Economia

Dólar cai para R$ 4,76 e tem maior queda trimestral desde 2009; Bolsa recua, mas tem melhor trimestre desde 2020

Após oscilar entre altas e baixas ao longo do dia, o dólar fechou hoje (31) com queda e teve o maior recuo trimestral desde 2009. A bolsa de valores caiu após duas altas seguidas, mas também encerrou o trimestre em alta, com a maior valorização desde 2020.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,761, com recuo de R$ 0,026 (-0,54%). Depois de iniciar o dia em alta, a cotação reverteu a tendência e caiu logo após a abertura das negociações no mercado norte-americano. Na mínima do dia, por volta das 13h, chegou a R$ 4,72, mas o preço baixo atraiu a compra por grandes empresas que querem fechar o caixa no fim do trimestre.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fechou março com recuo de 7,63%. Essa foi a maior queda mensal desde outubro de 2018. No primeiro trimestre, a divisa caiu 14,55%, a maior baixa desde o segundo trimestre de 2009, quando os mercados financeiros se recuperavam da crise financeira de 2008.

Ações têm dia tenso

O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou o dia aos 119.999 pontos, com recuo de 0,22%. A queda foi puxada por ações de petroleiras e de empresas de energia, que reagiram ao recuo na cotação internacional do petróleo após o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciar a liberação de estoques internos para enfrentar o encarecimento do combustível após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O Ibovespa encerrou março com ganhos de 6,06%. Nos três primeiros meses de 2022, a alta acumulada ficou em 14,48%, o melhor desempenho desde o último trimestre de 2020.

Em relação ao câmbio, o dólar subiu perante várias moedas após a divulgação de que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou acima do previsto em março e com o agravamento das tensões entre Rússia e Ucrânia.

No caso do Brasil, no entanto, a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) nos últimos meses e os juros altos continuaram a pressionar para baixo a cotação da moeda norte-americana. O mesmo ocorreu com outros países latino-americanos, como Colômbia e México.

Agência Brasil com Reuters

Economia

Dólar cai para R$5,12 e atinge menor cotação desde julho de 2021

 

O tom mais ameno do Banco Central norte-americano contribuiu para o dólar aproximar-se de R$5,10 e fechar no menor valor desde o fim de julho. A bolsa recuperou os 115 mil pontos e atingiu o nível mais alto em cinco meses, impulsionada pelo mercado externo e pela Petrobras.

O dólar comercial fechou esta quarta-feira (16) vendido a R$ 5,128, com recuo de R$ 0,053 (-1,02%). A cotação operou em baixa durante toda a sessão e fechou na mínima do dia.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 29 de julho do ano passado, quando era vendida a R$ 5,08. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 3,33% em fevereiro e de 7,98% em 2022.

O dia foi marcado por ganhos no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quarta aos 115.181 pontos, com alta de 0,31%. Esta é a sétima alta seguida da bolsa, que obteve a melhor sequência de ganhos desde junho do ano passado. O indicador está no melhor nível desde 15 de setembro.

Depois de acumularem quedas nos últimos dois dias, as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa brasileira, recuperaram-se hoje e fizeram o Ibovespa fechar em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 2,2%. As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,39%.

A ata da última reunião do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) beneficiou os mercados financeiros em quase todo o planeta. O tom ameno do documento indica que a autoridade monetária norte-americana deve aumentar os juros da maior economia do planeta de forma suave a partir de março. Um aumento forte, de 0,5 ponto percentual, estimularia a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Além dos fatores externos, a alta da taxa Selic (juros básicos da economia) no Brasil está contribuindo para a entrada de fluxos estrangeiros. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 10,75% ao ano, no maior nível desde julho de 2017. No mercado futuro, os juros reais (juros menos a expectativa de inflação para 2022), estão em 6,8% ao ano, depois de dois anos no negativo. Juros mais altos em países emergentes ajudam a conter a fuga de recursos para economias avançadas.

Deu na Reuters

 

 

Economia

Dólar poderia estar em R$ 4,20 se não fosse barulho político, afirma Guedes

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, 17, que o dólar poderia estar cotado a R$ 4,20 caso não houvesse tanto “barulho político” no Brasil. Ao comentar os avanços feitos pela pasta no último ano, o chefe da equipe econômica disse que o real deveria estar mais valorizado.

 

“O dólar poderia estar perfeitamente a R$ 4,80, R$ 4,50, R$ 4,20 se houvesse uma comunicação virtuosa e se tudo já estivesse sido percebido da forma que estamos percebendo”, afirmou em coletiva para explicar as ações do Ministério em 2021. O dólar encerrou esta sexta-feira com alta de 0,1%, cotado a R$ 5,685. Desde o início do ano o câmbio já acumula avanço de 9,6%, partindo de R$ 5,188 no dia 30 de dezembro de 2020.

 

Guedes afirmou que o câmbio reage ao cenário doméstico, principalmente aos questionamentos ao teto de gastos, a principal âncora fiscal da economia brasileira. O aumento da desconfiança do mercado iniciou com o apoio da equipe econômica à mudança no prazo para indexação do valor da inflação na regra, um dos pilares da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

 

Para Guedes, no entanto, a temor é reflexo das sugestões de pré-candidatos à Presidência da República. “A dúvida é a seguinte. Quatro dos cinco candidatos estão dizendo que vão mexer no teto. Então mesmo que a gente se comprometa a fazer uma coisa muito austera, está todo mundo dizendo que vai chutar o teto para o alto. Os outros candidatos não estão comprometidos com esse símbolo de austeridade”, disse.

 

Jovem Pan

Economia

Dólar tem a maior queda em um mês, após divulgação da ata do Copom e decisão do FED

 

O dólar fechou em forte queda de 1,43%, cotado a R$ 5,5892, nesta quarta-feira (3), após a ata da última reunião de política monetária do Banco Central mostrar que a autarquia considerou elevar a taxa Selic a ritmo mais agressivo e com os participantes analisando a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA).

As atenções seguiram voltadas também para as discussões em torno da aprovação da PEC dos Precatórios e do financiamento do Auxílio Brasil, novo programa que vai substituir o Bolsa Família.

A queda no encerramento é a mais intensa desde 1º de outubro (-1,47%). Com o resultado desta quarta, o dólar acumula recuo de 1,03% no mês. No ano, ainda há alta de 7,75%. Já a Bovespa avançou 0,06%, a 105.617 pontos.

Notícias

Dólar cai para R$ 5,56 com ambiente externo positivo

Reprodução
Embalado por um ambiente externo positivo, o dólar caiu após duas altas seguidas e voltou a ficar abaixo de R$ 5,60. A bolsa chegou a subir pouco mais de 1%, mas desacelerou e fechou praticamente estável após declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que cerca de R$ 30 bilhões do Auxílio Brasil podem ser financiados fora do teto de gastos.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (20) vendido a R$ 5,561, com recuo de R$ 0,03 (-0,59%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, influenciada pela melhoria no ambiente internacional. Por volta das 15h30, chegou a cair para R$ 5,52, mas diminuiu o ritmo de queda perto do fechamento do mercado por causa do discurso de Guedes.
O Banco Central (BC) retomou os leilões de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro) e vendeu US$ 1,2 bilhão em contratos nesta quarta. O dólar acumula alta de 2,11% em outubro. Em 2021, a valorização chega a 7,16%.
No mercado de ações, o dia foi marcado por oscilações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.786 pontos, com alta de 0,10%. No meio da tarde, o indicador chegou a subir 1,04%, motivado pela entrevista do ministro da Cidadania, João Roma, de que o governo busca uma solução para que o benefício de R$ 400 esteja dentro do teto de gastos. A alta, no entanto, diminuiu após a declaração do Ministério da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade de pouco mais de R$ 30 bilhões ficarem fora do teto.
Nos últimos dias, o mercado financeiro tem atravessado momentos de tensão em meio às negociações para a criação do Auxílio Brasil. Os analistas econômicos consideram que o financiamento parcial do programa com recursos fora do teto de gastos dificultará a retomada do controle das contas públicas.