Política

Zema explica ao STF aumento de 300% no próprio salário

 

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo)  apresentou a justificativa pelo pedido de aumento do próprio salário de quase 300% para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Zema foi para “corrigir uma inconstitucionalidade”.

Na última segunda-feira (16), a petição foi protocolada à suprema corte alegando que o governador é a autoridade máxima do executivo e que a remuneração paga a este cargo serve de teto para os demais servidores e que alguns estariam com salário maior que o do governador.

Segundo o governo do estado, a inconstitucionalidade está no sistema de pagamento. “Cabe destacar que a medida visa a corrigir a distorção existente nesse sistema, bem como incentivar a seleção e a manutenção de gestores competentes para o exercício das suas elevadas atribuições.”

Deu no DP

Política

Governo Fátima precisa de R$ 490 milhões para quitar o piso dos professores

 

Serão necessários R$ 490 milhões, aproximadamente, para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte concluir a implementação do piso dos professores até 2024, nos moldes em que foi acordado em abril passado. Naquele mês, os educadores acataram a proposta apresentada pela gestão da governadora Fátima Bezerra e encerraram a greve que se aproximava dos 40 dias.

“O impacto anual da implantação do percentual do piso 2023 (14,95%)  na carreira do magistério (professor e especialista de educação) do Governo do RN foi de R$ 587,3 milhões. Segundo o acordo, serão executados em 2023 R$ 310 milhões e a diferença será paga em 2024 em oito parcelas a partir do mês de maio”, informou o secretário estadual de administração, Pedro Lopes.
Pelo formato do acordo, os valores mensais variam. Lopes diz que, com base efetiva na implantação do piso, o que é pago até o momento por mês, representa R$ 25 milhões na folha. “É porque a aplicação para quem ganhava abaixo do piso começou em janeiro de 2023. Em maio implementou 7,21% para os demais integrantes da carreira”, explica o secretário.
O cronograma segue com o pagamento de mais 3,61% em novembro e outros 3,41%  em dezembro. “Esses percentuais foram estabelecidos no acordo  negociado com a categoria e passou constar na Lei Complementar nº 737/2023”, reforça o secretário.
Ele relata que a origem dos recursos para quitar o piso da educação não se limita aos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), principal fonte dos salários dos professores. Isso porque, mesmo que o pagamento dos ativos tenham origem nesta fonte, o 13º desses já está sendo pago pelo tesouro estadual.
“Os valores destinados aos ativos serão custeados pelo Fundeb, devendo haver aporte do tesouro para o pagamento do 13º salário, como ocorreu nas últimos pagamentos desta verba. Já os inativos e pensionistas são custeados pelo tesouro”, diz o secretário.
As aposentadorias e pensões da Educação saem diretamente da arrecadação, ao invés do  Fundo Financeiro (Funfirn) do Instituto de Previdência do Estado (Ipern), porque, este fundo já foi esvaziado nas gestões passadas. Foram sacados  cerca de R$ 1 bilhão que estavam disponíveis no Fundo Financeiro.

Neste cenário, o secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, divulgou que os gastos com pessoal no Estado  cresceram  19,82% no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período de 2022. A alta, segundo ele, se deu principalmente pela implantação do reajuste do piso para os trabalhadores da Educação (em 2022 e 2023), categoria que responde pelo maior número de servidores da folha estadual.

Xavier destacou que, ano passado, foram R$ 4,7 bilhões para o pagamento de pessoal e que a maioria do montante pago foi direcionado à Educação, que retém a maior base da folha. “Em 2022 e 2023, nós tivemos, na nossa maior base, que é a Educação, dois aumentos no piso – um de 33%, no ano passado, e outro de 14,95% neste ano – que provocaram um incremento de quase 50% nos salários dos servidores dessa pasta, a maior folha do Estado. Foram dois percentuais muito significativos”, detalhou o secretário da Fazenda.
Reação
A explicação dada pelo secretário Carlos Eduardo Xavier de que os reajustes concedidos aos profissionais da rede estadual de educação, foram o principal fator que desequilibrou as finanças do Estado, gerou indignação entre os servidores da área.
O Sindicato da categoria (Sinte/RN) se manifestou alegando que a “a educação não aceita levar a culpa”.
A coordenadora geral do sindicato, professora Fátima Cardoso, diz que a categoria tem tido não só responsabilidade, como compreensão na hora de buscar seus direitos. “Quando a gente negocia um piso de 14.95% em três parcelas, é porque a gente está reconhecendo que o estado não está é tão bem das pernas financeiras como a gente desejaria”.
Ela confirmou que o Fundeb nem sempre é suficiente para quitar a folha dos professores. “Nós já constatamos em prestações de contas do Fundeb que tem mês que não dá para pagar, quando tem um extra da categoria, como férias e 13º, por exemplo. Mas os demais meses está dando para pagar o pessoal da ativa, sem o governo precisar tirar da da arrecadação própria, o que não justifica a fala do secretário”, frisou.
Outros fatores, segundo a coordenadora geral do Sinte, interferem mais nas finanças, como o baixo crescimento da receita em virtude da redução da alíquota do ICMS, que saiu de 29% para 18% em julho do ano passado e, embora reajustado para cima no último mês de abril (foi a 20%), não retomou à alíquota inicial.
“A gente lembra que o Estado deve ser promotor do bem social para a sociedade e a educação é um bem social. Então, investir no número e salário dos profissionais não é nenhum gasto, não é nenhum desperdício. Ainda mais que, mesmo sendo um contingente grande de servidores, os salários não são tão altos”, argumenta.
Ao observar as tabelas salariais divulgadas pelo Sinte/RN, tem-se que ao final de 2022, um professor com carga horária de 30 horas que estava no Nível I Magistério, Classe A, recebia R$ 2.884,59. Com a aplicação integral do reajuste do piso 2023, no índice de 14,95%, esse mesmo professor passa a receber R$ 3.315,84. Estando nos últimos nível (VI Doutorado) e classe (J) sai dos R$ 10,292 para R$ 11.831,00 com o novo piso.

 Já um professor com carga horária de 40 horas na mesma classe A Magistério e nível 1, recebia R$ 3.845,63 e passa para R$ 4.420,55. No último nível (VI Doutorado) e Classe (J) sai dos R$ 13.721,42 para R$ 15.772,77 com o reajuste completo do piso em dezembro.

Deu na Tribuna do Norte
Política

Senadores vão discutir aumento dos próprios salários que podem chegar a até R$ 37 mil

 

O Senado Federal encaminhou nesta sexta (12) ao Ministério da Economia uma previsão orçamentária que não prevê reajustes para os senadores e para os servidores da Casa.

No entanto, a cúpula do Senado planeja aumentos para 2023 que podem variar de 8,7% a 9,6%. Com a medida, os salários dos congressistas poderiam chegar a R$ 37 mil. Atualmente eles ganham R$ 33,7 mil.

Oficialmente, a Mesa Diretora afirma que a eventual proposta de reajuste será discutida durante a tramitação da lei orçamentária, prevista para ser enviada ao Congresso até 31 de agosto.

“Com relação à proposta de Orçamento encaminhada à Secretaria de Orçamento Federal (SOF), nesta sexta-feira (12), o Senado Federal informa que não foi especificado percentual de reposição salarial e de proventos para servidores ou membros. O Senado discutirá esse tema por ocasião do debate da Lei Orçamentária Anual no Congresso Nacional”, declarou, em nota, a presidência do Senado.

Sabe-se que a consultoria jurídica da Casa trabalha com três possibilidades de reajuste: 8,7%, 9% e 9,6%. Caso confirmado, os novos salários poderiam atingir entre R$ 36,7 mil e R$ 37 mil.

Deu no Conexão Política

Economia

EFEITO CASCATA: MPF vai solicitar reajuste de 18% em seus salários

 

Augusto Aras decidiu aumentar a proposta de reajuste nos salários de procuradores e promotores para 18% depois de o STF aprovar uma proposta com esse percentual, informa o Estadão.

Na semana passada, o Conselho Nacional do Ministério Público Federal havia referendado um projeto com correção de 13,5% para os salários da categoria.

De acordo com a assessoria do MP, o modelo de reajuste para procuradores, promotores e servidores vai seguir o que foi proposto para os magistrados, e o aumento deverá será pago em quatro parcelas entre os anos de 2023 e 2024.

A categoria levou ao PGR “a necessidade do reajuste de 18% por causa do chamado ‘princípio da paridade’”. Tanto esse reajuste quanto o do STF têm de ser aprovados pelo Congresso.

 

Comentário do Blog

Vai ser justamente esse “princípio de paridade” que vai desencadear uma sequência de pedidos de reajuste no judiciário. E os demais poderes também não vão querer ficar de fora, uma prova de que cada um tá preocupado apenas com o seu próprio umbigo . Alguns perguntariam : e a economia ??? Ah, isso a gente vê depois ….

Coisas do Brasil .

Economia

Governo decide dar aumento de 5% a todos servidores públicos federais a partir de julho

 

O governo de Jair Bolsonaro decidiu dar aumento de 5% a todos os servidores federais a partir de julho.

A medida teria um impacto de cerca de R$ 6 bilhões neste ano, acima do R$ 1,7 bilhão previsto para reajustes salariais no orçamento deste ano. Por isso, a equipe econômica ainda avalia como poderia viabilizar o montante transferindo para reajuste salarial verbas previstas de outras áreas do governo federal.

Segundo assessores do governo, o presidente já teria sinalizado apoio à medida. Como o percentual corrige defasagem inflacionária, a concessão do benefício não esbarra na Lei Eleitoral, que proíbe o benefício no período de seis meses antes do primeiro turno da disputa presidencial.

Categorias em greve

O presidente decidiu aumentar o número de segmentos contemplados por um reajuste salarial, que antes era focado apenas nos servidores da área de segurança, já que Bolsonaro chegou a prometer reajuste aos policiais federais neste ano, mas depois decidiu suspender o aumento após reivindicações de outras categorias.

O governo enfrenta uma série de paralisações no funcionalismo público. Os servidores do Banco Central, por exemplo, estão em greve desde 28 de março, reivindicando reajuste salarial.

Os auditores da Receita Federal aprovaram paralisação em dezembro do ano passado e estão em operação padrão. Funcionários do INSS pararam as atividades em março reivindicando, entre outros pontos, uma recomposição salarial. Servidores do Tesouro Nacional também aprovaram paralisações pontuais neste mês.

O que dizem os servidores

A proposta foi considerada insuficiente por várias categorias, como auditores da Receita Federal e funcionários do Banco Central. Apesar de o número ser menor que as reivindicações desses grupos, algumas categorias sinalizam que o aumento poderá abrir uma porta de negociação com o governo federal.

“O reajuste de 5% é muito pequeno diante da inflação acumulada no governo Jair Bolsonaro já ser superior a 20%. Se concretizada, essa proposta pode significar o início de negociação, mas, para nós, é insuficiente”, diz o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, o Sinal, Fabio Faiad.

Thiago Duarte Gonçalves, diretor da Federação dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU (Fenajufe), criticou o percentual anunciado e citou a inflação. “A proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder reajuste salarial de 5% aos servidores públicos federais aprofunda o processo de corrosão da renda da categoria, com o achatamento de salários em momento de crescimento dos preços do aluguel e a inflação dos alimentos e combustíveis. Com os gastos básicos subindo e o salário derretendo, as condições de vida dos servidores estão piorando”.

Paulo Oshiro, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal de São Paulo, também destaca que o porcentual oferecido é muito abaixo da inflação e lembra que os auditores pedem mais que o reajuste salarial. “A pauta da Receita Federal envolve a recomposição do orçamento do órgão, realização de concurso público e cumprimento da Lei 13.464 de 2017, que prevê o programa de produtividade”, diz.

Deu na CNN Brasil