RN é 2º Estado que menos investe em ciência e tecnologia no País

 

O Rio Grande do Norte foi o 2º Estado que menos investiu em ciência e tecnologia no País em 2022, de acordo com o Índice FIEC de Inovações dos Estados, documento que é produzido anualmente por Confederação Nacional da Indústria (CNI), Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), entre outras instituições.

O indicador de investimento é um dos elementos que compõe o índice geral, que também leva em consideração aspectos como infraestrutura, formação de profissionais, parcerias coletivas e produção científica. Na média geral, o Rio Grande do Norte ocupa a 17ª posição no índice de capacidades e a 14ª no ranking de resultados.

Para calcular os investimentos públicos de cada Estado em ciência e tecnologia, a pesquisa considera três variáveis. O indicador é obtido a partir da soma das despesas em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e em atividades correlatas de Ciência e Tecnologia, dividida pela despesa total, ponderada pela participação do Estado no total de investimento em Ciência e Tecnologia do país.

Nesse quesito, o RN só ficou à frente de Roraima, na 26ª colocação. O 1º lugar em investimento pertence ao Estado de São Paulo, que também é o líder em inovação do País.

Apesar de ocupar a parte de baixo da lista nacional no que diz respeito ao investimento, o RN ocupa posições de destaque em indicadores como volume de produção científica, cooperação e formação de profissionais. Para o diretor do Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ivonildo Rego, os resultados comprovam que o Rio Grande tem “produzido bastante com muito pouco”.

“A gente tem feito mágica. A pesquisa em ciência e tecnologia vem sendo mantida no Estado basicamente por meio de recursos federais, emendas parlamentares. A participação do Governo do Estado é ridícula em comparação com outras regiões”, comenta Inovildo Rego.

Deu na Tribuna do Norte

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