Economia

Com anúncios de ministros : bolsa termina em queda no fim do ano e dólar fecha em R$5,27

Com anúncios de ministros : bolsa termina em queda no fim do ano e dólar fecha em R$5,27

 

O último pregão do ano do Índice Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou com uma queda de 0,46%, aos 109.734 pontos. O giro financeiro nesta quinta-feira (29) foi de pouco mais de R$24 bilhões.

O dólar comercial, por sua vez, fechou em leve alta de 0,47%, cotado a R$5,27. A variação anual da moeda norte-americana ficou em queda de 5,31%.

O pregão começou em alta no Ibovespa, mas o anúncio final da equipe de ministros do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, fez o índice virar para o negativo. Os investidores também aguardam as decisões da futura equipe econômica do governo petista, além das discussões sobre a prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis. Por enquanto, as incertezas impactam não só o mercado de ações, mas também os contratos futuros de juros que passaram a subir.

Deu no Terra Brasil Notícias.

Economia

Dólar vai a R$ 5,40 e Ibovespa cai 2,55% após discurso de Haddad na Febraban

Foto: NELSON ANTOINE

 

O mercado financeiro reagiu de forma negativa nesta sexta-feira, 25, após declarações de Fernando Haddad, nome cotado para assumir o ministério da Fazenda no novo governo, em almoço de Federação Brasileira de Bancos (Febrabran).

Após o encontro, o dólar subiu 1,65%, sendo cotado a 5,4093 às 18h30. Durante o dia a moeda chegou a ser avaliada em R$ 5,4204. Já o Ibovespa entrou em queda de 2,55%, aos 108.976,70 pontos no pré-fechamento.

Segundo o ex-prefeito, uma das principais prioridades da nova gestão será implementar uma reforma tributária ampla logo no início do mandato, sem explicitar que mecanismos fiscais seriam utilizados para controlar os gatos públicos.

Haddad defendeu que a discussão sobre a âncora fiscal deve ficar para depois da transição do governo. Segundo ele, isso seria necessário para criar uma medida sustentável e factível, uma vez que o teto de gastos já está estourado e precisa ser ajustado. Essa tem sido uma das principais preocupações e economistas e investidores em relação ao novo governo, que já sinalizou a vontade de fazer altos investimentos em programas sociais, e que, para isso, buscar retirar o programa Bolsa Família do teto de gastos do orçamento público.

Economia

Após PEC do Estouro, dólar fecha a R$ 5,41 e atinge maior cotação desde julho

 

O dólar encerrou esta quinta-feira (17) em alta de 0,45%, negociado a R$ 5,406, com o mercado reagindo a um discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ao anúncio da versão prévia da chamada PEC do Estouro.

Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a disparar 2,76%, a R$ 5,5308 na venda, pico desde janeiro deste ano, e operando acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde julho.

Embora tenha moderado as perdas ao longo da sessão, o real foi uma das moedas de pior desempenho no dia entre seus pares globais.

O Ibovespa opera em queda na negociação. Por volta de 17h05, o principal índice da bolsa caía 1,24%, aos 108.872 pontos.

O mercado reagiu negativamente após Lula dobrar a aposta e fazer uma declaração contra a responsabilidade fiscal, criticando o teto de gastos e contrapondo o pagamento dos juros da dívida pública aos gastos com educação e saúde.

Deu no Conexão Política

Economia

Dólar registra maior alta semanal desde maio de 2020

 

Após a tempestade econômica da última quinta-feira (10), o mercado financeiro teve um dia de trégua, embalado por novas declarações de membros da equipe de Lula (PT), pelo adiamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e pelo cenário internacional.

A moeda americana comercial encerrou esta sexta-feira (11) vendido a R$ 5,334, com queda de R$ 0,063 (1,17%). A cotação operou em baixa durante toda a sessão, chegando a R$ 5,24 na mínima do dia, por volta das 12h30.

Apesar desse recuo, o dólar subiu 5,49% ao longo da semana. Esse foi o maior ganho semanal desde a segunda semana de maio de 2020, no início da pandemia de covid-19. A divisa acumula queda de 4,34% em 2022.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.253 pontos, com alta de 2,26%. Apesar do resultado de hoje, o indicador recuou 4,99% na semana.

Deu no Conexão Política

Mundo

Dólar cai para R$ 5,17 com novos dados econômicos nos EUA

 

A divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos ajudou a conter as perdas no mercado financeiro. O dólar teve leve queda, mas continua próximo de R$ 5,20. A bolsa de valores não conseguiu manter o fôlego e caiu pelo segundo dia consecutivo, pressionada pelos juros altos no Brasil e pelo recuo nos preços internacionais do minério de ferro.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 5,178, com baixa de R$ 0,009 (-0,18%). A cotação chegou a cair para R$ 5,15 no início da sessão, mas voltou a operar próxima da estabilidade após a abertura do mercado.

Com o desempenho de hoje, a moeda americana acumula queda de 0,46% em setembro. Em 2022, a divisa recua 7,14%.

O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.547 pontos, com queda de 0,22%. O indicador operou em leve alta durante a maior parte do dia, mas reverteu o movimento durante a tarde, pressionado por ações de varejistas e de mineradoras.

Pela manhã, a divulgação de que a inflação ao produtor nos EUA ficou dentro do previsto em agosto trouxe alívio aos investidores. Na terça (13), o mercado teve um dia de nervosismo após a inflação ao consumidor no mês passado ter fechado acima do esperado.

As bolsas americanas subiram, um dia depois de registrarem a maior queda diária em dois anos. A recuperação, no entanto, não foi acompanhada pela bolsa brasileira. A possibilidade de que o Banco Central eleve para 14% ao ano a taxa Selic afetou papéis de empresas varejistas, que temem um atraso na recuperação do consumo.

A extensão dos lockdowns em regiões produtoras da China fez a cotação internacional do minério de ferro cair. Isso empurrou para baixo ações de mineradoras, impedindo que a bolsa brasileira fechasse em alta, como ocorreu em Wall Street.

Deu no Conexão Política

Mundo

Euro cai para menos de US$ 1 novamente; bolsas da Europa começam a semana no vermelho

 

O euro caiu 0,4% abaixo da paridade em relação ao dólar nesta segunda-feira, 22, para US$ 0,99945, seu nível mais baixo desde meados de julho. A moeda definhava nas mínimas de cinco semanas, sobrecarregado pela preocupação de que uma interrupção de três dias no fornecimento de gás europeu no final deste mês possa exacerbar uma crise de energia.

O yuan da China também caiu para o menor nível em quase dois anos depois que o banco central cortou as principais taxas de empréstimo. O índice do dólar, que mede o dólar em relação a uma cesta de pares, atingiu novas máximas de cinco semanas, com autoridades do Federal Reserve reiterando uma postura agressiva de aperto monetário antes do simpósio de Jackson Hole do Fed nesta semana.

Foi o euro que suportou o peso da pressão de venda em relação ao dólar depois que a Rússia anunciou na sexta-feira, 19, uma interrupção de três dias no fornecimento de gás europeu através do gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês. “O valor justo do euro foi prejudicado pelo choque de energia – o que significa que o euro /dólar não é especialmente barato mesmo nesses níveis”, disse Chris Turner, chefe global de mercados do ING.

As principais bolsas de valores europeias caíram no início da sessão desta segunda, uma vez que as preocupações com a inflação e a especulação sobre as taxas de juros continuaram a incentivar os investidores a serem cautelosos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 1,2% para 6.417,78 pontos por volta das 07:45 GMT. Em Londres, o FTSE 100 perdeu 0,4% e em Frankfurt, o Dax caiu 1,36%.

O índice Euro Stoxx 50 caiu 1,25%, o FTS Euro first 300 0,5% e o Stoxx 600 0,77%. Este último já caiu 0,8% em toda a semana passada e o CAC 40, 0,89%. Os investidores devem evitar correr riscos até sexta-feira, 26, e o discurso que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fará no tradicional seminário em Jackson Hole. Entretanto, os mercados vão assistir aos índices “flash” do PMI na terça-feira, 23, o que poderá confirmar o risco de recessão na zona euro, depois na quinta-feira, 25, a ata da reunião de julho do Banco Central Europeu. 

Com informações da Reuters

Economia

Euro alcança paridade com o dólar pela primeira vez em 20 anos

 

Pela primeira vez desde o início da circulação, há duas décadas, o Euro alcançou o mesmo valor que o Dólar, segundo dados da Bloomberg.

A paridade foi alcançada na manhã desta terça-feira, 12, em meio a desvalorização da moeda europeia frente ao dólar vem crescendo devido as preocupações sobre uma crise energética que pode levar o Velho Continente à uma recessão.

Enquanto isso, o dólar segue valorizando em meio às expectativas de que o Federal Reserve, equivalente ao Banco Central dos EUA) irá aumentar taxas de juro mais rápido do que o esperado.

Temendo uma crise energética na Europa, causada pela interrupção do fluxo e gás da Rússia que chegava pelo Nord Stream 1, em manutenção, os investidores privilegiam o dólar, que foi negociado por um Euro nesta terça.

A divisa europeia nunca chegou nesta cotação desde 2002. Uma eventual recessão deverá dificultar o planejamento do Banco Central Europeu caso a instituição deseje encerrar a política de juros básicos para combater a inflação.

O Federal Reserve, por sua vez, tem margem para continuar aumentando as taxas, uma vez que apresenta maior estabilidade econômica.

Deu na Jovem Pan

Economia

Dólar registra maior queda em 9 meses, e fecha em R$ 4,94

Nesta terça-feira, 17, o dólar sofreu uma queda de 2,14%, chegando a R$ 4,94. A reabertura da economia chinesa e as declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) de que os juros não devem subir muito mais deram ânimo aos investidores.

O dólar ampliou a baixa no final de tarde e fechou perto das mínimas da sessão com a melhora do apetite global ao risco. Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos, explicou que dados positivos dos Estados Unidos e da zona do euro e sinais de alívio da covid na China sustentam o humor.

Após perderem força durante o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, as bolsas norte-americanas voltaram a ganhar fôlego, com máximas na última hora de negócios. “Ao mesmo tempo em que reforçou a ideia de que o Fed vai continuar apertando sua política monetária até ver sinais claros de arrefecimento dos preços, Powell também avaliou que a economia tem condições de passar pelo processo sem tantos choques”, explica Chinchila.

Economia

Manutenção do dólar em baixa vai frear disparada da inflação no Brasil, avaliam economistas

Aumento da cesta básica durante a Pandemia – Foto: Bruno Vital

 

O drama de se deparar com preços mais elevados a cada ida ao supermercado ou posto de combustíveis pode estar com os dias contados. O alívio no bolso, segundo economistas, deve ser motivado pela manutenção do dólar em um nível abaixo de R$ 5.

Desde a virada do ano, a moeda norte-americana já desabou 15% até o pregão de quinta-feira (7), de R$ 5,57 para R$ 4,71. A queda da divisa ante o real é motivada pela entrada de investidores estrangeiros no Brasil em meio à guerra na Ucrânia e o salto da taxa básica de juros.

“O dólar mais baixo ajuda a reduzir o custo para importações, o que pode deixar mais barato os importados ou aqueles que usam matérias-primas que vêm de fora”, avalia Rafael Marques, CEO da assessoria de investimentos Philos Invest.

De acordo com João Beck, economista e sócio da BRA, cada queda de 10% reduz um ponto percentual da inflação. “O impacto ocorre, principalmente, no setor de alimentos”, destaca ele ao mencionar o papel essencial da divisa no preço de commodities (matérias-primas com cotação internacional) e derivados, com carnes, laticínios e pães.

Jansen da Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, explica que a queda no preço dos produtos importados é determinante para aliviar a alta dos preços. “Empresas que normalmente têm custo com matéria-prima em dólar e aquelas que precisam de componentes importados são diretamente afetadas [pelas variações cambiais], e seus produtos tendem a ficar mais baratos”, afirma.

“Em fevereiro, o grupo de Alimentação sofreu impactos dos excessos de chuvas e também de estiagens que prejudicaram a produção em diversas regiões de cultivo no Brasil”, ressaltou Pedro Kislanov, gerente responsável pela pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na divulgação dos dados.

Economia

Dólar cai para R$ 4,60 e fecha no menor nível em dois anos

 

 

A entrada de fluxos externos atraídos por juros altos e pela valorização das commodities fez o dólar cair pela terceira vez seguida e fechar no menor nível em mais de dois anos. A bolsa de valores teve um dia mais tenso, com a indecisão sobre o comando da Petrobras, e teve leve queda.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 4,608, com queda de R$ 0,059 (-1,27%). Após abrir próxima da estabilidade, a cotação operou em baixa durante todo o dia, na faixa entre R$ 4,60 e R$ 4,62.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 4 de março de 2020, uma semana antes de a Organização Mundial de Saúde decretar a pandemia de covid-19, quando tinha fechado a R$ 4,58. Apenas nos dois primeiros dias úteis de abril, o dólar caiu 3,2%. Em 2022, a divisa acumula baixa de 17,36%.

A euforia no mercado de câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.279 pontos, com queda de 0,24%. Apesar de uma reação durante a tarde, o indicador encerrou em baixa pressionado pela situação da Petrobras e por ações de bancos, que caíram nesta segunda-feira.

Segundo diversos jornais e agências de notícias, o economista Adriano Pires, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a Petrobras, teria desistido de assumir o cargo por conflitos de interesse entre a estatal e empresas beneficiadas por sua consultoria. A noticia ainda não foi oficialmente confirmada, mas as ações da companhia caíram 0,85% (ações ordinárias) e 0,94% (ações preferenciais).

A queda na bolsa só não foi maior porque o Ibovespa foi beneficiado pelas bolsas norte-americanas. Em relação ao dólar, a moeda norte-americana continua caindo por dois fatores. O primeiro são os juros altos no Brasil, que atrai fluxos de capital para países emergentes. O segundo é a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que está trazendo mais divisas para países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.