Notícias

No Setor 2 da UFRN, estudante retira faixa com frase comunista e alunos se revoltam; Veja o vídeo

 

O estudante do 7º período de jornalismo da UFRN, Rodrigo Maker, foi questionado e empurrado por outros alunos no Setor 2 da Universidade após retirar uma faixa que fazia referência ao Comunismo com a seguinte frase: “Que as classes dominantes tremam à ideia de revolução comunista” e a imagem de Karl Marx. A faixa era assinada pelo movimento ‘Faísca Revolucionária’. O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (16).

“Eu me senti ofendido, porque a faixa fazia apologia a um regime criminoso e genocida”, disse Rodrigo que também contou que após retirar a faixa foi cercado por um grupo de estudantes questionando a atitude dele. “Ficaram revoltados, tentaram tirar a faixa da minha mão e um deles me empurrou. Eu revidei, claro, para me proteger”, contou Rodrigo.

“Desde o início do semestre que um grupo de alunos colocou uma faixa fazendo apologia e pedindo revolução comunista no Brasil. Isso me incomodou bastante, porque o regime comunista matou mais de 110 milhões de pessoas no mundo”, disse.

“Isso me causa revolta porque há uma seletividade dentro da Universidade. Se fosse uma faixa em alusão ao Nazismo, o que eu também condeno, eles estariam muito revoltados. Mas nota-se que há uma revolta seletiva”, disse o estudante.

Rodrigo contou que os estudantes tomaram à força a faixa das mãos dele, mas não recolocaram no local em que estava estendida.

 

 

 

 

Notícias

Senado reconhece Holodomor como genocídio contra ucranianos

 

O plenário do Senado Federal aprovou, na terça-feira (26), um projeto que reconhece oficialmente como genocídio o extermínio de ucranianos por meio da fome, nos anos de 1930, durante o regime da União Soviética.

Logo após a votação, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou repúdio à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para ele, trata-se de uma situação triste para o mundo inteiro e que deve ser condenada sem omissão nem ambiguidade.

A proposta, que foi aprovada em votação simbólica e segue para análise da Câmara, também institui o quarto sábado de novembro como Dia de Memória às Vítimas do Holodomor.

Também chamado de Holocausto comunista, o Holodomor foi o período de fome que resultou na morte de camponeses nos anos 30. O termo significa “matar pela fome”. Estimativas apontam que o número de vítimas pode ter chegado a 5 milhões.

O autor da ideia legislativa, senador Alvaro Dias (Podemos-PR), sustenta que, na época, o então governo soviético adotou uma política de coletivização de terras e requisição compulsória de grãos e cereais.

A partir disso, a Ucrânia foi obrigada a contribuir desproporcionalmente com sua produção, o que levou à desorganização do ciclo produtivo, causando grave fome e busca pelo êxodo.

“Aqueles que tentavam manter os alimentos eram punidos, mortos ou levados a campos de trabalhos forçados. Campanhas de confisco em grande escala, restrições de ajuda externa e proibição de colher produtos deixados para apodrecer nos campos aumentaram ainda mais a mortalidade”, relata o parlamentar.

Comunidade no Brasil

Ao menos 16 países já reconheceram o Holodomor como um genocídio. Entre as nações que já oficializaram a data, estão Estados Unidos, Portugal, México, Canadá e Austrália.

O relator do projeto, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), afirmou que o Brasil deve esse gesto à comunidade ucraniana. Cerca de 500 mil a 600 mil pessoas migraram da Ucrânia para o Brasil, que tem hoje a maior comunidade ucraniana na América Latina.

“O Holodomor foi um dos momentos marcante do século 20, e reconhecer sua existência e seu caráter equivalente a genocídio é imperioso para trazer à tona a história, promover o respeito pelos direitos humanos e ajudar a evitar catástrofes similares no futuro”, defendeu.

Na discussão do projeto, Alvaro Dias também citou os recentes ataques da Rússia, que definiu como “golpes contra o coração de uma nação”. O congressista lembrou que, em 2008, visitou a Ucrânia, e lá presenciou ato de homenagem póstuma às vítimas do Holodomor.

De acordo com ele, 45 países estavam presentes, mas o governo brasileiro, na ocasião chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda não se fazia representar.

 

Deu no Conexão Política

Política

Bolsonaro afirma que repudia o nazismo e faz comparação com o comunismo

Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira (9) que o nazismo deve ser repudiado “de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas” e fez uma equiparação com o comunismo.

“A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade”, escreveu o presidente no Twitter.

“É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”, completou.

Bolsonaro não citou especificamente os casos dos últimos dias que geraram debate sobre o nazismo, que começou com a defesa da existência de um partido nazista no podcast Flow por um dos apresentadores, Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. A mobilização da sociedade levou à demissão do podcaster..

Bolsonaro disse ainda, na publicação, reiterar o apoio ao povo judeu também pelo “desrespeito daqueles que banalizam um assunto tão grave”.

 

Folha de São Paulo

 

Mundo

Cuba detém 1.320 manifestantes desde mobilizações em 11 de julho

Entre 11 de julho a 20 de dezembro foram feitas 1.320 detenções por motivos políticos em Cuba, de acordo com um relatório da ONG Cubalex, que presta assistência jurídica gratuita aos detidos.

Os alvos das forças de segurança que respondem ao presidente Miguel Díaz-Canel são os cubanos que participaram das mobilizações históricas de 11J (11 de julho).

De acordo a Cubalex, dos 1.320 detidos, 698 permanecem presos, enquanto os outros estão em prisão domiciliar ou em liberdade sob fiança. Segundo o portal Infobae, muitos enfrentam julgamentos que exigem penas que variam de um a 30 anos.

Do total de presos, 49 eram menores no momento em que foram levados pelas forças de segurança. Atualmente, 14 menores de idade, ou jovens que tinham menos de 18 anos no momento da detenção, continuam privados de liberdade e em condições que violam os direitos humanos.

A Cubalex denunciou a situação que um dos jovens enfrenta. “Brandon Becerra, um dos menores detidos no #11J, está […] acamado em sua cela, vomitando e, portanto, muito fraco. As autoridades se recusam a levá-lo ao hospital e ameaçam transferi-lo para uma cela de isolamento, caso sua mãe denuncie [as condições em que o filho se encontra]”, revela uma publicação da ONG no Twitter.

#URGENTE
Brandon Becerra, uno de los menores detenidos el #11J hace más de una semana permanece encamado en su celda, con vómitos y, por tal, muy débil. Las autoridades se niegan a llevarlo al hospital y lo han amenazado con llevarlo a celda de aislamiento si su mamá denuncia. pic.twitter.com/kd0GIrVZKD

— Cubalex (@CubalexDDHH) December 21, 2021

As acusações mais repetidas contra os detidos são desordem pública, desacato, agressão e instigação à prática de crime.

De acordo com o portal Infobae, a ONG denuncia o governo por não permitir que os detidos cuidem de seus problemas de saúde e por deixar que a situação deles se agrave.

“Lázaro Yuri Valle Roca, jornalista cubano, está preso há 187 dias por cobrir um acontecimento como repórter. Roca teve insuficiência renal e está muito doente. As autoridades negaram-lhe atendimento médico ”, denuncia a ONG em outra publicação.

Lazaro Yuri Valle Roca, periodista cubano lleva 187 días en prisión por cubrir un evento como reportero.
Yuri tuvo en prisión un fallo renal y ha estado muy enfermo. Las autoridades le han negado atención médica. ??pic.twitter.com/XH5MKgTM5w

— Cubalex (@CubalexDDHH) December 21, 2021

A Cubalex também afirma que o governo cubano ameaça processar a esposa de Roca, Eralidis Frómeta, também jornalista independente. Além disso, a ONG diz que muitos detidos não estão autorizados a falar com a família ou os advogados nos primeiros dias ou semanas de detenção.

Mundo

Coreia do Norte proíbe risadas e sorrisos por 11 dias

A Coreia do Norte proibiu que cidadãos demonstrem sinais de felicidade por 11 dias, contados a partir da última sexta-feira (17). A determinação é em razão do período do 10º aniversário de morte de Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un. Ele comandou o país de 1994 até 2011.

Por 11 dias, os norte-coreanos não poderão sorrir ou dar risadas, ingerir bebida alcoólica ou praticar atividades de lazer. Na sexta-feira (17), data exata que o Jong-il morreu, a população não pôde fazer compras.

O pai do atual líder da Coreia do Norte teria falecido depois um infarto a bordo de seu trem particular, na manhã de 17 de dezembro de 2011. O cortejo e o funeral foram realizados em Pyongyang, 11 dias mais tarde, com o atual líder, Kim Jong-un, ao lado do carro funerário.

Uma das nações mais isoladas do mundo, a Coreia do Norte relembrou na última nesta 6ª feira (17.dez) os 10 anos da morte de Kim Jong-il. Ao mesmo tempo em que vangloria o regime e o ex-comandante com reverências artísticas e midiáticas, Pyongyang enaltece também seu atual líder, Kim Jong-un.

Aos 37 anos, Kim Jong-un completa uma década no comando do país asiático, e as comemorações têm apelos nacionalistas por maior lealdade pública ao regime. O foco do ditador, no entanto, pode estar ainda mais voltado para a necessidade de tirar o país das dificuldades econômicas enfrentadas principalmente devido à pandemia de covid-19.

Poder 360

Notícias

O dia em que o Líder Soviético Boris Yeltsin percebeu que o Comunismo era uma Merda

Paul Yirga, gerente do supermercado Randall’s, recebendo Boris Yeltsin na Loja do Texas. Foto : Arquivo Pessoal Paul Yirga

 

Em setembro de 1989, dois meses antes da queda do muro de Berlim, Boris Yeltsin, o popular líder reformista soviético/russo, recém-eleito ao novo parlamento soviético (Soviete Supremo), estava numa viagem diplomática aos EUA. Antes do próximo destino, resolveu comprar “algo típico” para comer durante o voo. Parou, então, num supermercado de bairro qualquer, chamado “Randall’s, no estado do Texas.
Como a “cortina de ferro” ainda existia, Yeltsin não tinha ideia do que encontraria. Tampouco sabia que aquela simples visita mudaria para sempre sua visão sobre o comunismo.
Após a visita, Yeltsin, com 58 anos, disse que, caso os seus concidadãos soviéticos/russos, que geralmente ficavam horas nas filas intermináveis para comprar os alimentos mais básicos, vissem os supermercados americanos, “haveria uma revolução no seu país”.
Yeltsin ficou maravilhado com o simples fato de supermercados como aquele existirem, literalmente em cada esquina americana. A loja até lhe ofereceu amostras de queijo grátis. De acordo com a repórter que o acompanhou na ocasião, Yeltsin não saiu de mãos vazias, pois recebeu como presente uma pequena bolsa de guloseimas para degustar durante a sua viagem.
Muitos anos depois, o biógrafo do líder russo confidenciou que, já no avião, viajando até o seu próximo destino, Miami, Yeltsin estava envergonhado e cabisbaixo. Não conseguia parar de pensar na enorme abundância de comida disponível nos EUA, principalmente se comparada com a miséria, em termos de oferta alimentar, acessível aos cidadãos soviéticos.
Na autobiografia autorizada de Yeltsin, ele escreveu sobre a sua experiência no supermercado Randall’s e sobre como ela destruiu a sua visão do comunismo. Dois anos depois, ele saiu do Partido Comunista e começou a fazer reformas econômicas e sociais. Assim, os simples pudins americanos derrotaram a ideologia comunista.
“Quando vi aquelas prateleiras, preenchidas com centenas, milhares de latas, pacotes e bens de todos os tipos possíveis e imagináveis, pela primeira vez na vida, me senti frustrado e envergonhado pela diferença da qualidade de vida entre um cidadão americano e um cidadão soviético”, escreveu Boris Yeltsin. “Como um bloco potencialmente tão rico como a União Soviética foi levado a um estado tal de pobreza? É terrível pensar nisso”, finalizou decepcionado o líder soviético.
Deu no Houston Public Media
Política

Comunismo desnudado: Relatório da ONU afirma que o Regime Norte-coreano pune com tortura até presos que roncam

Foto: Divulgação

Os absurdos e atrocidades cometidos pela Coreia do Norte vão pouco a pouco sendo mostradas ao mundo. Um novo relatório feito pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, mostra que o regime Coreia do Norte, comandando por Kim Jong-un, comete tortura até com detentos que roncam.

Em um episódio, 12 detidos foram obrigados a fazer mil agachamentos após um deles roncar durante a noite. Os mais velhos não resistiram ao castigo e desmaiaram no meio dos exercícios forçados, revelaram fugitivos da ditadura comunista.

O documento oficial será apresentado este mês à Assembleia Geral.

Além de pesquisar incidentes ocorridos entre agosto de 2020 e julho de 2021, o documento, baseado em depoimentos de vítimas e informações de Inteligência, também inclui casos no período entre 2010 e 2019.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos fez entrevistas com fugitivos recentes, alguns deles dissidentes políticos, na Coreia do Sul, destacando uma série de desafios de direitos humanos que o regime do Norte deve enfrentar, disse Guterres, segundo reportagem do site “Unilad”.

Um capítulo do relatório trata especificamente do tratamento desumano, com “relatos consistentes e confiáveis ​​da imposição sistemática de dor física e mental severa ou sofrimento aos detidos, por meio de espancamentos, posições de estresse e fome”.

Diz-se que pessoas foram espancadas durante os interrogatórios para “extrair confissões à força, como meio de disciplina (por exemplo, por não ficarem sentadas absolutamente imóveis por períodos prolongados ou por não criticar outros detidos de forma suficientemente severa durante as sessões de crítica em grupo) e por falta de pagamento de subornos”.

Uma mulher contou de ter sido espancada por um oficial do Ministério da Segurança do Estado com lenha.

“A pele do meu rosto se rasgou, meu queixo se deslocou e quatro dos meus dentes foram arrancados”, declarou ela.

Outra mulher encarcerada foi forçada a se ajoelhar “e bateram-me na coxa. Não consegui andar direito durante um ano”.

Também foi pedido a alguns detidos “que colocassem a cabeça nas grades (da cela) e os guardas nos espancariam com um porrete. Éramos como sacos de pancadas para eles”, de acordo com um homem que conseguiu escapar do regime ditatorial.

 

Deu no Extra