Exército decide acabar com mensagem de aniversário da tomada de poder pelos militares em 31 de março de 1964

 

O novo comandante-geral do Exército, o general Tomás Paiva, decidiu que a Força não vai mais comemorar o aniversário da revolução que deu início ao período militar no dia 31 de março de 1964

No governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o dia 31 de março era comemorado pelo Exército como a data da “revolução” no Brasil. O assunto já vinha em discussão desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O martelo foi batido após a troca do general José Arruda pelo general Tomas Paiva no comando do Exército.

Segundo integrantes das Forças Armadas, a decisão tem como base a estratégia adotada por Tomás Paiva de “despolitizar” o Exército e afastá-lo, ao máximo, do “bolsonarismo”.

Na terça-feira (28), vieram à tona áudios em que Paiva diz aos seus subordinados, quando ainda era comandante militar do Sudeste, que “infelizmente” Lula havia vencido as eleições, mas que era preciso respeitar o resultado.

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