Acusado de ‘trabalho escravo’ ganha bem: R$839 mil em 2022

 

O desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), alvo da Polícia Federal por suspeitas de envolvimento com trabalho escravo, recebeu R$839.140,44 em vencimento bruto em 2022. Os dados estão disponíveis na transparência do TJSC.

Borba, que é especialista em Direito do Trabalho, é acusado de manter uma mulher surda “em condição análoga à escravidão” ao menos por 20 anos para realizar funções domésticas, segundo o Ministério Público Federal.

Só em novembro, o contracheque desembargador ultrapassou a marca dos R$141,5 mil brutos. Com os descontos, R$90,1 mil.

Este ano, o vencimento bruto de Borba já soma R$349 mil somente nos cinco primeiros meses de 2023.

O menor vencimento bruto do magistrado em 2023 esteve acima do teto: R$62,7 mil. Com o abate-teto, embolsou R$47,8 mil em maio.

Em nota, desembargador Jorge Luiz de Borba chamou as suspeitas de infundadas e que o trabalho “na verdade, expressa um ato de amor”.

Deu na Coluna Cláudio Humberto, Diário do Poder

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