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Projeto permite aos estados legislar sobre porte de armas

Foto: Bruno Spada

 

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados com 34 votos favoráveis e 30 votos contrários. O projeto, de autoria da presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), permite que estados e o Distrito Federal legislem sobre posse e porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras.

De Toni defendeu a iniciativa como uma forma de reverter as limitações impostas pelo novo governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a base governista argumentou que o projeto é inconstitucional, citando decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF). O PSOL anunciou planos de acionar o STF caso o projeto avance, baseando-se no artigo 21 da Constituição, que atribui à União a competência exclusiva para legislar sobre armamento.

Avaliação do relator
O parecer do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), foi favorável ao projeto e ao substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

A comissão inclui no texto uma condicionante para permitir que os estados legislem sobre o assunto: o estado deve instituir um sistema de controle de armas integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“A Constituição Federal conferiu à União a competência privativa para legislar sobre direito penal, bem como sobre material bélico, mas verifica-se ser possível que a União delegue competência aos estados para legislar sobre questões específicas atinentes a essas matérias”, avaliou o relator.

Além disso, Bilynskyj argumenta que, por conta das peculiaridades regionais no Brasil, cada estado deve decidir sobre o acesso às armas de fogo para defesa pessoal e tiro desportivo. “Nada melhor para o estado do que cumprir a vontade de seus habitantes, mas a esquerda quer centralizar num ente único, comunista, a liberdade de defesa do indivíduo”, disse.

Deu no Estadão

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CCJ do Senado aprova PEC que criminaliza porte de qualquer quantidade de drogas

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de drogas ilícitas em qualquer quantidade.

O texto foi aprovado em votação simbólica, sem contagem nominal de votos. A PEC segue para o plenário do Senado e, se aprovada, será enviada para a análise da Câmara.

Quatro senadores pediram para registrar voto contrário ao texto: Marcelo Castro (MDB-PI), Fabiano Contarato (PT-ES), Jaques Wagner (PT-BA) e Humberto Costa (PT-PE).

O tema também está sendo discutido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento foi retomado na semana passada, mas adiado novamente.

A PEC foi apresentada pelo presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e tramitou na CCJ sob relatoria do senador Efraim Filho (União-PB).

No relatório aprovado pela CCJ nesta quarta, Efraim alterou o texto de Pacheco para incluir uma emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) que diferencia traficantes e usuários.

O trecho possibilita que o usuário seja punido com penas alternativas à prisão e encaminhado para tratamento contra a dependência química – mas não define qual quantidade de droga diferencia usuários e traficantes.

“Essa medida tem como finalidade manter a criminalização sem, contudo, afastar os usuários da busca por tratamento à saúde, além de distingui-los dos traficantes de drogas, para os quais a legislação já prevê a aplicação da pena privativa de liberdade”, escreveu Efraim no documento.

Com a aprovação do relatório na CCJ, a PEC pretende inserir no artigo 5º da Constituição o seguinte texto:

“A lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes ou drogas afins sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, observada a distinção entre o traficante e o usuário, por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis a este último penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”.

Fonte: g1

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PEC das Drogas entrará na pauta da CCJ do Senado na quarta-feira, diz relator

 

A proposta de emenda à Constituição (PEC) das Drogas entrará na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima quarta-feira, 13, afirmam o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN) e o relator do texto, Efraim Filho (União-PB).

A data foi definida em reunião de líderes do Senado nesta quinta-feira, 7. Efraim trabalhou ao longo da semana em dialogar com o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que a matéria entrasse em pauta. Ele já havia adiantado ao Estadão que a votação poderia ser na semana que vem.

A proposta é, até o momento, a principal resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), que retomou julgamento sobre a descriminalização do porte da maconha para uso pessoal nesta quarta, 6. Em jogo está a interpretação do artigo 28 da Lei de Drogas. O texto diz que quem compra, porta, transporta ou guarda drogas para consumo pessoal incorre em crime.

A análise do caso começou em agosto de 2015 e passou por sucessivos pedidos de vista. O último ocorreu na própria quarta, pelo ministro Dias Toffoli. Até o momento, há cinco votos pela inconstitucionalidade da criminalização do porte de maconha para consumo próprio e três votos considerando válida a previsão. O tráfico continuaria sendo crime.

O Supremo avalia também uma dosimetria, ou seja, a partir de qual quantidade de maconha que uma pessoa porta pode definir se ele é um usuário, o que não implicaria em punição, ou traficante. Ainda não há consenso entre os juízes.

A PEC adiciona um trecho no artigo 5º da Constituição que afirma que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização”.

No relatório, Efraim Filho admite a constitucionalidade e defende a proposta. “A droga popularmente conhecida como maconha possui um potencial extremamente lesivo e é considerada porta de entrada para a utilização de substâncias mais pesadas”, escreveu Efraim.

O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defende a proposta e fala que o STF “invade” algo que é de “competência do Congresso”. “A vingar a tese da inconstitucionalidade, o que se está fazendo é a descriminalização da conduta, numa invasão de competência do Congresso Nacional”, afirmou no plenário.

“O que nos motivou como reação principal foi uma declaração de inconstitucionalidade, que vai significar, sim, na prática e juridicamente, a descriminalização da conduta, era algo que não podíamos concordar porque isso cabe ao Parlamento decidir se algo deve ser crime ou não”, disse.

Oposicionistas aproveitaram a oportunidade para reforçarem críticas ao STF. “Essa é uma afirmação de que a sociedade representada no Senado pensa diferente do que está sendo decidido pelo STF”, afirmou Rogério Marinho (PL-RN). “Não acredito que é um tema a ser decidido pelos tribunais, mas pelo Congresso Nacional”, disse Efraim.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), diz não saber se haverá uma posição firmada de governo ou se o grupo liberará as bancadas para votarem. “A gente não tem uma posição formada de governo, os partidos terão posição. Esse é um tipo de tema que não adianta querer unidade da base”, afirmou.

Fonte: Estadão Conteudo

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Direitista comandará a Comissão mais importante da Câmara

Nome de Carol De Toni é oficializado e direitista comandará a Comissão mais importante da Câmara 1

 

Com 49 votos favoráveis e 9 em branco, a deputada Carol de Toni (PL-SC) foi oficialmente confirmada no comando da presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara.

A indicação da congressista enfrentou resistência de aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o Partido Liberal manteve sua posição inicial.

Após semanas de discussões, líderes partidários chegaram a um acordo para a divisão da presidência das comissões permanentes, que devem ser instaladas nesta quarta-feira (6).

A presidência da CCJ é considerada a mais importante da Câmara, por onde passam praticamente todos os projetos.

As siglas com as maiores bancadas eleitas têm prioridade na escolha das comissões que desejam presidir. O PL, por ter elegido 99 deputados em 2022, tem essa preferência. Atualmente, a legenda conta com 96 representantes.

No ano passado, o PL abriu mão de presidir a CCJ para ter a relatoria do Orçamento federal. Porém, neste ano, a sigla insistiu no comando do colegiado e escolheu Carolina de Toni para o cargo. A deputada faz parte da bancada do agronegócio, defende pautas pró-vida e é considerada uma das figuras mais conservadoras de Brasília.

Além da CCJ, como já antecipado pelo Conexão Política, o PL também terá o comando das comissões de Educação, Segurança Pública, Esporte e Previdência.

Deu no Conexão Política

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Alcolumbre marca sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet no Senado para o mesmo dia

Presidente Lula (PT) com Flávio Dino e Paulo Gonet, indicados para o STF e a PGR - Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senador Davi Alcolumbre (União-AP), marcou para o mesmo dia – 13 de dezembro – as sabatinas de Flávio Dino, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal, e Paulo Gonet, indicado para ser o novo procurador-geral da República. As indicações foram anunciadas e enviadas nesta segunda-feira (27).

Alcolumbre definiu também os relatores das duas indicações:

  • líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) será o relator da indicação de Paulo Gonet;
  • aliado do indicado e do governo, Weverton (PDT-MA) será o relator da indicação de Flávio Dino.

Duas sabatinas no mesmo dia não são comuns – até porque cada um desses compromissos costuma envolver longas horas de perguntas e respostas.

Após costuras políticas, no entanto, Alcolumbre decidiu que seria possível emendar os compromissos em uma única quarta-feira.

Com isso, a expectativa é de que os nomes sejam votados em plenário no dia seguinte, uma quinta-feira (14) – a menos que um novo acordo encurte as sabatinas e permita a votação ainda no dia 13.

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (27) que o Senado fará um esforço concentrado para analisar ainda em dezembro as duas indicações.

“Nossa intenção para todas essas indicações é estabelecermos um esforço concentrado entre os dias 12 e 15 deste mês de dezembro, para presença física dos senadores, considerando que essa apreciação se dá por voto secreto. Estamos imbuídos nesse propósito”, disse o presidente do Senado.

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Flávio Dino já tem mais da metade dos votos necessários da CCJ para ser aprovado ao STF

Tom Costa | MJSP

 

Menos de um dia após receber a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, já angariava mais da metade dos votos necessários para sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Conforme um levantamento realizado pelo Estadão, nove senadores confirmaram que votarão a favor de Dino. Por outro lado, três parlamentares, todos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, manifestaram-se contrários à escolha de Lula. Além disso, três senadores, embora não tenham revelado seus votos, expressaram críticas à indicação.

Para que as indicações sejam aprovadas na CCJ, é necessário obter a maioria simples, ou seja, mais da metade dos votos dos membros do colegiado.

Composta por 27 senadores, a comissão precisa de pelo menos 14 votos para aprovar a escolha do presidente. Posteriormente, os indicados precisam garantir o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores no plenário.

Deu no Conexão Política

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CCJ da Assembleia faz reunião extraordinária e aprova manutenção do ICMS em 20% no RN por tempo indeterminado

Votação ocorreu nesta terça-feira (7), logo após audiência pública para discutir o tema - Foto: ALRN / Reprodução

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta terça-feira (7), por 5 votos a 2, o projeto de lei enviado pelo Governo do Estado que mantém a alíquota-modal do ICMS em 20% por tempo indeterminado.

A votação na CCJ ocorreu no início da tarde em uma reunião extraordinária, logo após uma audiência pública na Assembleia para discutir o tema.

Votaram a favor do projeto os seguintes deputados: Francisco do PT (líder do governo na Assembleia), Ubaldo Fernandes (PSDB), Hermano Morais (PV), Dr. Kerginaldo (PSDB) e Kléber Rodrigues (PSDB). Já os contrários foram: Adjuto Dias (MDB) e Galeno Torquato (PSDB).

Com a aprovação na CCJ, o texto seguirá agora para a Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF). Depois, vai a plenário para votação final.

Deputados que votaram contra o projeto, Adjuto e Galeno reclamaram que o texto foi enviado à Assembleia Legislativa sem a previsão de impacto financeiro. O presidente da CCJ, Francisco do PT, apresentou um documento encaminhado pelo governo com a estimativa de quanto o Estado e os municípios vão perder de arrecadação caso o projeto não seja aprovado. Galeno rebateu afirmando que não estava satisfeito com o documento e alegou que a tabela foi enviada de maneira informal à comissão.

Após uma suspensão, o documento foi reenviado pelo Governo do Estado, desta vez impresso em papel timbrado e assinado pela secretária executiva da Fazenda, Jane Carmem Carneiro e Araújo. Somente depois desse processo, a matéria foi votada e aprovada pela maioria dos deputados presentes na reunião.

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Reforma tributária entra na pauta da CCJ do Senado

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pautou para esta terça-feira (7) a votação da reforma tributária. O texto é relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). A expectativa é de que, uma vez aprovado na CCJ, o projeto siga para votação no plenário.

O texto de Braga é diferente do que o que a Câmara dos Deputados aprovou. Foram cerca de 700 emendas apresentadas ao projeto.

Em eventual aprovação no Senado, o projeto volta para apreciação dos deputados federais.

Deu no Diário do Poder

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CCJ do Senado aprova PEC que limita decisões individuais de ministros do STF

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (4) uma Proposta de Emenda à Constituição que limita decisões individuais de ministros de tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal (STF). O relator, senador Esperidião Amin (PP-SC), deu voto favorável ao texto do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).

A PEC 8/2021 proíbe decisões monocráticas que suspenda leis ou atos normativos com efeito geral ou que suspenda ato dos presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional.

Decisão monocrática é quando apenas um magistrado toma uma decisão sobre uma ação. Hoje, decisões individuais proferidas por ministros do STF passam por uma decisão colegiada, que pode manter ou derrubar o entendimento do relator do julgamento.

A proposta autoriza ainda que ministros tomem decisões que suspendam leis ou atos normativos apenas durante o recesso do Judiciário em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável. O tribunal deverá julgar esse caso em até trinta dias após a retomada dos trabalhos, sob pena de suspensão da decisão.

O projeto define que quando forem tomadas decisões cautelares — tomadas por precaução, para assegurar determinados efeitos de uma decisão final ou para impedir atos que a prejudiquem — me ações que peçam declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato, ou questionem descumprimento de preceito fundamental, o mérito da ação deve ser julgado em até seis meses. Depois desse prazo ele passará a ter prioridade na pauta sobre os demais processos.

No relatório, Amin afirma que as decisões monocráticas deixaram de ser a exceção “para se tornarem presente na quase totalidade dos julgados do STF”.

Na justificação da PEC, Oriovisto apresenta um estudo que aponta que, entre 2012 e 2016, o STF teria tomado 883 decisões cautelares monocráticas, em média, oitenta decisões por ministro. O mesmo estudo indica que o julgamento final dessas decisões levou em média, entre 2007 e 2016, dois anos. Esse grande número de decisões cautelares monocráticas na visão do autor do projeto, gera insegurança jurídica. Em 2019, uma PEC com a mesma proposta foi aprovada pela CCJ, mas rejeitada pelo plenário do Senado.

Pedido de vista

A proposta também define que pedidos de vista devem ser concedidos coletivamente e por prazo máximo de seis meses. Um segundo prazo poderá vir a ser concedido coletivamente, mas limitado a três meses. Após o prazo, o processo será incluído com prioridade na pauta de julgamentos.

Hoje, cada ministro pode pedir mais tempo para examinar o processo individualmente. De acordo com o regimento interno do Supremo, o prazo de devolução automática do processo é de 90 dias corridos, a contar da publicação da ata do julgamento no qual houve a interrupção. Porém, não existe limitação para os pedidos e podem acontecer sucessivamente por tempo indeterminado.

Deu no Estadão

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Relator adia votação da reforma tributária na CCJ do Senado para 18 de outubro

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária

 

O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), alterou a data prevista para votação do texto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal. Antes prevista para o início de outubro, a análise agora deve ser feita em 18 de outubro.

Após tramitar na CCJ o texto pode ir a plenário e, caso existam alterações, ele volta para a Câmara dos Deputados. A mudança ocorreu porque o relator incluiu mais audiências públicas do que o previsto inicialmente no plano de trabalho. A previsão é de que haja mais uma reunião sobre o impacto da medida no setor de serviços e uma outra sobre o Conselho Federativo, realizada nesta quarta-feira, 14.

Apesar dos atrasos na análise da reforma, a meta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), é prorrogar a medida até o final do ano, mas com o adiamento o prazo tem ficado apertado.

Deu na Jovem Pan

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