Cotada para Caixa é autora da ‘emenda Mercadante’, que jogou no lixo a Lei das Estatais

 

A Caixa Econômica Federal deve ser parte integral do pacotão de cargos que o governo Lula (PT) negocia com o centrão em troca de apoio no Congresso. O banco, presidido por Rita Serrano, vai abrir espaço para acomodar o PP, um dos maiores partidos da Câmara dos Deputados.

A candidata mais cotada é Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae, e ex-deputada autora da “emenda Mercadante”, que praticamente revogou a Lei das Estatais para permitir a indicação do petista à presidência do BNDES.

A Lei proibia por três anos a nomeação de políticos para cargos de direção, para proteger as empresas e os cofres públicos.

A emenda permitiu que o presidente Lula (PT) afrouxasse a quarentena imposta a políticos para presidência ou direção de empresas públicas.

Coelho agrada a bancada do PP na Câmara, além do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), colega desde os tempos de Parlamento.

No governo, Margarete não deve sofrer resistências. Transita bem até entre governistas, como Marcelo Freixo (PT), hoje chefe da Embratur.

Além da ex-deputada Margarete, o PP considera como opção Danielle Calazans, secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul.

Deu no Diário do Poder

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