Saúde

Amendoim faz bem para quem tem diabetes

 

O amendoim é rico em vitaminas e minerais que ajudam na boa formação do bebê. Ele combate doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo.

Além disso, a oleaginosa, que contém 50% de gordura boa, é uma aliada da musculação. A película vermelha que cobre o amendoim é rica em resveratrol, que traz inúmeros benefícios para a saúde.

Em A Força do Agro desta sexta-feira, 17, o espectador conheceu os benefícios do amendoim para a saúde e também as curiosidades sobre a oleaginosa.

O amendoim contribui para o
crescimento do agronegócio brasileiro

A agronegócio é o “Brasilque dá certo”. A grandeza e o potencial do setor, bem como os desafios que devem ser superados, são abordados diariamente no programaA Força do Agro.

O setor representa quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — e não para de crescer. As transformações do setor ocorrem em alta velocidade e impactam o mundo rural. O Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos e, nos próximos anos, deve ser o principal fornecedor.

E não para aí. O agronegócio está presente no dia a dia das pessoas. Não apenas na mesa, mas na roupa, nos cosméticos, no transporte, na energia, na vida.

De segunda a sexta-feira, o programa leva informação e conhecimento ao internauta. O objetivo é conectar o campo à cidade, de uma maneira leve e descontraída.

Deu no TBN

Notícias

Consumo de chá pode reduzir o risco de desenvolver diabetes

 

O consumo diário de chá escuro pode estar associado a benefícios significativos no controle do açúcar no sangue e na redução do risco de desenvolver pré-diabetes e diabetes tipo 2 em adultos, revelaram pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, e da Universidade do Sudeste, na China, durante a Reunião Anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes, nesta segunda-feira (2).

O artigo revelou que indivíduos que consumiam chá escuro todos os dias tinham um risco 53% menor de pré-diabetes e um risco 47% menor de diabetes tipo 2 em comparação com aqueles que nunca o bebiam, mesmo após ajustar para fatores de risco estabelecidos para o diabetes, como idade, gênero, IMC (índice de massa corporal), pressão arterial, entre outros.

O chá escuro, também conhecido como chá pós-fermentado, é muito comum na China. Ele passa por um processo de fermentação microbiana após a colheita das folhas de chá.

Durante a fermentação, as bactérias e micro-organismos presentes na folha de chá continuam a agir, transformando seus compostos químicos. Isso resulta em um chá de sabor mais rico e complexo, com características terrosas, amadeiradas e notas profundas.

Não deve ser confundido com o chá preto, muito comum no Reino Unido. Este é completamente oxidado, mas não sofre fermentação após a colheita.

Mais de 1.900 adultos que viviam em oito províncias chinesas fizeram parte do estudo, sendo que 436 participantes tinham diabetes, 352 tinham pré-diabetes e 1.135 tinham níveis normais de glicose no sangue.

Foram incluídas na pesquisa pessoas que não bebiam chá habitualmente e também aquelas que consumiam apenas um tipo.

Elas foram questionadas sobre a frequência (ou seja, nunca, ocasionalmente, frequentemente e todos os dias) e o tipo (ou seja, chá verde, chá preto, chá escuro ou outro chá) de consumo da bebida.

Os pesquisadores analisaram como o consumo de chá, incluindo a frequência e o tipo de chá, estava relacionado a três aspectos importantes associados ao controle do açúcar no sangue e ao diabetes.

Primeiro, eles examinaram como o consumo de chá afetava a excreção de glicose na urina, o que é um indicador relevante do controle do açúcar no sangue.

Em segundo lugar, eles avaliaram como o consumo de chá estava ligado à resistência à insulina, que é uma característica associada ao diabetes.

Por último, eles investigaram como o consumo de chá estava relacionado ao status glicêmico, que inclui histórico de diabetes, uso de medicamentos antidiabéticos e resultados anormais em um teste de tolerância à glicose oral. Isso permitiu aos pesquisadores avaliar o impacto do chá na saúde metabólica e no risco de diabetes.

Indivíduos com diabetes geralmente têm rins com capacidade aprimorada de reabsorver a glicose, o que significa que seus rins recuperam mais glicose da urina, impedindo que ela seja eliminada. O resultado acabam sendo níveis elevados de açúcar no sangue.

Após considerar as diferenças relacionadas a idade, gênero e fatores médicos e de estilo de vida, a análise descobriu que beber chá todos os dias estava associado a um aumento na excreção de glicose na urina.

Deu no R7

Ciências, Pesquisa

Pesquisa potiguar explora potencial de cacto para tratamento contra o diabetes mellitus

 

Um grupo de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (PPGB/UnP) explorou o potencial de uma espécie de cacto para tratamento contra o diabetes mellitus.

A iniciativa resultou em uma publicação na Peer Review, uma das revistas mais renomadas em estudos científicos, com a mais alta classificação (Qualis A3) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Coordenado pela professora doutora Heryka Ramalho, envolvendo alunos de iniciação científica, uma egressa do mestrado e dois alunos de doutorado, o estudo objetivou a realização da prospecção tecnológica do Opuntia fícus-indica, cactáceo presente na Caatinga do Rio Grande do Norte, tendo em vista o poder farmacológico desse vegetal.

A docente reforça que tem incentivado os seus orientandos a realizarem investigação das prospecções tecnológicas de espécies vegetais no respectivo bioma, como forma de incentivá-los a pensarem no desenvolvimento tecnológico para o território potiguar e outros lugares do Brasil.

“Esse despertar pode estimular os mais diversos setores e às regiões do país à pesquisa e a produção patentária, ato que pode levar a redução por consequência de pobrezas e desigualdades, melhorar a qualidade de vida e gerir impactos ambientais, além de permitir a progressão científica e tecnológica das nossas pesquisas e, consequentemente, dos nossos estudantes”, explica a Heryka Ramalho.

O artigo ‘Prospecção tecnológica de Opuntia ficus-indica: um estudo relacionado ao tratamento de diabetes mellitus’ pode ser acesso on-line, através do link: https://peerw.org/index.php/journals/article/view/584/404.

Notícias

Mundo terá 1,3 bilhão de diabéticos em 2050, apontam estudos

diabetes

 

Novos estudos apontam que os casos de diabetes em todo o mundo podem chegar a 1,3 bilhão em 2050, mais do que o dobro do número em 2021, se não forem implementadas estratégias eficazes.

Além disso, espera-se que as taxas padronizadas de diabetes aumentem em todos os países nas próximas três décadas, segundo uma série de estudos, com participação da Espanha, publicados nos periódicos científicos “The Lancet” e “The Lancet Diabetes and Endocrinology”.

Espera-se que o aumento dos casos dessa doença se deva ao crescimento do diabetes tipo 2, que será causado por um aumento na prevalência da obesidade e por mudanças demográficas.

Em 2021, havia 529 milhões de pessoas vivendo com diabetes, e o do tipo 2 era responsável por 90% de toda a prevalência, o que também deverá ser responsável pelo aumento potencial de até 1,3 bilhão de casos até 2050.

Deu na Jovem Pan

Gastronomia, Saúde

Veja 5 doces que pessoas com diabetes podem comer

Veja 5 doces que pessoas com diabetes podem comer

 

A alimentação das pessoas com diabetes precisa ser muito bem planejada. A síndrome metabólica é caracterizada por problemas na ação ou na produção do hormônio insulina, o que leva o corpo a ter problemas no transporte de glicose para as células.

Para regular o açúcar no sangue e manter a diabetes sob controle, as pessoas com a síndrome costumam evitar as sobremesas. No entanto, essa regra não é tão estrita e alguns alimentos doces são liberados para o consumo, desde que com parcimônia.

Nutricionistas explicam que as frutas são as melhores opções para satisfazer a vontade de comer doces, isso porque acrescentam fibras à dieta. Veja outros alimentos recomendados por especialistas que também cumprem essa função:

1. Chocolate amargo
É composto de pelo menos 70% de cacau, que é fonte de triptofano, aminoácido precursor de neurotransmissores responsáveis por regular o apetite.

“O chocolate amargo é uma ótima opção para matar a vontade de comer doces. O paciente, entretanto, deve sempre estar atento à lista de ingredientes para não ser enganado. O cacau precisa ser o primeiro ingrediente da lista”, alerta a nutricionista Thayanne Neiva, da clínica Tivolly, de Brasília.

Contudo, o consumo de chocolate amargo não deve ser desregulado. A pessoa com diabetes deve consultar um profissional de nutrição para que a quantidade limite seja estabelecida dentro do cardápio.

2. Frutas acompanhadas de fibras
As frutas com baixo índice glicêmico, como mamão, morango, abacate e abacaxi, são as melhores para as pessoas com diabetes.

As que possuem alto índice glicêmico, como a banana, podem ser consumidas desde que acompanhadas de fibras ou proteínas. “Recomendo comer esse tipo de fruta com alguma fonte de fibra, como aveia e chia, ou de proteína, como queijo, iogurte e castanhas. Assim, a absorção do açúcar torna-se mais lenta”, destaca Cynara Oliveira.

3. Sorvete caseiro
Sorvete é uma sobremesa geralmente rica em gorduras e açúcar. Ao fazê-lo em casa, você pode conseguir uma versão mais saudável com frutas, iogurte natural congelado e substitutos para o açúcar.

4. Picolé de frutas sem açúcar
Assim como o sorvete, um picolé de frutas sem açúcar pode ser uma opção de sobremesa. As nutricionistas recomendam que a pessoa com diabetes opte por frutas de menor índice glicêmico, como morango, cereja e kiwi. Uma boa dica é usar as cascas no preparo.

5. Pera
Uma pera de tamanho médio tem 17 gramas de açúcar. É uma fruta bastante doce, entretanto, possui baixa carga e índice glicêmico. Logo é uma ótima opção de sobremesa para pessoas com diabetes.

Com informações de Metrópoles

 

Política, Saúde

Feira livre de Nova Natal recebe primeira ação da campanha Unidos Contra a Diabetes

 

A campanha Unidos Contra a Diabetes, lançada em novembro do ano passado, vai ganhar as ruas de Natal a partir do próximo dia 29 de janeiro. A primeira ação do projeto será realizada na feira livre de Nova Natal, zona Norte da cidade. O projeto prevê assistência, prevenção e medidas educativas para a população de toda cidade.
O projeto será itinerante e contará com uma equipe multidisciplinar para levar informações e atendimentos básicos.
As ações acontecerão em feiras livres, praças, escolas e ambientes públicos em geral. Testes rápidos e orientações serão fornecidas nos locais. “Teremos enfermeiras, nutricionistas, estudantes de medicina, e toda uma equipe multidisciplinar para orientar a população. A diabetes tem tratamento e, com o tratamento bem feito, a pessoa pode levar uma vida muito mais saudável”, destaca o vereador Luciano Nascimento, idealizador do projeto.
Todas as ações contarão com o suporte da Sociedade Brasileira de Diabetes. “Esse projeto foi idealizado aqui em Natal, mas eu estive pessoalmente em São Paulo para buscar a parceria com a SBD. Temos o suporte técnico do Dr. Tadeu Alencar, presidente da regional do Rio Grande do Norte, que orienta todas as ações e que está sendo um grande parceiro do projeto”, explica o parlamentar.
De acordo com dados da SBD, cerca de 50% das pessoas não sabem que têm diabetes. “Agradecemos ao vereador Luciano por essa iniciativa, pois precisamos de todas as ações que possam levar informação para a nossa população. Com diagnóstico e cuidados básicos, o paciente pode conviver com a doença e ter muito mais qualidade de vida. A Sociedade Brasileira de Diabetes caminhará ao lado dessa campanha para combater a diabetes na nossa cidade e acreditamos em um grande sucesso da ação”, destacou Dr. Tadeu Alencar, presidente da regional do Rio Grande do Norte, durante o lançamento da campanha, que aconteceu na Câmara Municipal de Natal.
Projeto vai rodar toda cidade
A campanha Unidos Contra a Diabetes vai rodar todas as regiões da cidade. O objetivo é atingir principalmente a população mais carente do município. “Infelizmente a falta de informação e cuidados básicos acaba levando a morte de muitos natalenses. A população mais humilde sobre pelo fato de não termos uma assistência adequada. Acreditamos que essas ações educativas serão determinantes para mudar o panorama da diabetes na nossa capital”, explica Luciano Nascimento.

Saúde

Vacina contra Diabetes apresenta resultados animadores

Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores
Foto. Divulgação

Finalmente uma ótima notícia para milhões de pessoas que sofrem com a diabetes. Em um estudo inicial publicado recentemente no jornal científico Diabetes Care, uma vacina para diabetes tipo 1 ajudou a preservar a produção natural de insulina do corpo.

Os pesquisadores queriam testar se uma vacina seria capaz de parar ou retardar a destruição das células beta produtoras de insulina. E isso foi possível, ao menos em um subconjunto de pacientes recém-diagnosticados com a doença.

“Estudos mostram que mesmo uma produção extremamente pequena de insulina no corpo é altamente benéfica para a saúde do paciente”, disse, em comunicado, o autor principal, Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia. “Pessoas com diabetes que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente”, explicou.

Entenda a diabetes tipo 1

Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca células do pâncreas que produzem insulina – hormônio necessário para que as células absorvam a glicose da corrente sanguínea. Pacientes com a enfermidade precisam de injeções de insulina por toda a vida.

E como muitos fatores ocultos no corpo podem afetar a quantidade de insulina de que uma pessoa precisa, quem é insulinodependente geralmente apresenta níveis altos ou baixos de açúcar no sangue. Açúcar elevado no sangue, ou hiperglicemia, a longo prazo danifica os órgãos; já o nível baixo de açúcar, ou hipoglicemia, pode rapidamente causar convulsões e até levar à morte.

Pessoas com certas versões de genes do sistema imunológico – antígenos leucocitários humanos (HLA) – têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 1. Vários tipos de HLA aumentam o risco de doença autoimune, mas uma variante genética, a HLA-DR3-DQ2, expõe uma forma da proteína glutamato descarboxilase (DAG), a DAG65, ao sistema imunológico na superfície das células beta. Isso ativa o sistema – que produz anticorpos contra a proteína e envia as células beta para destruição.

Os pesquisadores queriam verificar se uma vacina que expusesse o corpo a mais DAG ajudaria o sistema imunológico a tolerar melhor o DAG65 natural do corpo e, assim, parar de atacar as células produtoras de insulina.

Como foi feito o estudo?

Ludvigsson e sua equipe desenvolveram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (GAD é a abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2, eles recrutaram 109 pacientes, com idades entre 12 e 24 anos, que foram diagnosticados com diabetes tipo 1 nos seis meses anteriores à pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram portadores da variante do gene HLA-DR3-DQ2.

Os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos: metade, designada aleatoriamente, recebeu três injeções da vacina – aplicada nos nódulos linfáticos, cada uma com um mês de intervalo –, e a outra metade recebeu um placebo.

O estudo analisou quanta insulina natural os participantes produziram no início do estudo e após 15 meses. Também foram verificadas as mudanças nos níveis de açúcar no sangue a longo prazo e a quantidade de insulina suplementar que os pacientes precisavam tomar diariamente. Como um todo, não houve diferença nos grupos de tratamento e placebo, mas o subconjunto que tinha a variante HLA-DR3-DQ2 não perdeu a produção de insulina tão rapidamente quanto outros participantes.

“O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA”, disse Ludvigsson. “É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1”, encerrou.

Informações da TecMundo