Gastronomia, Lazer

VINHOS: ‘Dia Mundial do Malbec” será comemorado nesta quinta-feira, 27, em Natal

Essa é para os apreciadores e amantes de um bom vinho na cidade do Sol.

Simone e Abdo Farret movimentam a loja da Adega Farret no HC Plaza nesta quinta-feira, 27, das 17 às 20 horas, com happy hour em comemoração do MALBEC WORLD DAY.

O evento contará com degustação de vinhos Malbec argentinos em parceria com a Bodega Jorge Rubio, Vista Calma e com a Wines of Argentina.

Quem conhece Simone Farret, sabe da qualidade e do sucesso dos seus eventos. Vale a pena conferir !

Gastronomia

Como harmonizar Vinho e Bacalhau para a celebração de Páscoa

 

Páscoa chegando e um dos principais pratos da celebração é o Bacalhau que harmoniza muito bem com vinhos de acordo com cada receita.

A Sommelière Érika Líbero dá dicas de como harmonizar vinho e Bacalhau.

Confira abaixo:

Bacalhau à Brás

A receita que leva batata palha frita, cebola, ovos, azeitona e salsa picada pede um vinho leve e com acidez. Um SAUVIGNON BLANC é uma ótima opção e o toque de aromas de ervas que possui no vinho vai elevar o nível da harmonização.

Bacalhau à Gomes de Sá

Lascas do bacalhau amaciadas no leite, ovo cozido e azeitonas. PINOT NOIR é a combinação perfeita.

Bacalhau à Lagareiro

O Bacalhau à Lagareiro é regado no azeite com cebola e batata. O destaque aqui vai para o alho cru. Aposte em um VINHO VERDE branco.

Bacalhau com Natas

A nata traz cremosidade ao prato e em algumas receitas pode vir com queijo gratinado. Um CHARDONNAY é uma ótima escolha. Se quiser deixar a harmonização ainda mais interessante, procure por um chardonnay com um pouco de passagem por barrica (até 6 meses).

Bacalhau à Zé do Pipo

O purê de batata traz estrutura para o prato. A sugestão aqui é um vinho tinto com a uva MERLOT.

Bolinho de Bacalhau ou Pastel de Bacalhau

Aqui um ESPUMANTE vai fazer o contraste entre a gordura do prato e o frescor do vinho. Procure por espumantes mais secos, como o brut, por exemplo.

 

Dica Extra:

O bacalhau costuma ser um prato mais salgado, por isso, prefira vinhos com mais acidez, como os brancos e rosés.

Entretenimento, Gastronomia

Food & Jazz Natal anuncia nova programação e tem início nesta quinta-feira

 

Com novo período para sua realização, depois de mudanças de datas por conta dos últimos acontecimentos no RN, o Food & Jazz Natal anuncia sua abertura nesta quinta-feira (23) e segue até o dia 02 de abril. O festival continuará com sua proposta de 11 dias de programação diversa, movimentando bares, restaurantes, cafeterias e docerias da cidade, além de trazer atrações musicais e realizar oficinas gastronômicas. A abertura nos estabelecimentos ocorre a partir das 17h, e a abertura geral acontece no Largo do Atheneu, no dia 23, às 19h30, com participação da Bossa & Jazz Street Band, ressoando as notas do jazz pelas ruas de Petrópolis, Tirol e Lagoa Nova, além de apresentações de malabares. Uma verdadeira junção cultural que permeia os sentidos e os sabores, e que você não pode perder.
Idealizado por Juçara Figueiredo Produções, a mesma criadora do Fest Bossa & Jazz e do festival gastronômico Sabores da Pipa, o Food & Jazz Natal abre os festivais gastronômicos de 2023 no RN, e acontece sob a coordenação do chef Marcelo Labre, com uma gama de estabelecimentos participantes, entre eles: Old Five, Le Paradis du Café, Restaurante Mipibu, A Casa de Minas, Wesley’s Bar, Meu Barraco Boteco Bistrô, Babalu Cozinha, Páprika Pizzaria e Restaurante, Piazzale Itália, Ô Fuxico Bar, Praiou Ponta Negra, Severina Gastrobar, Espaço Ávalon & Taverna Pub, Empório 52 Confeitaria Afetiva e Criativa, Pousada e Restaurante Genipabu Praia, Estação do Malte, Adocee Doceria, Bistrô Platter For You, Mormaço, Bem Eu Confeitaria, Calígula Pizzaria e Ristorante, Effó Restaurante, Restaurante Navarro, Just Food&Coffee.
Como funciona
O Festival oferece pratos e drinks específicos e tabelados, em cada estabelecimento parceiro do Food & Jazz: Drinks (até R$ 25); Entradas (até R$ 33); Pratos Principais (até R$ 63) e Sobremesas (até R$ 31). E, nos dias 24 e 25, o evento também acontece em uma arena, montada na Praça Ecológica de Ponta Negra (Praça do Gringos), com apresentações de jazz e Cozinha Show.
Cozinha Show Food & Jazz Natal – Praça do Gringos (Praça Ecológica de Ponta Negra)
No dia 24 (sexta-feira), as oficinas fazem parte da Cozinha Show, e a primeira traz a chef Gabriela Sales, com o tema “Gastronomia Polifônica”, tendo participação de lideranças femininas indígenas, da comunidade de Rio dos Índios (Ceará-Mirim) e do pesquisador Damião Vieira, às 17h. A segunda, às 19h, é com o chef Marcelo Labre, e o tema “Da Terra do Jazz à Cidade do Sol: a versatilidade da ostra em preparações culinárias e suas harmonizações”; como mediador, Zeca Camargo.
No sábado (25), às 17h, a primeira oficina, também mediada por Zeca Camargo, traz o chef Josifran Gomes, sobre “Cozinha de Fusão entre o Sertão e a Capital”. Já às 19h, a segunda oficina, “Releituras de drinks de New Orleans e Harmonização com Charutos Menendez Amerino”, com barman Wesley D’elia Oliveira e Ceo Cigar Ismaelson Rêgo.
A Cozinha Show acontece no pavilhão da Praça dos Gringos (Praça Ecológica de Ponta Negra), e precisa de inscrição para participar (link para inscrição será liberado em breve).
Gastronomia

Toblerone não pode mais ser chamado de chocolate suíço nem usar pico icônico no rótulo

 

As barras Toblerone, vendidas em mais de 100 países, não podem mais ser chamadas de chocolate suíço, porque o proprietário da marca nos Estados Unidos está transferindo parte da produção para fora da Suíça.

A guloseima em forma de pico feita com mel e nougat de amêndoa também perderá a icônica montanha Matterhorn de sua embalagem depois que a Mondelez (MDLZ), que fabrica Toblerone, decidiu transferir parte da fabricação para a capital eslovaca de Bratislava.
“Por motivos legais, as mudanças que estamos fazendo em nossa fabricação significam que precisamos ajustar nossa embalagem para cumprir a legislação suíça. Removemos nossa reivindicação de suíça da frente do pacote Toblerone e mudamos nossa descrição ‘da Suíça’ para ‘estabelecido em’”, disse um porta-voz da Mondelez à CNN.

De acordo com o Swissness Act da Suíça, aprovado em 2017, os símbolos nacionais e a cruz suíça não são permitidos em produtos que não atendam aos critérios do país.

A lei exige que os produtos alimentícios que alegam ser “fabricados na Suíça” sejam produzidos com 80% de suas matérias-primas provenientes da Suíça, aumentando para 100% de leite e produtos lácteos. O processamento essencial também deve ser feito no país, com exceção de produtos naturais que não podem ser provenientes da Suíça, como o cacau.

A nova embalagem da Mondelez inclui “um novo tipo de letra e logotipo distintos de Toblerone” e a assinatura de Theodor Tobler, acrescentou o porta-voz. Tobler criou a barra de chocolate em 1908 junto com seu primo Emil Baumann, segundo o site Mondelez.

“Berna é uma parte importante da nossa história e continuará a ser no futuro”, disse o porta-voz.

Um site do governo suíço para pequenas empresas cita “vários estudos” mostrando que a “marca suíça” pode representar até 20% do preço de venda de certos produtos e até 50% para itens de luxo, em comparação com produtos similares de outros países.

A legislação “suíça” visa proteger o valor do rótulo suíço, de acordo com o site.

Deu na CNN

Gastronomia

Gastronomia brasileira se destaca entre as melhores comidas do mundo em plataforma internacional

 

Novos rankings atualizados da enciclopédia gastronômica Taste Atlas colocam pratos brasileiros clássicos entre os melhores da Terra; confira listas

Depois do queijo Canastra e do Coalho figurarem entre os 50 melhores queijos do mundo segundo a plataforma Taste Atlas, outras iguarias nacionais entraram para os holofotes internacionais.

Desta vez, a coxinha, o Bauru e o pastel de feira estão entre as melhores comidas do mundo de acordo com novos rankings atualizados nas redes sociais da plataforma internacional. As listas são feitas de acordo com as avaliações da própria audiência.

Descrita pela enciclopédia gastronômica como um “croquete crocante recheado de carne de frango e cream cheese que é moldado em forma de coxa de galinha, então empanada e frita”, a coxinha aparece atualmente no 30º lugar no ranking das 50 melhores comidas de rua do mundo.

O Taste Atlas descreve a coxinha como um dos salgados mais populares do país, em que “se originou por São Paulo no século 19 e nos anos 1950 se espalhou pelo Rio de Janeiro e Paraná”.

Quem aparece em primeiro lugar entre as 50 melhores comidas de rua do mundo do ranking atualizado compartilhado pela enciclopédia nas redes sociais é o guotie, iguaria de rua do norte da China que é tipicamente recheada com carne de porco desfiada, repolho chinês, cebolinha, gengibre, vinho de arroz e óleo de gergelim.

Bauru entre os melhores sanduíches

 

Na última segunda-feira (27), o Taste Atlas divulgou em suas redes sociais a lista atualizada dos Melhores Sanduíches do Mundo. Dentre os 50 itens, o Bauru aparece na 38ª posição, saindo na frente de outras opções conhecidas, como o norte-americano Avocado Toast (44º lugar).

A plataforma descreve o Bauru como um “verdadeiro clássico brasileiro” que consiste em um “pãozinho crocante recheado com queijo derretido, tomate, picles fatiado e rosbife”.

A enciclopédia ainda detalha que a invenção do Bauru é creditada a Casimiro Pinto Neto na década de 1930, à época um estudante de Direito e cliente do restaurante Ponto Chic, que pediu um lanche especial só para ele.

Com o tempo, a popularidade do sanduíche cresceu e hoje pode-se encontrar “presunto fatiado no lugar do rosbife ou pão de forma no lugar do pão francês”.

Já quem lidera a lista dos 50 Melhores Sanduíches do Mundo é o tombik, sanduíche tradicional da Turquia. Conhecido também como gobit kebab, é uma variedade do prato nacional döner kebab em que a carne desfiada é recheada em um pão achatado conhecido como pide ekmek.

Pastel entre os melhores da pastelaria

Já o típico pastel brasileiro, de massa salgada e frita, entrou para os 50 melhores itens de pastelaria do mundono ranking atualizado divulgado pelo Taste Atlas.

A iguaria nacional figura na 11ª posição da lista, em que aparece na frente até mesmo dos franceses éclair (37º lugar) e brioche (40º) e do italiano cannoli (38º lugar).

O pastel brasileiro é tido como “um dos itens de fast food mais comuns no Brasil” e que pode ser recheado com uma variedade de ingredientes, geralmente frango desfiado, carne moída, mussarela ou camarões.

“Variedades doces também existem e geralmente são feitas com chocolate, banana ou geleia de goiaba, mas não são tão comuns quanto as salgadas. A origem exata não é conhecida, mas acredita-se que o pastel tenha evoluído a partir do rolinho primavera chinês, trazido para o Brasil por imigrantes japoneses”, diz a página oficial do Taste Atlas.

Na mesma categoria, os portugueses angariaram a liderança com o Pastel de Belém em primeiro lugar e o Pastel de Nata em segundo lugar.

Com informações do Terra Brasil Notícias.

Entretenimento, Gastronomia

Food & Jazz Natal realiza workshop para estabelecimentos criarem cardápio especial para 1ª edição do festival

 

Conectar música e gastronomia, promovendo um festival interativo, é a proposta do Food & Jazz Natal, que terá sua primeira edição de 15 a 25 de março, em Natal. E para tornar o evento ainda mais atrativo e com um grande diferencial, foi realizado nesta sexta-feira (24), um workshop comandado pelo chef Marcelo Labre e participação dos parceiros (restaurantes, bares, docerias, cafés e similares), no SENAC – Barreira Roxa.
Durante toda à tarde, mais de 30 participantes puderam trocar conhecimentos e receber orientações do chef Marcelo Labre para elaboração dos cardápios, além de importantes dicas para tornar o Food & Jazz Natal memorável para o público. “A nossa expectativa é que seja um grande festival, principalmente porque o Food & Jazz vai abrir os festivais gastronômicos de 2023 aqui no Estado. Além disso, temos uma vertente artística muito legal que une alimentação e música, que é o Jazz. Isso vai trazer uma sofisticação maior. E a justificativa dessa sofisticação que nós esperamos no festival é a preocupação dos restaurantes com a finalização dos pratos, com a textura dos alimentos, como também seu sabor e temperatura. Não será apenas entregue uma comida de rua, mas sim uma experiência gastronômica. Que o público não espere encontrar o que é comum nos festivais gastronômicos de rua. A ideia é que o nosso seja único”, explica Labre.

Com mestrado em administração, especialização em gastronomia e formação de cozinheiro profissional pelo SENAC – Barreira Roxa, Labre é professor de graduação e pós-graduação na área de gastronomia, atuando também como consultor e chef de cozinha.

 

Além da parte teórica em sala de aula, com as orientações de como vai funcionar o festival e a proposta de cardápio, o chef também colocou todos os participantes para participar da aula prática na cozinha do SENAC – Barreira Roxa, com a elaboração de três propostas: um coquetel, um sanduíche e um prato, tudo inspirado na culinária da cidade, berço do jazz, New Orleans – EUA.

Para a Chef Alessandra Arruda, da Casa de Minas Bistrô, o workshop foi importante para deixar os parceiros do festival em total sintonia com a proposta do evento. “Foi uma tarde maravilhosa. Foi tudo perfeito, desde as orientações, como também a aula prática. Agradeço demais ter participado e tenho certeza que faremos um festival com um potencial incrível e diferenciado. A expectativa é de muita música boa e alta gastronomia, numa viagem de Natal à terra do JAZZ sem sair de casa.”, promete.

 

O Food & Jazz Natal também vai oferecer a “Cozinha Show”, nos dias 24 e 25 de março, na praça do Gringos, em Ponta Negra, além de um grande palco com atrações musicais locais e regionais.
Idealizado por Juçara Figueiredo Produções, a mesma criadora do Fest Bossa & Jazz e do festival gastronômico Sabores da Pipa, o Food & Jazz Natal está com programação para 11 dias, incluindo dois finais de semana.
O Food & Jazz Natal é patrocinado por Coca-Cola e Café Santa Clara através do Programa Cultural Câmara Cascudo do Governo do Rio Grande do Norte, com apoio da Prefeitura do Natal, Abrasel, Senac RN, Revista Deguste e realização da Juçara Figueiredo Produções.
Gastronomia, Saúde

Veja 5 doces que pessoas com diabetes podem comer

Veja 5 doces que pessoas com diabetes podem comer

 

A alimentação das pessoas com diabetes precisa ser muito bem planejada. A síndrome metabólica é caracterizada por problemas na ação ou na produção do hormônio insulina, o que leva o corpo a ter problemas no transporte de glicose para as células.

Para regular o açúcar no sangue e manter a diabetes sob controle, as pessoas com a síndrome costumam evitar as sobremesas. No entanto, essa regra não é tão estrita e alguns alimentos doces são liberados para o consumo, desde que com parcimônia.

Nutricionistas explicam que as frutas são as melhores opções para satisfazer a vontade de comer doces, isso porque acrescentam fibras à dieta. Veja outros alimentos recomendados por especialistas que também cumprem essa função:

1. Chocolate amargo
É composto de pelo menos 70% de cacau, que é fonte de triptofano, aminoácido precursor de neurotransmissores responsáveis por regular o apetite.

“O chocolate amargo é uma ótima opção para matar a vontade de comer doces. O paciente, entretanto, deve sempre estar atento à lista de ingredientes para não ser enganado. O cacau precisa ser o primeiro ingrediente da lista”, alerta a nutricionista Thayanne Neiva, da clínica Tivolly, de Brasília.

Contudo, o consumo de chocolate amargo não deve ser desregulado. A pessoa com diabetes deve consultar um profissional de nutrição para que a quantidade limite seja estabelecida dentro do cardápio.

2. Frutas acompanhadas de fibras
As frutas com baixo índice glicêmico, como mamão, morango, abacate e abacaxi, são as melhores para as pessoas com diabetes.

As que possuem alto índice glicêmico, como a banana, podem ser consumidas desde que acompanhadas de fibras ou proteínas. “Recomendo comer esse tipo de fruta com alguma fonte de fibra, como aveia e chia, ou de proteína, como queijo, iogurte e castanhas. Assim, a absorção do açúcar torna-se mais lenta”, destaca Cynara Oliveira.

3. Sorvete caseiro
Sorvete é uma sobremesa geralmente rica em gorduras e açúcar. Ao fazê-lo em casa, você pode conseguir uma versão mais saudável com frutas, iogurte natural congelado e substitutos para o açúcar.

4. Picolé de frutas sem açúcar
Assim como o sorvete, um picolé de frutas sem açúcar pode ser uma opção de sobremesa. As nutricionistas recomendam que a pessoa com diabetes opte por frutas de menor índice glicêmico, como morango, cereja e kiwi. Uma boa dica é usar as cascas no preparo.

5. Pera
Uma pera de tamanho médio tem 17 gramas de açúcar. É uma fruta bastante doce, entretanto, possui baixa carga e índice glicêmico. Logo é uma ótima opção de sobremesa para pessoas com diabetes.

Com informações de Metrópoles

 

Gastronomia

Criatividade com respeito às tradições: Conheça os geniais vinhos argentinos

Vinho Clandestino

 

Os produtores de vinhos argentinos, definitivamente, são atentos e sensíveis às demandas do mercado e do consumidor. Enquanto os chilenos insistem em inundar os mercados com vinhos planos, falsamente baratos e que sequer conseguem atingir a mediocridade, os argentinos se esmeram para produzir vinhos bem feitos, com valores acessíveis e que vão de encontro com os gostos mutantes e perneáveis do consumidor, sem abrir mão do “DNA” de suas regiões produtoras. Os grandes vinhos argentinos, de preço mais elevado, guardam uma complexidade que valem quanto custam e, mesmo assim, são acessíveis a boa parcela do mercado mundial. Os chilenos, por seu turno, encareceram seus vinhos de modo injustificado, como estratégia de marketing, para vender a falsa ideia de que são disputados e a básica da oferta-demanda é que elevaram seus preços.

O produtor argentino, não precisando desse subterfúgio rasteiro, optou por esmerar seus vinhos e colocar no mercado rótulos mais sofisticados – aí com preços mais elevados em relação aos demais produtos da bodega – porém que guardam, em suas garrafas, um vinho mais aquilatado, diferente mesmo, superior. Já o chileno mantém a régua de seus tintos com notas de goiaba e eucalipto e seus brancos com aquele, irritante, abacaxi amanteigado (de fato são muito semelhantes os vinhos de entrada e os mais caros de uma mesma empresa chilena). Devo abrir um justo parêntese: há exceções no Chile, para esta triste e decadente realidade, a espanhola Miguel Torres que, lá instalada, respeita as regras de produção espanholas (Graças a Deus) e a Matetic, que segue fazendo ótimos vinhos biodinâmicos, deixando de lado a tendência execrável dos demais e se inspirando no saudoso mago Didier Dagueneau.

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Voltando aos argentinos, estes têm ofertado vinhos geniais e a preços justos, que guardam equilíbrio com a qualidade e o valor de suas garrafas. Mesmo vinícolas consagradas, como a Catena, Bodegas Lopez, Bodega Salentein, Zuccardi, Bodega Trapiche, dentre tantas outras, têm se preocupado em aprimorar seus vinhos e trazer coisas criativas e harmônicas com seus terroirs. Tenho me deparado com vinhos argentinos de muita qualidade e preços bem razoáveis; vinhos gastronômicos, alguns de guarda, mas todos muito bem postos. O vinhateiro argentino é criativo e esta criatividade me chama a atenção desde que conheci o maravilhoso Montchenot, da Bodege Lopez, que é um vinho produzido com uvas da Finca La Marthita, de antigos vinhedos plantados em 1940, cujo corte que o compõe corresponde às castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec, com predomínio da primeira. Este, ao meu ver, é o vinho ícone da criatividade e respeito ao terroir de toda a Argentina (opinião estritamente pessoal). Entretanto, há outros muitos vinhos argentinos, em diversas faixa de preço, que merecem ser citados e recomendados.

O Alfredo Roca Parcelas Originales Malbec é um vinho simples, que custa menos de R$ 100, e que pode frequentar mesas com pratos de assados e caças requintados. O Trapiche Costa & Pampa Sauvignon Blanc é um branco que merece respeito, sendo que, após a fermentação, o vinho é engarrafado e vai muito bem com frutos do mar, pratos delicados com vegetais e molhos suaves. O Zuccardi Poligonos del Valle de Uco Cabernet Franc San Pablo é um vinho que carrega arte e inovação; tem preço um pouco maior, mas vale o que custa. É complexo, bem feito, genial mesmo.

O Clandestino Reserva Malbec é produzido a partir de vinhedo com mais de cem anos de vida, 100% Malbec, localizadas na região Vista Flores e La Consulta na Valle de Uco, Mendoza; o vinho estagia por 50% em barricas de carvalho francês durante 12 meses e o restante 50% em tanque de aço; acompanha bem massas como molhos fortes, a exemplo de um gnocchi puxado no Gorgonzola, por exemplo. O Demetrio Galiano Luna Malbec é um vinho para o dia-a-dia ou para um churrasco despretensioso, tratando-se de um Malbec fresco, generoso e convidativo, elaborado pela centenária Bodega Casiana, uma das pioneiras em Mendoza. Por fim, o Susana Balbo Signature Malbec é o típico vinho de autoria, vai muito bem com frios embutidos, queijos, hambúrguer e churrasco. O vinho argentino consegue bem surpreender em cada rótulo, em cada garrafa. A verdade é que o que há de melhor no Novo Mundo encontra-se nos três países produtores da Bacia Platina (Argentina, Uruguai e Brasil), que ousaram se afastar da mediocridade hipócrita do Pacífico. Salut!

Com informações da Jovem Pan.

Gastronomia, Lazer

Rio do Fogo confirma Festival Gastronômico em maio

 

Atenção Rio do Fogo, agora é prego batido e ponta virada:

No período de 26 a 28 maio, a cidade de Rio do Fogo, uma das praias mais belas do litoral Norte do estado, vai realizar seu Festival Gastronômico.

Com organização da Platinum Produções, o evento pretende movimentar o setor da gastronomia e da alimentação, sem falar na grande divulgação das potencialidades turísticas do município.

No começo dessa semana, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica entre o prefeito do município, Márcio Luiz Pereira Barbosa, conhecido como “Márcio de Cici”, o secretário de Turismo de Rio do Fogo, Júnior Ferreira, o diretor-geral da Platinum Produções, Habib Chalita.

A ideia, segundo Chalita, é não só fomentar a gastronomia e a cultura, como também fortalecer o turismo da cidade e da região ao redor.

Nas próximas semanas, a organização do evento vai realizar reuniões para alinhar questões técnicas e logísticas do evento, além de definir os  restaurantes participantes do festival.

Gastronomia

Fim de ano sem engordar nas festas. Dicas de Nutricionista

Imagem de capa para Fim de ano sem engordar nas festas. Dicas de Nutricionista

 

Comer, beber e se divertir sem peso na consciência nem a censura da balança, neste fim de ano, é possível! Para evitar que você ganhe peso nessa época de abusos gastronômicos, a reportagem do Só Notícia Boa pegou algumas dicas simples, importantes e infalíveis com o nutricionista Daniel Novais.

O especialista ensina que tudo é uma questão de escolha: optar por exemplo por bebidas e alimentos menos calóricos, mas igualmente saborosos. Há, ainda, sementinhas e condimentos que ajudam a desinchar e reduzir a fome.

De acordo com as dicas do nutricionista, a lista de comidas e bebidas que têm menos calorias é extensa e ele orienta também o que é bom evitar. Veja!

Vinho ou cerveja?

Na área das bebidas alcóolicas, vinho e espumante têm menos calorias que a cerveja, então já sabe o que escolher.

E se a ressaca atacar no dia seguinte, a dica é apostar no suco de cranberry.

“Ela rica em resveratrol, que é antioxidante, e em licopeno, que tira a glicose do fígado e joga na corrente sanguínea. Para quebrar uma molécula de álcool o corpo precisa de três de glicose”, explica o nutricionista.

Daniel lembra que é melhor beber o suco puro, só da fruta, e não o néctar, que tem adição de água.

Água de coco também é útil na recuperação da ressaca.

Dica para antes de comer

“Antes da ceia, eu indico beber um copo de água com duas colheres de sopa de chia. Essa semente vai inchar e prevenir que a pessoa coma demais, porque ela vai se sentir saciada mais fácil”, recomenda o nutricionista Daniel Novais.

A chia é um ótimo alimento para o dia a dia. Ela é rica em fibras, ômega 3, proteínas e antioxidantes, entre outros nutrientes.

O que comer

A estrela da mesa de Natal — geralmente o peru ou o chester — é uma boa pedida, por ser fonte de proteína.

Também cabem as nozes e castanhas.

Gosta de pimenta?

O nutricionista revela ainda uma curiosidade sobre a pimenta:

“Um alimento que ajuda a controlar a vontade de comer doces é a pimenta. A dica é comer o jantar acompanhado de cumari ou malagueta, por exemplo.”

O que evitar

Bem, a gente já sabe que doce nem sempre é a melhor pedida para quem precisa estar em dia com a balança, mas o Daniel dá algumas alternativas para não ficar só no salgado.

“É melhor fugir de rabanada, panetone e sobremesas, pois têm muito açúcar”, alerta Daniel Novais.

Quem faz questão dessas delícias e tem alguma restrição, como diabetes ou doença celíaca, pode optar por versões alternativas como panetones sem lactose e sem glúten e zero açúcar, adoçados com sucralose.

Gostou? Então lembre que comidas e bebidas são apenas uma parte das comemorações. Aproveite para curtir as festas com as pessoas que você gosta e se importam com você!

Informações do SNB