Mundo

Ataques a tiros deixam quatro mortos nos Estados Unidos; Crimes foram transmitidos ao vivo pelas redes sociais

 

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras três ficaram feridas em uma série de ataques a tiros em Memphis, no Estado do Tennessee, nos Estados Unidos.

Segundo a polícia, o jovem de 19 anos suspeito de ser o autor dos tiros foi identificado como Ezekiel Kelly. Dentro de um carro, ele saiu pelas ruas da cidade efetuando os disparos. De acordo com a mídia local, o próprio atirador transmitiu ao vivo, pelo Facebook, os ataques.

O caso aconteceu na quarta-feira 7 e aterrorizou os moradores da região. Os disparos de arma de fogo foram ouvidos em oito locais diferentes da cidade e a movimentação na região precisou ser paralisada pelas forças policiais.

As pessoas foram orientadas a não saírem de suas casas até que o suspeito fosse capturado. A caçada policial começou por volta das 18h (horário local) de quarta-feira e durou horas até a prisão.

De acordo com o jornal Washington Post, durante a perseguição policial, Ezekiel Kelly bateu o carro antes de ser encurralado pelos agentes, mas não se feriu.

Em entrevista nesta quinta-feira, 8, a chefe de polícia de Memphis, Cerelyn Davis, confirmou as quatro mortes. Há ainda outras três pessoas feridas.

A polícia dos Estados Unidos também informou que o jovem já tinha passagem pelo sistema prisional; neste ano, ele foi solto depois de cumprir 11 meses de uma sentença de três anos de prisão por agressão.

Deu na Revista Oeste

Mundo

Justiça da Argentina indicia brasileiro por atentado contra Kirchner

 

A Justiça da Argentina indiciou o brasileiro Fernando Sabag Montiel e sua namorada pelo atentado frustrado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner.

Segundo a juíza María Eugenia Capuchett, o ataque foi produto de um “planejamento e acordo prévio” entre o casal. O agressor, 35 anos, e sua namorada, Brenda Uliarte, 23 anos, são os únicos detidos até o momento, acusados por tentativa de homicídio de Kirchner. O indiciamento da juíza é provisório. Ela tem agora dez dias a partir de quarta-feira 7 para decidir se processa ou não os acusados.

A Justiça também ouviu cinco amigos dos detidos, todos vendedores ambulantes, para apurar se eles tiveram algum papel no ato. Os vendedores prestaram depoimento como testemunhas, mas foram obrigados a entregar seus telefones celulares.

Na terça-feira 6, Montiel foi intimado a ampliar o depoimento dado na passada, mas nas duas audiências ele se negou a depor; teria dito apenas que sua namorada “não teve nada a ver” nem com a tentativa de homicídio, nem com o planejamento.

Uliarte, por sua vez, cuja imagem foi registrada pelas câmeras de segurança perto do local do crime no momento do ataque, disse que foi apenas acompanhar o namorado.

O caso

Na noite de 1º de setembro, Montiel apontou uma arma para Kirchner quando ela estava cercada de apoiadores. A arma do homem estava carregada. Em virtude do modelo da pistola, para que ela funcionasse, seria necessário que a primeira bala fosse inserida na câmara de disparo, o que não ocorreu.

Informações da Revista Oeste

Mundo

Arma usada no atentado contra Kirchner estava sem bala engatilhada, diz TV

 

Integrantes da Polícia Federal Argentina (PFA) disseram ao Fantástico, da TV Globo, que a perícia feita na arma usada em atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner apontou que havia munição no carregador, mas que nenhuma bala estava engatilhada no momento do ataque.

Conforme noticiado por este jornal digital, na quinta-feira (1º) um homem apontou uma pistola para a peronista em Buenos Aires e tentou disparar duas vezes. Ele foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos que vive na Argentina desde 1993.

“A arma estava alimentava, porém não estava carregada”, explicou Willy Hauffe, diretor da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais, ao Fantástico.

O autor do atentado usou uma Bersa .32 (7,65mm), de fabricação argentina. A pistola exige que se manobre o ferrolho para trás a fim de que a primeira munição seja direcionada à câmara de disparo.

“São armas de um calibre até pequeno, tá? Não comum de uso de força de segurança ou Exército. É um calibre de proteção pessoal na verdade”, acrescentou Hauffe.

O perito criminal Olavo Barbosa, diretor do serviço de perícia e arma do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro, declarou à emissora que havia cinco munições dentro da arma. “Só que ele [autor] pode ter esquecido de fazer esse movimento na hora de apertar o gatilho”, comentou.

Deu no Conexão Política

Política

Cristina Kirchner sofre atentado em Buenos Aires ; Veja o vídeo

 

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de atentado na noite desta quinta-feira, segundo informações da imprensa local. O ataque ocorreu em frente à sua casa, em Buenos Aires, onde um homem a abordou com uma arma de fogo, que teria falhado na hora do disparo, de acordo com imagens capturadas no local. Uma pessoa foi detida.

Veja no vídeo abaixo o instante do atentado:

Notícias

Homem mata três pessoas esfaqueadas durante ataque a ônibus em Piracicaba

 

Um homem, de 52 anos, armado com um facão, atacou um ônibus na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, matou três pessoas e deixou outras três feridas, de acordo com a Polícia Militar.

Segundo testemunhas, ele embarcou no coletivo no Terminal Urbano e, pouco depois da partida, sacou a arma branca e começou a desferir golpes aleatoriamente.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o suspeito se entregou à polícia após negociação, quando o veículo estava parado na Avenida Armando Salles.

Em um dos vídeos, é possível ouvir uma pessoa falando que o autor do ataque “matava qualquer um que ele pegava” dentro do ônibus.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o agressor foi conduzido ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, onde o caso foi registrado.

As três pessoas feridas foram internadas em hospitais da região. Os nomes do suspeito e das vítimas até agora não foram revelados. A SSP também não disse qual a motivação do crime.

“Mais detalhes serão passados após a conclusão do boletim de ocorrência”, prometeu a secretaria, em nota.

Deu na Jovem Pan

Notícias

ENCONTRO DE FOGO: Em Natal, mulher é acusada de sair com ex e, após fazer sexo com ele, tentar dopá-lo e incendiar quarto de motel

Foto: Reprodução

A Justiça do Rio Grande do Norte decidiu enviar para júri popular o caso de uma mulher que é acusada de marcar um encontro com o ex e, após fazer sexo com ele, tentar dopá-lo com remédios e, ainda por cima, incendiar um quarto de motel na Zona Norte de Natal na tentativa de matar o homem.

O caso aconteceu em abril de 2019 e foi levado à Justiça pelo Ministério Público Estadual – que acusa a mulher de tentativa de homicídio qualificado pelo emprego de fogo e explosivos.

Segundo a denúncia do MP, a mulher entrou em contato com o ex para marcar um encontro alegando que queria resolver situações do passado “de forma amigável”, sugerindo o motel. Os dois relatam que chegaram separados no estabelecimento.

O homem diz que, antes do encontro, a mulher estava o incomodando por estar inconformada com o fim do relacionamento. Neste período, ela teria chegado a se passar por um amigo dele, na tentativa de encontrá-lo. O homem relata que chegou a denunciar a ex por 7 ou 8 vezes na delegacia por perturbação e ameaça.

Chegando no local, os dois tiveram uma relação sexual – eles confirmam. Depois disso, a mulher teria oferecido água em uma garrafa para a vítima – que, ao ingerir o líquido, sentiu um gosto ácido e cuspiu.

Percebendo que a água estava estranha, o homem forçou que a mulher tomasse o líquido e perguntou o que tinha dentro da garrafa. Ela teria informado que cometeu um equívoco, dando ao ex a garrafa que ela usa para tomar remédios controlados. Havia comprimidos de diazepam na garrafa.

O Ministério Público conta que, em seguida, por não ter conseguido dopar o homem, a mulher retirou outra garrafa da bolsa com gasolina e jogou no corpo da vítima e pelo quarto. Com um isqueiro, ela incendiou o local. O homem conseguiu escapar e saiu correndo pelo motel, pedindo socorro aos funcionários do estabelecimento.

O quarto de motel, o carro da vítima e a motocicleta da mulher foram consumidos pelas chamas. Os bombeiros foram chamados e controlaram o incêndio. O estabelecimento relata um prejuízo de R$ 40 mil, que foi bancado pelo seguro.

O homem confirma toda a acusação do Ministério Público.

O que diz a mulher

A mulher afirma que não partiu dela a iniciativa do encontro. Ela diz que estava em casa quando recebeu ligação do ex pedindo dinheiro emprestado. Mesmo sem ter o dinheiro, ela diz ter ido ao encontro do ex-companheiro. Ela afirma ter provas de que quem sugeriu o motel foi o homem.

Ela confirma que teve relação sexual com o homem e que ofereceu a ele uma garrafa de água com remédios, mas que foi acidental. Ela relata que não tinha a intenção de matar o ex-companheiro. Sobre a acusação de incendiar o quarto, ela diz não se lembrar de nada porque ficou dopada após tomar a garrafa de água com os comprimidos. Ela diz se lembrar apenas como chegou ao motel, não como saiu.

Laudos da perícia apontaram, entretanto, que o incêndio no quarto foi intencional e que a versão apresentada pelo homem bate com as características encontradas no local.

O que decidiu a Justiça

Ao analisar o caso, a juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, da 1ª Vara Criminal de Natal, concluiu que a “materialidade está comprovada e os indícios de autoria apontados são suficientes para submeter o caso a julgamento pelo Tribunal do Júri”.

“Será o júri que há de definir se a ré foi a autora do crime, se teve animus necandi (intenção de matar) e as circunstâncias em que esse crime se deu porque é detentor da competência exclusiva para tanto. Descabe aqui incursão maior sobre prova da autoria do crime, pois que vige o princípio do in dubio pro societate (na dúvida, pró-sociedade)”, escreveu a magistrada.

Fonte: Portal 98FM

Notícias

11 de setembro: 20 anos do dia que mudou o mundo


Todo mundo se lembra onde estava naquele fatídico 11 de setembro de 2001. Todos, menos a geração que nasceu durante ou após o drama que deixou mais de 3.000 mortos. A repórter da RFI, Anne Bernas, conversou com jovens nas escolas de Nova York sobre um dos maiores ataques terroristas da História. Qual o significado do 11 de setembro para aqueles que não vivenciaram o drama, seja nos Estados Unidos ou em outros países? No liceu francês de Nova York, este é um dos temas do curso de História. O acontecimento é descrito nos manuais escolares oficiais como símbolo do fim do século 20. “Os professores acham que sabemos o que aconteceu, mas na verdade não, porque não estávamos aqui em 2001”, explica Astrid, estudante de 17 anos. “Ainda mais que esse fato não é considerado como ‘histórico’ pelos nossos professores, no sentido temporal, já que eles vivenciaram os atentados”, diz. “É História sim, mas continua sendo parte da atualidade, porque os sobreviventes do drama ainda estão aqui para contar o que aconteceu”, lembra Camille, outra estudante. “É um passado que não é tão longíquo, e uma das provas é que muitas pessoas que, por exemplo, contraíram doenças após a tragédia, estão aí, 20 anos depois”, diz. O 11 de setembro é uma História que continua a ser escrita e transmitida, mesmo sendo uma data que só é lembrada pelo jovens de hoje no dia do seu aniversário.

Em cada família, o dia da tragédia foi contado de uma forma ou outra, mas a nova geração ainda ignora muitos detalhes desse drama. “Fiquei chocada ao descobrir, hoje, que não foram apenas as torres gêmeas que foram atingidas em 2001”, diz Astrid, um pouco sem-graça. No dia 11 de setembro, duas outras aeronaves atingiram também a Pensilvânia e o Pentágono. “Também não sabia que antes de 2001 havia menos controles de segurança nos aeroportos. Fico me perguntando como era nessa época”, declara. A jovem também ignorava a emergência de um racismo contra os muçulmanos após os ataques jihadistas.

Camille trabalhou como voluntária no memorial de 11 de setembro e conhece os detalhes de um dos dias mais dramáticos da história americana. Ela também aprendeu que as relações dos Estados Unidos com o Oriente Médio, ainda hoje, são marcadas pela data e o terrorismo e o Islã não devem ser confundidos. “Isso nos ajuda a entender o mundo”, diz. As teses complotistas sobre a tragédia, sua preparação e consequências, se multiplicam nas redes sociais, mas são alimentadas principalmente pela geração que vivenciou os atentados, como o movimento conspiracionista de extrema direita, Qanon.

Para os jovens, o drama é um fato histórico ensinado na escola como a Primeira Guerra ou a Segunda Guerra Mundial. Os atentados de 2001, entretanto, não faz parte do programa de todas as escolas dos Estados Unidos, mas nos estabelecimentos nova-iorquinos, o conteúdo é obrigatório. O 11 de setembro se transforma assim em uma página da História. E, por conta dos atentados, a ascensão do terrorismo é uma noção que não parece preocupar a geração do século 21. “Nascemos com o terrorismo”, diz Camille. É algo normal para nós, não temos medo desse tipo de violência.”
As preocupações das novas gerações são outras. “O clima e a Covid são as coisas mais importantes para mim no futuro”, afirma. De acordo com um estudo da empresa Morning Consult de 2020, a pandemia, o racismo, a economia e o clima são os desafios dos próximos anos. Na útima sexta-feira (10),  para marcar a data, os 90 alunos do liceu francês fizeram um minuto de silêncio no auditório do estabelecimento. Em seguida, eles assistiram a um documentário sobre o dia do atentado, com vídeos e imagens impressionantes. Um sinal de que a catástrofe, vinte anos depois, é, e continuará sendo, para todas as gerações, um acontecimento que mudou o curso da História.

Deu na RFI