Judiciário

Moraes prorroga, pela 5° vez, inquérito das supostas “milícias digitais”

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 90 dias o inquérito que investiga as ações de supostas milícias digitais contra a democracia brasileira.

É a quinta vez que o inquérito é prorrogado. A Polícia Federal (PF) investiga a existência de uma “organização criminosa” que, abastecida por verbas públicas, publica “desinformação” contra as “instituições públicas”.

A apuração foi instaurada em julho de 2021, depois de o ministro Alexandre de Moraes ter determinado o arquivamento, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), do inquérito que investigou “atos antidemocráticos” a partir de abril de 2020.

Em relatório parcial sobre o andamento do caso, apresentado em fevereiro deste ano ao STF, a delegada Denisse Ribeiro afirmou que uma milícia digital usa a estrutura de um suposto “gabinete do ódio”, grupo que seria formado por aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), para agir contra as “instituições”.

Segundo a PF, as ações do grupo teriam o objetivo de difundir “ataques” e “desinformação”, além de “criar” e “deturpar” dados para obter vantagens e auferir lucros.

“Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais, atacando pessoas previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação, especialmente as redes sociais”, escreveu a delegada.

Deu na Revista Oeste

Judiciário

ESCÂNDALO: TSE censura Gazeta do Povo por noticiar censura da CNN na Nicarágua

 

O Tribunal Superior Eleitoral através do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino atendeu a coligação de Lula da Silva (PT) e determinou que o Twitter e o Facebook censurem 31 publicações sobre o vínculo do petista com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega.

A censura, de caráter liminar, atinge, entre outros alvos, uma publicação da Gazeta do Povo, de 22 de setembro, que noticiou que o regime de Ortega havia cortado o sinal da CNN no país. A notícia não faz qualquer menção a Lula, mas a campanha petista e o TSE consideraram que o assunto tinha relação com o candidato do PT.

Ao solicitar a remoção de matérias que mostravam as arbitrariedades da ditadura da Nicarágua, a campanha de Lula alegou que as postagens promoviam “reiterada campanha difamatória” contra o petista, com o objetivo de incutir no eleitor a preocupação de que ele persiga e ameace cristãos em seu eventual governo, assim como faz seu aliado, o ditador Ortega.

A diretora da Gazeta do Povo, Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, se pronunciou em nota classificando a decisão de “censura pura e simples”. Entidades como a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e o Instituto Democracia e Liberdade (IDL) também se manifestaram contra a medida.

 

Judiciário

BOMBA: Reeleito, Bolsonaro poderá indicar 5 Ministros do STF

 

Ganham força, com a nova composição do Congresso, as articulações em torno da revogação da PEC da Bengala e o retorno da aposentadoria compulsória de servidores públicos aos 70 anos. A aprovação, além de reduzir gastos com regalias de servidores no topo da carreira, daria a Bolsonaro a chance de nomear cinco novos ministros ao Supremo Tribunal Federal ao longo do segundo mandato, em caso de reeleição.

Autora do texto aprovado na CCJ da Câmara, deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que a mudança não beneficiou a administração pública.

Mesmo sem a mudança, Ricardo Lewandowski e a presidente do STF, Rosa Weber, completam 75 anos e serão substituídos no ano que vem.

 

Turma dos 70

Se a mudança for efetivada, Luiz Fux se aposentaria em abril de 2023, Cármen Lúcia em abril de 24 e Gilmar Mendes em dezembro de 25.

Um cenário que a maioria dos brasileiros adoraria: Ao final do segundo mandato, Bolsonaro teria colocado 7 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. um quadro totalmente diferente do atual, e altamente favorável ao governo.

 

Informações do Cláudio Humberto

Judiciário

STF celebra 34 anos da Constituição Federal e ministros defendem atuação de Moraes no TSE

 

Em discursos no início da sessão da última quarta-feira, 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal homenagearam os 34 anos da promulgação da Constituição Federal brasileira. A presidente do tribunal, ministra Rosa Weber, defendeu que a Carta Magna fortalece o exercício diário da cidadania. Weber também disse que a Constituição de 1988 é democrática desde a criação. “Dentre as inúmeras facetas da nossa recente história constitucional, merece realce o processo participativo e plural que, dando ensejo à obra constituinte e como prenúncio ao alvissareiro de uma nova era de liberdades e justiça social, hoje se fortalece no exercício diário da cidadania e da democracia”, disse a presidente.

O Procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a preservação dos direitos fundamentais impõe coragem e que o voto representa a dignidade da pessoa humana. Durante as homenagens aos 34 anos da Constituição, o ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, citou situações em que o Supremo precisou agir para garantir que o texto fosse colocado em prática. Mendes defendeu a atuação de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, à frente do processo eleitoral.

“Estamos irmanados no mesmo propósito, ministro Alexandre de Moraes, sua excelência que, com altivez, tem defendido o processo eleitoral brasileiro de sério ataque antidemocrático jamais presenciado e que só chegou a esse ponto em razão da omissão conivente de diversos órgãos e agentes públicos”, declarou Mendes. Para celebrar os 34 anos da Constituição Federal, o STF também lançou um selo personalizado e um carimbo comemorativo da data.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

Com senadores eleitos pelo PL, impeachment de ministros do STF fica ao alcance de Bolsonaro

 

O PL —partido do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro— terá a maior bancada no Senado Federal após as eleições gerais deste domingo (2).

A sigla conseguiu eleger oito senadores e, ao todo, ocupará 14 das 81 cadeiras do Senado na próxima legislatura, que começa em 2023.

Diante de uma visão geral do 1º turno, o número pode ser ainda maior, visto que dos 27 senadores eleitos, 20 apoiam Bolsonaro ou têm alguma ligação com ele.

Caso o atual chefe da nação seja reeleito e obtenha mais 4 anos de mandato, o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pode estar ao seu alcance, não apenas contando com os novos parlamentares, mas também com os que já estão no Senado e possuem alinhamento com a base governista. A pauta sempre foi levantada por Bolsonaro, especialmente quando os magistrados atuavam, segundo ele, “fora das quatro linhas da Constituição”.

Em 2021, Bolsonaro pediu ao Senado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A medida foi criticada pelo Supremo Tribunal Federal e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e rejeitada pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Em sua alegação, o senador mineiro alegou que não existem fundamentos para a ação.

Rota do impeachment

Com base na Constituição Federal, os ministros do Supremo Tribunal Federal podem entrar na mira de pedidos de impeachment pelos seguintes crimes de responsabilidade (artigo 39 da Lei 1.079/1950): alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do tribunal; proferir julgamento quando, por lei, seja suspeito na causa; exercer atividade político-partidária; ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo; e proceder de modo incompatível com a honra, a dignidade e o decoro de suas funções.

Comando em 2023 sob novas presidências

Em fevereiro de 2023, haverá novas eleições para definir as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente. Os mandatos são válidos por dois anos.

O presidente do Senado é a peça chave para dar prosseguimento ou não às solicitações feitas pelos senadores. Entre as funções e atribuições do cargo está a análise de denúncias feitas contra integrantes do STF.

Em caso de sinal verde, uma comissão especial de 21 senadores deverá ser instalada para emitir um parecer em até dez dias. Com isso, o Plenário da casa passa a avaliar o texto. Se a maioria dos integrantes da casa (41 senadores) o aprovar, o processo é aberto.

O ministro denunciado

Após a instauração, o ministro denunciado terá acesso a todos os documentos e contará com o prazo de até dez dias para apresentar defesa à acusação. Em ocasiões específicas, o prazo pode se estender até 60 dias.

Ao fim do período, a comissão se debruçará por mais dez dias para decidir se a acusação é procedente. A partir disso, um novo parecer entrará em votação no Plenário e, outra vez, precisará de maioria simples para ser acatado. Caso os senadores sigam adiante, o magistrado deverá ser afastado do cargo até o juízo final e, por consequência, perderá um terço dos pagamentos.

Ao final — depois de já ter avançado sobre todas as etapas citadas acima— o processo então é enviado ao STF, que contará com o ministro acusado, o denunciante e testemunhas. Na sequência, os senadores deverão responder o seguinte questionamento: “Cometeu o acusado o crime que lhe é imputado e deve ser condenado à perda do seu cargo?”. Se dois terços dos parlamentares (cerca de 54) responderem “sim”, o ministro é destituído imediatamente do cargo.

Se o presidente da Corte for o acusado, um substituto presidirá a sessão de julgamento no Senado.

Informações do Conexão Política

Judiciário

Julgamento de Flordelis é antecipado devido às semifinais da Copa do Mundo

 

A Justiça do Rio decidiu nesta última terça-feira (4) antecipar o julgamento da ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza. A medida foi tomada pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, que marcou o tribunal do júri para o dia 7 de novembro, a partir das 9h. Anteriormente, o julgamento estava marcado para o dia 12 de dezembro, mas teve a data alterada devido à realização das duas semifinais da Copa do Mundo da Fifa, nos dias 13 e 14.

Além de Flordelis, serão julgados também, em novembro, os filhos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e Simone dos Santos Rodrigues, e a neta Rayane dos Santos Oliveira. Eles são acusados da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da Flordelis, executado a tiros em junho de 2019, pouco depois de ter chegado em casa, acompanhado de Flordelis e foi assassinado com dezenas de tiros quando descia do carro, no quintal de casa, no bairro de Piratininga, em Niterói, região metropolitana do Rio. Flordelis tinha entrado em casa, momentos antes.

“Verifica-se que nos dias 13 e 14 de dezembro serão realizadas as duas semifinais da Copa do Mundo da Fifa, da qual poderá participar a seleção brasileira de futebol, gerando a possibilidade a restar a sessão de julgamento inviabilizada, diante da sua provável extensão por mais de um dia, inclusive, além da provável decretação de ponto facultativo, como se deu em oportunidades anteriores”, escreveu a juíza em sua decisão.

Deu no Conexão Política

Judiciário

Apuração no TSE vai reunir ministros da Corte, Pacheco e presidente do TCU

 

A apuração dos votos do primeiro turno, no próximo domingo, 2, vai contar com uma reunião inédita de autoridades na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por iniciativa do presidente da Corte, Alexandre de Moraes, pela primeira vez todos os sete ministros do tribunal vão estar reunidos para acompanhar a totalização de resultados. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Também aceitaram convites para acompanhar a apuração o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

A estratégia de Moraes em ocupar a sede do TSE com autoridades durante a apuração é mostrar apoio diante de eventuais contestações ao processo eleitoral ou aos resultados do pleito.

Alexandre de Moraes também tem mantido diálogo com a ministra Rosa Weber, que recentemente tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que a principal Corte do Judiciário brasileiro também esteja à disposição do TSE, oferecendo suporte nas áreas de segurança e comunicação.

Por fim, a Justiça Eleitoral vai contar neste domingo com o trabalho de diferentes missões de observadores internacionais, com representantes tanto na sede do TSE quanto em locais de votação.

Deu na Revista Oeste

Judiciário

TSE define ministros responsáveis pela apuração dos votos

 

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por meio de sorteio, os ministros que serão responsáveis pelos relatórios de apuração dos votos no primeiro turno das eleições neste domingo, 2. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes ,não é incluído no sorteio, por ser o responsável geral de todo o processo.

Para cumprir a legislação, os 26 Estados e o Distrito Federal foram divididos em seis grupos diferentes, e sorteados entre os ministros da Corte Eleitoral.

Ao todo, serão cinco grupos, sendo que cada um terá um ministro responsável e um relator. Os ministros irão analisar os relatórios referentes à apuração dos resultados apenas da eleição para presidente da República.

O procedimento realizado pelos ministros será feito com base em documentos emitidos pela Secretaria de Tecnologia de Informação do Tribunal (STI), e trazem o detalhamento do resultado nas unidades da Federação.

Além dos dados enviados pela Secretaria de Tecnologia, os ministros também ficam responsáveis pela análise de eventuais recursos apresentados pelas chapas concorrentes à Presidência da República.

Veja, abaixo, os ministros responsáveis pela apuração dos votos

Grupo 1 – Amazonas, Alagoas, São Paulo e Tocantins.

Relator: Raul Araújo.

Grupo 2 – Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Relator: Carlos Horbach.

Grupo 3 – Ceará, Sergipe, Maranhão e Goiás.

Relator: Ricardo Lewandowski.

Grupo 4 – Rio de Janeiro, Paraná, Pará e Piauí.

Relator: Cármen Lúcia.

Grupo 5 – Bahia, Pernambuco, Paraíba e Santa Catarina.

Relator: Benedito Gonçalves.

Grupo 6 – Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.

Relator: Sérgio Banhos.

Judiciário

Moraes determina investigação sobre vazamento de inquérito relacionado a Bolsonaro

 

Nesta quarta-feira, 28, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar o vazamento de informações relativas a um processo que tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações foram noticiadas pela imprensa e dizem respeito à quebra de sigilo do tenente-coronel Mauro Cid, que é o ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL). Tudo isso no âmbito da investigação sobre transações consideradas suspeitas pela Polícia Federal (PF) no gabinete do presidente da República.

De acordo com a decisão de Moraes, as reportagens sobre o assunto devem ser juntadas ao procedimento administrativo, assim como todas as informações relativas à publicação das decisões que foram proferidas à Procuradoria-Geral da República (PGR). Os investigadores identificaram transações bancárias suspeitas de Cid, como depósitos e saques relacionados a gastos do presidente.

O ministro também quer que o delegado da PF que atua nesse processo preste informações sobre os fatos noticiados, especialmente quanto ao acesso, no âmbito policial, às decisões proferidas e também os relatórios produzidos. O delegado também tem que informar o nome de todos os policiais que tiveram conhecimento e acesso a essa investigação. O presidente Jair Bolsonaro, durante uma live, chegou a dizer que o próprio ministro teria vazado essas informações propositalmente.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

Moraes explica gesto de degola: “Brincadeira”

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, explicou o gesto de “degola” que fez, depois do voto do ministro Carlos Horbach, a favor do presidente Jair Bolsonaro fazer lives nos palácios da Alvorada e Planalto.

“Foi uma brincadeira com um assessor meu que estava na plateia e demorou para me passar uma informação”, justificou Moraes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na quarta-feira 28. “A ministra Maria Cláudia nem tinha começado a votar.” A sessão terminou em 4 votos a 3 contra Bolsonaro. Dessa forma, ficou mantida a liminar do ministro Benedito Gonçalves, que já havia proibido lives do chefe do Executivo em residências oficiais para fins eleitorais.

Nas imagens de Moraes e a “degola”, é possível notar o semblante de desaprovação do magistrado. Nas imagens da sessão, é possível notar o semblante de desaprovação do magistrado. Não se sabe se o gesto foi para Horbach ou para a juíza Maria Cláudia Bucchianeri, que iniciou seu voto na sequência. Pouco depois, o tribunal formou maioria pela proibição de Bolsonaro de fazer as transmissões. Votaram pelo presidente Carlos Horbach, Raul Araújo e Maria Claudia; Moraes, Benedito Gonçalves, Cármen Lúcia e Lewandowski, contra.

“Parece-me que há a tentativa de impedir um veículo de comunicação importante com os eleitores, de baixo custo, e que democratiza a campanha eleitoral”, argumentou Horbach, ao acompanhar o voto de divergência aberto pelo ministro Raúl Araújo.

Deu na Revista Oeste