Milei aciona sua ‘motosserra’ e corta metade dos ministérios na Argentina

 

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, começou seu governo cumprindo o compromisso de usar a “motosserra” que virou símbolo da sua campanha, e extinguiu metade dos 18 ministérios existentes no desastrado governo do antecessor Alberto Fernández.

Após o corte, cujo objetivo é reduzir os gastos públicos, o governo Milei será composto apenas pelos ministério do Comércio Internacional e Culto, Defesa, Economia, Infraestrutura, Interior, Justiça, Relações Exteriores, Saúde e Capital Humano e Segurança.

O decreto reduzindo seu ministério à metade foi o primeiro que Milei assinou tão logo começou a gtrabalhar em seu gabinete na Casa Rosada, sede do governo argentino.

Em seu discurso oficial de posse, ele prometeu que não haverá retorno aos tempos que levaram a Argentina ao caos econômico.

“Não há retorno”, avisou. “Hoje encerramos décadas de fracasso e disputas sem sentido. Hoje começa uma nova era na Argentina, era de paz e prosperidade, de conhecimento e desenvolvimento, de liberdade e progresso”.

Privatizações 

O presidente eleito antecipou em seu discurso de vitória que seria ‘radical’ no corte de gastos.

“Não há espaço para o gradualismo, para a frouxidão, nem para meias medidas. Se não avançarmos rapidamente estaremos caminhando para a pior crise de toda a nossa história”, alertou após os resultados que lhe deram a vitória”.

As próximas medidas devem versar sobre privatizações na Argentina. Em declarações à imprensa, o libertário disse que fará mudanças severas em órgãos, empresas e meios de comunicação públicos. Milei também deve privatizar a Aerolineas Argentinas e a petroleira YPF.

 Prestígio Internacional 

A posse foi prestigiada por uma grande multidão concentrada nas ruas de Buenos Aires para saudar o  presidente a caminho da posse, no parlamento, ou depois do seu discurso nas escadarias da sede do legislativo.

Também estiveram na posse chefe de Estado e de governo importantes, como o rei da Espanha Felipe VI, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, o presidente comunista do Chile, Gabriel Boric, e os chefes de governo de países como Uruguai, Paraguai e Equador.

Chamado de “ladrão”, Lula não apareceu

Chamado de “ladrão” por Milei, no final da campanha presidencial, por suas interferências na tentativa de ajudar os amigos e aliados afinal derrotados, o presidente Lula (PT) não deu as caras, mas o Brasil teve uma representação substancial.

Além do ex-presidente Jair Biolsonaro (PL), distinguido com uma reunião com Milei tão logo desembarcou em Buenos Aires, vários parlamentares brasileiros estiveram na posse, assim como os governadores de São Paulo, Tarcísio Giomes de Freitas (Republicanos), de Santana Catarina, Jorginho Melo, e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ambos do PL.

Deu no Diário do Poder

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