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Justiça

SURPRESA: Zanin arquiva ação contra Jair Bolsonaro por suposta omissão na compra de vacinas

 

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma ação apresentada pela Rede Sustentabilidade contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta omissão na compra de vacinas na pandemia.

O ministro alegou que o processo perdeu o objeto porque as vacinas foram aplicadas na população. A decisão afirma que o “quadro fático e sanitário” está “estabilizado”.

“O quadro fático e sanitário atual encontra-se estabilizado, sendo desnecessária a continuidade da tramitação da presente ação. Os esclarecimentos técnicos elaborados pelo Ministério da Saúde e trazidos aos autos evidenciam a inutilidade de eventual provimento judicial que discuta o conflito descrito na petição inicial”, disse o ministro.

A Rede apresentou o processo à Corte em 21 de outubro de 2020, momento em que a crise sanitária era motivo de grande preocupação. O partido pedia que o governo fosse obrigado a comprar a vacina. Na petição inicial, a legenda sustentou que, dada a escassez de vacinas disponíveis no país, o Novo Plano Nacional de Imunização era ainda muito genérico.

Informações do R7

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Resolução do PT manda recado velado contra Cristiano Zanin

Brasília- DF 02-06-2017 6º Congresso do nacional do PT. – “Os golpes de novo tipo na América Latina e o Caso Lula” o Conferencistas: José Pepe Bayardi- SRI da Frente Ampla do Uruguay Emir Sader- sociólogo Brasil Pablo Colantuono – jurista Argentino Valeska Zanin – advogada brasileira Cristiano Zanin – advogado brasileiro.

 

Um trecho da resolução do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores traz um recado velado ao Cristiano Zanin, que recém assumiu o Supremo Tribunal Federal (STF).

Proposto pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, o material faz referência enaltecendo uma série de decisões recentes tomadas pelo Supremo, mas que tiveram oposição do ex-advogado de Luiz Inácio Lula da Silva.

“No momento em que o Supremo Tribunal Federal deve retomar o julgamento do marco temporal, manifestamos a expectativa de que a Suprema Corte reafirme os direitos dos povos indígenas, como ocorreu em decisões anteriores. Esta expectativa de uma atuação em defesa da civilização é reforçada por recentes decisões e avanços do STF neste sentido”, diz a resolução.

O partido cita a equiparação da ofensa contra pessoas LGBTQIA+ ao crime de injúria racial, a abertura de ação sobre a violência contra povos indígenas Guarani-Kaiowa pela PM do Mato Grosso do Sul; a manutenção do princípio da insignificância e o avanço na descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

Deu no Conexão Política

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Voto de Zanin deve desempatar hoje julgamento sobre Marco Temporal no STF

 

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas deve ser retomado nesta quinta com a conclusão do ministro André Mendonça, que se posicionou na sessão de ontem a favor da tese. Após Mendonça falar, está previsto que será a vez de o ministro Cristiano Zanin votar. O voto do ministro indicado pelo presidente Lula é cercado de expectativa. Caberá a Zanin, se não pedir vista, desempatar o placar, em 2 a 2. Nos últimos julgamentos no Supremo, como no sobre a descriminalização do porte pessoal de maconha, o ministro foi alvo de críticas de apoiadores de Lula por posições consideradas conservadoras.

Até ontem, não havia pistas de qual seria a defesa de Zanin sobre o Marco Temporal, que estabelece que os indígenas só têm direito às terras ocupadas ou em disputa na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

Na terça-feira, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, fez uma visita a Zanin, o que foi visto como tentativa de convencimento para que ele vote contra o Marco Temporal. O advogado, quando sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em junho, para se tornar ministro, evitou por cinco vezes se posicionar sobre o Marco Temporal.

Mas seus últimos votos no Supremo causam apreensão em defensores da causa indígena, que pressionam hoje o Supremo contra o Marco Temporal. Em uma postagem na rede, Guajajara disse que manifestou a Zanin sua preocupação sobre o julgamento e que tentou demonstrar como a tese pode prejudicar os povos indígenas.

No julgamento sobre a descriminalização do porte pessoal de maconha, há uma semana, ele votou contra a tese, optando apenas por diferenciar a responsabilidade penal entre usuário e traficante. O voto gerou uma onda de críticas de nomes da esquerda. Nas redes, Zanin foi chamado de conservador. Antes disso, o ex-advogado de Lula votou contra a equiparação das ofensas à população LGBTQIA+ à injúria racial.

Marco temporal: os votos no STF
O julgamento sobre o Marco Temporal foi iniciado em 2021. Na época, o ministro Edson Fachin, que é o relator, afirmou que os direitos territoriais dos indígenas existem antes da promulgação da Constituição. Em seguida, o ministro Nunes Marques votou no sentido contrário. Para ele, sem o marco temporal a expansão das terras indígenas poderia ocorrer “infinitamente”.

Alexandre de Moraes pediu vista, e o julgamento foi retomado em junho deste ano. Moraes acabou se posicionando contra a tese, mas defendeu que quem comprou de “boa-fé” uma terra originalmente indígena deve receber uma indenização. André Mendonça, então, pediu vista.

Ontem, Mendonça adiantou que considera que o marco temporal traz um “cenário de plena confiabilidade”:

— (Com o marco temporal) Configura-se a solução que, a meu ver, melhor equilibra os múltiplos interesses em disputa, na medida em que, pela carga de objetivação que imprime, permite-se que se construa cenário de plena confiabilidade para todos os indivíduos — afirmou o ministro. — Não se pretende negar, com isso, negar os lamentáveis e aqui registrados acontecimentos histórico que desafortunadamente perpassam de maneira efetiva as relações entre indígenas e não indígenas. Não se trata de negar as atrocidades cometidas, mas, antes, de compreender, que o do passado deve ter como perspectiva a possibilidade de uma reconstrução do presente e do futuro.

Ainda faltam manifestar seus votos, alémd e Zanin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Fonte: O Globo

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Lideranças do PT pressionam Lula a interferir em voto de Zanin

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou há pouco de sua viagem à África e já tem uma nova crise para lidar em Brasília: a insatisfação da cúpula de seu partido com o posicionamento aparentemente conservador do ministro indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin.

Segundo informações do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, lideranças petistas passaram o fim de semana trocando mensagens e telefonemas sobre o imbróglio envolvendo o ministro. O temor é que ele vote a favor do marco temporal no julgamento que será retomado nesta quarta-feira (30), revoltando, assim, a militância.

Entre a cúpula petista, há o consenso de que Lula precisará conversar com Zanin antes do julgamento que pode dificultar a demarcação de terras indígenas. Para o PT, o presidente tem que interferir “antes que um novo desastre aconteça”, segundo as palavras de um deputado da sigla, que considera que Lula “não tem saída”.

Zanin surpreendeu negativamente a esquerda em seus últimos votos, ao se posicionar contra a descriminalização da posse de maconha para uso pessoal e contra equiparar homofobia à injúria racial. A avaliação da militância é a de que Lula, ao elevar seu próprio advogado ao cargo de ministro do Supremo, indicou um conservador para a Corte.

– Essa é a primeira crise do nosso campo. O Lula está apanhando nas redes dele, apanhando de gente de esquerda por causa dos votos do Zanin – completou um petista de muitas décadas na legenda.

Segundo o colunista, ainda não há como saber se Lula de fato fará intromissões indevidas nas decisões do ministro do Supremo, mas já é de se esperar que a esquerda tenda a ficar de “cabelo em pé” por muito tempo, já que Zanin tem direito a permanecer no cargo por mais 27 anos.

Deu no Pleno News

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Rogério Marinho elogia Zanin por voto contra liberar droga

 

O líder da oposição ao governo de Lula (PT) no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), elogiou publicamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, pelo seu posicionamento contrário à descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, no julgamento de ontem (24), em que o ex-advogado do presidente petista deu o primeiro voto contra a liberação da droga para usuários. O placar ficou de 5 a 1, com maioria a favor da descriminalização para consumidores de maconha.

“Parabéns pelo posicionamento, esse assunto deve ser normatizado e votado pelo parlamento e não pelo judiciário”, elociou Marinho, em suas redes sociais.

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez referência ao posicionamento de Zanin, de que a “mera descriminalização do porte de drogas para consumo […] apresenta problemas jurídicos e ainda pode agravar a situação que enfrentamos nessa problemática do combate às drogas”.

Zanin ainda considerou, em seu voto, que o sistema judiciário penal é falho, por permitir o encarceramento massivo e indevido de usuários de drogas, em grande parte vulneráveis. Mas ponderou que a descriminalização retiraria do mundo jurídico os únicos parâmetros normativos para diferenciar usuário de traficante, ao defender um limite de quantidade de droga para tal distinção.

O julgamento foi suspenso pelo pedido de vistas do ministro André Mendonça, e deve ser retomado em até três meses.

Deu no Diário do Poder

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Esquerda critica atuação de Zanin no STF

 

Indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin se isolou ontem (24) na corte ao votar contra a descriminalização do porte de drogas. O julgamento foi paralisado por pedido de vista de André Mendonça, um dos dois indicados por Jair Bolsonaro, com o placar de cinco votos contra um pela descriminalização. E esse único voto contrário não caiu nada bem entre os petistas, como destaca a Folha.

As críticas dos petistas se abrigam, por enquanto, em grupos fechados. Trocas de mensagens classificam o desempenho de Zanin, que não tem nem um mês de STF, como lastimável e trágico. O ex-ministro do Meio Ambiente e hoje deputado estadual pelo Rio de Janeiro Carlos Minc (PSB) fez um resumo:

“Triste mensagem: não imaginei postar. Zanin: Total decepção. Votou contra descriminalização do usuário. E contra a equiparação da Transfobia/ LGBTfobia ao crime de racismo/ injúria racial. Confiança total a quais teses? A quais compromissos? Abre o olho companheiro Lula+Esquerda!”, postou em seu perfil no X (ex-Twitter).

Zanin já tinha desagradado a esquerda ao apresentar um relatório, na semana passada, para manter a condenação de dois homens acusados de furtar bens avaliados, no total, em R$ 100 (um macaco de carros, dois galões com combustível e uma garrafa com óleo diesel). Ele não aceitou a alegação da defesa, que pedia o reconhecimento do princípio da insignificância.

Após a repercussão sobre o julgamento de transfobia mencionado por Minc, o gabinete de Zanin chegou a divulgar uma nota para se explicar. “Ele entende, e transcreve de forma fundamentada em seu voto, que o mérito do julgamento não poderia ser alterado por embargos de declaração, que servem apenas para esclarecer omissão, obscuridade, contradição ou erro material no julgado”, diz a mensagem.

Lamentos

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) também deixou seu lamento após o voto sobre as drogas: “Lamentável o voto de Zanin. Descriminalizar a posse de drogas é essencial para combater o encarceramento em massa e a suposta ‘guerra às drogas’, que afeta sobretudo pobres e negros. A próxima indicação de Lula ao STF deve representar as lutas democráticas e progressistas!”.
Em seu voto, Zanin disse que “a mera descriminalização do porte de drogas para consumo, na minha visão, apresenta problemas jurídicos e ainda pode agravar a situação que enfrentamos nessa problemática do combate às drogas”.

Nas redes sociais de esquerda, é promovido desde ontem um festival de “eu avisei”. Único petista de relevo a comentar o voto abertamente, o líder da bancada do partido na Câmara, Zeca Dirceu (PR), preferiu não polemizar. “É muito cedo para fazer avaliação. Tenho plena confiança que ele será um excelente ministro”, comentou à Folha.

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) aproveitou para fazer pressão para a indicação do próximo ministro a sentar na cadeira de Rosa Weber, que se aposenta em outubro. “Mais do que nunca: Precisamos de uma ministra negra e progressista no STF!”, postou em suas redes sociais.

Do outro lado do front, parlamentares de direita classificaram o voto de Zanin contra a descriminalização de drogas como “uma grata surpresa”, para destacar a reação do senador Eduardo Girão (Novo-CE). Para o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), líder da bancada evangélica no Congresso Nacional, Zanin não surpreendeu. “Pelo fato de eu ter tido a oportunidade de recebê-lo antes de ele ser elevado à função de ministro pelo Senado. Ele disse de forma clara e definitiva isso: ele, além de ser homem de família, tinha as convicções dele em defesa de uma sociedade saudável”, disse o deputado.

Fonte: O Antagonista

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Zanin sofre ataques por votar contra pauta LGBTQIA+

Lula indica o advogado Cristiano Zanin Martins para vaga no STF - Estadão

 

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, foi criticado pela militância da causa LGBTQIA+ nas redes sociais após ser o único contrário ao reconhecimento de atos de homofobia e transfobia como crime de injúria racial, que foi aprovado nesta segunda-feira (21) por nove votos a um. Além de Zanin, o outro a não se posicionar a favor da proposta foi o ministro André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se declarou impedido e não depositou o seu voto.

Com a decisão, condenações por transfobia e homofobia poderão ser tipificadas como injúria racial, cuja pena é de dois a cinco anos de reclusão, além do pagamento de uma multa. Em junho de 2019, o STF já havia criminalizado a prática, enquadrando-a no crime de racismo.

O novo ministro do STF, que foi a primeira indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no seu terceiro mandato, argumentou, em um parecer técnico, que o reconhecimento das ofensas à comunidade LGBTQIA+ como injúria racial não teria sido o “objeto da demanda e do julgamento” que equiparou o delito ao crime de racismo em 2019 .

– É clara hipótese de rejulgamento e ampliação do mérito do julgado, extrapolando os limites fixados na petição inicial – disse.

Nas redes sociais, militantes da causa LGBTQIA+ criticaram o voto de Zanin, colocando o nome do magistrado entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter). A maioria dos comentários faziam alusão ao fato de que o ministro Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, não votou contra a proposta diferentemente do apontado por Lula.

Quem não comentou sobre a decisão do ministro indicado por Lula foram os deputados e senadores da esquerda, que celebraram a decisão do STF, mas não opinaram sobre o parecer dado pelo magistrado. Nas redes sociais das deputadas Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) – representantes da causa trans no Congresso Nacional – internautas pediram por posicionamentos sobre a orientação de Zanin, mas as parlamentares ainda não haviam feito isso publicamente até a publicação deste texto.

Ministro também foi criticado por manter condenação por furto de itens que valem R$ 100.

Essa não foi a primeira vez em que Zanin votou contra um tema considerado progressista pelos militantes de esquerda. Com menos três de semanas no STF, o novo ministro também foi criticado por votar para manter a condenação de dois homens que furtaram um macaco hidráulico, dois galões para combustível e uma garrafa de óleo diesel, avaliados em R$ 100.

Um recurso da Defensoria Pública da União pediu o reconhecimento do princípio da insignificância, devido ao baixo valor e o fato dos itens terem sido posteriormente recuperados pela polícia. Um dos acusados foi condenado a 10 meses e 20 dias de prisão, em regime aberto, enquanto o outro recebeu uma pena de 2 anos e 26 dias de reclusão, em regime semiaberto. Zanin é o relator do julgamento e o único que votou até o momento da publicação desta reportagem.

Zanin citou um entendimento da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que o crime de furto qualificado e a reincidência de um dos autores do roubo impediriam a aplicação do princípio de insignificância.

– Tais condutas denotam total desprezo pelos órgãos de persecução penal, como se as suas condutas fossem criminalmente inalcançáveis – afirmou.

*Informação do AE

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Advogada, esposa de Zanin atua em ao menos 14 casos no STF

 

Esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, a advogada Valeska Martins trabalha em pelo menos 14 ações que tramitam na Corte. Por lei, o magistrado está proibido de decidir em processos em que sua mulher atue, entretanto, o tribunal pode anular essa regra em julgamento retomado na última sexta (11).

Segundo informações do Gazeta do Povo, as 14 ações em que Valeska atua foram ajuizadas também por Zanin, na época em que eles eram sócios do mesmo escritório. Em meio aos processos, estão ações que envolvem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Rede Globo, o ex-procurador e ex-senador Deltan Dallagnol e até mesmo o próprio Zanin.

O ministro renunciou a todos os processos quando seu nome foi aprovado pelo Senado para compor o STF. Devido ao Código de Processo Civil, ele também está impedido de julgar as novas ações que sua esposa assuma. Até agora, pelo menos.

Isso porque o STF está avaliando derrubar a norma em julgamento retomado na última sexta. Até o momento, os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux já votaram para anulá-la. Os magistrados Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, por outro lado, se posicionaram a favor da regra.

Caso seis dos onze ministros votem para derrubá-la, eles poderão julgar casos em que cônjuge, companheiro ou parente em até terceiro grau trabalhem como advogados. O julgamento em questão deve se estender até o próximo dia 21.

Vale lembrar que, além de Zanin, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes têm esposas que atuam como advogadas.

Fonte:GazetadoPovo

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Zanin extingue punibilidade de casal acusado de estelionato após desistência da vítima na ação penal

Nelson Jr./SCO/STF

 

Em sua primeira decisão como integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin derrubou a punição a um homem e uma mulher acusados de estelionato.

A medida do magistrado é monocrática, ou seja, individual, e contém seis páginas. A  decisão foi tomada em um habeas corpus.

Na prática, o novo integrante do Supremo restabelece o que foi decidido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, quando foi extinta a punibilidade ao casal.

Na ocasião, a vítima dos acusados havia feito uma renúncia expressa ao exercício da representação contra ambos, ou seja, desistido de avançar com a ação.

Zanin, então, aplicou o entendimento do STF. A Corte definiu que é necessária a representação da vítima para prosseguir com a ação penal por estelionato.

“Assim, afirmou-se a aplicação da nova norma aos processos em andamento, mesmo após o oferecimento da denúncia, desde que antes do trânsito em julgado”, sustentou o magistrado.

Deu no Conexão Política

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Zanin começa a votar em pautas do STF; conheça algumas

 

Nesta quinta-feira (3), o ministro Cristiano Zanin tomou posse no Supremo Tribunal Federal (STF), e já começou a votar nas ações que entrarão no plenário virtual nesta sexta-feira (4). Dentre os temas que o novo ministro poderá opinar temos, a demissão sem justa causa de professores sem prévia instauração de inquérito administrativo e normas que abrandam a responsabilização penal de crimes tributários.

Um dos casos mais polêmicos será o quadrilhão do MDB no Senado, que envolve figuras como Edison Lobão, Romero Jucá e Renan Calheiros. A ação se refere a uma investigação sobre condutas enquadradas, em tese, no tipo penal de associação criminosa, previsto na Lei 12.850/2013, envolvendo ex-senadores e senadores do MDB.

Em outra ação no plenário virtual, o ministro Zanin poderá opinar sobre a Lei do Paraná que estabelece os subsídios dos desembargadores do Tribunal de Justiça, correspondendo a 90,25% da remuneração de ministro do STF, e a do procurador-geral de Justiça, que corresponderá ao mesmo percentual do subsídio mensal do procurador-geral da República.

Para a próxima semana, o ministro Zanin participará da primeira sessão presencial em plenário, onde está previsto o julgamento da análise da constitucionalidade do juiz de garantias. O ministro Luiz Fux, em junho, decidiu tornar opcional a adoção do juiz de garantias, o que tem gerado debates sobre sua implementação e efetividade.

O juiz de garantias é uma figura que atuaria nas diligências da investigação criminal, sem participar do julgamento do réu, com o objetivo de fiscalizar a legalidade da investigação e garantir os direitos dos investigados. Esse modelo de separação tem sido apontado por especialistas como uma forma de garantir a imparcialidade do processo.

Cristiano Zanin já tem um grande desafio pela frente, pois até o momento de sua posse, ele recebeu dez novos autos, além dos 346 processos e 210 recursos do ex-ministro Ricardo Lewandowski, totalizando 566 processos sob sua responsabilidade.

Deu no Conexão Política

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