Esquerda tem histórico de intolerância e violência contra o Bolsonarismo

 

Ainda não existe uma conclusão da investigação do episódio violento que deixou um morto e um ferido na cidade de Foz do Iguaçu (PR) para que se afirme que o crime tenha ocorrido por motivação política. Mas o debate sobre a intolerância política tem tomado os jornais, os discursos políticos e as redes sociais.

O desfecho violento da festa em Foz do Iguaçu ocorreu horas depois do pré-candidato Lula da Silva (PT) fazer uma declaração que chocou o país. Em discurso em Diadema (SP), Lula agradeceu um vereador petista por uma tentativa de assassinato em 2018 contra um homem que se manifestava contra o próprio Lula.

Ainda que não se possa relacionar diretamente o agradecimento de Lula com a tragédia de Foz, é bastante simbólico do clima que políticos e militantes de esquerda, com ajuda de grande parte da imprensa, criaram nos últimos anos contra o direito de outros cidadãos apoiar Jair Bolsonaro.

A demonização de Bolsonaro e, consequentemente, de quem o apoia, tem um histórico longo demais para uma matéria jornalística. Os episódios são muito numerosos e vão desde manifestações de desejo pela morte do presidente até uma facada que quase o matou.

DESEJANDO A MORTE DE BOLSONARO

 

Os exemplos de jornalistas manifestando o desejo pela morte de Bolsonaro foram muitos. Os mais notórios foram os casos de Hélio Schwartzman, da Folha de S. Paulo, Paulo Henrique Amorim, Gilberto Dimenstein, Luiz Fábio Campana e Sérgio Sant’Anna.

 

 

O colunista da revista Isto É, Ricardo Kertzman, por sua vez, disse: “Eu não desejo a morte de Bolsonaro, apenas uma longa e sofrida reinfecção”.

Já o ator Paulo Betti, disse que a facada foi mal feita e criticou Adélio Bispo dos Santos por não ter conseguido o resultado desejado.

 

 

CUSPARADAS CONTRA ADVERSÁRIOS

 

 

Dois episódios de intolerância porca foram protagonizados pelos militantes Jean Wyllys, ex-integrante do BBB e por José de Abreu, ator. Wyllys cuspiu em Jair Bolsonaro na votação do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados.

 

José de Abreu, por sua vez, cuspiu em uma senhora que, em um restaurante o interpelou por conta de suas posições favoráveis ao PT.


TENTATIVAS DE HOMICÍDIO

Em 2018, a intolerância de militantes de esquerda contra adversários viveu seu momento mais grave. Em abril daquele ano, o vereador Maninho do PT agrediu um homem que se manifestava contra Lula e o jogou contra um caminhão em movimento.

 

 

Em setembro daquele ano, o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro foi esfaqueado na cidade de Juiz de Fora (MG) por um ex-militante do PSOL. Adélio Bispo, o agressor, no mesmo dia da tentativa de homicídio, teve sua entrada registrada na Câmara dos Deputados, certamente para se criar um álibi para ele, caso conseguisse escapar. A criação desse álibi comprova que ele teve suporte de pessoas ligadas a algum político.

VIOLÊNCIA COMO MEIO DE AÇÃO POLÍTICA É PRÁTICA HABITUAL DE MOVIMENTOS DE ESQUERDA

O uso da violência como meio de ação política são defendidos e amplamente utilizados pela esquerda. O discurso de Ernesto Che Guevara nas Nações Unidas dizendo que o governo de Cuba fuzilava e seguiria fuzilando seus adversários simbolizou a consolidação do método violento de ação política que já era amplamente defendido por teóricos e utilizado sem reservas por governos comunistas.

 

No Brasil, exemplos não faltam e vão desde as invasões e destruições de propriedades produtivas pelo MST até o homicídio do cinegrafista Santiago Andrade em 2014.

Homicídio Do Cinegrafista Santiago

Protestos contra o Governo Bolsonaro em 2021 também foram palco para diversas ações violentas, como a depredação de agências bancárias e da universidade Mackenzie, em S. Paulo.

Depredação na Universidade Mackenzie
Agência bancária incendiada em protesto “Fora Bolsonaro” Foto: Divulgação

GRANDE IMPRENSA MINIMIZA VIOLÊNCIA DA ESQUERDA E ATRIBUI A BOLSONARISTAS A IMAGEM DE VIOLENTOS

Nos últimos anos popularizou-se nas redes sociais a expressão “ódio do bem”. Ela é uma reação à desproporção dada pela imprensa a episódios de violência contra o bolsonarismo e falas de Bolsonaro e de seus apoiadores.

Em 2018, por exemplo, Bolsonaro foi duramente criticado ao falar em “fuzilar a petralhada”. Embora inadequada na boca de uma liderança política, a frase foi dita em um contexto em que ficava claro o seu uso de forma figurada. A rejeição da grande imprensa à fala de Bolsonaro foi maior do que à feita em relação tentativa de homicídio que sofreu.

A própria celebração recente de Lula da tentativa de homicídio protagonizada por um aliado seu foi tratada pela imprensa com indiferença ou, na melhor das hipóteses, como um deslize.

O acúmulo de episódios desse tipo, em que uma declaração de Bolsonaro é classificada como grande ato de violência e atos de violência em si são tratados com indiferença, desde que tenham o bolsonarismo como vítima, já não enganam mais o público que, imediatamente, classifica a notícia como exemplo de “ódio do bem”.

No Twitter, inclusive, há um perfil chamado “Ódio do bem” que reúne uma série de de exemplos do duplo padrão moral da grande imprensa e dos políticos de esquerda:

 

 

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