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Epidemia: casos prováveis de arboviroses crescem 301,2% neste ano em Natal

 

Vinte dias após o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), ter decretado Situação de Emergência por causa da Dengue, a Secretaria de Saúde divulgou novo boletim epidemiológico de dengue e outras arboviroses, nesta quinta-feira 21. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre 31 de dezembro de 2023 e 16 de março de 2024, foram notificados 2.241 casos de dengue, chikungunya e zika. O número representa um aumento de 301,2% em relação ao total notificado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 481 casos.

Destes 2.241 casos notificados este ano, 89,9% correspondem a casos de Dengue, ou seja, – ou seja, 1.736 notificações. Já 136 casos, ou 7%, são relacionados à Chikungunya e outros 58 casos, ou 3%, são referentes à Zika. Além disso, a SMS também informou que 37 natalenses foram notificados em outros municípios com essas doenças.

Em contato com o AGORA RN, a SMS confirmou que tem acompanhado o crescimento dos casos de arboviroses com foco principal para dengue e que a maioria dos focos se encontram em residências do município. E alertou a população para a necessidade de que cada morador faça a sua parte, para evitar a proliferação dos mosquitos Aedes aegypt, transmissor das três doenças.

“A dengue é uma doença séria que pode evoluir para casos mais graves e levar a óbito, então é importante que além das ações desenvolvidas pelo município, que os moradores façam sua parte e procure por locais que possam servir como focos para a proliferação dos mosquitos em suas residências. Cerca de 70% dos criadouros de mosquito foram localizados dentro ou no entorno dos domicílios, então é importante que a população fique atenta e em caso de sintomas procure uma Unidade de Saúde mais próxima”, informou a pasta.

Ações da Prefeitura
A SMS detalhou ainda os trabalhos realizados nas unidades de saúde de Natal, de preparo para os quadros de arboviroses, e pontuou o investimento no fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para o atendimento desses pacientes, além de promover ações de educação em toda a cidade de incentivo e combate ao Aedes.

Dessa forma, a SMS citou o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) para o combate contra a epidemia, através de ações de educação comunitária, busca ativa para controle vetorial e atendimento inicial aos pacientes, incluindo classificação de risco, orientações sobre sinais de alarme e encaminhamento dos casos graves.

Para combater os focos das arboviroses, a equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) está visitando as residências dos cinco distritos sanitários do município. Em 2024, informou a SMS, mais de 55.590 imóveis foram visitados. Outra medida tomada foram os ciclos de bloqueios químicos em bairros com casos prováveis ou confirmados de arboviroses, usando unidades de Ultra Baixo Volume (UBV) portátil e pesado (fumacê).

O novo ciclo vai até 3 de abril nos bairros de Igapó, Santos Reis, Praia do Meio e Rocas, escolhidos devido à alta concentração de casos notificados e confirmados de arboviroses. Em relação ao acúmulo de água em pneus, a secretaria disse que mais de 29.952 pneus foram retirados das ruas de Natal neste ano.

Vacinação

A SMS também comunicou que a vacinação contra a dengue está sendo ofertada em todas as UBSs do município. No total, mais de 60 salas foram disponibilizadas para imunizar a população. Até a última segunda-feira 18, segundo a plataforma LocalizaSUS, 8.846 doses foram aplicadas na população alvo. A estimativa é que a vacinação atinja 46.549 crianças de 10 a 14 anos.

Fonte: Agora RN

Notícias

Dengue: RN já teve mais de 4,4 mil casos notificados da doença em 2023

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa Estadual de Controle das Arboviroses, divulgou nesta terça-feira (09), o mais recente informe epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados entre a Semana Epidemiológica 1 e 16, encerrada em 26 de abril de 2023.

Segundo o informe, foram notificados 4.469 casos de dengue no estado. Desses, 661 casos foram confirmados, 3.543 casos considerados prováveis, 926 descartados, nenhum óbito confirmado e 5 em processo de investigação. A incidência apresentada foi de 99,50 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Com relação à Chikungunya, foram notificados no RN, até a Semana Epidemiológica 16, um total de 1.652 casos da doença, sendo confirmados 173 casos, 1.341 casos considerados prováveis, 311 descartados, nenhum óbito confirmado e um em processo de investigação. A incidência foi de 37,66 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Já no que diz respeito à Zika, até a Semana Epidemiológica 16, foram notificados 480 casos da doença, sendo confirmados 15 casos, 401 casos considerados prováveis, 79 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 11,30 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Por meio de medidas simples, é possível evitar a formação de criadouros do mosquito nas residências e locais de trabalho. Assim, é importante observar os locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso; manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito; esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água dos animais; não colocar lixo em terrenos baldios; manter as caixas d´água sempre tampadas; observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada; manter em local coberto pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água, além de receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas.

Os sintomas iniciais das arboviroses podem ser semelhantes e clinicamente inespecíficos, sendo imprescindível observar a diferenciação dos sintomas para que se possa conduzir o tratamento do caso de forma adequada. Entre os principais sintomas estão: febre, manchas na pele, dores nos músculos e inchaço nas articulações, além de conjuntivite, dor de cabeça, e coceira.

Fonte: Portal da Tropical

Cidade, Saúde

Janeiro termina com aumento de 360% nos casos de dengue e outras arboviroses em Natal

Equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses mantém rotina de visitas para exterminar focos nas casas Foto: Divulgação

 

 

Como acontece todos os anos, a chegada do verão traz as primeiras chuvas do ano e com ela vêm os mosquitos. Junto com eles houve um aumento significativo dos casos de Dengue, Febre do Chikungunya e Zika vírus.

De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico de Arboviroses (Dengue, Febre do Chikungunya e Zika vírus) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em Natal subiu 362,5% nas 4 primeiras semanas de 2023, se comparado com o mesmo período do ano passado. Em 2022 foram 48 casos, este ano foram 174 casos prováveis, o maior número desde 2019, onde no mesmo período foram 312 casos.

 

 

Para o chefe da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da SMS, Jan Pierre, a situação ainda está dentro dos parâmetros normais, mas o aumento dos casos é preocupante. “A gente está em uma situação endêmica, mas perceba que as notificações das primeiras semanas deste ano [2023] estão maiores do que do ano passado [2022], então isso já acende um alerta”, explica.

O aumento dos casos é um reflexo da forma como não respeitamos, coletivamente, as orientações sanitárias para minimizar o número de mosquitos e, consequentemente, dos casos de arboviroses.

Uma reclamação antiga de moradores das quatro regiões da cidade é sobre os terrenos baldios que viram verdadeiros lixões, devido ao descarte incorreto de materiais como lixo doméstico, restos de obras e móveis quebrados.

O aposentado Cacá Medeiros, morador de Cidade Satélite, na Zona Sul da capital, tem sofrido com os mosquitos e reclama sobre o descarte de lixo nos terrenos baldios da região. “Colocam muito entulho nos terrenos baldios, inclusive fui testemunha de que carroceiros colocam lixo nesses terrenos, em especial, entulho. A gente sabe que isso vai acabar deixando todo mundo por aqui doente”, denuncia.

O chefe da UVZ reforça que a maior parte dos focos do Aedes Aegypti acontece dentro de imóveis, e recomenda: “é fazer aquele trabalho de analisar seu imóvel, seu quintal, não deixar água armazenada, fechar as caixas d’água, fazer a limpeza dos terrenos, limpar calhas, enfim, tudo evitar ao máximo locais propícios para a proliferação dele”.

Em Natal, quem quiser contatar a Unidade de Vigilância de Zoonoses, basta ligar para o Disk UVZ nos telefones: (84) 3232 8235 e (84) 3232 8237. Para informar casos de suspeita de Dengue grave ou óbitos suspeitos ou confirmados por dengue, ligue para o CIEVS Natal no Disque notifica: 0800 285 9435 ou (84) 3232 9435.

Deu no Diário do RN

Saúde

Rio Grande do Norte anuncia fim de epidemia de arboviroses, aponta Sesap

 

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) anunciou, nesta terça-feira (23), os dados do mais recente boletim epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte. Diante dos dados, a pasta anunciou o fim da epidemia das arboviroses no estado.

Segundo a pasta, a doença voltou para a escala de uma endemia, que é quando as arboviroses são recorrentes, mas não apresentam aumentos significativos de casos.

“É necessário que medidas de control e prevenção continuem sendo adotadas, pois o enfrentamento exige envolvimento de diversos setores da sociedade”, afirma Sílvia Dinara, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue.

Segundo o boletim, foram 7.512 confirmações de casos de dengue, 2.798 casos confirmados de Chikungunya e 468 casos confirmados de Zika, sendo 20 em gestantes.

Segundo o boletim, em relação à dengue, desde a 20ª semana epidemiológica do ano os números de infectados pela doença vem apresentando queda – atualmente o estado está na 32ª.

No caso de Chikungunya, a curva decrescente começou a partir das 23ª semana epidemiológica. “Tais comportamentos evidenciam o fim da epidemia de Chikugunya no RN”, afirmou a pasta.

Deu no G1

Cidade

Prefeitura de Natal decreta situação de emergência em virtude do aumento de casos de arboviroses

 

A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência na cidade, pelo prazo de 90 dias, com o período podendo ser prorrogado, em razão da epidemia, face o aumento dos casos notificados de dengue, chikungunya e zika na cidade. A publicação oficial do estado de emergência foi feita na noite desta terça-feira (17) em uma edição extra do Diário Oficial do Município (DOM).

O decreto assinado pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, destaca que a Secretaria Municipal de Saúde e os demais órgãos da Administração Pública Municipal, no âmbito de suas atribuições, deverão adotar todas as medidas que se fizerem necessárias ao restabelecimento da situação de normalidade.

De acordo com o monitoramento realizado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da SMS, o número de casos notificados para as doenças vem observando um aumento exponencial por semanas consecutivas e o surgimento de áreas com formação de agregados de casos suspeitos principalmente nas regiões Sul, Norte 1 e Oeste de Natal.

A medida elenca ainda que a administração pública municipal já vem empreendendo diversas iniciativas com o objetivo de minimizar os impactos decorrentes do quadro epidemiológico, intensificando as ações de combate à dengue, zika e chikungunya na capital, como a realização de visitas domiciliares em peridomicílio e intradomicílio, ações educativas em escolas, conselhos comunitários e pastorais com a promoção de dias “D” de Combate às Arboviroses, coleta de lixo regular, utilização de fumacê (UBV portátil e pesada) e capacitações de servidores para digitação qualificada das notificações no município para esses casos.

“Estamos vivenciando uma epidemia de dengue, zika e chikungunya na cidade. A decretação do estado de emergência vai permitir que a gente possa dar respostas mais efetivas e rápidas para conter a situação. Já estamos fazendo uma série de ações para combater as arboviroses, mas é fundamental que a sociedade também contribua. Com todos unidos poderemos sair dessa realidade difícil em um período mais curto. Vamos fazer a nossa parte, descartando o lixo da maneira correta, observar em nossas casas possíveis criadouros do mosquito e evitar usar materiais que acumulem água. A consciência de todos é fundamental nesse processo”, ressaltou Álvaro Dias.

Saúde

Número de casos de arboviroses são maiores em mulheres, de acordo com a Sesap

Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta sexta-feira (03), o mais recente informe epidemiológico das arboviroses no Rio Grande do Norte, referente ao período compreendido entre a Semana Epidemiológica 1 até a 32, encerrada em 14 de agosto de 2021. Segundo o informe, foram notificados 4.730 casos suspeitos de dengue no RN, dos quais 808 foram confirmados, 2.898 casos considerados prováveis, 1.832  descartados e 1 caso de óbito confirmado.

Com relação à chikungunya, foram notificados no RN, até a Semana Epidemiológica 32, 4.328 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 960 casos, 3.679 casos considerados prováveis e 649 descartados e nenhum óbito confirmado.

Já no que diz respeito à Zika, entre a semana epidemiológica 1 a 32 de 2021 no RN foram notificados 512 casos suspeitos da doença, sendo  confirmados 115 casos, 340 casos considerados prováveis, 172 descartados e nenhum óbito confirmado.

O informe mostra que a V Região de Saúde é a que apresenta maior incidência de casos prováveis de arboviroses no RN, no que se refere aos três agravos. Além disso, segundo o informe, considerando os casos prováveis de dengue, Chikungunya e Zika, os indivíduos do sexo feminino apresentou uma maior concentração de casos.

Prevenção

A Sesap alerta para os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissores das arboviroses, já que a população desempenha um papel primordial no controle vetorial. São eles:

  • Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
  • Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
  • Não coloquem lixo em terrenos baldios;
  • Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;
  • Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
  • Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
  • Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
  • Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.