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Boris Casoy: ‘Deltan Dallagnol foi cassado porque combateu a corrupção’

Deltan Dallagnol

 

O jornalista Boris Casoy afirmou que o agora ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral porque combateu a corrupção.

“Vão tentar fazer o mesmo com o senador Sergio Moro (União Brasil-PR)”, disse o jornalista, durante um comentário em seu canal no YouTube, transmitido na quarta-feira 17.

“O establishment, a parte podre do andar de cima, não se conforma com a ação anticorrupção dos dois, e precisa castigá-los para mostrar, como efeito de demonstração, que isso não pode e nem deve acontecer no Brasil”, constatou Boris Casoy, ao mencionar que vários corruptos estão em prisão domiciliar, desfrutando das benesses dos imóveis de luxo que compraram, como piscinas, saunas e comida de boa qualidade.

Casoy criticou ainda a inversão de valores no país. “No Brasil, quando termina o filme, o bandido está solto e o mocinho, preso”, observou o jornalista.

Deu na Oeste

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Ao contrário do que foi veiculado pela imprensa, Boris Casoy não foi demitido pela CNN Brasil; entenda

 

Um dos jornalistas mais experientes do país, Boris Casoy afirmou ao portal Splash, do UOL, que foi, sim, informado sobre o cenário de demissões em massa que a CNN Brasil tem promovido no quadro de funcionários. No entanto, frisou que não estava ciente de que ele também havia entrado na lista de baixa.

“Não sei [sobre a demissão]. Pode ser que tenham me demitido mesmo, estou sem função”, relatou.

O Splash e outros portais como Pleno News, Brasil 247, O Tempo, Terra, O Liberal, iG, entre outros, noticiaram a suposta saída de Boris Casoy.

— Fui informado de que ficarei em casa sem trabalhar neste mês de dezembro e que meu contrato, que vence em janeiro, será honrado por eles — explicou.

O comunicador ressaltou, ainda, que se fosse chamado para exercer alguma função no canal de TV durante as semanas restantes de vínculo, ele estaria à disposição.

Política

Lula, Zé Dirceu e Guido Mantega são “irmãos xifópagos” diz Boris Casoy

Boris Casoy toma medida radical aos 80 anos e anuncia novidade inesperada

 

No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (1), o jornalista Boris Casoy avaliou a possibilidade de Guido Mantega e José Dirceu assumirem ministérios caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito ao Planalto neste ano.

Pressionados em entrevistas recentes, tanto Mantega quanto Dirceu negaram a possibilidade de retornar ao poder no caso de uma possível reeleição de Lula. Os dois ex-ministros – Mantega comandou o extinto Ministério do Planejamento entre 2003 e 2004 e a Fazenda entre 2006 e 2015; Dirceu esteve à frente da Casa Civil entre 2003 e 2005 – tiveram condenações na Justiça, incluindo a Operação Lava Jato, que teve as decisões anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Boris Casoy ironizou as declarações, afirmando que sua “bola de cristal” está com “defeito”, e que é impossível cravar se Mantega e Dirceu serão ou não ministros em um eventual terceiro governo de Lula. O histórico, porém, parece ajudar na pressão.

O comentarista recordou que Mantega foi indicado pelo PT para escrever um artigo ao jornal Folha de S. Paulo representando o pré-candidato do partido para falar sobre política econômica, que acabou causando reação do mercado financeiro e da esfera política ao defender a revogação da Reforma Trabalhista.

Casoy também ressaltou que, embora tenha sido condenada no passado, a dupla não possui nenhuma imposição judicial impedindo um retorno aos cargos públicos. Contudo, as afirmações de que eles não voltarão ao poder não parecem ser contundentes o suficiente.

“Eles não dizem que não serão ou que não aceitarão [um cargo de ministro]. Eles dizem ‘não faz parte dos meus planos’, ‘não estou procurando’… é mais ou menos este o sentido.”

“Eles são irmãos xifópagos. Lula, José Dirceu, Mantega… a ascensão do PT se deu junto [do trio]. Eles são ligadíssimos”, afirmou.

A relação entre Dirceu e Lula já teve momentos de tensão. Casoy relembrou uma entrevista quando o então ministro chamou a administração de “meu governo”, provocando irritação do correligionário – e afirmou que Lula “tem pânico” que alguém sugira um cargo para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que tem sido alvo de críticas pelas administrações petistas.

“Ela é uma criatura do Lula, isso ele não quer que apareça na campanha. Ela seguiu as políticas determinadas pelo PT, botou em prática e não deu certo. Todo o quadro do ideário político e econômico no PT deu no que deu. O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma herança maldita.”

“A gente deve raciocinar, respeitando as opiniões deles [Mantega e Dirceu], de que não estão procurando ministérios… se Lula for eleito, o que não está decidido ainda, dificilmente ele abrirá mão de algum tipo de colaboração de Mantega, Dirceu e também Dilma, que não pode ficar desempregada”, concluiu.

Deu na CNN