Notícias

Preço médio da cesta básica volta a subir em Natal no mês de abril

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O preço médio da cesta básica subiu pelo quarto mês consecutivo na cidade de Natal. Pesquisa do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) destaca um aumento de 0,97% no mês de abril em relação a março. Somados os acréscimos dos preços desde o início do ano, os consumidores já têm um custo adicional de R$ 17,53 nos quatro primeiros meses de 2024. O valor médio da cesta básica fechou o mês de abril custando R$ 430,20, um acréscimo de R$ 3,07 em relação aos R$ 427,13 registrados no fim de março.

Durante o mês de abril, foram observadas alterações nos preços médios da cesta básica em diferentes semanas. Na primeira semana, o custo foi de R$ 433,12, enquanto na segunda semana subiu para R$ 433,34. Na terceira semana, houve outro aumento, chegando a R$ 436,51, seguido por uma pequena redução na semana seguinte, para R$ 435,03. Na última semana de abril, o preço médio caiu para R$ 430,20. Essa variação é comum, com os preços geralmente mais altos no início e mais baixos no final do mês.

A pesquisa abrange 26 estabelecimentos comerciais na capital, coletando os preços de 40 itens que compõem a cesta básica em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti. Enquanto os produtos de Mercearia e Higiene/Limpeza apresentaram redução em relação ao mês anterior, as categorias de Açougue e Hortifrúti registraram aumentos.

O Hortifrúti foi a categoria que mais contribuiu para o aumento da cesta básica em abril, com uma variação de 5,15%. Dos treze produtos que compõem essa categoria, apenas quatro apresentaram preços mais baixos em relação ao mês anterior. Itens como tomate e cebola tiveram aumentos significativos, refletindo as condições climáticas adversas que afetaram a produção.

Fonte: Novo Notícias

Notícias

Alimentos têm disparada nos preços e consumidores buscam alternativas

 

Quando a dona de casa Verúcia Nascimento vai ao mercado, não se trata do simples ato de fazer as compras de casa. Ela, na verdade, está driblando a alta dos preços dos produtos, alguns destes, que subiram mais que o dobro da inflação este ano. “Sempre aumenta. Então, eu venho quando vejo que tem promoção, fico observando e, quando anunciam, faço a lista apenas daquilo que devo aproveitar porque os preços de alguns alimentos realmente estão muito altos”, conta ela. Em janeiro e fevereiro, o custo da comida em casa subiu 2,95%, contra 1,25% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o IBGE. O IPCA é o índice oficial de inflação do País.

A estratégia adotada pela dona de casa é recomendada para quem deseja aliviar o impacto da inflação de alguns gêneros alimentícios. Itens que são a base da dieta brasileira, como os feijões (carioca e preto) e arroz, subiram acima dos 10%. Mas é nos alimentos perecíveis que os consumidores estão se assustando. “É surpreendente um quilo de cebola por R$ 8, quando eu estava comprando por até R$ 4. Daí a gente acaba tendo que substituir por produtos menos saudáveis pra dar gosto a comida, como os temperos completos, por exemplo”, relata Verúcia Nascimento.

Além da cebola, em fevereiro, a alta de preços também foi puxada por batata-inglesa, frutas, arroz e leite longa vida. No ano, o preço da batata-inglesa já subiu 38,24 e da cenoura, 56,99%. Ao divulgar os dados da inflação de fevereiro, André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, explicou que os preços dos alimentos, principalmente in natura, têm sido impactados pelo clima desde o fim do ano passado. O fenômeno El Niño afetou colheita e os preços vêm, disparando desde outubro do ano passado. Já há uma desaceleração das altas, mas ainda assim os alimentos têm ficado mais caros.

Cesta básica
De acordo com a pesquisa mensal da cesta básica de alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Natal teve em fevereiro o quarto menor custo entre as 17 cidades pesquisadas, ficando em R$ 579,31. Contudo, o valor representa aumento de 0,63% em relação a janeiro.

Ante fevereiro de 2023, a cesta reduziu 7,48% e acumulou alta de 4,18% nos dois primeiros meses deste ano.
Entre janeiro e fevereiro de 2024, metade dos doze produtos da cesta básica tiveram aumento nos preços médios: arroz agulhinha (9,44%), tomate (6,02%), banana (5,49%), feijão carioca (2,87%), manteiga (2,41%) e açúcar refinado (0,22%). Nos demais, houve redução: farinha de mandioca (-3,69%), carne bovina de primeira (-3,24%), leite integral UHT (-1,19%), pão francês (-0,99%), óleo de soja (-0,66%) e café em pó (-0,10%). No mês passado, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.996,36 ou 4,95 vezes o mínimo reajustado para R$ 1.412,00.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Cesta básica apresenta variação positiva no mês de dezembro em Natal

 

O Índice de Preços ao Consumidor – (IPC), da cidade do Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – (Idema), através da Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos (CES), registrou para o mês de dezembro de 2023, uma variação positiva de 0,39% em relação ao mês anterior. Com este resultado, a variação no ano ficou em 3,68%. Nos últimos doze meses (Janeiro/2023 a Dezembro/2023) atingiu 3,68% e 646,36% desde o início do Plano Real.

O grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 32,43% do índice geral em termos de participação no orçamento familiar, apresentou uma variação positiva de 0,06% em relação ao mês anterior. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (4,28%), Alimentação Fora do Domicílio (3,71%), Bebidas e Infusões (3,35%), Tubérculos, Raízes e Legumes (1,76%), Leites e Derivados (1,46%) e Pescados (1,35%).

O grupo Transporte apresentou uma variação positiva de 1,82%. Os itens que mais contribuíram para esse aumento de preços foram: Combustíveis de Veículos (6,42%) e Transporte Público (1,11%).

O grupo Vestuário teve uma variação positiva de 0,80% em função do aumento de preços nos seguintes itens: Roupa Masculina (2,48%), Roupa Infantil (2,18%) e Roupa Feminina (1,44%).

Cesta Básica

Já o custo da Cesta Básica teve uma variação positiva de 0,55% em relação ao mês anterior. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a Alimentação por pessoa foi de R$ 552,89. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 2.211,56. Se a essa quantia fossem adicionados os gastos com Vestuário, Despesas Pessoais, Transportes etc., o dispêndio total seria de R$ 6.819,61.

Dos treze produtos que compõem a Cesta Básica, sete tiveram variações positivas: Leite (8,24%), Arroz (7,30%), Frutas (4,72%), Margarina (4,10%), Feijão (3,86%), Café (1,87%) e Tubérculos (1,19%). As variações negativas ocorreram em seis produtos restantes: Açúcar (-4,03%), Óleo (-3,99%), Pão (-2,91%), Farinha (-2,16%), Carne de Boi (-1,33%) e Legumes (-1,17%).

Cesta Básica

Dezembro: variação positiva de 0,55%

IPC

Janeiro: 0,55%

Fevereiro: 0,44%

Março: 0,52%

Abril: 0,63%

Maio: 0,54%

Junho: 0,10%

Julho: 0,04%

Agosto: 0,14%

Setembro: 0,19%

Outubro: 0,24%

Novembro: 0,19%

Dezembro: 0,39%

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Após quatro meses, cesta básica volta a registrar aumento em Natal

Após quatro meses, Cesta Básica volta a registrar aumento em Natal | Foto: Adriano Abreu

 

Levantamento realizando pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) divulgado, nesta terça-feira (12), mostrou que em novembro deste ano, houve um acréscimo de 1,53% no valor da cesta básica em Natal, em relação aos preços de outubro.

Já o preço médio da cesta ao longo das semanas de novembro foi sofrendo leves variações. Na primeira semana do mês o consumidor pagou R$ 409,80. Já na segunda semana, esse valor subiu para R$ 410,98. A terceira semana o preço da cesta básica sofreu uma queda, chegando a de R$ 408,85. O mês foi encerrado com a cesta básica, sendo vendida a R$ 412,95.

De acordo com o Procon, analisando os preços os quarenta produtos que compõe a cesta básica pesquisada, no seguimento de atacarejo, encontra-se a cesta básica mais barata com um preço médio de R$ 371,55 dentre os demais seguimentos pesquisados, no mês de outubro o custo da cesta básica nesse seguimento era de R$ 363,37. O segundo seguimento mais barato são os supermercados com um preço médio de R$ 407,12, no mês anterior nesse seguimento, o preço médio era de R$ 402,95. Mais uma vez os hipermercados lideram com o maior custo no preço médio da cesta básica, neste mês de novembro a pesquisa encontrou um preço de R$ 447,01, no mês anterior o custo para o consumidor nesse seguimento era de R$ 438,46.

Portanto, de acordo com o Procon, o estudo observou um aumento consistente na cesta básica, dos quarenta itens que compõe a cesta básica vinte e cinco deles estavam com preços maiores que no mês de outubro e apenas um permaneceu com o mesmo preço. Outro dado observado no estudo e que consolida alta nos preços nesse mês foi que três categorias pesquisadas apresentaram variação positiva de um mês para o outro, é o caso de mercearia que teve variação positiva de 0,67%, nove produtos tiveram aumento esse mês dos quatorze que compõe essa categoria, podemos destacar o arroz agulhinha, feijão carioca e o açúcar cristal, com variação de 3,41%, 2,83% e 1,10%, respectivamente.

No açougue a variação foi positiva de 1,63%, cinco produtos tiveram reajuste em relação ao mês de outubro, em destaque o frango com preço médio no quilo este mês de novembro de R$ 11,32 e no mês anterior custava em média R$ 10,85, ou seja, um aumento de 4,12%. Já a categoria de hortifrúti onde foi observado a maior variação de 5% de aumento, com produtos que chegou 23,79% é o caso da cebola branca que em outubro o preço médio era de R$ 4,01 e no mês de novembro R$ 5,26, outro produto que contribuiu com o aumento da cesta básica esse mês foi a batata comum com preço médio de R$ 5,84 este mês, e no mês de outubro custava R$ 5,08 em média, nessa categoria, no total são treze os produtos que compõe essa categoria e nove tiveram aumento em relação ao mês anterior.

De acordo com o Procon, a categoria de higiene e limpeza teve variação negativa de (-2,68%). No entanto, foi observado no estudo que os preços que indicaram essa redução é de promoções em três produtos que compõe essa categoria, creme dental, sabão em pó e sabão em barra e não apresenta uma queda real nos preços.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Natal tem um dos maiores aumentos na cesta básica do país

 

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 14 capitais do país no mês de setembro em comparação a agosto. As maiores quedas ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,4%), e Campo Grande (-2,3%). As principais elevações ocorreram em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). Os dados, divulgados hoje (5), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

Florianópolis foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 747,64, seguida de Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e do Rio de Janeiro (R$ 719,92). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

Comparando o preço da cesta básica de setembro de 2023 com o do mesmo mês de 2022, houve queda em oito capitais, com variações que oscilaram entre -4,9%, em Campo Grande, e -0,3%, em Porto Alegre. Nove capitais apresentaram elevação no preço, com destaque para os percentuais de Fortaleza (3,1%), Natal (3%) e Aracaju (2,6%).

No acumulado dos nove primeiros meses do ano (de janeiro a setembro), o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para as quedas em Goiânia (-10,4%), Campo Grande (-9,2%) e Brasília (-9,1%). Os maiores aumentos foram registrados em Natal  (2,5%), Aracaju (2,1%) e Recife (0,9%).

Com base na cesta mais cara que, em setembro, foi a de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário, no nono mês do ano, deveria ter sido R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Produtos

O preço da carne bovina de primeira caiu em 15 das 17 capitais pesquisadas; o do leite integral e da manteiga registraram queda em 14; o do feijão carioquinha diminuiu em todos os locais onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo); o do café em pó, reduziu em 13 das 17 capitais, e o da batata caiu em todas as dez cidades onde é pesquisado, no Centro-Sul.

Já o preço do feijão tipo preto subiu em quatro das cinco capitais onde é pesquisado (região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo), assim como o do arroz agulhinha, que aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas.

Fonte: Tribuna do Norte

Notícias

Cesta básica em Natal tem redução de 5,29% no preço em agosto, diz Dieese

 

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 16 capitais no mês de agosto, em comparação a julho. As maiores quedas ocorreram em Natal (5,2%), Salvador (3,3%), Fortaleza (2,8%), João Pessoa (2,7%) e São Paulo (2,7%). A única elevação ocorreu em Brasília, de 0,3%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (6), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

A cidade de Porto Alegre foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo, R$ 760,59, seguida de São Paulo, R$ 748,47; Florianópolis R$ 743,94, e Rio de Janeiro, R$ 722,78. Os menores valores foram registrados em Aracaju, R$ 542,67; João Pessoa, R$ 565,07; e Salvador, R$ 575,81.

Comparado ao preço da cesta básica de agosto com o do mesmo mês de 2022, houve queda em nove capitais, com variações que oscilaram entre 5,24%, em Vitória, e 0,08%, em Curitiba. A elevação nos preços foram apresentados em oito cidades, com destaque para Fortaleza, com 2,50%; Porto Alegre, 1,67%, e Belo Horizonte, com 1,23%.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano até agosto, o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para Vitória, com queda de 9,32%; Goiânia, 8,96%; Belo Horizonte, queda de 7,22%, e Campo Grande, 7,06%. Os maiores percentuais foram registrados em Aracaju, com alta de 4,15%, e Recife, 2,77%.

Com base na cesta mais cara que, em agosto, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário, no oitavo mês do ano, deveria ter sido R$ 6.389,72 ou 4,84 vezes o mínimo de R$ 1.320 em vigor.

Produtos
O preço do leite integral e da batata registraram queda em todas as 17 capitais pesquisadas; o do feijão carioquinha caiu em todos os locais onde é pesquisado – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo; o do feijão tipo preto diminuiu em três das cinco capitais onde é pesquisado; e o da carne bovina de primeira e do tomate caíram em 14 das 17 capitais pesquisadas.

Já o preço do pão francês apresentou elevação em 11 das 17 cidades pesquisadas, assim como o do arroz agulhinha, que aumentou em 12 das 17 capitais pesquisadas.

Fonte: Agência Brasil

Notícias

Pesquisa de preço da cesta básica em Natal aponta redução de 2,57%

 

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preço da cesta básica no mês de agosto e identificou redução no valor médio do produto. Essa tendência de queda é observada pelo segundo mês consecutivo, e teve o acompanhamento das cinco semanas. Na primeira semana o preço médio foi de R$ 413,99, e teve seu maior valor registrado na terceira semana com R$ 415,61, e na última semana foi encontrado um preço médio de R$ 411,78. Portanto, a média no mês foi de R$ 413,96.

O segmento de atacarejo é o que tem a cesta básica mais barata, chegando a registrar o valor de R$ 374,41 dentre os demais pesquisados. Já nos hipermercados, o preço médio encontrado foi de R$ 435,02 e nos supermercados de bairro, o preço médio registrado em agosto foi de R$ 424,81. Ou seja, dos quarenta itens que compõem a cesta básica pesquisados por este órgão, os atacarejos possuem os melhores preços, chegando nesse mês a ser mais barata em relação aos demais segmentos cerca de R$ 60,61, em relação aos hipermercados e R$ 10,21 em relação aos supermercados de bairros.

O Núcleo de Pesquisa acompanha semanalmente 26 estabelecimentos comerciais da capital. Os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti e divulga na íntegra no início do mês subsequente, o preço médio da cesta básica mais barata, assim como a variação dos segmentos pesquisados, o maior e menor preço encontrado, no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

O Procon Natal fez comparação do preço da cesta básica com o valor do salário-mínimo vigente no país para saber a relação do custo de alimento e subsistência com a hora trabalhada do consumidor. Portanto a cesta básica representa um custo de 33,90% do salário-mínimo e isso representa 68,99 horas necessárias de trabalho.

Deu no Portal da 98

Cidade, Economia

Preço da cesta básica em Natal chega a R$ 429,35 em junho

Foto: Tânia Rêgo

 

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou pesquisa de preço da cesta básica no mês de junho e identificou, na capital potiguar, um aumento no preço médio de R$ 0,38 em relação ao mês de maio, que custava R$ 428,97. Agora, com a alta, a pesquisa encontrou um preço médio da cesta básica de R$ 429,35.

No mês de junho, como durante todo o ano, a cesta básica mais barata foi encontrada nos atacarejos, onde o preço médio em junho foi de R$ 390,92. Seguindo a mesma tendência, os supermercados de bairro possuem o segundo melhor preço da cesta básica, um preço médio de R$ 435,98.

A cesta básica mais cara foi encontrado nos hipermercados e supermercados de maior porte com o preço médio de R$ 452,17, ou seja, esses estabelecimentos estão mais caros em R$ 16,19 em relação aos supermercados de bairro e R$ 61,25 mais caro que os atacarejos.

O Núcleo de Pesquisa acompanha semanalmente 26 estabelecimentos comerciais da capital potiguar, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifruti.

Nestas categorias são pesquisados três segmentos: oito hipermercados, sete atacarejos e 11 supermercados de bairro, contemplando assim as quatro zonas da cidade como: Hipermercados, Supermercados e Atacarejos.

O preço médio no início do ano foi de R$ 432,47, o maior custo encontrado pela pesquisa foi no mês de março com um preço médio de R$ 435,83 sendo o maior do semestre, por fim no mês de junho o custo da cesta básica ficou em R$ 429,35 em média.

Análise aponta perda de poder de compra para o trabalhador

Analisando o preço da cesta básica, o Núcleo de Pesquisa acredita que, no primeiro semestre do ano, o trabalhador vem perdendo o poder de compra de alimento, esse fato é verificado através de análise da cesta básica com o salário-mínimo de R$ 1.320,00 que, em tese, supriria as necessidades alimentares básicas de uma família com quatro pessoas durante um mês. Em relação a cesta básica, o custo médio no primeiro semestre do ano é de 35,40%, e isso representa 72,04 horas de trabalho no mês.

Açougue e hortifruti apresentam menores preços dentro da cesta básica

As categorias de açougue e hortifruti foram as que apresentaram maiores reduções em seus custos médios. As diferenças foram significativas, no início do ano a categoria de açougue estava com um preço médio de R$ 253,23 e no final do semestre o preço é de R$ 251,75, ou seja, uma redução de R$ 1,48.

Já a categoria de hortifrúti foi de R$ 53,84, no início do ano o custo médio era de 56,50 e no final do semestre essa categoria apresenta um custo de R$ 53,79, nessa categoria foi encontrado a maior diferença de R$ 2,71 no período.

A redução encontrada nas categorias de açougue e hortifrúti, e o preço médio delas ter se mantido constante durante o semestre confirma o percentual acumulado encontrado de doze por cento ter sido um percentual significativo.

Em relação à categoria de hortifrúti, a pesquisa tem encontrado uma maior redução em relação às demais categorias é referente a sazonalidades dos produtos que compõem essa categoria, ou seja, esses produtos estão.

Reforma Tributária pode aumentar preços das cestas básicas

Para o Núcleo de Pesquisa, foram observadas variações negativas e preços elevados em alguns meses deste ano, causando uma certa instabilidade nos preços ao consumidor final. No primeiro semestre, a pesquisa encontrou tensão no comércio varejista que foi desde a mudança na política econômica no início do ano, devido à troca de governo, até recentemente com a proposta da Reforma Tributária apresentada no Congresso Nacional.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, afirma que: “caso a Reforma seja aprovada no Congresso Nacional, o aumento médio na tributação será de 93,5%, as regiões Centro-Oeste e Sudeste aparecem logo em seguida na lista, com altas previstas de 69,3% e 55,5%. Para a região Norte e Nordeste, o incremento deve ser de 40,5%, 35,8%”.

Estudos realizados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) do Mato Grosso indicam que produtos da cesta básica como carne poderão ter aumento de 10,3%. Também sofrerão aumento de preço com a Reforma Tributária, segundo o estudo, os preços do pão francês, leite, açúcar, café, arroz, feijão e óleo de soja.

Em junho, o preço médio da carne de primeira na capital potiguar foi de R$ 45,55, pela previsão do estudo o preço da carne elevará para R$ 51,15. Então, o consumidor natalense não terá boas perspectivas nos preços para um segundo semestre em relação a cesta básica e deve pesquisar antes de sair para as compras, segundo o Procon.

Os dados analisados apresentam preços que variam durante determinadas semanas do mês, assim como diferentes dias da semana. Com posse dessas informações levantadas pelo Núcleo de Pesquisa, o consumidor deve estar atento aos preços que variam durante o mês.

Deu no Agora RN

Notícias

População rejeita aumento de impostos sobre alimentos e bebidas, diz pesquisa

 

Às margens da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI) aponta que 86% dos brasileiros rejeitam o aumento de impostos, além de 85% serem favoráveis à redução da atual carga tributária sobre todos os alimentos.

O levantamento mostra ainda que 77% da população brasileira considera a quantidade atual de impostos sobre a comida alta ou muito alta. Os dados foram encomendados pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

“A população brasileira confirma, por meio dessa pesquisa, o que vimos falando há anos. O preço da comida precisa ser mais acessível, especialmente em um país onde a insegurança alimentar atinge 33 milhões de pessoas. E estamos falando de comida de todos os tipos, pois todas têm valor nutricional e fazem parte do prato dos brasileiros. Entendemos que o texto da Reforma Tributária reconhece a relevância dos alimentos para a população brasileira. E avaliamos que essa é uma grande oportunidade para os nossos parlamentares atenderem o pleito da população, possibilitando maior acesso ao alimento a todos os cidadãos brasileiros”, propõe João Dornellas, presidente executivo da ABIA.

Para 90% dos brasileiros, a possibilidade de um imposto seletivo sobre determinadas categorias de alimentos, baseada em premissas controversas que as classificam como “não saudáveis”, desagrada.

Segundo Dornellas, a determinação da qualidade do alimento é a composição nutricional, e não a quantidade de ingredientes.

“Um alimento pode ser mais ou menos nutritivo, tendo ele sido processado ou não. Portanto, aumentar a carga tributária sobre determinados alimentos não resolverá qualquer questão referente à saúde da população. Só fará a comida chegar mais cara na mesa dos brasileiros, prejudicando, sobretudo, os mais vulneráveis”, disse.

Ainda segundo o levantamento, a insegurança alimentar é o principal prejuízo registrado pela opinião pública no debate sobre imposto seletivo sobre algumas categorias de alimentos. Quase 7 em cada 10 brasileiros acreditam que o número de pessoas passando fome no país subiria caso a medida fosse aprovada no Congresso Nacional.

Atualmente, a média da carga tributária brasileira sobre alimentos industrializados é de 24,4%. Já nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa média é de 7%.

Considerando os perfis de renda familiar, a pesquisa indica que 89% dos brasileiros que ganham até um salário mínimo são contra o aumento de impostos de maneira geral – até dois salários, o índice é de 86%. Essa rejeição sobe para 91% e 92%, respectivamente, quando o assunto é aumento de tributos para determinados grupos de alimentos e bebidas via imposto seletivo.

“De acordo com o IBGE, 70% dos trabalhadores brasileiros ganham até dois salários mínimos e esse grupo compromete quase 30% da sua renda com gastos com a alimentação. Diante do cenário de insegurança alimentar no país, não podemos aceitar o aumento de carga tributária sobre qualquer tipo de alimento. Sobretaxar qualquer grupo de alimentos elevaria o custo geral da comida no Brasil”, afirma Dornellas.

A pesquisa foi conduzida com metodologia face-a-face, que entrevistou uma amostra de 2.015 pessoas, controlada para representar a distribuição populacional do país de acordo com o sexo, idade, região, escolaridade, condição do município e renda. Trata-se da mesma estratégia de uma pesquisa eleitoral presidencial, com margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.

Deu no Diário do Poder

Notícias

Proposta da reforma tributária encarece cesta básica em 60%; Texto deve ser votado esta semana

 

Segundo o presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, a proposta de reforma tributária que deve ser debatida esta semana, no Congresso, vai onerar em 60% dos itens da alimentação brasileira.

O demonstrativo foi entregue na manhã deste sábado (1º), ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Segundo Galassi, a reforma tributária prevê uma alíquota de 12,5% para a cesta básica, o que pode elevar os preços em até 60%.

“Apresentamos estudo ao Haddad para mostrar o impacto da reforma tributária na cesta básica. Mostramos ao ministro que o impacto depende da região do país, de cada estado, e que pode chegar em torno de 60%. Fomos muito bem recebidos pelo Haddad”, afirmou Galassi.

O presidente da Abras disse ainda que mantém conversas com o relator da reforma tributária na Câmara, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), em que solicita a criação de uma cesta básica nacional.

“Criando a cesta básica nacional, podemos estender a regra tributária, garantindo o abastecimento da população sem aumento de tributos”, explicou.

ESFORÇO PARA VOTAÇÃO

A Câmara dos Deputados pretende ter uma semana focada nos esforços para aprovar a reforma tributária. Com esse objetivo, o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), antecipou para a noite de domingo (2) a reunião de líderes que geralmente acontece na segunda ou na terça-feira.

Lira quer chegar a um consenso sobre o texto a ser votado e resolver dúvidas e discordâncias que ainda podem haver sobre a reforma. O Congresso entra em recesso no dia 14.

Deu na CNN