarão atitudes de Dino que ampliaram sua rejeição, que alcança até integrantes da base aliada ao governo. A postura midiática irritou colegas de ministério. O desempenho, sobretudo na área de segurança, desagradou governistas. Por fim, os gestos de desrespeito em relação ao Congresso deixaram ranços no Legislativo.

Para completar o quadro de dificuldades, o anúncio do seu nome para ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, em setembro, ocorre em meio ao clima de confronto entre Senado e STF. O embate ganhou impulso após a aprovação, na semana passada, de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita os poderes individuais dos ministros da Corte.

O avanço dessa iniciativa legislativa foi apoiada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e contou com o voto decisivo do líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA). Isso provocou pronta e forte reação de ministros do Supremo e ainda posicionou o Planalto no meio dessa queda de braço.

Dino precisa do apoio de 41 senadores em plenário

Ao indicar Dino, Lula faz concessões ao STF, cujos ministros mais poderosos endossaram a indicação. Ele testa ainda a posição de Pacheco, que parecia estar alinhado às insatisfações dos oposicionistas com a Corte. Por outro lado, o petista não pode ser cobrado em caso de eventual derrota do seu indicado pelos senadores, já que se trata de uma prerrogativa do Legislativo. Se o nome de Dino for barrado, será a primeira vez que isso ocorre desde o fim do século 19, o que representaria um desgaste histórico entre os Poderes da República.

O menor número de apoios na votação no plenário para a aprovação de um indicado ao STF ocorreu com o André Mendonça, ex-ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que obteve 47 votos a favor em dezembro de 2021. As votações tanto na CCJ como no plenário são secretas.

Anteriormente, o patamar mais baixo era de Edson Fachin, em 2015, durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Após enfrentar intensos questionamentos em 12 horas de audiência na CCJ, relacionados às suas posições políticas e ideológicas, Fachin conseguiu angariar 52 votos. Em contexto semelhante, o indicado Dino, caso seja aprovado, pode fixar novo piso, situado entre os 41 necessários e os 47 obtidos por Mendonça.

Informações da Gazeta do Povo

Justiça, Polícia

BOMBA: Sob o comando de Flávio Dino, Ministério da Justiça recebe integrante do Comando Vermelho para reuniões

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

A mulher de um dos líderes da organização criminosa Comando Vermelho, Luciane Barbosa Farias, foi recebida por assessores do ministro da Justiça, Flávio Dino, duas vezes neste ano. A informação, confirmada peloMinistério da Justiça, foi divulgada nesta segunda-feira, 13, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Luciane é casada há 11 anos com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, criminoso que chegou a figurar no topo da lista dos mais procurados da polícia do Amazonas. Ele foi preso em dezembro de 2022 e cumpre 31 anos no presídio de Tefé (AM).

Luciane, recebida por assessores de Dino, também foi condenada no mesmo processo que o marido — por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa —, mas recorre em liberdade. No Ministério da Justiça, foi recebida como presidente de uma ONG de defesa dos direitos dos presos do Amazonas.

Em nota aoEstadão, o Ministério da Justiça disse que as reuniões foram solicitadas pela Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), com a presença de várias advogadas e que Luciane, mulher do líder do Comando Vermelho, “não foi a requerente da audiência, e sim uma entidade de advogados”.

“A presença de acompanhantes é de responsabilidade exclusiva da entidade requerente e das advogadas que se apresentaram como suas dirigentes”, diz a nota. “Sobre atuação do Setor de Inteligência, era impossível a detecção prévia da situação de uma acompanhante, uma vez que a solicitante da audiência era uma entidade de advogados, e não a cidadã mencionada no pedido de nota.”

Segundo oEstadão, Luciane costuma circular por Brasília acompanhada da advogada Camila Guimarães de Lima e da a ex-deputada estadual pelo Psol Janira Rocha (RJ).

A agenda da integrante do Comando Vermelho no ministério de Dino

Luciane Barbosa Faria fez postagem sobre a reunião com o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Rafael Velasco Brandani, e com outras autoridades do ministério de Dino | Foto: Reprodução/Estadão

 

Segundo oEstadão, Luciane esteve com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino, em 19 de abril. Em 2 de maio, ela se encontrou com Rafael Velasco Brandani, secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen).

Nesse mesmo dia, Luciane esteve também com mais duas autoridades dentro do Ministério da Justiça: Paula Cristina da Silva Godoy, titular da Ouvidoria Nacional de Serviços Penais (Onasp); e Sandro Abel Sousa Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen. O nome dela não consta das agendas oficiais das autoridades. Todos esses assessores foram nomeados diretamente por Dino e são cargos de confiança dele.

Luciane relatou a visita às autoridades do ministério de Dino numa postagem no Instagram. Ela disse ter feito “denúncias de revistas vexatórias” no sistema prisional amazonense e afirmou ter apresentado um “dossiê” sobre “violações de direitos fundamentais e humanos” supostamente cometidas pelas empresas que atuam nas prisões do Estado.

“Em resultado destas reuniões o primeiro passo foi tomado em prol aos familiares visitantes de reclusos onde as revistas vexatórias estão em votação com maioria favorável para ser derrubada!”, escreveu a integrante do Comando Vermelho em seu perfil da rede social sem explicitar a qual votação se referia.

Crueldade de “Tio Patinhas” e crimes atribuídos a Luciane

Clemilson dos Santos Farias, líder do Comando Vermelho no Amazonas | Foto: Reprodução

 

O processo penal a que respondem Luciane e o marido, ao qual oEstadãoteve acesso, descreveu Clemilson como um “indivíduo de altíssima periculosidade, com desprezo à vida alheia”. O Ministério Público do Amazonas relata que o patrimônio dele veio do tráfico de drogas e costuma ser cruel com seus devedores, “ceifando-lhes a vida sempre que os crimes em que se envolve lhes torna credor”.

Sobre Luciane, o Ministério Público do Amazonas afirmou que ela atuou como o “braço financeiro” da operação do marido. “Exercia papel fundamental também na ocultação de valores oriundos do narcotráfico, adquirindo veículos de luxo, imóveis e registrando ‘empresas laranjas’.” Graças ao trabalho, ela “conquistou confiabilidade da cúpula da Organização Criminosa Comando Vermelho”, escreveu o procurador Mário Ypiranga Monteiro Neto, na denúncia apresentada em agosto de 2018.

A investigação também mostra que o patrimônio do casal do Comando Vermelho cresceu mais de 1.000% entre 2012 e 2015, depois que ela abriu um salão de beleza.

ONG atua na defesa de integrantes do Comando Vermelho

A ONG de Luciane, a Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), atua em prol dos detentos ligados ao Comando Vermelho. Criada no ano passado, a organização também seria financiada com dinheiro do tráfico, afirmou o Estadão, citando uma investigação sigilosa à qual teve acesso.

A ONG seria, portanto, apenas uma fachada usada pelo Comando Vermelho para “perpetuar a existência da facção criminosa e obter capital político para negociações com o Estado”. De acordo com trecho de uma investigação citado pelo jornal, as ações sociais feitas pela entidade seriam, ao fim, sustentadas pelo Comando Vermelho “com a arrecadação de seus membros”.

Deu na Revista Oeste

 

 

 

Política

Ministro Flávio Dino cumpre agenda no RN na quarta-feira 11

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estará no Rio Grande do Norte na próxima quarta-feira 11.

Em conjunto com a governadora Fátima Bezerra, na quarta-feira, ele realizará a entrega de veículos e equipamentos destinados a fortalecer o sistema prisional.

Flávio Dino está sendo mencionado como possível indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ministro esteve no estado este ano

O ministro da justiça esteve no RN em março de 2023 para anunciar investimentos do Governo Federal na segurança pública do estado que enfrentava uma crise com ataques criminosos nos municípios.

Na época, Dino anunciou, durante visita a Natal, o aporte de R$ 100 milhões para investimentos no sistema de segurança pública potiguar. O valor, proveniente do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Nacional Penitenciário (Funpen), vale para todo o ano de 2023 para aquisição de veículos, armamento, equipamentos e estruturação do sistema de segurança.

Deu no Agora RN

Polícia

Deputado General Girão afirma ter sido agredido por Flávio Dino e registra BO

 

O deputado federal General Girão (PL/RN) registou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro acusando o ministro da Justiça, Flavio Dino, de agressão. O caso, segundo o parlamentar, ocorreu na última quinta-feira (14/9), no Aeroporto Santos Dumont, também no Rio.

Segundo o BO, Girão afirmou que, por volta das 21h, o ministro da Justiça, acompanhado de seus seguranças particulares e da Polícia Federal, tentou intimidá-lo.

PCRJ investiga

Na ocasião, de acordo com o termo de declaração do parlamentar ” o ministro partiu para vias de fato contra o parlamentar Elieser Girão chegando a deferir-lhe agressões no tórax”, aponta o depoimento.  O caso está em apuração na 20ª Delegacia de Polícia (Vila Isabel).

Deu no Metrópoles

Política

Parlamentares da oposição pedem impeachment de Flavio Dino

 

Nesta segunda-feira (4), a oposição apresentou um requerimento de impeachment contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, à Procuradoria Geral da República (PGR).

O pedido baseia-se principalmente na alegação de crime de responsabilidade relacionado à falta de envio e possível destruição de imagens dos eventos ocorridos em 8 de janeiro.

Segundo o deputado Evair de Melo (PP-ES), que ocupa a posição de vice-líder da oposição, é possível afirmar que: “Das 185 câmeras de segurança do Ministério da Justiça, Dino forneceu imagens apenas de quatro à CPMI. Ele justificou que o sistema de gravação do Palácio da Justiça, ao lado do Congresso, tem capacidade limitada a menos de 30 dias, e que novas gravações sobrescreveriam as antigas. Contudo, a empresa encarregada das câmeras contradisse o ministro, afirmando que não existe prazo fixo para exclusão de imagens. Isso sugere que Dino está ocultando informações e pode estar cometendo o crime de Fraude Processual.”

O ministro argumenta que as imagens apresentadas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em 8 de janeiro são aquelas que a Polícia Federal considerou cruciais para as investigações. Dino forneceu à CPMI dois conjuntos de gravações do circuito interno do Ministério da Justiça. De acordo com um documento oficial, “As gravações enviadas à CPMI até 30 de agosto correspondem aos registros considerados importantes pela Polícia Federal para as investigações e, portanto, foram mantidos dessa forma”.

Deu na Folha Destra

Política

Ministro da Justiça Flávio Dino é recordista na mordomia de jatinhos da FAB

 

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), não se faz de rogado na hora de usar uma das mordomias de quem tem cadeira na Esplanada dos Ministérios: usar jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) sem dó e nem piedade. Até semana passada, Dino desfrutou ao menos de 64 voos, segundo números de registros de voo da própria FAB. A prata fica com o ministro da Integração, Waldez Goés (PDT), que levantou voo 59 vezes.

Ponte aérea

A lista segue com o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, que acionou a FAB por 51 vezes. Nísia Trindade, da Saúde, fez 50 voos.

O secretário-geral de Lula, Márcio Macedo, segue a lista. Usou jatinhos da FAB em 49 oportunidades. Fernando Haddad, da Fazenda, 47 vezes.

Suposta ativista contra emissão de CO2, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deixou a militância e viajou 18 vezes de jatinho da FAB.

Informações do Cláudio Humberto