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STF suspende prazos processuais no Rio Grande do Sul devido às enchentes

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, decidiu suspender a contagem de prazos processuais em todas as ações na Corte relacionadas ao Rio Grande do Sul e seus municípios, bem como aquelas originadas nos tribunais do Estado. A medida foi tomada devido às enchentes que assolam diversas cidades gaúchas, incluindo a capital, Porto Alegre, e estará em vigor até o dia 10 de maio. O governo estadual já decretou estado de calamidade em decorrência da situação, que já resultou em 55 mortes confirmadas. Além disso, Barroso também determinou a suspensão dos prazos processuais das ações em que todos os advogados estejam inscritos na seccional gaúcha da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), acatando um pedido feito pelo órgão.

A decisão do presidente do STF visa garantir a adequada condução dos processos judiciais que envolvem o Rio Grande do Sul, considerando o impacto das enchentes na região. A suspensão dos prazos processuais busca assegurar que as partes envolvidas tenham tempo hábil para se reorganizarem diante da situação de emergência vivenciada no Estado. O ministro Gilmar Mendes expressou solidariedade às vítimas das enchentes e às famílias enlutadas, ressaltando a importância da colaboração da sociedade civil e da assistência das autoridades ao povo gaúcho nesse momento de dificuldade.

Deu na JP News

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Barroso foge do embate e assume derrota do STF contra Elon Musk

Foto: Werther Santana/Estadão

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou neste domingo, 14, o funcionamento das redes sociais ao ser questionado sobre o embate entre o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes. Barroso fugiu do debate em clara insegurança, afirmando que este é um “não assunto” e a questão está “encerrada”.

“Acabam estimulando o ódio e ataques às instituições, em nome da liberdade de expressão, quando o que estão fazendo é ganhar dinheiro”, criticou o presidente do STF, aludindo ao embate entre Musk e Moraes. Segundo Barroso, a discussão entre o empresário e o ministro é um assunto “encerrado”.

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Barroso quer campanha pró-aborto para votar e aprovar tema no STF

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez mais um aceno ao ativismo durante palestra na PUC-RIO.

“O Estado deve dar educação sexual, contraceptivos e amparar a mulher que queira ter filho. E explicar para as pessoas que ser contra o aborto, não querer que ele aconteça, não significa querer que se prendam as mulheres que passam por esse infortúnio, que é isso que a criminalização faz”, disse em incentivo à descriminalização do aborto.

Segundo Barroso, é necessária uma campanha em prol de descriminalizar interrupções de gravidez, a premissa, segundo ele,  “tem de ser difundida para a gente poder votar isso no Supremo, porque a sociedade não entende do que se trata”. 

Deu no Diário do Poder

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Pacheco lembra no STF o lugar da Corte máxima do Brasil

 

Como quem faz a revisão de um conteúdo determinante para a ‘prova de fogo’ aplicada pela ‘democracia’, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez, durante a abertura do Ano Judiciário, na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (1), discurso que enfatizou a volta à ‘normalidade democrática’ e pediu pela harmonia entre os poderes.

As falas tocaram a ferida da ‘desarmonia’ e das recentes quebras de braço entre Parlamento e Suprema Corte, após reclamações sobre ‘invasão de competências’ e recentes operações autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes contra parlamentares.

“Há pautas que são comuns ao judiciário e ao legislativo, por exemplo: a saúde da nossa democracia. É uma pauta que exige dedicação e sacrifício de todos e que tem múltiplas vertentes. Algumas dessas vertentes são mais concretas, outras têm conotação mais abstrata, como a harmonia entre os poderes, um desafio que se incube a todos nós pratica-lo no dia-a-dia. Todos esses desafios dependem das nossas ações e atitudes cotidianas, no âmbito do judiciário, no âmbito do legislativo”.

Ao chegar a esse trecho de seu discurso, Pacheco não voltou o olhar para o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, que estava ao seu lado, junto do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. Mas fitou os olhos na fileira de magistrados onde estava sentado o ministro Alexandre de Moraes.

E completou: “o fato é que, apesar de nenhuma instituição ter o monopólio da defesa da democracia no Brasil, cada uma tem sua parcela de responsabilidade. A segurança democrática, no fim das contas, depende de um trabalho harmonioso, coordenado e cooperativo entre os Poderes”.

Pacheco retornou à passagem do discurso que fez na inauguração do Ano Judiciário de 2023 para defender que cada Poder deve atuar dentro de sua prerrogativa. “Como eu disse há um ano, sob a emoção de um 8 de janeiro muito recente, o judiciário julga aquilo que é de sua competência. O Poder Executivo, sob a tutela de um presidente democraticamente eleito, governa o Brasil, e nós do legislativo, estabelecemos as regras de convivência social a partir do que Constituição Federal nos impõe”, arrematou.

Deu no Diário do Poder

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Rogério Marinho pede a Barroso isenção do STF com saída de Moraes do caso 8/Jan

 

Após deixar a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (24), o senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que pediu ao presidente do STF, Roberto Barroso, a saída do ministro Alexandre de Moraes dos inquéritos que investigam o 8 de janeiro.  Acompanharam o líder da oposição no Senado, durante a audiência, os senadores Márcio Bittar (União-AC), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Izalci Lucas (PSDB-DF). Eles pediram ao tribunal que demostra sua imparcialidade afastando Moraes.

Marinho disse que na conversa com Barroso abordou o “tom político” de Moraes sobre os casos e que incluiu na pauta de discussões a busca e apreensão feita contra o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ).

“A busca e apreensão que foi feita não foi contra o deputado Carlos Jordy. Foi contra a Câmara Federal. Nós esperamos que isso não seja um padrão e nem haja banalização dessa situação. Nós não acreditamos que ninguém está acima da lei. O que nós estamos discutindo é a forma. a Constituição precisa ser cumprida”, afirmou. 

Ao questionar a imparcialidade do Ministro Alexandre de Moraes, Marinho recorreu às declarações recentes dadas à uma emissora de TV, em que o ministro disse que havia uma ameaça de matá-lo ‘em praça pública’. “Nós achamos que ele deveria abrir mão de conduzir o processo para que no futuro não haja nulidade”, completou. 

Os  inquéritos de ofício, chamados de ‘infinitos’, como o inquérito das ‘fake news‘ e ‘atos antidemocráticos’, também foram abordados. “Vivemos uma situação de excepcionalidade. Não há sentido nessa perpetuação de um inquérito que não termina nunca”, ponderou o líder da oposição no Senado. Ainda de acordo com a declaração, a preocupação agora é voltar à normalidade política para que “a própria política resolva a situação do país”. 

Marinho disse ainda que há uma ‘hipertrofia’ do judiciário sobre o legislativo e disse que Barroso se comprometeu em levar o pleito dos parlamentares aos demais ministros. O Senador ainda disse que a fala de Moraes sobre negar anistia aos presos do 8 de janeiro é ‘política’ e descontextualizada. “Vamos lembrar que Dilma Rousseff foi anistiada, José Genoino foi anistiado, Brizola, Arrais e Prestes voltaram ao Brasil em uma reconciliação nacional”. 

Deu no Diário do Poder

Censura, Judiciário

Barroso suspende decisão de tribunal que mandou remover conteúdo do Estadão

Foto: Rosinei Coutinho

 

O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu decisão do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que determinou a remoção de reportagem do jornal “O Estado de São Paulo” sobre decisão que decretou a prisão de deputado federal pelo não pagamento de pensão aos filhos, além de impor multa de R$ 500 por cada hora que a reportagem permanecesse no ar.

O jornal entrou com ação (Reclamação – RCL 64896) com base na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, na qual o STF derrubou a Lei de Imprensa e decidiu que a censura era inconstitucional. O Estadão argumentou que a reportagem, publicada em seu portal de notícias, apenas noticiou decisão judicial que decretou a prisão do deputado federal Jadyel Silva Alencar, em razão do não pagamento total da pensão alimentícia de seus dois filhos, menores de idade.

A primeira instância negou o pedido do parlamentar para retirada do conteúdo, mas o TJ entendeu que era proibida a divulgação de qualquer informação que pudesse comprometer a imagem do envolvido e os direitos fundamentais dos menores.

Para o ministro, a decisão do TJ “restringe injustificadamente a livre circulação de ideias e causa danos difusos ao sistema jurídico que precisam ser reparados com a brevidade necessária”. Barroso frisou que “não se está a menosprezar a honra e a imagem do ofendido”, mas sim a afirmar que é possível entrar com ações de retratação e reparação posteriores sem que isso importe em restrições à livre circulação de ideias. Ressaltou, ainda, que “o próprio portal de notícias ofereceu espaço para o exercício de direito de resposta”.

“De longa data, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido o caráter preferencial da liberdade de expressão na Constituição brasileira, por ser elemento essencial para (i) a manifestação da personalidade humana, (ii) a democracia, por propiciar a livre circulação de informações, ideias e opiniões e (iii) o registro da história e da cultura de um povo. Isso significa que, em situações de conflito com outros direitos, o afastamento dessa garantia constitui medida excepcional, sendo o ônus argumentativo atribuído a quem sustenta o direito oposto”, declarou Barroso.

O ministro ainda ressaltou que “o STF atribui eficácia transcendente aos motivos determinantes da decisão proferida na ADPF 130, reconhecendo a possibilidade de ajuizamento direto de reclamação constitucional para assegurar a liberdade de expressão”. “Há inúmeros precedentes na linha do acolhimento de pedidos dessa natureza”, afirmou o ministro ao atender o pedido do veículo de imprensa.

Deu na Gazeta do Povo

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Barroso diz que o valor de um tribunal não pode ser aferido em pesquisa de opinião

Barroso diz que o valor de um tribunal não pode ser aferido em pesquisa de opinião

 

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, declarou em entrevista à CNN que “o valor de um tribunal não pode ser aferido em pesquisa de opinião”. A fala se deu depois de divulgação de pesquisa Datafolha que concluiu que a reprovação do Supremo chegou a 38%.

Dados do Datafolha divulgados no último sábado (9) indicaram que a rejeição do STF cresceu de 31% para 38% desde o ano passado, enquanto a aprovação diminuiu de 31% para 27%.

Barroso diz que, tendo em vista a quantidade de casos debatidos no STF, a rejeição é “até modesta” e que não o preocupa. “O tribunal precisa fazer a coisa certa”, pontua o presidente do STF.

“O judiciário só age quando é provocado, e ele é provocado quando é enfrentada a Constituição”, conclui Barroso.

Barroso disse ainda que não se preocupa com o índice de reprovação, “no sentido de que esse não pode ser o critério pelo qual vai se averiguar o valor de um tribunal. Um tribunal precisa fazer a coisa certa”.

Deu na CNN Brasil

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Avaliação negativa do STF dispara e dá fôlego aos que buscam limitar poderes da Corte

 

O novo cenário de reprovação que se volta contra o Supremo Tribunal Federal (STF) deve pesar em favor de grupos que têm externado insatisfação com a Corte, tanto no meio da população civil quanto nos corredores políticos. Esse impacto deve ser ainda mais incisivo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Ambas as Casas legislativas estão empenhadas em encontrar meios constitucionais para conter os poderes do STF. O Conexão Política apurou que a pesquisa mais recente do Datafolha será usada como embasamento pela oposição para intensificar suas críticas ao judiciário.

A pesquisa, divulgada neste último sábado (9), mostra uma disparada na reprovação do STF, com o índice ascendendo de 31% para 38%, ao passo que a aprovação sofre uma redução de 31% para 27%.

O levantamento, realizado na terça-feira, 5, ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades brasileiras, apresentando uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

Neste domingo (10), em meio aos números que acendem sinais de alerta no judiciário, a oposição se mobiliza para uma grande manifestação contra os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, indicado por Lula para integrar o tribunal.

O ato, coordenado pelos deputados Thiago Manzoni, Gustavo Gayer e Nikolas Ferreira, todos do PL, terá lugar na Esplanada dos Ministérios, marcando a primeira grande mobilização desde o episódio de 8 de janeiro.

Deu no Conexão Política

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Mesmo sem aprovação do Senado, Barroso já confirma posse de Dino no STF

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira (29) que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não deve tomar posse na Corte neste ano. Vale destacar que Dino ainda não teve o nome aprovado pelo Senado.

Na segunda-feira (27), Dino foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a cadeira deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber. A sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi marcada para 13 de dezembro.

Na avaliação de Barroso, Dino deve ser empossado em fevereiro de 2024, após o recesso do Supremo.

– Eu acho que seria um atropelo muito grande porque, mesmo depois de aprovado, tem que montar equipe, tem que tomar conhecimento. Eu acharia mais razoável que ele tomasse posse na volta do recesso. Se ele pedir para entrar correndo, a gente corre. Eu acho que não seria razoável nem para ele acelerar isso para antes do recesso. Eu imaginaria em meados de fevereiro, um pouco antes ou um pouco depois do carnaval – afirmou.

O recesso dos ministros começa no dia 20 de dezembro. Os trabalhos serão retomados em 1° de fevereiro de 2024. Pelas regras do STF, os preparativos para a posse só podem ser realizados após a eventual aprovação de Dino pelo Senado.

Deu no Pleno News

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Presidente da OAB-MG critica STF na frente de Barroso

 

Nesta segunda-feira (27), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Minas Gerais (OAB-MG), Sérgio Leonardo, fez uma crítica aos excessos do Supremo Tribunal Federal (STF). O discurso foi feito durante um evento com a presença do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que ficou sentado enquanto a plateia aplaudia a fala de Leonardo de pé.

Barroso foi convidado a participar da abertura da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, em Belo Horizonte (MG), e precisou ouvir que os profissionais repudiam as várias decisões do STF que contrariam o direito à ampla defesa.

– A advocacia merece respeito. E, se o que a vida quer da gente é coragem, como dizia Guimarães Rosa, e se a advocacia não é profissão de covardes, como pontuava Sobral Pinto, dizemos, respeitosamente, mas em alto e bom som, que os excessos que vêm sendo praticados por magistrados nos tribunais superiores nos causam indignação e merecem nosso veemente repúdio – disse Leonardo.

E continuou:

– Não podemos admitir que advogados não tenham acesso integral aos autos de processos, que advogados recebam cópias parciais e seletivas de processos. Não podemos anuir com a prática de magistrados que não recebem a advocacia. Não podemos aceitar, de forma alguma, que a advocacia seja silenciada ou tolhida nas tribunas, perante os órgãos do poder Judiciário.

O presidente da OAB-MG recebeu apoio de seus pares que o aplaudiram. Enquanto isso, Barroso colocou a mão no rosto e não se levantou, mesmo após toda a mesa de convidados ter ficado de pé para aplaudir a coragem de Sérgio Leonardo.

Deu no Pleno News