Judiciário

Moraes aplica nova multa a Daniel Silveira de R$ 135 mil

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aplicou uma nova multa de R$ 135 mil ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por descumprir o uso da tornozeleira eletrônica, uma das medidas cautelares determinadas pelo magistrado. Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão ataques aos Poderes e aos ministros da Corte, mas teve a sentença anulada pelo indulto da graça concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nova decisão, Moraes afirma que as condutas do réu revelam o seu “completo desprezo pelo Poder Judiciário”. Segundo o relator da ação penal, esse comportamento de Silveira já foi verificado em “diversas ocasiões” e justificam a fixação de multa diária para “assegurar o devido cumprimento das decisões desta Corte”. O magistrado reforça que as medidas não têm “qualquer relação com a concessão do indulto”.

Notícias

AGU defende legalidade de decreto que indultou Daniel Silveira

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou hoje (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação favorável ao decreto do presidente Jair Bolsonaro que concedeu graça constitucional à pena do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Para a AGU, o decreto foi feito dentro das prerrogativas constitucionais do presidente da República.

“Diante do exposto, tendo em vista que o decreto presidencial de 21 de abril de 2022 observou todos os parâmetros que lhe foram impostos pelo poder constituinte originário, não tratando de crimes vedados pela Constituição, entende-se que tal ato não padece de inconstitucionalidade, não havendo qualquer violação a direito fundamental”, diz o parecer.

O decreto foi editado um dia após o deputado ter sido condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo.

Com a condenação, Silveira também foi apenado com a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos após o fim dos recursos, penas que podem tornar o parlamentar inelegível temporariamente. O deputado também deverá pagar cerca de R$ 200 mil de multa pela condenação.

Apesar da condenação, as penas não estão sendo cumpridas porque ainda cabe recurso.

A manifestação da AGU foi enviada ao STF para instruir ações de inconstitucionalidade movidas por partidos contra o decreto.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Após ordem de Moraes, Banco Central aciona bancos para bloquear contas de Daniel Silveira

 

O Banco Central informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que repassou às demais instituições financeiras a ordem de bloquear todas as contas bancárias do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques às instituições e aos magistrados da Corte. A notificação foi enviada na tarde desta quarta-feira, 4. No documento, o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta da instituição, Maurício Costa, afirma que a determinação de Moraes “foi transmitida a todas as instituições financeiras, para providências e atendimento do requerido, por meio do Ofício n° 11839/2022”.

O bloqueio dos recursos do parlamentar faz parte da decisão proferida nesta terça-feira, 3, na qual Alexandre de Moraes, relator da ação penal, estabeleceu multa de R$ 405 mil ao deputado pelo descumprimento de medidas judiciais. Para garantir o pagamento, o ministro determinou o bloqueio de valores no nome de Silveira no sistema financeiro nacional e de 25% do salário pago pela Câmara dos Deputados. No despacho, o magistrado também manteve a obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica. Como a Jovem Pan mostrou, nesta quarta, o oficial de Justiça responsável por intimar o petebista relatou ao Supremo que Daniel Silveira se recusou a receber a notificação que determina sua apresentação para a colocação do dispositivo. O congressista afirmou que não precisa mais utilizar o item em virtude do indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Deixei de intimar o deputado federal Daniel Silveira, uma vez que – ao encontrá-lo e me identificar como oficial de Justiça do STF – ele se recusou a receber o mandado e ainda afirmou que ‘não vai mais usar tornozeleira, pois está cumprindo o Decreto do Presidente da República’”, diz o documento. Segundo o relato da oficial de Justiça, o deputado foi abordado por ela às 12h35 na área de Comissões e Adjacências da Câmara dos Deputados.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

Fiuza diz que Alexandre de Moraes ignorou decisão de Bolsonaro e pede ação do Senado

 

Como já noticiamos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira, 3, que o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pague multa de R$ 405 mil. O magistrado também manteve as medidas cautelares impostas ao parlamentar, como o uso de tornozeleira eletrônica. “Verificada a não observância das medidas cautelares impostas em 27 (vinte e sete) ocasiões distintas, caracterizados como descumprimentos autônomos, e considerando a multa diária fixada e referendada pelo Pleno da Suprema Corte, é exigível a sanção pecuniária no valor total de R$ 405.000,00 (quatrocentos e cinco mil reais) em desfavor do réu Daniel Lúcio da Silveira”, diz a decisão.

Guilherme Fiuza, comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan News, afirmou que a decisão de Moraes ignora o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a Daniel Silveira. “Com essa decisão, o ministro Alexandre de Moraes está ignorando a decisão tomada pelo presidente da República. Na prática, ele está fazendo aquilo que o senador Rodrigo Pacheco disse que deve ser feito”, afirmou. “Já é hora do Senado Federal reformular aquele convite para que Moraes explique no plenário essa medida que ninguém vai entender, ou então o Brasil vai fazer um pacto de ilegalidade”, concluiu.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

Moraes impõe multa de R$ 405 mil a Daniel Silveira

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs nesta terça-feira (3) multa de R$ 405 mil ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

De acordo com o despacho, a medida é justificada por causa de descumprimentos de decisões judiciais por parte de Silveira. Moraes alega que o parlamentar deixou de utilizar tornozeleira eletrônica e concedeu entrevistas à imprensa, violando determinações anteriores.

Por conta disso, foi fixado o valor de R$ 15 mil por dia de desobediência. Para executar o pagamento da multa, o magistrado determinou que o Banco Central (BC) bloqueie todas as contas bancárias do congressista em até 24 horas.

Na decisão, o ministro elenca algumas exigências: usar a tornozeleira, impedimento de ir a eventos públicos e dar entrevistas, proibição de usar redes sociais e de se ausentar do estado do Rio de Janeiro.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a quase 9 anos de reclusão por ameaças, ofensas e xingamentos contra os integrantes do Judiciário, mas foi indultado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia seguinte ao julgamento.

A graça presidencial em favor do deputado tem sido motivo de debate no que diz respeito aos direitos políticos. A defesa alega que o perdão extingue todas as penas impostas pelo Supremo, incluindo reprimendas acessórias, como multas e restrições de direitos.

Informações do Conexão Política

 

Judiciário

Alexandre Moraes prorroga por 60 dias inquérito contra Daniel Silveira

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta segunda-feira (2), por mais 60 dias, o inquérito contra o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) que investiga suposto crime de desobediência por violação da tornozeleira eletrônica.

De acordo com o magistrado, um relatório da Polícia Federal (PF) demonstrou que houve ocorrências não justificadas por fim de bateria e duas por área de inclusão.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, notadamente no que diz respeito à obtenção dos dados cadastrais dos usuários dos IPs apurados, para que seja possível a apresentação dos locais físicos de onde foram feitos acessos ao sistema da Câmara dos Deputados, nos termos solicitados pela Polícia Federal, prorrogo por mais 60 dias o presente inquérito”, escreveu o ministro.

A defesa do parlamentar alega que Silveira não pode ser alvo de medidas que possam restringir o mandato, conforme foi decidido pela própria Suprema Corte no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.526, em 2017.

De acordo com os advogados, nos casos de medidas judiciais que tenham impacto no mandato, a decisão precisa ser votada pela Câmara dos Deputados, no prazo de 24 horas, como ocorre nos casos de prisão, e Moraes não seguiu esse precedente.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Defesa de Daniel Silveira se manifesta sobre tornozeleira e diz que deputado é “perseguido político”

 

Os advogados do deputado federal Daniel Silveira haviam sido intimados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dar explicações, em 48 horas, sobre o motivo da tornozeleira eletrônica do parlamentar estar desligada.

Porém, o prazo para resposta se encerrou na tarde desta sexta-feira, 30, o que a defesa contesta. Segundo o advogado do parlamentar, Paulo Faria, a justificativa poderia ser apresentada ao ministro Alexandre de Moraes às 23h59. Em documento encaminhado à Suprema Corte, o advogado afirma que o parlamentar é um “perseguido político” e menciona que com a graça presidencial restabeleceu “a ordem e respeito à Constituição Federal, que havia caído em desgraça”.

“Daniel é um homem livre, sem multas a pagar, sem penas a cumprir, com mandato eletivo ativo e direitos políticos preservados”, diz comunicado, dizendo que não há multas ou penas a cumprir. No texto, Paulo Faria também destaca que o relator do caso no STF ignorou 290 pedidos da defesa e que não “é crível, muito menos aceitável” criar justificativas para acusar Daniel de descumprimento de determinações.

Sobre os direitos políticos, o advogado alega que a perda de mandato é uma prerrogativa da Câmara dos Deputados e não do Supremo Tribunal Federal. “Nenhum dos crime previstos na Lei da Ficha Limpa, que transcende para a inelegibilidade do parlamentar é aplicável”.

Deu na Jovem Pan

 

Política

Bolsonaro promove encontro com deputados em apoio a Daniel Silveira

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu um encontro com parlamentares, na tarde desta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, para prestar solidariedade ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). No último dia 20 de abril, Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão, além de multa. Um dia depois da condenação, o presidente da República editou decreto concedendo indulto com perdão da pena imposta ao parlamentar.

O encontro foi uma solicitação dos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Capitão Augusto (PL-SP), que são, respectivamente, presidentes da Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar da Segurança Pública.

“Ao longo dos últimos dias, como presidente da Frente Parlamentar Evangélica, recebi inúmeras manifestações de colegas, preocupados sempre em lutar pelas garantias de toda a liberdade de expressão. Por isso, nós solicitamos ao presidente para que pudesse nos receber, um grupo de parlamentares, e fazer esse ato em nome de um luta muito justa, a luta pela liberdade de expressão”, afirmou Cavalcante.

O deputado citou a Constituição Federal para defender o direito do deputado condenado pelo STF ter se manifestado contra os ministros da corte. “A liberdade de expressão conferida ao parlamentar está garantida na Constituição Federal, em seu artigo 53, o qual dispõe que deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”, disse.

Deu no AgoraRN

Judiciário

Moraes cita Lei da Ficha Limpa e afirma que Silveira continua inelegível mesmo com indulto

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveu em uma decisão exarada nesta terça-feira (26) que a Corte vai avaliar se o indulto presidencial concedido a Daniel Silveira (PTB-RJ) está de acordo com a Constituição.

Segundo o magistrado, o ato não deve livrar o deputado federal da inelegibilidade de 8 anos. No texto, Moraes afirmou que “o Poder Judiciário tem o dever de analisar se as normas contidas no decreto de indulto, no exercício do caráter discricionário do presidente da República, estão vinculadas ao império constitucional”.

“Apesar de o indulto ser ato discricionário e privativo do chefe do poder Executivo, a quem compete definir os requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não constitui ato imune ao absoluto respeito à Constituição Federal”, diz trecho do despacho.

O ministro destacou que a legalidade da graça presidencial será analisada em ações de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) ajuizadas por partidos de esquerda e relatadas pela ministra Rosa Weber.

Na decisão, Alexandre de Moraes frisou que, na avaliação dele, está claro que o congressista, mesmo com o perdão de pena pelo chefe do Executivo, deve se tornar inelegível em razão da Lei da Ficha Limpa.

“Ressalte-se, ainda, que, dentre os efeitos não alcançados por qualquer decreto de indulto está a inelegibilidade decorrente de condenação criminal em decisão proferida por órgão judicial colegiado”, anotou.

A partir de agora, o decreto deverá ser anexado ao processo da ação penal contra Silveira e a defesa terá 48 horas para se manifestar sobre o ato e ainda explicar relatos de supostos descumprimentos de medidas cautelares.

Deu no Conexão Política

 

 

Judiciário

‘Daniel Silveira é um homem livre e não usa tornozeleira’, diz advogado do deputado após indulto presidencial

Paulo Faria, advogado do deputado federal Daniel Silveira, participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 25, e comentou sobre o caso do parlamentar que foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques a ministros da Corte e, posteriormente, o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Hoje depois da graça presidencial o Daniel Silveira é um homem livre, quem diz o contrário tem que reestudar aConstituição Federal“, esclareceu o advogado. Nesta segunda-feira, 25, o governo do Distrito Federal informou ao STF que a tornozeleira eletrônica de Daniel está descarregada há nove dias. O advogado ressaltou que o deputado não está usando a tornozeleira.

“O art. 3 do Decreto do Indulto diz o que está sendo perdoado, todas as condenações que foram efetuadas em 20 de abril, quando um inocente foi condenado por um crime de opinião, que sequer existe. Nenhum dos crimes da Lei da Ficha Limpa é aplicável ao deputado. Ele recebeu a clemência presidencial” completou. “Se seguirem a Lei Federal, ele pode se candidatar novamente”.

Perguntado sobre o indulto presidencial abrir precendente para outros casos, Paulo respondeu. “Temos um precedente que o ex-presidente Lula concedeu o indulto ao terrorista Cesare Batisti. O indulto está previsto na Constituição Federal. Cabe somente ao presidente, ele pode conceder o indulto a qualquer cidadão”, finalizou.

Deu na Jovem Pan