Mundo

Alta dos combustíveis coloca Europa em “situação insustentável”, diz Macron

 

O presidente francês Emmanuel Macron pediu nesta terça-feira (28) a países produtores de petróleo que ampliem sua produção de forma a reduzir os preços globais. De acordo com ele, o salto nas cotações está colocando a Europa numa “situação insustentável”.

A declaração do mandatário foi proferida logo ao final de uma reunião da cúpula do G7 na Alemanha. Em sua fala, Macron elogiou a proposta do grupo para estabelecer um teto para os valores do petróleo, classificada como “uma ideia muito boa”, apesar de reconhecer que há “dificuldades técnicas”.

O líder europeu acrescentou que, para ser eficaz, é crucial que um eventual acordo inclua todos os principais países compradores de petróleo.

Afirmou ainda que discutiu um possível aumento de oferta da commodity com o presidente dos Emirados Árabes Unidos e expressou esperanças de que Joe Biden, dos Estados Unidos, consiga uma “resposta positiva” sobre o assunto em sua futura visita à Arábia Saudita.

Para o político francês, produtores de petróleo têm uma “imensa responsabilidade, visto que dependemos deles de forma coletiva”.

Macron também defendeu que a Europa expanda sua capacidade de processamento de gás natural liquefeito (GNU) e criticou movimentos especulativos de operadores de energia, chamando-os de “aproveitadores da guerra” entre Rússia e Ucrânia.

Informações do Conexão Política

Notícias

Aborto em SC: Ana Campagnolo protocola pedido de CPI na Alesc para investigar o caso

 

O caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, que foi submetida a um aborto em uma gestação de 7 meses, motivou o pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Sob coleta da deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), as assinaturas atingiram quantidade necessária logo após a parlamentar defender uma CPI.

Nesta terça-feira (28), enquanto discursava na Alesp, Campagnolo informou que já tinha conquistado o apoio de 14 deputados — para solicitar a investigação sobre o caso.

Em nova atualização, foi dito que, ainda nesta terça, o número de parlamentares em defesa da Comissão subiu para 21.

Ainda de acordo com a deputada, é preciso esclarecer diversos pontos, entre eles: a perseguição à primeira juíza do caso e à promotora; a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para a realização do aborto; a veiculação de desinformações sobre o caso; o vazamento de dados, que corre em segredo de justiça, entre outros.

Deu no Conexão Política

Política

“Coloco minha cara no fogo pelo presidente”, diz Tarcísio de Freitas

 

O pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) respondeu nesta segunda-feira (27) que “colocaria a cara no fogo” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura.

A declaração veio em resposta ao questionamento de que se faria o mesmo pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que está sendo investigado por suposta corrupção. A afirmação foi feita em meio às suspeitas de interferência do chefe do Executivo no inquérito que apura o suposto esquema de liberação de verbas da Educação para prefeituras mediante o pagamento de propinas.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Freitas disse que “pelo presidente” coloca a “cara no fogo” e que não acredita no envolvimento de Bolsonaro em suposta interferência na investigação. A expressão foi usada pelo chefe do executivo em março deste ano em alusão a Ribeiro, que passou um dia preso na semana passada, no âmbito da Operação Acesso Pago, da Polícia Federal.

Após a prisão de Ribeiro, o presidente disse que “exagerou” quando declarou que colocaria a “cara no fogo” por Ribeiro e que a investigação não é sobre corrupção, mas sobre “tráfico de influência”.

Freitas disse acreditar que Bolsonaro não tem envolvimento no caso. “A gente tem que ver o que de fato o presidente falou para o (então) ministro Milton (Ribeiro) e o que ele (Milton) falou para esses pastores, de que forma ele falou”, afirmou. “Eu não acredito que o presidente tenha dado um comando dessa natureza, porque ele nunca disse para mim”.

Sobre Ribeiro, o ex-ministro disse que sempre teve a melhor impressão possível, mas que aguarda a apuração dos fatos. “Entendo que havendo culpa, dolo, desvio, descaminho, tem que ser punido de forma exemplar. A gente não pode mais tolerar corrupção no Brasil.”

Segundo Freitas, a exoneração de Ribeiro do ministério, por exemplo, não apontaria um indício de que Bolsonaro tivesse acesso privilegiado às investigações. A exoneração “a pedido”, caso de Milton, seria “uma deferência”, de acordo com o ex-ministro. “Isso é muito comum, normalmente pessoas que são exoneradas são a pedido.”

O ex-ministro também falou sobre outras investigações envolvendo a família do presidente e disse que os casos não terão impacto na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. “Tem muitas questões que não chegaram a lugar nenhum, as investigações não foram conclusivas. Não acredito em um impacto na minha candidatura”, disse. “O meu alinhamento ao presidente Bolsonaro, a minha lealdade, é total.”

Apesar de considerar o presidente uma figura importante em sua campanha pelo potencial de “transferência de votos”, Freitas não aposta em uma participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em seu governo.

“Eduardo Bolsonaro não deverá ser (meu secretário) de jeito nenhum, para preservar o próprio Eduardo. Ele é filho do presidente, que eu espero que seja reeleito”, disse. Também defendeu que levará em conta a ficha criminal dos indicados para a distribuição de cargos. “Perfil de risco certamente será vetado.”

Deu no Estadão

Guerra

Rússia só vai parar ofensiva após rendição da Ucrânia, diz Kremlin

 

Quase cinco meses depois do início da guerra na Ucrânia, a Rússia ainda não desistiu da ideia de fazer com que o país de Volodymyr Zelensky se renda. “A parte ucraniana pode acabar (com o conflito) no dia de hoje”, afirmou Dmitri Peskov, porta-voz de Vladimir Putin nesta terça-feira, 28.

“Deve ordenar às unidades nacionalistas e aos soldados ucranianos que entreguem as armas e todas as condições estabelecidas pela Rússia devem ser aplicadas”, acrescentou. “Então, tudo terminará em um dia”, concluiu.

Segundo Peskov, não há prazo nem calendário definido pelos russos: “Nos orientamos com base nas declarações do nosso presidente”. Peskov reiterou que “a operação militar especial ocorre de acordo com os planos”, usando o eufemismo que a Rússia utiliza para se referir ao ataque à Ucrânia.

Esse anúncio vem um dia após Zelenksy discursar na cúpula do G7 e pedir mais ajudar militar e apoio para fazer com que a guerra se encerre antes do final do ano, quando é inverno no hemisfério norte, e após as tropas russas bombardearem um shopping center lotado e deixarem ao menos 18 pessoas mortas e 36 desaparecidos.

Esse ataque, realizado em uma região que não apresenta perigo e só está tentando viver normalmente, como informou Zelensky, só fez com que os ucranianos revigorassem ainda mais a determinação.

Ao mesmo tempo em que a Rússia volta as ofensivas e aperta o cerco, ficando próxima de conquistar o último reduto ucraniano em Luhansk, região de Donbass, líderes do G7 aumentam as sanções sobre Putin e seu país.

“A Rússia não pode e não deve vencer” a guerra e as sanções contra ela serão mantidas “enquanto for necessário”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, ao final do G7, que concluiu seus trabalhos nesta terça-feira. O objetivo geral é “aumentar” os custos da guerra para a Rússia, resumiu o chanceler alemão Olaf Scholz, anfitrião da cúpula. O grupo também promete participar da reconstrução da Ucrânia por meio de uma conferência e plano internacionais.

Os ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, prometeram assim apertar o cerco contra Moscou, visando a indústria de defesa russa em particular. Apesar do fim da cúpula do grupo de países mais desenvolvidos do mundo, a maratona dos ocidentais continua esta noite com uma cúpula da Otan em Madri, um encontro em que Zelensky também deve participar remotamente, e o qual a Aliança deve anunciar o maior reforço militar desde a Guerra Fria.

“Acredito que os aliados deixarão claro em Madri que consideram a Rússia como a maior e mais direta ameaça para a nossa segurança”, declarou o norueguês Jens Stoltenberg ao apresentar a agenda da cúpula. “Vamos fortalecer nossos grupamentos táticos na parte leste da Aliança, até o nível de brigada”, acrescentou.

Informações da Jovem Pan

Polícia

Polícia Civil desvenda fraude de R$ 1,2 milhão contra clientes de banco em Natal

 

Nesta terça-feira, 28, Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Natal, após trabalho investigativo, concluíram, o Inquérito Policial (I.P.) de um furto, mediante fraude e lavagem de dinheiro, resultando no indiciamento de uma ex-funcionária de um banco e seu filho.

Segundo a investigação, a suspeita trabalhava para um banco em Natal e, aproveitando de seus conhecimentos privilegiados, conseguiu realizar transações indevidas na conta de seis clientes, que totalizou um prejuízo de R$ 1.298.838,80 (um milhão, duzentos e noventa e oito mil, oitocentos e trinta e oito reais e oitenta centavos), no período entre julho de 2020 e dezembro de 2021.

Os envolvidos, diante da robustez das provas produzidas, foram ouvidos na DEFUR, contudo resolveram ficar silentes perante à autoridade policial.

O inquérito foi devidamente remetido à Justiça, ficando agora a cargo do Poder Judiciário; os indiciados podem responder por até 18 anos de prisão pelos crimes cometidos.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Informações da Tribuna do Norte

Notícias

Advogada tenta separar briga de casal e é morta a tiros em Bagé (RS)

 

A advogada Ana Laura Borralho Borba, de 28 anos, morreu ao tentar separar uma briga de casal em Bagé (RS). O caso ocorreu na madrugada de domingo (26).

O crime aconteceu na avenida Marechal Floriano, depois que um casal começou a discutir na frente da casa da advogada. Incomodadas com a situação, ela e outras três pessoas tentaram interromper a briga, de acordo testemunhas.

O homem envolvido no caso, que não teve a identidade divulgada, teria desaprovado a intromissão e partido para cima do grupo.

Foi neste momento que, conforme registrado pelo boletim de ocorrência, Ana Laura entrou em casa e retornou com um revólver de calibre .38. Durante a confusão, no entanto, o homem envolvido na briga teria conseguido desarmar a advogada.

Com a arma de fogo em mãos, o homem disparou cinco tiros contra o grupo. Um dos projéteis atingiu Ana Laura, que morreu no local. Após a tragédia, o suspeito foi preso em flagrante e o caso foi encaminhado para a Deam (Delegacia da Mulher de Bagé).

Informações do Metrópoles

Notícias

Morre aos 53 anos empresário dono das Óticas Diniz

 

O empresário Aldenir Monteiro Diniz, de 53 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira (27), vítima de um infarto.

Aldenir era uma dos proprietários das franquias da Óticas Diniz e irmão de Arione Diniz, fundador das óticas Diniz, uma das maiores redes de óticas do Brasil.

De acordo com informações de amigos, Adenir estava em sua casa em Maceió, quando sofreu um infarto na madrugada desta segunda-feira, dia 27. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu.

O corpo do empresário está sendo velado no Cemitério Parque das Flores, na parte alta de Maceió, onde ocorre o sepultamento previsto para as 11 horas desta terça-feira (28). O empresário deixa esposa e dois filhos.

Aldenir Monteiro Diniz era dono de oito lojas que geram uma média de 100 empregos diretos. Ele era natural do município de Catolé do Rocha na Paraíba.

Informações da 96 FM

Cidade

Projeto de reforma da previdência da Prefeitura de Natal propõe aumento de 3 anos na idade mínima para aposentadoria

 

A Prefeitura de Natal enviou à Câmara Municipal um projeto de lei sobre a reforma da previdência dos servidores. Segundo o município, as modificações visam atender as exigências do Governo Federal em relação ao equilíbrio fiscal.

O projeto encaminhado prevê o aumento em três anos para a idade mínima para a aposentadoria. Para mulheres, a nova idade mínima seria de 58 anos, enquanto os homens passarem a se aposentar a partir dos 63.

O projeto foi encaminhado à Câmara no último dia 14 de junho. O prazo dado pelo Governo Federal para a implementação das mudanças é no último dia do mês (30). A oposição reclama do pouco tempo para análise do texto.

“Fomos todos pegos de surpresa com o pouco tempo para analisar uma demanda que impactará a vida do funcionalismo público da capital potiguar”, afirma o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Klaus Araújo (Solidariedade).

Segundo o presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município (Natalprev), Thiago Marreiros, a reforma vai promover uma adequação na legislação previdenciária do Município.

“Então, a gente pretende adequar a legislação às exigências da Emenda Constitucional 113, como os critérios de elegibilidade dos servidores para fim de aposentação, o regime de concessão de pensão por morte, que precisa ser modificado, entre outros fatores”, afirmou.

Deu no G1

Saúde

“Matar bebês dentro da barriga não é normal”, diz secretário da Saúde

 

O secretário de Atenção Primária à Saúde do governo federal, Raphael Câmara Parente, afirmou, nesta terça-feira (28), que “matar bebês de 7, 8, 9 meses dentro da barriga” não é normal.

A declaração foi dada durante a audiência pública que discute o manual do Ministério da Saúde para atendimento e conduta de profissionais em casos de aborto.

O tema ganhou repercussão na última semana, após a publicação do documento elaborado pela equipe de Câmara. O texto recebeu críticas de grupos de ativistas e defensores da saúde materna, por anunciar que “todo aborto é um crime” e por enfatizar, em diferentes trechos, a posição “pró-vida” do governo federal.

Nesta terça, o secretário criticou os comentários negativos sobre o documento. Ele citou um artigo que lista benefícios legais, éticos e emocionais da assistolia fetal (procedimento que induz o óbito do feto) em situações especiais.

“Peguei algumas críticas feita em relação ao nosso manual – algumas interessantes, outras não. Isso, como obstetra, não dá. Essa sociedade que acha que é normal matar bebês na barriga com 7, 8, 9 meses. Não quero fazer parte dessa sociedade. Em nenhum momento a gente falou em benefício de saúde. Sabe por quê? Não tem. Mostrei diversos artigos dizendo que há o ‘feticídio’, o termo que a gente utiliza. Ele não melhora a progressão do procedimento de interrupção da gravidez”, pontuou Câmara.

O secretário contestou a teoria de que o aborto constitui um problema de saúde pública no Brasil. Ele mencionou outros problemas que motivam mortes maternas, como hemorragias e infecções — que podem ou não ocorrer em procedimentos de interrupção da gravidez.

Câmara continuou: “Muitas das mulheres que morrem por aborto morrem por hemorragia, por não ter acesso adequado a uma maternidade. Com isso, a gente vai resolver – não como foi durante anos, que só se falava sobre aborto, aborto, aborto, e não sobre infecção, hipertensão, que é o que realmente mata as mulheres no nosso país”, disse.

Conhecido por suas opiniões antiaborto e pró-vida, o médico defende que, a depender da idade gestacional, o procedimento ideal seria um parto, a fim de que a criança fosse encaminhada para a adoção. Segundo Câmara, levar a gravidez indesejada a termo não faria diferença para a mulher vítima de violência. O secretário afirma ainda que o aborto ilegal não deve ser considerado um problema de saúde pública.

Deu no Metrópoles

Política

Oposição protocola pedido de criação da CPI do MEC

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) protocolou nesta terça-feira (28/6) um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação, durante a gestão do pastor Milton Ribeiro, que chegou a ser preso pela Polícia Federal na semana passada, alvo da operação Acesso Pago.

Um dos objetivos da CPI será identificar o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no esquema que envolveria liberação de verbas da pasta para pastores aliados do presidente do próprio ministro.

Além disso, a CPI também se dedicará a investigar a possível interferência de Bolsonaro que é suspeito de ter avisado Milton, anteriormente, sobre o trabalho de busca e apreensão realizado pela operação.

O regimento do Senado prevê que o requerimento de abertura da Comissão precisa ser assinado por, no mínimo, 27 senadores – um terço dos 81 que compõem a Casa. Além disso, o documento deve indicar o fato a ser apurado, o número de integrantes, o prazo de duração e o limite de despesas para a realização das atividades.

O protocolo do requerimento do pedido de abertura da CPI do MEC foi feito cinco dias após Randolfe anunciar que obteve as assinaturas necessárias para a criação da Comissão. Ao todo, 29 senadores deram aval à CPI.

Para a comissão de inquérito ser considerada oficialmente criada, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leia o requerimento em plenário, ato que representa uma etapa do rito legislativo para que o pedido possa ser publicado no “Diário Oficial do Senado”.

Informações do Metrópoles