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Fachin vota para liberar “taxa do agro” em Goiás

A ministros, Bolsonaro diz que 'acabou' - taxa do agro

 

Começou com divergência o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade — ou não — do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) anunciado no fim de 2022 pelo governo de Goiás.

Por meio do plenário virtual da Corte, o ministro Edson Fachin votou em favor da liberação da cobrança do imposto popularmente chamado de “taxa do agro”.

O início do julgamento do processo envolvendo a “taxa do agro” teve início na última sexta-feira, 14. Até o momento, Fachin foi o único a votar além do relator, o ministro Dias Toffoli. O caso chegou ao STF após Toffoli atender, de forma liminar, a um pedido feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que alega que o imposto defendido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é inconstitucional.

Fachin, contudo, apresentou outro entendimento. De acordo com ele, a “taxa do agro” pode ser cobrada pelo Executivo goiano. Em trecho de seu voto, o ministro salientou que, de acordo com ele, os Estados brasileiros devem encontrar medidas para equilibrar os cofres públicos.

“Não se trata de acolher argumentos extra-jurídicos no sentido de que o reconhecimento da inconstitucionalidade de determinada exação implicaria em desequilíbrio orçamentário e/ou ausência de fontes para o custeio de investimentos e/ou políticas públicas, mas ter em conta a atual quadra que o federalismo fiscal brasileiro atravessa de supressão de receitas dos estados e, ainda, alguma instabilidade do concerto federativo que deve vigorar no exercício das competências tributárias que, repiso, não devem se dar às custas do contribuinte”, escreveu Fachin em trecho do voto em que diverge de Dias Toffoli no julgamento da ação sobre a “taxa do agro” de Goiás.

Iniciado na última sexta-feira, o julgamento sobre a legalidade ou não da cobrança do Fundeinfra está programado para ocorrer até o dia 24 de abril por meio do chamado plenário virtual do STF — modelo em que os ministros apresentam seus votos na plataforma on-line da Corte.

Com a liminar apresentada por Toffoli, de considerar inconstitucional a cobrança da “taxa do agro”, e o voto divergente de Fachin, o caso falta ser analisado pelos outros oito ministros do STF:

  1. Rosa Weber;
  2. Luís Roberto Barroso;
  3. Gilmar Mendes;
  4. Cármen Lúcia;
  5. Luiz Fux;
  6. Alexandre de Moraes;
  7. Nunes Marques; e
  8. André Mendonça.

Deu na Oeste

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Fachin arquiva investigação contra Renan Calheiros

A apuração faz parte de um dos desdobramentos da Operação Lava Jato

 

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma investigação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Fachin atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. A manifestação da PGR aconteceu depois de a Polícia Federal (PF) concluir uma investigação sobre o parlamentar.

De acordo com a PF, não existem provas de que Calheiros recebeu uma propina de R$ 4 milhões em um esquema de corrupção envolvendo os contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O ministro concluiu que as provas produzidas na apuração não confirmam os relatos dos delatores.

“O acervo indiciário não corrobora os supostos fatos delituosos atribuídos aos investigados em declarações prestadas em acordo de colaboração premiada, depoimentos que não detêm a natureza jurídica de prova, mas, como consabido, mero instrumento para sua obtenção”, decidiu Fachin.

O ministro ainda destacou que a apuração não explorou outras linhas que poderiam confirmar o que os delatores alegaram. “O arquivamento é uma medida que se amolda às garantias constitucionais dos investigados, com a ressalva do art. 18 do Código de Processo Penal”, concluiu o ministro, citando o artigo da legislação que permite a reabertura do caso se surgirem novas provas.

A apuração faz parte de um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. A investigação apurava crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito começou a partir das delações premiadas de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro; de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras; e dos empresários Luiz Fernando Maramaldo e Felipe Parente.

Na delação de Machado, o ex-presidente afirmou que Calheiros teria cobrado a propina para beneficiar o consórcio responsável pela construção do Estaleiro Tietê. O repasse teria acontecido por meio de doações ao MDB de Alagoas, nas eleições de 2010. O pagamento teria ocorrido por intermédio do empresário Wilson Quintela e correspondia a 1% do valor total do contrato com o estaleiro.

Deu na Oeste

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Fachin quer indicação de mulher negra para o STF

Fachin parabenizou as ministras Rosa Weber e Carmen Lúcia pelo Dia da Mulher e aproveitou para mencionar a possibilidade de uma quarta ministra, que seria uma mulher negra.

 

Em sessão realizada no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin defendeu a indicação de uma mulher negra para o cargo de ministra da Corte. A sugestão do magistrado foi dada na quarta-feira 8, e surge como uma opção para substituir os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que vão se aposentar neste ano.

Fachin parabenizou as ministras Rosa Weber e Carmen Lúcia pelo Dia da Mulher e aproveitou para mencionar a possibilidade de uma quarta ministra, que seria uma mulher negra. “Peço licença para cumprimentar uma quarta ministra, que, quem sabe, um lugar do futuro colocará nesse plenário. Uma mulher negra”, disse.

Além das duas ministras, Fachin se referiu também à ex-ministra Ellen Gracie, que deixou o cargo em 2011, sendo sucedida pela atual presidente do STF, ministra Rosa Weber.

A declaração do ministro ocorreu na abertura da sessão que julga o “perfilamento racial” em abordagens policiais no Brasil. A votação, que conta com quatro votos contra a absolvição de um traficante acusado de racismo, foi adiada depois de o ministro Luiz Fux pedir mais tempo para análise.

O Supremo iniciou na semana passada a análise do caso em que um homem foi condenado a quase oito anos de prisão depois de ser encontrado com quase duas gramas de cocaína, em São Paulo.

habeas corpus foi apresentado pela Defensoria Pública de São Paulo. O órgão argumenta que a pena é desproporcional pela “ínfima quantidade de droga” encontrada.

Deu na Oeste

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Fachin dá 5 dias para que Governo apresente cronograma para instalação de câmeras em fardas de policiais

Fachin dá 5 dias para que RJ apresente cronograma para câmeras em policiais

 

As ações que prejudicam o trabalho da Polícia Militar e que favorecem bandidos seguem avançando. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, deu 5 dias para que o Governo do Rio de Janeiro apresente um cronograma para instalação de câmeras nas fardas e viaturas de agentes. A deliberação de Fachin vale para unidades especiais e também batalhões com maiores índices de “letalidade policial” no estado.

Na decisão de segunda-feira (19), Fachin aponta que os equipamentos devem captar tanto áudio quanto vídeo. Fachin também determinou que o CNJ avalie o plano de redução da “letalidade policial” apresentado pelo Estado e encaminhe um parecer ao Supremo em 30 dias. O 3º pedido feito por Fachin é que o governo apresente um maior detalhamento de metas e indicadores usados para planejar a redução de óbitos durante a ação das polícias.

O ministro do STF também indica que o cronograma precisa ser cumprido “da forma mais expedita possível” e inclusive com o remanejamento de equipamentos já instalados em batalhões com menor índice de óbitos, se for necessário.

O Governo do Rio de Janeiro tem 5 dias corridos, contados mesmo durante o recesso judicial, para responder. A instalação de câmeras em fardas e viaturas policiais no RJ começou em maio, mas somente em algumas unidades.

Em nota, o Governo do Rio de Janeiro informou que recebeu a notificação do STF e prestará os esclarecimentos dentro do prazo determinado pela Corte.

“Em relação às câmeras operacionais portáteis, já estão em funcionamento na Polícia Militar cerca de 9 mil bodycam, adquiridas pelo governo do estado na maior licitação desse tipo de equipamento já feita no País”, divulgou.

Deu no Gazeta Brasil

Judiciário

STF define data para julgar decisão de Fachin sobre poder de polícia do TSE

 

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar uma decisão do ministro Edson Fachin que negou um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte concedeu a si própria poder de polícia para enfrentar “fake news”.

A sessão vai começar a partir da meia-noite da terça-feira 25. Nesse modelo de votação, os magistrados depositam suas decisões em um “ambiente digital”. Os advogados e procuradores podem apresentar suas argumentações até às 23h59.

Na quinta-feira 20, por unanimidade, os ministros do TSE ampliaram o poder de polícia da Corte, além de permitir a si própria retirar “fake news” sem a necessidade de outros ofícios.

Em reação, o PGR, Augusto Aras, ingressou com uma ação no STF, alegando inconstitucionalidade da norma do TSE e classificou o documento como “censura prévia”: “O antídoto para a desinformação é mais informação, e não a censura. No espaço democrático, a palavra, o voto, é o poder do cidadão”.

Fachin rebateu o PGR, ao negar o recurso, e afirmou que “o direito à liberdade de expressão pode ceder, em concreto, no caso em que ela for usada para erodir a confiança e a legitimidade da lisura político-eleitoral”.

Deu na Oeste

Judiciário

Fachin ataca Bolsonaro após reunião com embaixadores

O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral Edson Fachin atacou Bolsonaro logo após a reunião do Presidente da República com embaixadores.
Fachin afirmou que o chefe do Poder Executivo tenta, por meio de informações distorcidas, “diluir a República”.

Bolsonaro registrou a perseguição contra seu governo com fartura de provas aos 40 embaixadores presentes. Com informações da Polícia Federal mostrou a vulnerabilidade do sistema da Justiça Eleitoral, em especial da votação eletrônica e criticou a atuação dos ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Como sabemos, [o debate sobre as eleições] tem sido achatado por narrativas nocivas que tensionam o espaço social, projetando uma teia de rumores descabidos que buscam, sem muito disfarce, diluir a República”, atacou Fachin.

 

Ainda em seu ataque, Fachin disse que chamou os discursos de Bolsonaro de “eventos órfãos de embasamento técnico e pobres em substância argumentativa, e que violam as bases históricas do contrato social da comunicação, assim como premissas manifestas da legalidade constitucional”.

O ataque de Fachin o posiciona em situação de conflito com o presidente, tornando vulnerável sua participação em julgamentos do pleito eleitoral que envolvam Bolsonaro.

A questão é que nenhum Ministro do STF se intitula “suspeito” quando o conflito é para julgar atos do Presidente da República.

E assim caminha a Ditadura do Judiciário…

 

Judiciário

Ministro Fachin, presidente do TSE, recusa convite para encontro com Bolsonaro

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin recusou convite do presidente Jair Bolsonaro (PL)para um encontro na próxima segunda-feira (18/7). O chefe do Executivo irá receber embaixadores no Palácio da Alvorada para tratar sobre o sistema eleitoral brasileiro.

O cerimonial do TSE confirmou o declínio citando o “dever de imparcialidade”. Fachin argumentou que a legislação eleitoral veda a participação dele em eventos organizados por pré-candidatos e candidatos.
Bolsonaro é um crítico contumaz do sistema eleitoral do país. Repetidas vezes criticou a segurança da urna eletrônica, meio pelo qual foi eleito, e defendeu o uso de voto impresso.

No encontro com embaixadores, ele promete mostrar documentos sobre as eleições de 2014 e 2018.

Reunião com fiscalizadores

Fachin convidou as entidades fiscalizadoras para uma reunião no dia 1º de agosto, no edifício sede da Corte Eleitoral, em Brasília.

No encontro, segundo o TSE, o corpo técnico do Tribunal apresentará orientações sobre as etapas, métodos, locais e formas de fiscalização previstas na norma que disciplina os procedimentos do sistema eletrônico de votação.