A deputada Cristiane Dantas (SDD) fez um balanço dos primeiros seis meses da administração estadual, cobrando soluções ao Governo do Estado. “Chegou ao fim o primeiro semestre de 2023, neste segundo mandato do governo, onde muitas promessas que foram feitas, mas de fato, pouco foi realizado pelo Rio Grande do Norte?”, questionou em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na quinta-feira (6).
Cristiane Dantas critica, por exemplo, a inércia do governo Fátima Bezerra (PT) em relação ao ensino público, pois o Rio Grande do Norte apresenta “o pior indicador de educação básica da Brasil”, bem como o “sofrimento do turismo com a falta de infraestrutura, com a saúde que continua na UTI, acumulando filas, especialmente das eletivas, que só continua a crescer. E com uma segurança pública “que pede socorro”.
A parlamentar exemplificou o descaso para com uma caixa d’água de uma escola em São José do Mipibu, que está ameaçada de desabar, “o governo mesmo sabendo do problema, não adotou medidas para reparação sem prejudicar os estudantes sem a interrupção das aulas”.
Ela citou o caso das três mortes de policiais assassinados em Felipe Camarão, uma demonstração de “resposta fraca à repressão do crime organizado, das facções que tocaram terror nas ruas, tudo orquestrado de dentro dos presídios”.
Além disso, a população potiguar tem que enfrentar uma fila de 27 mil cirurgias eletivas, que “só continua a crescer”, apesar de que o governo federal prometeu liberar R$ 10 milhões. “Mas tem liberado os recursos a conta-gotas”, alertou.
O governo também está devendo a recuperação das rodovias estaduais, que “continuam intransitáveis”, razão pela qual ela questiona o empréstimo de R$ 1,6 bilhão anunciado pelo governo para recuperar as rodovias ao longo de quatro anos. “Desse total, R$ 400 milhões esperados para 2023. Isso de fato vai acontecer?”, indagou.
Os tributos estaduais também mereceram críticas da parlamentar Cristiane. “Para aumentar ainda mais a arrecadação tivemos aumento de ICMS e agora a proposta de taxação da água bruta, que vai impactar na majoração do custo de vida de toda população. Da minha parte estarei aqui criticando e cobrando soluções”, criticou.
Deu na Tribuna do Norte