Saúde

Câmara de Parnamirim será local de vacinação neste sábado

 

A Câmara de Parnamirim mais uma vez larga na frente, quando o assunto é a saúde da população.

O Dia D de Multivacinação vai acontecer, das 8h às 17h, e o atendimento será realizado pela equipe de vacinação da UBS Cohabinal, na sede da Câmara de Parnamirim, neste sábado (15).

O presidente da Casa Legislativa, vereador Wolney França, informou que todos os grupos prioritários podem se vacinar. “Temos alegria em ceder o espaço da Casa do Povo para que a população parnamirinense se imunize contra a Covid-19, febre amarela e influenza, estamos de portas abertas”.

Conforme a Prefeitura Municipal, os públicos prioritários são os seguintes:

*Febre Amarela*
– Toda a população dos 9 meses até os 59 anos, que ainda não tenha tomado nenhuma dose.

*Influenza*
– Crianças de 6 meses a 6 anos;
– Gestantes de 9 a 59 anos;
– Trabalhadores de saúde de 18 a 59 anos;
– Puérperas de 9 a 59 anos;
– Idosos a partir de 60 anos;
– Indígenas;
– Pessoas com deficiência permanente de 6 a 59 anos;
– População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas de 9 a 59 anos;
– Funcionários do sistema prisional de 18 a 59 anos;
– Forças de Segurança e Salvamento de 18 a 59 anos;
– Forças Armadas de 18 a 59 anos;
– Professores – Ensino Básico e Superior de 18 a 59 anos;
– Caminhoneiros de 18 a 59 anos;
– Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário Passageiros Urbano e de Longo Curso de 8 a 59 anos;
– Trabalhadores Portuários de 19 a 59 anos;
– Pessoas com comorbidades a partir de 6 anos.

*Covid-19 Bivalente*
– Pessoas com 60 anos ou mais;
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
– Imunossuprimidos (a partir de 12 anos de idade);
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
– Gestantes e puérpera;
– Trabalhadores da saúde;
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
– População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas;
– Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Cidade

Câmara de Natal aprova criação de Campanha Permanente de Incentivo à Vacinação

 

O plenário da Câmara Municipal de Natal aprovou durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05), o projeto de lei que cria a Campanha Permanente de Sensibilização, Informação e Incentivo à Vacinação na capital potiguar. Acatada em segunda discussão, a matéria de proposição do vereador Klaus Araújo (Sem Partido), segue agora para o Executivo municipal.

Segundo o autor, o projeto visa incentivar a disseminação de informações corretas quanto à eficácia da vacinação, estabelecer o combate contínuo à propagação de informações falsas e contrárias à eficácia da vacinação e promover a soma de esforços do Município e da sociedade para a intensificação dos esclarecimentos garantidores da credibilidade do Programa Nacional de Imunização e suas vacinas.

“Diante de tanta desinformação, informações falsas e prejudiciais às campanhas de vacinação no nosso país, principalmente junto à população mais carente, o projeto se faz extremamente necessário no sentido de ampliar o conhecimento da população, promovendo a disseminação de forma correta e verdadeira quanto à importância, eficiência e eficácia da vacinação para o controle e erradicação de doenças graves”, explicou o vereador Klaus Araújo.

Saúde

Campanha chama a atenção para importância da vacina antipólio

 

Foto: SMS/PMN

 

Uma campanha publicitária coordenada pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) a respeito da importância da vacinação contra a poliomielite está sendo veiculada nas emissoras de rádio, televisão e nos perfis oficiais da Prefeitura de Natal nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram).

Além de peças digitais, está sendo exibido um VT. As inserções alertam para a gravidade da doença, destacando que não há cura caso haja infecção, e pontuam que a única maneira de evitar o problema é buscando a imunização. O VT também informa sobre os locais onde as pessoas podem se vacinar e em quais horários.

“Essa é mais uma iniciativa adotada pela gestão municipal para estimular a adesão à campanha. O prefeito Álvaro Dias determinou que toda a estrutura de Governo estivesse focada neste trabalho, pois mais do que ninguém, como médico pediatra, sabe da importância da proteção contra a poliomielite. Estamos massificando a mensagem da importância da imunização. Temos uma expectativa muito positiva em relação a esse trabalho”, disse o secretário municipal de Comunicação Social, Heverton de Freitas.

 

Saúde

Dia D da vacinação contra a poliomielite em Natal será realizada neste sábado (03)

Foto: Divulgação SMS

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) vai intensificar a aplicação da vacina contra a poliomielite em crianças de 01 ano a menores de 05 anos durante o mês de setembro. Cabe aos pais ou responsáveis levarem cartão de vacina e documento com foto.

Já no próximo sábado (03), a pasta vai realizar o dia D com disponibilização dos imunizantes em todas as unidades básicas de saúde, das 08 às 12h, no Parque Ecológico de Capim Macio, situado no cruzamento da rua Missionário Joel Carlson com a rua Ismael Pereira da Silva, e também nos pontos extras.

Durante a semana o imunizante poderá ser encontrado em todas as salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBS), de segunda a sexta-feira; bem como nos pontos extras do município, de segunda a sábado.

Com informações da Tribuna do Norte

Saúde

Saiba onde se vacinar contra Covid, gripe e sarampo em Natal

Foto: Divulgação/SMS

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal segue com a vacinação contra a Covid, sarampo e gripe. Confira abaixo os locais e horários de imunização.

Horários de funcionamento dos pontos de vacinação:

Covid, gripe e sarampo

  • Unidades Básicas de Saúde: Segunda a sexta – 8h às 16h
  • Via Direta de segunda a sábado das 9h às 21h (ponto fixo) e das 9h às 16h (drive);
  • Nélio Dias de segunda a sexta das 9h às 16h e sábado das 9h às 14h (ponto fixo e drive);
  • Midway Mall de segunda a sábado das 10h às 17h (2º piso Influenza e Sarampo / 3º piso Covid);
  • Partage Norte Shopping de segunda a sábado das 14h às 20h (térreo);
  • Comjol Roberto Freire de segunda a sexta das 9h às 16h e sábado das 9h às 14h.

Exclusivo Covid

  • Caminhão SESC Rio Branco segunda a sexta das 10h às 18h (exclusivo Covid).

Com informações do G1 RN

Saúde

RN tem queda de 82% no número de mortes por Covid em abril, diz Sesap

 

O Rio Grande do Norte teve uma queda de 82,6% no número de mortes por Covid no mês de abril em comparação com o mês de março. Os dados são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e foram divulgados nesta terça-feira (3).

De acordo com a pasta, oito pessoas morreram em abril vítima da doença em todo o estado. Em março, foram 46.

A queda é ainda maior na comparação com fevereiro, quando 311 pessoas perderam a vida para a Covid – a redução nesse período foi de 97%. Segundo a Secretaria de Saúde, a análise dos dados representa “uma queda sustentada da pandemia no estado”.

A Sesap aponta que essa redução de casos e mortes é amparada pela vacinação em massa, que atingiu todas as idades. A queda também se dá nas internações. Na manhã desta terça, a plataforma Regula RN registrava oito pessoas internadas com Covid na rede pública de saúde do estado, sendo seis em leitos críticos e dois em clínicos.

Como comparação, no pico da pandemia, em 2021, os leitos SUS chegaram a acolher mais de 440 pessoas simultaneamente apenas nas UTIs. Diante disso, desde o início da pandemia, mais de 1 mil pessoas morreram nas filas por um leito sem sequer conseguir um atendimento necessário.

Diante dessa redução, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Diana Rêgo, reforça a necessidade das pessoas completarem o esquema de imunização contra a Covid, em especial as crianças. “A imunização é a principal estratégia de prevenção e diminuição de casos graves, como mostram os dados. A vacinação coletiva é importante para proteção de todos”, completou a subcoordenadora.

Deu no G1

Saúde

Brasil completa uma ano de vacinação contra a Covid-19; Veja evolução da campanha

 

A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil completa um ano nesta segunda-feira (17/1). Há 12 meses, os brasileiros assistiram a enfermeira Mônica Calazans receber, em São Paulo, a primeira dose de um imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra o coronavírus, a Coronavac.

Para muitos, a cena é guardada na memória como um momento de renovação de esperanças após um ano de incertezas, com mais de 8 milhões de casos confirmados da doença e cerca de 209 mil óbitos até então.

De lá para cá, muita coisa mudou — para começar, mais de 339 milhões de doses de vacinas foram distribuídas em todo o país. Cerca de 68% da população brasileira completou o esquema de imunização com duas doses ou dose única, e 15% já receberam o reforço, segundo dados do monitoramento Our World in Data, projeto feito em parceria com a Universidade de Oxford para acompanhar o ritmo da vacinação no mundo.

Hoje, mesmo vivendo mais uma onda de novos casos impulsionada pela variante Ômicron, os óbitos em consequência da Covid-19 não têm acompanhado a alta nos diagnósticos: na semana epidemiológica entre os dias 2/1 e 8/1/22, foram registrados 208 mil casos de Covid-19 em todo o Brasil, de acordo com a plataforma do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e 832 óbitos foram contabilizados.

A título de comparação, entre 15/11 e 21/11 de 2020, antes da vacina, o país teve uma quantidade semelhante de casos (203 mil), mas foram 3.331 mortes. Boa parte desta queda tem a ver com os imunizantes, que se mostram eficientes para evitar casos graves, hospitalizações e óbitos em consequência da infecção causada pelo coronavírus. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a maioria dos pacientes internados no país não tomou a vacina.

“Estamos vendo a redução progressiva de internações e mortes graças à vacinação. Começamos atrasados, com todas as questões que envolveram a compra de vacinas no início mas, assim que tivemos doses, a vacinação andou rápido. Chegamos a vacinar 2 milhões de pessoas por dia, em maio. Isso mostra o know-how que o Brasil tem no assunto”, afirma a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi.

A Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, distribuída pelo Instituto Butantan, virou alvo de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O chefe do Executivo se posicionou contra o imunizante, levantando dúvidas sobre a sua segurança e eficácia, e chegou a desautorizar a compra das doses pelo Ministério da Saúde.

Enquanto isso, o governador de São Paulo adotou a vacina e o Instituto Butantan chegou a começar a produção da fórmula antes mesmo de o governo federal adquirir as doses. A queda de braço só acabou no início de janeiro, quando o então ministro Eduardo Pazuello anunciou a compra de 100 milhões de doses da Coronavac e a inclusão da vacina no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

A grande aposta do governo federal na época era a vacina de Oxford/AstraZeneca, que seria envasada na Fiocruz antes de começar a ser produzida em território nacional. O Brasil contava com lotes a serem enviados pelo Instituto Serum, da Índia, mas problemas de logística e a situação do país asiático, que vivia uma alta nos casos, causaram o atraso do envio das primeiras doses da vacina. Assim, a primeira dose aplicada por aqui foi da Coronavac.

Até a compra das vacinas da Pfizer/BioNTech, que hoje são os principais imunizantes aplicados no Brasil, foi cercada de problemas: o processo foi parar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), sob a alegação de que o governo brasileiro teria ignorado três ofertas para aquisição das doses em agosto de 2020, evitando que 18,5 milhões de doses fossem enviadas ao Brasil em dezembro do mesmo ano.

 

Novo fôlego para a vacinação

A vacinação no Brasil começou a ganhar novos traços em meados de maio de 2021. Na avaliação da diretora da SBIm, esse avanço se deve à entrega de maiores volumes de doses de vacinas, a fabricação nacional do Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) e à organização dos profissionais da saúde e dos estados e municípios.

“Graças à vacinação, a partir da metade de 2021 começaram a diminuir as internações hospitalares, que estavam no limite, e o número de mortes diárias, conforme a população acima de 60 anos foi completando a segunda dose”, afirma Claudio Maierovitch, vice-presidente da Abrasco e médico da Fiocruz.

A ampliação da rede de vacinação também foi crucial. Até então, o país contava com mais de 38 mil salas de vacinação distribuídas em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com a abertura de novas salas e a inclusão de tendas de drive-thru, os espaços físicos qualificados para a imunização passaram de 52 mil e rapidamente a faixa etária elegível para se vacinar começou a cair.

“O Brasil sabe vacinar. Todas as questões de transporte e congelamento das doses aconteceram de forma excelente. De modo geral, a vacinação foi rápida, organizada e sem tumulto nos postos de vacinação”, destaca Mônica.

 

Vacinação de reforço

Com o passar do ano, estudos feitos ao redor do mundo com pacientes que receberam as vacinas em um primeiro momento mostraram que os níveis de anticorpos necessários para combater a Covid-19 começam a cair a partir do quarto mês depois da segunda dose.

Junto a isso, o surgimento de novas variantes aumentou a preocupação sobre a possibilidade de as cepas sofrerem mutações que permitissem o escape da ação dos imunizantes — com isso, a comunidade científica passou a sugerir a necessidade de doses de reforço com intervalo reduzido.

No Brasil, ficou estabelecido que a terceira dose deve ser aplicada no intervalo de quatro meses após a segunda injeção. A princípio, apenas idosos e pessoas com comorbidades receberam o reforço mas, em seguida, as faixas etárias elegíveis foram expandidas até que todos os adultos com mais 18 anos estivessem contemplados.

“O principal grupo de risco para hospitalização e óbitos é o de pessoas não vacinadas e mais vulneráveis, muito debilitada com comorbidades ou mais idade. Para essas pessoas, é importante ter a dose de reforço para garantir proteção e a gente não ter o colapso do sistema de saúde”, destaca o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

Vacinação infantil

Quase um ano após a aplicação das primeiras doses em idosos, chegou a vez das crianças de cinco a 11 anos serem imunizadas. Na última sexta-feira (14/1), Davi Seremramiwe, 8 anos, um menino indígena da etnia Xavante que tem uma deficiência motora, foi a primeira criança a ser imunizada contra a Covid-19 no Brasil.

A autorização para o início da vacinação do grupo etário foi dada pela Anvisa em 16 de dezembro de 2021, mas só recebeu o sinal verde do Ministério da Saúde em janeiro, após muito discussão sobre a segurança das vacinas.

 

Deu no Metrópoles

Saúde

Teremos 354 milhões de doses em 2022, anuncia Ministério da Saúde

Foto: Divulgação
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil tem 354 milhões de doses contra covid-19 “adquiridas ou em tratativas avançadas” para serem utilizadas na campanha de imunização de 2022. Entre as novidades, o governo federal afirmou ainda que pretende administrar apenas uma dose no público de 18 a 60 anos no próximo ciclo vacinal.

Para idosos e imunossuprimidos, a vacinação será com duas doses.

Neste ano, à exceção de pessoas que receberam o imunizante da Janssen, de dose única, a campanha do Ministério da Saúde foi planejada para aplicar ao menos duas doses em todas as faixas etárias contempladas, inclusive em adolescentes. Para públicos específicos, como idosos e imunossuprimidos, foi administrada também uma dose adicional, o que à princípio não está planejado para o próximo ano.
“À medida que a campanha vai continuando, nós vamos ter as respostas da ciência de como serão as aplicações de doses em 2022. Por exemplo: um adolescente que tomou agora duas doses de vacina, será que vai precisar tomar duas doses de vacina no começo de 2022?”, perguntou Queiroga. Segundo ele, esses são questionamentos que ainda têm de ser respondidos.
Por ora, o que foi divulgado pelo Ministério da Saúde é que quaisquer pessoas que queiram se vacinar em 2022 precisam ter tomado a última dose há pelo menos 6 meses. Além disso, a pasta informou ter 354 milhões de doses de vacina contra a covid-19 “adquiridas ou em tratativas avançadas” para serem utilizadas no ciclo vacinal do próximo ano.
Segundo Queiroga, 100 milhões seriam de um contrato com a Pfizer que está em negociação avançada. “Com a perspectiva de mais 50 milhões de doses se for o caso”, acrescentou o ministro. Outras 120 milhões seriam de doses da vacina da AstraZeneca, que seriam entregues no primeiro semestre, “com a possibilidade de mais 60 milhões para o segundo semestre”. O preço a ser pago por dose não foi divulgado por “questão de confidencialidade”. Porém, o governo federal informou que o investimento para a vacinação de 2022 é de R$ 11 bilhões.
Os quantitativos de novas doses de Pfizer e da AstraZeneca, explicou Queiroga, se somariam a cerca de 134 milhões de doses que o ministério estima que irão sobrar da campanha de vacinação de 2021. Com isso, estão previstas ao menos 354 milhões de doses para aplicação em 2022.
Coronavac 
Ao longo da coletiva, o ministro destacou que a vacina Comirnaty, da Pfizer, e o imunizante da AstraZeneca são os únicos que têm registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Essas vacinas já estão incorporadas ao SUS (Sistema Único de Saúde)”, explicou. Neste momento, os outros dois imunizantes aplicados no País, a Coronovac e a vacina da Janssen, têm aprovação de uso emergencial.
Queiroga reforçou que para aplicação de “qualquer vacina fora do ambiente de emergência sanitária”, é necessário ter registro definitivo na Anvisa. “Se outra vacina, como por exemplo a Coronavac, lograr o registro definitivo na Anvisa, pode ser considerada. Precisa ser avaliada pela Conitec. A vacina da Janssen, também”, disse o ministro, acrescentando ainda que mais vacinas tiverem registro, mais há possibilidade de adquirí-las por um preço menor.
“Quando se decreta o fim da pandemia, ou da emergência de saúde pública de importância nacional, deixa de existir a autorização de uso emergencial”, complementou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Ele ressaltou que, até este momento, o ministério distribuiu mais de 300 milhões de doses no País.
Cerca de 150 milhões de doses foram aplicadas como primeira dose e quase 100 milhões aplicadas como segunda dose. Além de quase 2 milhões de doses aplicadas como reforço. “A nossa meta é finalizar a imunização de todos os brasileiros até o final de 2021. Não só com as duas doses, mas inclusive reforçando a imunização daqueles grupos que foram selecionados para um reforço de vacina”, destacou Rodrigo Cruz.
Flexibilização 
Durante a coletiva, Queiroga defendeu agilidade na flexibilização do uso de máscara. “Hoje, nós temos uma situação bem mais equilibrada e já podemos pensar, desde que o contexto vá cada dia melhorando e que a campanha de vacinação vá ampliando, em, por exemplo, flexibilizar o uso de máscara ao ar livre”, disse o ministro.
“Às vezes a pessoa está andando de bicicleta sozinha e tem que usar máscara, o sujeito está dentro do carro sozinho e de máscara. Qual é o objetivo disso? Espero que (a flexibilização) seja o mais breve possível. Mas depende, estamos trabalhando para isso.”
Queiroga citou ainda viagem recente aos Estados Unidos, quando foi infectado pela covid-19. “Agora, eu fui para os Estados Unidos de máscara, e as pessoas estavam andando sem máscara”, relatou o ministro. “Eu quero saber como eu posso comer pizza com máscara, tem que acabar com essa narrativa. O nosso problema não é máscara, a gente tem é que desmascarar determinadas pessoas aí, que ficam com narrativas que não se sustentam”.
“Por exemplo, preservativos diminuem doenças sexualmente transmissíveis. Vou fazer uma lei para obrigar as pessoas a usarem preservativo? Imagina”, continuou o ministro. “Só tem dois personagens que usam mais máscara do que eu: o Zorro e o Batman.”
País tem 600 mil óbitos, mas há sinais de desaceleração
Na última quarta-feira (6), completaram-se seis meses desde que a publicitária Silvia Maoski perdeu sua mãe, Amélia, para a covid-19. Na próxima segunda (11), farão seis meses que ela perdeu o pai, Alexandre, também para a doença. De forma abrupta, sem tempo para despedidas, Silvia se viu sem as duas figuras que foram seu alicerce, seus companheiros de vida e com quem ainda tinha muitos planos.
Alexandre Maoski e Amélia Maoski são duas das mais de 600 mil vidas que a covid-19 levou desde março de 2020. Para a filha, restaram a saudade e a tarefa de aprender a lidar com o luto.
Em junho do ano passado, por conta da pandemia, Silvia perdeu o emprego em Belo Horizonte. Com uma filha de menos de 2 anos de idade, resolveu passar três meses em uma casa de praia com seus pais, no Paraná. “Mal sabia eu que seria tão bom, um momento tão incrível, ter passado três meses convivendo intimamente com eles, eles terem convivido com a neta. Na época parecia uma angústia, mas hoje eu agradeço muito esse momento que tive, por ter sido demitida e por ter tido esse tempo com eles”, conta a publicitária.
Em abril deste ano, seus pais foram diagnosticados com o novo coronavírus. Primeiro Alexandre Maoski, então com 72 anos. Depois Amélia Maoski, com 66. Ele tinha diabetes num grau leve e havia feito uma cirurgia cerca de um ano atrás. Ela era extremamente disciplinada com alimentação e exercícios. “Disciplina oriental”, disse a filha.
O pai foi internado; a mãe, que também havia testado positivo, ficou como acompanhante. Dias depois, também teve de ser internada. Comemoraram os 38 anos de casados no hospital que, no passado, era um hotel e, coincidentemente, o local  onde passaram a lua de mel. Segundo a filha, o fisioterapeuta conseguiu levar seu pai até a ala onde estava a esposa.
O pesquisador em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Raphael Guimarães faz um balanço das fases da pandemia no Brasil. “A gente viu em outubro [de 2020] algo em torno de 1,2 mil, 1,3 mil mortes [diárias] e a gente ficava muito impactado com isso. E deve ficar mesmo, pois é um número assustador, mas  houve dias em março e abril [deste ano] que tivemos cerca de 4 mil óbitos diários. Foi a pior fase da pandemia. E hoje a gente está aí nessa relativa estabilidade em torno de 500 casos. Hoje a gente tem um panorama um pouco melhor, mas ainda é um panorama que nos inspira muitos cuidados”, diz.
Números
Guimarães destaca a desaceleração no número de óbitos nos últimos meses. “Entre 300 mil e 400 mil mortes, demorou cerca de dois meses e meio. E, para avançar entre 400 mil e 500 mil óbitos, a gente conseguiu fazer isso em um mês e 20 dias. Uma marca muito cruel, muito ruim.”
Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgados hoje (8), das 1.960 cidades pesquisadas, em 1.468 (74,9%) não houve registros de óbitos em virtude da covid-19 nesta semana. Em 1.174 (59,9%) dos municípios pesquisados, não houve internações no período.
Para o pesquisador, a vacinação foi essencial para que o Brasil conseguisse reverter a tendência crescente de mortes. “O que acabou acontecendo ao longo dos últimos meses foi que o aumento da cobertura vacinal, feito de forma gradativa, fez com que a gente tivesse cada vez mais pessoas protegidas contra as formas graves e fatais.”
Deu na Tribuna do Norte
Saúde

Brasil já tem mais de 95 milhões de pessoas com vacinação completa

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (5/10), dados sobre a Campanha Nacional de Imunização mostram que 52% da população com 12 anos ou mais no país que já receberam duas doses ou a vacina de dose única. O número corresponde a 95.154.683 dos quase 182 milhões de brasileiros nesta faixa etária.

No total, 148.111.367 pessoas receberam ao menos uma dose, o que corresponde a 81% da população com 12 anos ou mais. Já a dose de reforço foi aplicada em 267.428 pessoas.

Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 1.582.454 vacinas. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 244.814.123 doses aplicadas no total.

Saúde

Vacina da Pfizer reduz risco de hospitalização, mesmo após 6 meses de ter tomado a vacina, em 90% : diz estudo

Foto: Getty images

Novos dados sobre a vacina da Pfizer, publicados em revista científica nesta segunda-feira (4), confirmam números já divulgados pela empresa: a eficácia do imunizante após seis meses da segunda dose permaneceu em 90% contra casos graves e hospitalizações para todas as variantes, incluindo a delta.

“Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta crítica para controlar a pandemia e permanecem altamente eficazes na prevenção de doenças graves e hospitalização”, afirmam os pesquisadores no estudo divulgado pela “The Lancet”.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram cerca de 3,5 milhões de registros disponíveis no sistema de saúde da Kaiser Permanente Southern California (KPSC), um centro de pesquisa, entre 4 de dezembro de 2020 e 8 de agosto de 2021.

A investigação também confirmou um outro dado importante apontado anteriormente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e também pelo Ministério da Saúde de Israel: a eficácia contra a infecção diminui conforme o tempo.

Ao analisar a eficácia do imunizante apenas em casos de infecção pela variante delta, os pesquisadores notaram que a imunidade foi de 93% um mês após a segunda dose para 53% após quatro meses da vacinação. Ao observar a resposta imune gerada em casos de infecção por outras variantes, a imunidade foi de 97% e diminuiu para 67% após quatro meses.

Para o vice-presidente e diretor médico da Pfizer Vaccines, Luis Joda, essa descoberta explica o motivo de algumas pessoas se infectarem mesmo após completarem o esquema vacinal e reforça a urgência em expandir a vacinação para todas as pessoas o mais rápido possível, uma vez que basta uma pessoa infectada para colocar todos em risco.

“As infecções de Covid-19 em pessoas que receberam duas doses de vacina são, provavelmente, devido à diminuição [da eficácia], e porque foram causadas por delta ou outras variantes que escapam da proteção da vacina”, explicou Joda.

Contudo, essa descoberta não interfere na proteção contra hospitalizações e casos graves, que permanece em 90% para todas as idades, todas as variantes e inalterada nos seis meses decorrentes após a segunda dose da vacina. Ou seja, mesmo que uma pessoa se contamine com o vírus após se vacinar, ela possui 90% de chances de não ser hospitalizada.

Deu no G1